Prévia do material em texto
Acadêmica: Andréia B. de Freitas Faculdade Unilagos Prof.ª Flaviane Melo – Educação Inclusiva Pedagogia - 6º Período / 2019-2 EPILEPSIA Sob a sombra da história Na Grécia- morbus sacer (doença sagrada) Na Idade Média era o morbus demoniacus (doença do demônio) Associada a possessões divinas e demoníacas a doenças contagiosas ou à loucura, a EPILEPSIA foi estigmatizada, imprimindo marcas que persistem até os dias de hoje. PENSADORES ................................. Hipócrates (em torno de 460-375 a.c) FOI quem passou a afirmar que a epilepsia não tinha uma origem divina, sagrada ou demoníaca. Galeno (129 - em torno de 200 dC) fez a primeira classificação de diferentes formas da doença. Hughlings Jackson, que desenvolveu estudos sobre o cérebro tendo proposto um novo modelo anatómico e fisiológico para a organização, hierarquia e localização das funções cerebrais. PENSADORES ATUAIS Gastaut definiu epilepsia como “uma desordem crónica do cérebro por várias etiologias, caracterizada por crises recorrentes devido à descarga de neurónios cerebrais (…)”. Dreifuss definiu epilepsia como “uma condição em que recorrentes descargas eléctricas no cérebro provocam distúrbios no funcionamento normal do sistema nervoso. Tais episódios são denominados de convulsões (…)”. UMA DAS doenças neurológicas mais comuns no mundo, afetando quase 50 milhões de pessoas. Com um número maior de incidência entre crianças e pessoas com mais de 60 anos. A patologia tem consequências neurológicas, cognitivas, psicológicas e sociais. Concepções da doença no século xx Epilepsia X convulsão Duas ou mais convulsões recorrentes não provocadas Convulsão provocada febre alta baixo nível de açúcar no sangue. álcool ou abstinência de drogas dentre outros. Classificações CONVULSÃO PARCIAL Aperto dos músculos de um lado ou parte do corpo Empurrão de músculos de um lado ou parte do corpo Olhos e cabeça se movendo para uma direção Mastigação repetitiva e deglutição CONVULSÃO GENERALIZADA Empurrão dos músculos ou todo o corpo Maior rigidez em todo o corpo Olhar fixo com piscar Perda de consciência SINTOMAS DA CRISE EPILeTICA Perda da consciência; Contrações dos músculos; Mordida da língua; Incontinência urinária; Confusão mental. A crise de ausência 10 A 30 SEGUNDOS Perde a consciência de repente ; Fica parada, o olhar vago, Não responde ao que lhe é dito nem reage a estímulos; Depois da crise de ausência, não se lembra do que aconteceu. piscar ou revirar os olhos, apertar os lábios, mastigar ou fazer pequenos movimentos com a cabeça ou com as mãos. DIAGNÓSTICO . CID 10 - G40.0 Epilepsia e síndromes epilépticas idiopáticas definidas por sua localização (focal) (parcial) com crises de início focal EXAMES História médica detalhada Conhecimento detalhado da convulsão Exame físico Análise de sangue Tomografia axial computorizada Electroencefalograma Imagem de Ressonância Magnética MÉDICO NEUROLOGISTA *epileptologista(especialista em epilepsia) CAUSAS Traumatismo craniano; Mal formação do cérebro; Presença de síndromes neurológicas como Síndrome de West ou Síndrome Lennox- Gastaud; Doenças neurológicas, como Alzheimer ou Acidente Vascular Cerebral AVC ; Falta de oxigênio durante o parto; Baixos níveis de açúcar no sangue ou diminuição do cálcio ou magnésio; Doenças infecciosas como a meningite, encefalite ou neurocisticercose; Tumor no cérebro; Febre alta; Pré disposição genética. 10 Epilepsia na escola O aluno entra na escola e seus pais dizem: “ Ele tem epilepsia” E agora ? O que muda pra você . educador ? Quais as limitações, direitos, deveres e desafios ? O que fazer ? Conversar com os pais : informações e conduta Conversar com classe com assuntos de saúde Colocar como exemplos a epilepsia Colocar conceitos de cidadania e solidariedade durante a crise – É importante colocar a pessoa deitada em um local seguro e de forma que ela não se machuque; – Retire de perto objetos que podem machucá-la; – Não segure a pessoa; – Deixe as roupas da pessoa afrouxada; – Vire-a de lado, em caso de muita salivação, para evitar que ela sufoque com a saliva; – Não dê tapas ou qualquer forma de voltar à consciência. - Marcar o tempo da crise, devendo atentar que se passar de 03 minutos chamar socorro médico. O educador e a epilepsia estigma da doença O educador deve estar apto Preconceito Vergonha Medo do desconhecido BULLYNG quebrar tabus estereótipos paradigmas Referências Bibliográficas https://epilepsiafmdup.webnode.pt/a-epilepsia/historia-da-epilepsia/ https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/73035/2/29370.pdf http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272004000200009 http://epilepsia.org.br/ https://neurosaber.com.br/o-que-e-epilepsia-e-como-diagnosticar/ http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272004000200009