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Gametogênese Feminina → Introdução - OOGÊNESE= compreende os processos de formação do oócito. - FOLICULOGÊNESE= compreende os processos de formação das células foliculares, além da sua organização, para dar suporte nutricional ao oócito. → Anatomia do sistema reprodutor feminino CANAL VAGINAL → CÉRVIX → ÚTERO → TUBA UTERINA - diferenciada em: istmo (ligação da tuba uterina com o útero), ampola (intermediária, possui diferenças bioquímicas) e infundíbulo (região solta, mas que se movimenta, através de estímulos hormonais) -> OVÁRIO. • Ovários - Produzem os oócitos e os hormônios (manifestação de características femininas e preparação do ambiente do útero para o desenvolvimento inicial do embrião). OBS: a liberação de progesterona é realizada, posteriormente, pela placenta. - Liberam os oócitos de forma alternada. MACROSCOPICAMENTE: - ZONA EXTERNA (CÓRTEX) = local em que ocorre o desenvolvimento dos folículos, do corpo lúteo e das células intersticiais. - ZONA INTERNA (MEDULA) = tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. -Ciclo ovariano- FOLÍCULO PRIMORDIAL → FOLÍCULO PRIMÁRIO → FOLÍCULO COM FORMAÇÃO DO ANTRO FOLICULAR → FOLÍCULO SECUNDÁRIO → FOLÍCULO TERCIÁRIO → FOLÍCULO DE GRAAF → OOCITAÇÃO → LH REORGANIZA AS CÉLULAS FOLICULARES → PRODUÇÃO DE LUTEÍNA → FORMAÇÃO DE PROGESTERONA → REORGANIZAÇÃO → CORPO LÚTEO (Caso não ocorra fecundação, dura 14 dias. Se sim, dura dois meses) → CORPO ALBICANS. - O ciclo inicia durante o período embrionário. - No período embrionário, as células germinativas se formam fora do embrião e migram para as gônadas. Além disso, há o aumento do número de oogônias, através de mitose, as quais povoam o primórdio do ovário. - No período fetal, há a redução do material cromossômico por meiose. Essa redução fica estagnada. - Durante o início da puberdade, há o término da primeira meiose iniciada no período fetal. No período fértil, alguns oócitos I são recrutados para serem liberados naquele mês. **OBS**: geralmente, 20 oócitos I são recrutados por mês. Contudo, geralmente, apenas um possui mais receptores de estrógeno, conseguindo amadurecer e ser oocitado, ao passo que os outros serão a base para a produção de estrógeno (estimula a libido e a liberação desse oócito). OBS: em caso de não haver o recrutamento dos 19 oócitos para fornecer a base da produção de estrógeno, a fêmea não demonstrará cio/desejo sexual. OBS: os primeiros ciclos tendem a ser anovulatórios. **OBS**: todos os oócitos se encontram em meiose I, da puberdade à menopausa. **OBS**: o oócito II só é encontrado em caso de ocorrência da fertilização. OBS: mesmo sendo alternados, os dois ovários continuam os ciclos simultaneamente. → Origem e migração das células germinativas - Surgem fora das gônadas e migram, 4 semanas pós-fertilização, para a camada endodérmica do saco vitelino. - Abandonam o saco vitelino e migram pelo epitélio do intestino posterior, alojando-se nos primórdios das gônadas. - Ao atingirem as gônadas, há a proliferação mitótica, podendo atingir 7 milhões de oogônias. Contudo, a maioria sofre apoptose. **OBS**: a apoptose inicia no período fetal e prossegue até a menopausa. - Ao mesmo tempo, ocorre a atresia folicular: em que há a inibição das células foliculares, prejudicando a nutrição das oogônias. OBS: esses oócitos I ficam estagnados no estado diplóteno da primeira divisão meiótica. - As oogônias embrionárias estão sem células foliculares, por isso não ciclam. - No terceiro mês (período fetal), alguns oócitos são envolvidos por células foliculares, formando os folículos primordiais. - Depois do 5° mês, as oogônias iniciam a meiose, formando o oócito I. - Ao nascimento, os oócitos I são revestidos por 1 a 2 camadas de cél. foliculares. OBS: uma camada= folículo primordial; duas camadas= folículo primário. - Ao nascimento, há a formação da zona pelúcida (membrana acelular, amorfa, translúcida, entre o oócito I e as células foliculares. Além disso, é equipada com receptores espécie-específicos para os espermatozoides). → Meiose na mulher → Foliculogênese - Crescimento e diferenciação de um oócito I em pré-II. - Proliferação de células foliculares. - Formação da ZP. - Desenvolvimento das tecas (I e E) e granulosa. - O auge é a divisão das cél. foliculares. • Tecas - A teca E é avascular, já a teca I é vascular e produz hormônios andrógenos (estrógeno e progesterona). - Os andrógenos produzidos pela teca I são convertidos em E2 ou P4 pelas células da granulosa (enzima aromatase P450). - As células da teca interna secretam: líquido folicular e hormônios que se acumulam em uma região dita ANTRO FOLICULAR. • Folículos ovarianos antrais e pré-antrais - FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS= 90% da população folicular e são responsáveis pela constante renovação folicular. - Cerca de 99,9% dos folículos entram em atresia. -Folículos primordiais- - São abundantes antes do nascimento. Depois, o número decai. - Formados pelo oócito I circundado por uma camada de células achatadas. -Não respondem a estímulo hormonal -Folículos primários- - Identificáveis na puberdade. - Possuem uma ou mais camadas de células foliculares. - Podem ser: unilamelar ou multilamelar - Nesta fase se desenvolvem as células da teca e da granulosa. -Folículos secundários- - Têm várias camadas de células com acúmulo de líquido folicular. - Ocorre a formação do ANTRO FOLICULAR (espaço entre o oócito e as células foliculares, em que ocorre o acúmulo de líquido). - O oócito I se desloca pela pressão do líquido folicular e crescimento irregular das células, sendo unido por células da granulosa dita CUMULUS OOPHOROS. - CORONA RADIADA= células da granulosa grudadas na zona pelúcida. OBS: antro folicular é rico em hormônios. -Folículos terciários- - É o estágio folicular final antes da oocitação. - Presença do antro com E2, sob influência do FSH. - ↑ os receptores para E2 e LH. OBS: Folículo de Graaf é o folículo 12h antes da oocitação. → Oocitação - É o processo que compreende o rompimento do folículo e liberação do oócito I. - O folículo de Graff (maduro) forma uma saliência pouco irrigada na superfície do ovário dita ESTIGMA. - Ocorre o rompimento do estigma (LH) com liberação do oócito juntamente com a corona radiada. OBS: MITTELSCHMERZ= Dor abdominal que algumas mulheres sentem durante a oocitação. Causa sangramento leve no interior da cavidade abdominal, resultando em dor súbita e constante na região ínfero lateral do abdômen. • Corpo lúteo (CL) - Após a oocitação, as células foliculares se colabam devido à contração da teca E, formando pregas. - A luz se enche de líquido rico em fibrina e sangue formando um coágulo central com tecido conjuntivo fibroso. - As células da granulosa e teca I se multiplicam, e se enchem de pigmento amarelo – LUTEÍNA. - Este processo é conhecido como LUTEINIZAÇÃO, e culmina no CORPO LÚTEO. - É coordenado pelo LH. - O CL passa a funcionar como uma glândula endócrina produzindo P4. - A PgF2α é responsável pela lise do CL, 14 dias pós-oocitação. FUNÇÕES: - Produção de P4, para manter o início do desenvolvimento embrionário. - Produção de relaxina, que inibe as contrações uterinas, evitando o abortamento e auxiliando no parto. OBS: ovário policístico= distúrbio de LH. **OBS**: menstruação sempre ocorre 14 dias após a oocitação. OBS: a relaxina decai após a destruição do CL, ocasionando cólicas. • Destino do oócito I -Em caso de fertilização- Em caso de não fertilização-
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