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UNIVERSIDADE MAURICIO DE NASSAU CURSO: FARMÁCIA 6º DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA AVANÇADA PROFESSOR: IAN MURILO RIBEIRO BLANCO PRÁTICA – CREME BASE Aracaju – SE 2019 VANNUCI SANTOS SANTANA FARMACOTÉCNICA AVANÇADA PRÁTICA – CREME BASE Relatório de aula prática para formulação de uma solução de creme base, Prof. Ian Murilo Ribeiro Blanco, na disciplina Farmacotécnica avançada, no curso de Farmácia 6º período. Aracaju – SE 2019 1.INTRODUÇÃO A creme base lannete é um clássico da farmácia de manipulação, utilizado por várias décadas por possuir uma emulsão estável, e que aceita muito bem vários ativos de diferentes perfis. A Cera lannete N, trata-se de uma cera Auto-emulsionante aniônica. A emulsão formada apresenta cor branco opaca, com ação emoliente, baixa oleosidade, de toque suave e alta resistência a ativos. É compatível com todos cosméticos que levam emulsões aniônicas. CERA LANNETE A cera lannete é um emulsificante que ajuda a mistura entre dois líquidos imiscíveis formando uma mistura estável. Ela também ajuda na consistência da formulação. BHT O BHT (Butil-hidroxitolueno) é um antioxidante, substância que impede a oxidação das fórmulas. É um pó cristalino branco e leve odor, é um composto lipossolúvel e antioxidante usado como conservante em cosméticos. METILPARABENO Nipagin, o metilparabeno é um conservante com ação bactericida/bacteriostática, a fim de evitar contaminação da fórmula por microrganismos. É uma substancia sólida nas condições ambientais, utilizado em cremes, loções entre outros. Apresenta baixa toxidade e efeito em larga escala, com uma boa solubilidade em etanol, proprilenoglicol e acetona, porem sua solubilidade em água é baixa que não afeta sua atividade microbiológica. PROPILPARABENO Nipazol, o propilparabeno é um conservante antimicrobianos derivados de ácido p-hidroxibenzóico, adequado para a preservação de produtos cosméticos, onde a baixa toxidade, compatibilidade com uma ampla gama de ingredientes e atividade em ampla faixa de pH são desejados. Pode ser incorporado em cremes, loções, patas entre outros. EDTA O EDTA (Ácido Etileno Diamio tetracético), é um quelante com substancia que ligam os metais presentes no meio, conferindo estabilidade. Usados em preparações líquidas. VASELINA LÍQUIDA Vaselina liquida é também conhecida como óleo mineral. É usada em formulas tópicas como emoliente. Vaselina ou gelatina de petróleo é uma parafina líquida: oleaginosa, límpida, incolor, inodoro quando frio, mas apresenta leve odor de petróleo quando aquecido. PROPILENOGLICOL É um liquido incolor, miscível em água, álcool, cetona éster. É utilizado como emoliente, solubilizante e veiculo nas indústrias cosméticas e farmacêutica. Tem poder germicida semelhante ao do etanol, podendo auxiliar nas formulações na preservação de contaminação microbiológica. Tem capacidade de absorver água e de funcionar como hidratante e umectante, com isso pode hidratar a pele, protegendo do ressecamento. ÁGUA DESTILADA A água destilada é usada como reagente ou solvente, ela é obtida através de destilação que a torna pura. É usada na preparação de medicamentos, em diversos experimentos dentro de laboratórios e na indústria farmacêutica. 2. OBJETIVO Realizar os cálculos par encontrar a concentração de cada componente para a formulação, identificar a função de cada componente da formulação. Elaboração de creme base Lannete. 3. EQUIPAMENTOS E VIDRARIA Béquer 200 ml Proveta 100 ml Bastão de vidro Espátula de plástico Termômetro Balança analítica Chapas de aquecimento 4. MATÉRIA PRIMA Cera lannete BHT Metilparabeno Propilparabeno EDTA 5. REAGENTES E SOLUÇOES Vaselina líquida Propilenoglicol Água destilada 6. COMPONENTES Componentes % Quantidade Função Cera lannete 12 8,4 g Ligante BHT 0,03 0.021 g Antioxidante Metilparabeno 0,15 0.105 g Conservante Propilprabeno 0,05 0,035 g Conservante EDTA 0,06 0,042 g Quelante Vaselina liquida 5,0 3,5 g Emoliente Propilenoglicol 5,0 3,05 g Emoliente /Solubilizante Água destilada - qsp 70 ml Solvente 7. PROCEDIMENTO Pesar separadamente todos os componentes para a formação: FASE I- OLEOSA Em um béquer solubilizar a vaselina liquida, o BHT e a cera Lannete, levar apara chapa aquecedora agitando até atingir a temperatura de 70ºC. Essa fase oleosa passa mais tempo para solubilizar que a fase aquosa. FASE II – AQUOSA Em um béquer solubilizar o propilenoglicol, o metilparabeno, o propilparabeno, o EDTA e água, levar para chapa aquecedora agitando até atingir a temperatura de 75ºC. Verter a fase aquosa sob a oleosa agitando no béquer constantemente em cima de uma bolsa de gelo para melhor agilidade na formulação. 8. RESULTADO A formulação de creme base realizada não apresentou resultados satisfatórios devido aos componentes que foram pesados erroneamente. 9. REFERÊNCIAS FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia Prático da Farmácia Magistral. Vol. 1. 3ª Edição São Paulo: Pharmobooks, 2008. SOUZA, Hebert Critian. Apostila teórica de Farmacotécnica II. In, Araguari, 2016. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/herbert_farma/apostila-farmacotcnica-ii-2015-01>. Acesso em: 21 set. 2019. MANOEL, Guedes. Apostila Farmacotécnica Básica. Tatuí – São Paulo, 2018. Disponível em: <https://irp-cdn.multiscreensite.com/64d4fda7/files/uploaded/Apostila%20farmacotecnica%202018.pdf>. Acesso em: 21 set. 2019.
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