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Da Ovogênese até Implantação do óvulo - RESUMÃO

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1 
 
OVOGÊNESE E IMPLANTAÇÃO 
Tópicos do resumo 
• Ovário 
• Desenvolvimento inicial do ovário 
• Crescimento folicular - foliculogênese 
• Atresia folicular 
• Ovocitação (ovócito ii) 
• Corpo lúteo (ou corpo amarelo) 
• Destino do corpo lúteo 
• Células intersticiais 
• Tubas uterinas 
• Útero 
• Ciclo menstrual ou ciclo ovariano mensal 
• Fase proliferativa, folicular ou estrogênica 
• Fase secretória ou luteal 
• Fase menstrual 
• Fertilização (zugaib) 
• Transporte do ovócito 
• Transporte do espermatozoide 
• Fases da fertilização 
• Clivagem 
• Invasão e placentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 OVÁRIO 
→Sua função fisiológica é a liberação periódica de gametas (oócitos) e a produção de hormônios 
esteroides (estradiol e progesterona); 
→Essas funções são integradas em um processo contínuo e repetitivo de maturação folicular, 
ovocitação, formação do corpo lúteo e regressão folicular; 
→ O ovário é formado pelo córtex, pela medula central e pelo hilo. 
→Histologicamente: Epitélio germinativo – epitélio cúbico simples 
 Túnica albugínea – tecido conjuntivo denso 
→ O córtex, também chamado túnica albugínea, é a parte mais externa do ovário e na sua porção 
interna encontram-se os folículos envoltos por tecido estromal; 
→ A medula central é derivada das células mesonéfricas; e o hilo está em contato com o mesovário, 
que é rico em vasos e nervos e participa da esteroidogênese. 
 
 
#Folículo é o conjunto do ovócito e das células que o envolvem. Os folículos se localizam no tecido 
conjuntivo (estroma) da região cortical, o qual contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito 
característico, formando redemoinhos. 
3 
 
 
 Desenvolvimento inicial do ovário 
→No final do 1º mês de vida embrionária uma população de células germinativas primordiais migra 
do saco vitelino até os primórdios gonadais (início do desenvolvimento das gônadas); 
→ Nas gônadas, no sexo feminino, essas células se dividem e se transformam nas ovogônias 
(oogônias); 
→Essa divisão se dá de forma bastante intensa, de modo que, no segundo mês de vida intrauterina, 
há cerca de 600 mil ovogônias e, em torno do quinto mês, há mais de 7 milhões. 
→ A partir do terceiro mês, as ovogônias começam a entrar na prófase I da primeira divisão meiótica, 
mas param em diplóteno e não progridem para as outras fases da meiose. Essas células constituem 
os ovócitos primários e são envolvidas por uma camada de células foliculares. 
→Antes do sétimo mês de gravidez a maioria das ovogônias se transformou em ovócitos primários; 
→Todavia, muitos ovócitos primários são perdidos por um processo degenerativo chamado atresia. 
Como consequência, no período da puberdade o número de ovócitos existentes nos ovários é reduzido 
para aproximadamente 300 mil. 
→Geralmente apenas um ovócito é liberado pelos ovários a cada ciclo menstrual e a vida reprodutiva 
dura de 30 a 40 anos (de 15 a 20 folículos entram em desenvolvimento a cada ciclo, mas apenas 
continua e é ovocitado) 
 
 
FOLÍCULOS PRIMORDIAIS 
→ O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células 
foliculares, também chamadas células da granulosa. A maioria desses folículos está "em repouso" - 
são folículos primordiais formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma 
transformação; 
→ Os folículos primordiais são formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada de 
células foliculares achatadas; 
→ Essas células estão na fase da primeira prófase da meiose. 
4 
 
→ Os cromossomos estão em grande parte desenrolados e não se coram intensamente. 
 
 Crescimento folicular - FOLICULOGÊNESE 
→É estimulado por FSH secretado pela hipófise – os folículos abandonam seu estado de repouso e 
entram na fase de crescimento; 
→ A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia esse processo, 
que compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma 
conjuntivo que envolve cada um desses folículos. 
 
FOLÍCULOS PRIMÁRIOS 
→ As células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma camada única 
de células cuboides - neste momento o folículo é chamado de folículo primário unilaminar 
→ As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado também 
chamado de camada granulosa – com suas células da granulosa se comunicando por meio de junções 
comunicantes (junções gap) 
→O folículo é então chamado folículo primário multilaminar ou folículo pré-antral 
 
(Folículo ovariano pré-antral formado por um ovócito e por 
várias camadas de células da granulosa.) 
 
→Uma espessa camada amorfa, chamada zona pelúcida, 
composta de várias glicoproteínas, é secretada e envolve 
todo o ovócito 
→Acredita-se que o ovócito e as células foliculares 
contribuam para a síntese da zona pelúcida. Delgados 
prolongamentos de células foliculares e microvilos do 
ovócito penetram na pelúcida e estabelecem contato 
entre si por junções comunicantes. 
→A zona pelúcida é a principal responsável por impedir a 
adesão do blastocisto antes que ele chegue ao 
endométrio do útero (evita gravidez ectópica); também é 
uma das responsáveis por evitar a polispermia e a 
fecundação por sptz de outras espécies em casos de 
zoofilia. 
 
 
 
 
 
FOLÍCULOS SECUNDÁRIOS OU ANTRAIS 
→À medida que os folículos crescem, principalmente em virtude do aumento (em tamanho e número) 
das células da granulosa, eles ocupam as áreas mais profundas da região cortical. O líquido chamado 
5 
 
líquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços que contêm 
esse fluido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande 
cavidade, o antro folicular 
 
→O líquido folicular contém componentes do plasma e produtos secretados por células foliculares 
{glicosaminoglicanos, várias proteínas (inclusive proteínas ligantes de esteroides) e altas 
concentrações de esteroides (progesterona, andrógenos e estrógenos)}. (contém também ácido 
hialurônico) 
 
*Tecas foliculares 
→Durante as modificações sofridas pelo folículo o estroma situado imediatamente em sua volta 
também se modifica para formar as tecas foliculares, com duas camadas - a teca interna e a teca 
externa. 
→As células da teca interna, quando completamente diferenciadas, são poliédricas, têm núcleos 
arredondados e citoplasma acidófilo - são células produtoras de esteroides (produz androstenediona 
– precursor androgênico – por ação de FSH converte testosterona em estradiol, por uma enzima 
chamada de aromatase) 
→As células da teca externa são semelhantes às células do estroma ovariano, porém se arranjam de 
modo organizado concentricamente em volta do folículo. (fibrosa) 
→Entre a teca interna e a granulosa existe uma lâmina basal. 
→Pequenos vasos sanguíneos percorrem a teca interna, provenientes do estroma circundante, e 
formam um rico plexo capilar ao redor das células secretoras dessa camada que, como todos os órgãos 
de função endócrina, é muito vascularizada. 
(Obs: existe um sinergismo funcional entre as células foliculares e da teca interna para a produção 
final de estradiol) 
 
 
FOLÍCULOS PRÉ-OVULATÓRIOS 
6 
 
→Normalmente durante cada ciclo menstrual um folículo antral cresce muito mais que os outros e se 
torna o folículo dominante, que pode alcançar o estágio mais desenvolvido de crescimento e prosseguir 
até a ovulação. 
→Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo é chamado folículo maduro, pré-
ovulatório ou de Graaf 
→Os demais folículos entram em atresia 
→O folículo maduro é tão grande que provoca saliência na superfície do ovário e pode ser detectado 
por ultrassom. (15 a 20mm de diâmetro, imediatamente ANTES da ovocitação) 
 
 
 Atresia folicular 
→Processo de involução por meio do qual as célulasfoliculares e ovócitos morrem e são eliminados 
por células fagocíticas 
→Folículos em qualquer fase do desenvolvimento podem sofrer atresia 
→A atresia folicular é grandemente acentuada logo após o nascimento, quando o efeito de hormônios 
maternos cessa, e durante a puberdade e a gravidez, quando acontecem marcadas modificações 
hormonais qualitativas e quantitativas. 
 
7 
 
 OVOCITAÇÃO (ovócito II) 
→Consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do ovócito, 
que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina. 
→Ocorre aproximadamente na metade do ciclo menstrual, por volta do 14ª dia em um ciclo de 28 
dias. 
→Geralmente só um ovócito é liberado a cada ciclo; 
→Quando não ocorre ovocitação chama-se de ciclo anovulatório. 
→Às vezes, dois ou mais ovócitos podem ser expelidos ao mesmo tempo e, se forem fertilizados, 
podem desenvolver-se em dois ou mais embriões (originando gêmeos fraternos). 
→O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormônio luteinizante – LH liberado pela 
hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido pelos folículos em 
crescimento. 
→Poucos minutos após o aumento de LH circulante há um aumento do fluxo de sangue no ovário, e 
proteínas do plasma escoam por capilares e vênulas pós-capilares, resultando em edema. Há liberação 
local de prostaglandinas, histamina, vasopressina e colagenase. As células da granulosa produzem 
mais ácido hialurônico e se soltam de sua camada. Uma pequena área da parede do folículo enfraquece 
por causa da degradação de colágeno da túnica albugínea, por causa de isquemia e pela morte de 
algumas células. Essa fraqueza localizada e possivelmente a contração de células musculares lisas que 
circundam o folículo conduz à ruptura de parte da parede exterior do folículo e à ovulação. 
→A primeira divisão meiótica é completada um pouco antes da ovulação (até este momento o 
ovócito estava desde a vida fetal na prófase I da meiose). Os cromossomos são divididos 
igualmente entre as células-filhas, mas um dos ovócitos secundários retém quase todo o citoplasma. 
O outro se toma o primeiro corpúsculo polar, uma célula muito pequena que contém um pequeno núcleo 
e uma quantidade mínima de citoplasma. Imediatamente após a expulsão do primeiro corpo polar o 
núcleo do ovócito inicia a segunda divisão da meiose, que estaciona em metáfase até que haja 
fertilização. (metáfase II) 
→O ovócito II liberado permanece ávido por 24 para ser fecundado, caso isso não ocorra ele 
degenera e é fagocitado; 
 
 CORPO LÚTEO (ou corpo amarelo) 
→Após a ovocitação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovulou se 
reorganizam e formam o CORPO LÚTEO – uma glândula endócrina temporária (secreta progesterona) 
→A perda do fluido folicular após a ovulação resulta em colapso da parede do folículo, que se torna 
pregueada. Devido à ruptura da parede do folículo um pouco de sangue pode fluir para a cavidade do 
antro folicular, onde coagula e é, depois, invadido por tecido conjuntivo; esse tecido conjuntivo 
constitui a parte mais central do corpo lúteo, acompanhado de restos de coágulos de sangue que são 
gradualmente removidos. Embora as células da granulosa não se dividam depois da ovocitação, elas 
aumentam de tamanho e vão compor aproximadamente 80% do parênquima do corpo lúteo, passando 
então a ser chamadas de células granulosa-luteínicas, com características de células secretoras 
de esteroides. 
8 
 
→Ademais, as células da teca interna também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando 
as células teca-luteínicas, as quais são semelhantes às granulosa-luteínicas, mas são menores. Elas 
tendem a se acumular nas pregas da parede do corpo lúteo. 
→Os vasos sanguíneos e linfáticos, que eram restritos à teca interna crescem e dirigem-se para o 
interior do corpo lúteo, formando uma abundante rede vascular. 
 
 
 
 
→A reorganização do folículo ovulado e o 
desenvolvimento do corpo lúteo resultam de 
estímulo pelo hormônio luteinizante liberado antes 
da ovulação. Ainda sob efeito do LH, as células 
modificam seus componentes enzimáticos e 
começam a secretar progesterona e estrógenos. 
 
Os hormônios hipofisários controlam a maioria 
das funções ovarianas. O hormônio 
foliculoestimulante (FSH) estimula o crescimento 
dos folículos e a síntese de estrógeno pelas 
células da granulosa. O hormônio luteotrófico 
(LH) induz ovocitação e transforma a camada de 
granulosa e a teca interna em uma glândula 
endócrina, o corpo lúteo. Estrógeno e 
progesterona, produzidos no ovário, agem no 
hipotálamo estimulando ou inibindo a secreção de 
hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). 
 
 
9 
 
 Destino do corpo lúteo 
→Seu destino dependerá de como ele será estimulado após a sua formação; 
→Pelo estímulo inicial de LH (que ocasionou a ovulação) o corpo lúteo é programado para secretar 
durante 10 a 12 dias (14 dias). Se não houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por 
apoptose. 
→Uma das consequências da secreção decrescente de progesterona (por falta de estímulo de LH) é 
a menstruação, que é a descamação de parte da mucosa uterina. Altas taxas de estrógeno circulante 
inibem a liberação de FSH pela hipófise. 
→Em contrapartida, depois da degeneração do corpo lúteo, a concentração de esteroides do sangue 
diminui e FSH é liberado em quantidades maiores, estimulando o crescimento rápido de alguns 
folículos e iniciando o ciclo menstrual seguinte. 
→O corpo lúteo que dura só parte de um ciclo menstrual é chamado corpo lúteo de menstruação. Seus 
restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma 
cicatriz de tecido conjuntivo denso chamada corpo albicans (“corpo branco", por causa da sua grande 
quantidade de colágeno) 
 
 
 
→Caso o ovócito liberado seja fecundado e uma gravidez se instaure, um sinal é mandando para o 
corpo lúteo pelo embrião implantado, cujas células trofoblásticas sintetizam o hormônio 
gonadotrofina coriônica humana (HCG). 
→A ação do HCG é semelhante à ação do LH, estimulando o corpo lúteo; dessa forma o HCG 
resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional desta glândula endócrina e 
estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante pelo menos metade da gravidez. 
→Progesterona – mantém a mucosa uterina; estimula a secreção das glândulas uterinas – isso é muito 
importante para nutrição do embrião antes de a placenta se tornar funcional 
10 
 
→Corpo lúteo de gravidez persiste durante 4 a 5 meses e em seguida degenera e é substituído por 
um corpo albicans – sendo esse bem maior que o corpo albicans da menstruação. 
 
 CÉLULAS INTERSTICIAIS 
→Existem desde a infância até a menopausa 
→São células da teca interna que persistem à atresia e ficam isoladas ou em pequenos grupos no 
estroma cortical 
→São ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH 
 
 TUBAS UTERINAS 
→Tubos musculares com grande mobilidade; 
→Possuem as extremidades dilatadas – infundíbulo – o qual abre-se na cavidade peritoneal próximo 
ao ovário e tem prolongamentos chamados fímbrias que vão “captar” o ovócito II liberado pelo ovário; 
→A outra extremidade das tubas chama-se intramural e atravessa a parede do útero se abrindo no 
seu interior; 
→Possui 3 camadas: uma mucosa; uma espessa camada muscular de músculo liso disposto em uma 
camada circular ou espiral interna e uma longitudinal externa; uma serosa formada de um folheto 
visceral de peritônio. 
→A camada mucosa tem epitélio composto por 2 tipos de células, um ciliado com seus cílios batendo 
em direção ao útero e outro secretor. 
• →No momento da ovocitação, a tuba uterina exibe movimentos ativos decorrentes de sua 
musculatura lisa 
• →A secreção do útero e tubas – histiótrofo – tem funções nutritivas em relação ao 
ovócito e também promove a capacitação dos sptz.# GRAVIDEZ ECTÓPICA - Em casos de implantação anormal, o embrião pode fixar-se na tuba uterina. 
Neste caso, a lâmina própria da mucosa reage como o endométrio, formando numerosas células 
deciduais. Por causa de seu pequeno diâmetro, a tuba uterina não tem capacidade de conter o embrião 
quando este inicia seu crescimento, e se rompe, causando uma extensa hemorragia que pode ser fatal 
se não tratada a tempo. 
 
 ÚTERO 
→É dividido em fundo, corpo e cérvice (ou colo do útero); 
→Sua parede é relativamente espessa e possui 3 camadas – SEROSA ou ADVENTÍCIA (a depender 
da porção); MIOMETRIO (camada espessa de musculo liso); ENDOMÉTRIO (mucosa uterina 
revestindo a cavidade uterina). 
→Camada funcional: parte que descama na menstruação 
→Camada basal: parte sempre presente (não descama) 
 
 
11 
 
 CICLO MENSTRUAL OU CICLO OVARIANO MENSAL 
→Todo o ciclo menstrual é resultado de uma complexa interação entre o eixo hipotálamo-hipófise-
ovário e os fatores autócrinos e parácrinos; 
→É determinado pela duração, pela quantidade e pela qualidade do desenvolvimento folicular e, 
normalmente, pode variar em uma mesma mulher. 
→Caracterizado por variações rítmicas mensais da secreção dos hormônios femininos; 
→Dura, em média, 28 dias – podendo ser curto em algumas mulheres (20 dias) ou longo (45 dias); 
→ A duração do ciclo menstrual também varia de acordo com o índice de massa corporal (IMC) da 
mulher. Tanto o IMC baixo como o elevado estão associados a aumento no intervalo do ciclo menstrual. 
→A cada ciclo, apenas um ovócito costuma ser liberado dos ovários a cada mês e o endométrio uterino 
é preparado, com antecedência, para a implantação do ovócito fertilizado (quando ocorre a 
fertilização) 
→Estrógenos e progesterona controlam grande parte da estrutura e das funções dos órgãos do 
aparelho reprodutor feminino 
→A proliferação, diferenciação e secreção das células epiteliais, como também o tecido conjuntivo, 
dependem desses hormônios. 
→Depois da menopausa, a síntese diminuída desses hormônios causa uma involução geral dos órgãos 
reprodutores. 
→Depois da puberdade os hormônios ovarianos, por estímulo da adeno-hipófise, fazem com que o 
endométrio passe por modificações estruturais cíclicas durante o ciclo menstrual. 
→Considera-se o começo de um ciclo menstrual como o dia em que se inicia o sangramento menstrual 
– o sangramento consiste em fragmentos de endométrio misturados com sangue dos vasos que 
sofreram isquemia e se romperam. 
→A fase menstrual do ciclo dura em média 3 a 4 dias. A fase seguinte do ciclo menstrual é denominada 
fase proliferativa, que é seguida pela fase secretória (ou luteal). A fase secretória começa após a 
ovulação e dura aproximadamente 14 dias. A duração da fase proliferativa é variável, em média 10 
dias. 
 
# NEUROENDOCRINOLOGIA 
→Hormônios esteroides e os peptídios produzidos no folículo dominante são os responsáveis pelo 
controle do ciclo menstrual, ficando o hipotálamo e a hipófise responsáveis pela operação de todo o 
mecanismo. 
→Hipotálamo: produz hormônios inibidores e estimuladores. O hormônio liberador da gonadotrofina 
(GnRH) é produzido de forma cíclica e pulsátil no hipotálamo, sendo controlado por mecanismos de 
feedback. Sua secreção pulsátil é mais frequente e apresenta menor amplitude durante a fase 
folicular, quando comparada à da fase lútea. As células produtoras do GnRH são oriundas do bulbo 
olfatório e ficam localizadas no núcleo arqueado do hipotálamo. O ciclo menstrual normal requer a 
manutenção da liberação pulsátil do GnRH em frequência e amplitude normais. 
• Dopamina: sintetizada nos núcleos paraventricular e arqueado, é um inibidor do GnRH e da 
prolactina. 
• Serotonina: produzida no mesencéfalo e atua influenciando a frequência e a amplitude da 
liberação do GnRH. 
12 
 
• Neuropeptídio Y: produzido pelos neurônios hipotalâmicos e regulado pelos esteroides 
gonadais, sua função é estimular a liberação pulsátil do GnRH e, na hipófise, potencializar a 
resposta da gonadotrofina ao GnRH. 
→Hipófise: sua porção lateral produz o hormônio foliculoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante 
(LH), e é responsiva à estimulação pulsátil do GnRH. A hipófise tem regulação autócrina e parácrina, 
com produção de citocinas e fatores de crescimento. O GnRH estimula a síntese e a secreção de 
gonadotrofinas, assim como activina, inibina e folistatina. A activina aumenta e a folistatina suprime 
a atividade do GnRH. 
* Opioides: importantes para a função e a ciclicidade menstrual. O estradiol e a progesterona 
aumentam a secreção de endorfinas, sendo seus níveis mais baixos durante a menstruação e mais 
elevados na fase lútea. A redução do pulso de LH está ligada ao aumento das endorfinas. Os opioides 
endógenos, principalmente a beta endorfina, inibem a secreção de gonadotrofinas pela supressão da 
liberação hipotalâmica do GnRH. Alterações no nível basal dos opioides podem levar a um estado 
hipogonadotrófico semelhante aos observados com níveis elevados de prolactina, exercício físico e 
outras condições que causam amenorreia hipogonadotrófica. 
 
 Fase proliferativa, folicular ou estrogênica 
→Seu início coincide com o crescimento rápido de um pequeno grupo de folículos ovarianos que estão, 
provavelmente, na transição entre folículos pré-antrais e antrais. 
→Quando sua teca interna se desenvolve mais intensamente, esses folículos começam a secretar 
ativamente estrógenos, elevando suas concentrações plasmáticas. 
→Os estrógenos agem no endométrio induzindo a proliferação celular, que reconstitui o endométrio 
perdido durante a menstruação (os estrógenos agem também em outras partes do sistema 
reprodutor, por exemplo, induzindo a produção de cílios nas células do epitélio da tuba uterina) 
→As células epiteliais gradualmente acumulam 
cisternas de retículo endoplasmático granuloso e o 
complexo de Golgi aumenta de tamanho, em 
preparação para um crescimento da sua atividade 
secretora. Ao término da fase proliferativa, o 
endométrio mede cerca de 2 a 3 mm de espessura. 
 
 
 Fase secretória ou luteal 
→Começa após a ovocitação e resulta da ação de 
progesterona secretada pelo corpo lúteo que se 
forma após a ovocitação. 
→A progesterona continua estimulando as células 
epiteliais das glândulas que já haviam crescido na 
fase proliferativa por ação do estrógeno. 
→As células epiteliais começam a acumular 
glicogênio na porção infranuclear. 
13 
 
→Em seguida, a quantidade de glicogênio das células diminui, e produtos de secreção dilatam o lúmen 
das glândulas. 
→Uma característica morfológica importante desta fase é o fato de as glândulas se tornarem muito 
tortuosas. 
→Nesta fase, o endométrio alcança sua máxima espessura (cerca de 5 mm) como resultado do 
crescimento da mucosa, do acúmulo de secreção e do edema no estroma. 
→Caso ocorra fertilização, o embrião será transportado ao útero e aderido ao epitélio uterino 
durante a fase secretória, cerca de 7 a 8 dias após a ovocitação. 
→Um papel importante da progesterona é inibir contrações das células musculares lisas do miométrio, 
que poderiam interferir na implantação do embrião. 
 
 
 Fase menstrual 
→Caso não ocorra a fertilização e implantação o corpo lúteo deixa de funcionar 10 a 12 dias depois 
da ovocitação – logo, tem-se a diminuição dos níveis de estrógenos e, principalmente, progesterona 
no sangue, levando vários ciclos de contração das artérias espirais do endométrio que são a fonte 
para a irrigação da camada funcional, em função de tais contração tem-se o bloqueio do fluxo de 
sangue, produzindo isquemia e causando a morte das paredes das artérias, assim como das células da 
cada funcional do endométrio irrigada por esses vasos. 
→Em seguida as artérias se rompem e o sangramento começa - a maior parte da camada funcional do 
endométrio é separada da mucosa e cai no lúmen uterino, fazendo parte do fluido menstrual. O resto 
do endométrioencolhe devido à perda de fluido intersticial. 
→Ao término da fase menstrual, o endométrio é reduzido a uma espessura muito delgada (a camada 
basal). O endométrio está, assim, pronto para iniciar um novo ciclo, pois suas células começam a se 
dividir para reconstituir a mucosa por ação de estrógenos secretados em quantidades crescentes por 
folículos em ativo crescimento. 
 
 
14 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 FERTILIZAÇÃO (Zugaib) 
→ETAPAS: 
1. Contato do sptz com o ovócito 
2. Penetração do sptz na corona radiata 
3. Penetração na zona pelúcida 
4. Fusão das membranas plasmáticas do sptz e do ovócito 
5. Formação e fusão dos pronúcleos feminino e masculino 
→Processo pelo qual o gameta masculino (sptz) se une ao gameta feminino (ovócito) para formar uma 
célula (zigoto ou célula-ovo – óvulo). 
→Viabilidade dos gametas – sptz: 48 horas; ovócito:24 horas. 
→O ovócito é fertilizado e então completa a segunda divisão meiótica; e o corpo lúteo cresce, 
formando o corpo lúteo gravídico, que aumenta sua produção de hormônios. 
→A degeneração do corpo lúteo é impedida pela produção da gonadotrofina coriônica humana (hCG), 
que é secretada pelo sinciciotrofoblasto 
→O corpo lúteo permanece funcionalmente ativo aproximadamente pelas primeiras 12 semanas de 
gestação, época em que a placenta já assumiu a produção de estrógeno e progesterona necessária 
para a manutenção da gestação. 
 
 Transporte do ovócito 
→ No momento da ovocitação, o ovócito está rodeado de células da granulosa (cumulus oophorus), que 
são responsáveis pela sua aderência à parede folicular. 
→O transporte do ovo envolve o tempo entre a ovocitação e a formação da mórula dentro do útero. 
→As fímbrias tubárias que se localizam perto da superfície do ovário captam o ovócito e levam-no 
para o infundíbulo. Quando chegam à ampola, os cílios movem-se de forma sincronizada em direção ao 
útero, levando o óvulo. 
→Em geral, o tempo de transporte do ovócito é de 3 dias. Já o tempo para fertilização do ovócito é 
de 12 a 24 horas. 
 
 Transporte do espermatozoide 
→Espermatozoides necessitam de 72 dias, a partir do início da espermatogênese, para chegar ao 
epidídimo. 
→Após serem ejaculados, eles atravessam o muco cervical, entram no útero e chegam às tubas 
uterinas em minutos. 
→Dos milhões de espermatozoides ejaculados, apenas cem ou menos alcançam o ovócito. 
→Para ocorrer a fertilização, os espermatozoides devem sofrer processo de capacitação. 
→A capacitação é caracterizada pela habilidade do espermatozoide de sofrer reação acrossômica e 
pela capacidade de ligar-se à zona pelúcida e adquirir hipermotilidade. 
 
 
 
 
17 
 
#capacitação espermática 
→Processo de ativação espermática que ocorre dentro do trato reprodutor feminino 
→Ocorrem modificações bioquímicas e estruturais na membrana do sptz, especialmente na região do 
acrossomo _ modificações e remoção de proteínas e glicoproteínas 
→Prepara o sptz para a reação acrossômica 
 
#reação acrossômica 
→Sequência de eventos que ocorrem quando os sptzs sem aproximam do gameta feminino 
→Ocorrem alterações estruturais dos sptzs – tem-se a fusão das membranas plasmática e membrana 
externa do acrossomo 
→Liberação das enzimas acrossômicas: hialuronidase e acrosina 
 
→O término da capacitação permite que ocorra a reação acrossômica, que envolve a quebra e a 
modificação da membrana do espermatozoide e da membrana acrossômica, provocando a liberação de 
enzimas (hialuronidase e acrosina) necessárias para a fusão com a membrana celular do ovócito. (as 
membranas do sptz e do ovócito se fundem; a cabeça e cauda do sptz entram no ovócito, mas a 
membrana plasmática não entra) 
→A maioria dos espermatozoides humanos não sobrevive por mais de 48 horas no trato genital 
feminino. 
 
 
 Fases da fertilização 
→A fertilização ocorre na ampola da tuba uterina, região mais comprida e larga. 
→Quando o ovócito não é fertilizado nesse local, ele avança lentamente até o útero, onde sofre 
degeneração e é reabsorvido. 
→A fertilização pode ocorrer em outras porções da tuba uterina, porém, não no útero. 
→Existe evidência de que o contato do espermatozoide com o ovócito não ocorre ao acaso. O aumento 
do cumulus oophorus no folículo pré-ovulatório aumenta a chance de o ovócito encontrar pelo menos 
um espermatozoide ao nível da ampola. O espermatozoide passa pelo cumulus sem a liberação das 
enzimas acrossômicas. 
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→Primeira Fase: ocorre a passagem do espermatozoide pela corona radiata que envolve a zona 
pelúcida de um ovócito, facilitada pela enzima hialuronidase liberada pelo acrossoma e pelos 
movimentos da cauda do espermatozoide. 
→O contato inicial do espermatozoide com o ovócito é mediado por receptores. 
• →A zona pelúcida secreta glicoproteínas (ZP1, ZP2, ZP3); a ZP3 é o ligante primário do 
espermatozoide e a mais abundante das glicoproteínas; e a ZP2 aparece após a reação 
acrossômica e protege o ovócito contra a penetração de outro espermatozoide na zona 
pelúcida (reação da zona). 
→A penetração na zona pelúcida por um espermatozoide é a fase mais importante do início da 
fertilização. Ocorre liberação de estearase, acrosina e neuraminidase, que formam um caminho mais 
fácil para o espermatozoide alcançar o ovócito. 
→Tendo o espermatozoide penetrado na zona pelúcida, ocorrem mudanças que a tornam impermeável 
a outros espermatozoides. 
 
→Acredita-se que a reação da zona pelúcida resulte da ação de enzimas lisossômicas liberadas pelos 
grânulos do córtex perto da membrana plasmática do ovócito. O conteúdo desses grânulos, liberado 
no espaço pré-vitelínico, também causa mudança na membrana plasmática do ovócito, tornando-a 
impermeável aos espermatozoides. 
→Posteriormente, ocorre fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide. 
→A cabeça e a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do ovócito, mas sua membrana 
plasmática fica para trás. 
→Depois da entrada do espermatozoide, o ovócito que estava parado na metáfase da segunda divisão 
meiótica termina essa divisão e forma um ovócito (óvulo) maduro e um segundo corpo polar. 
→Ocorre a formação do pronúcleo feminino. 
→Após a entrada de um sptz dentro do ovócito, a entrada de outros deve ser impedida (polispermia) 
– existem 2 bloqueios a polispermia: 
1. BLOQUEIO RÁPIDO: despolarização da membrana do ovócito (vai de -70 para +20) 
2. BLOQUEIO LENTO: reação cortical = reação da zona pelúcida 
→Dentro do ovócito, o núcleo do espermatozoide fica maior e forma o pronúcleo masculino. 
19 
 
→Nesse momento, a cauda do espermatozoide 
se degenera e não é possível distinguir 
morfologicamente o pronúcleo feminino do 
masculino. As membranas dos pronúcleos se 
dissolvem, os cromossomos se condensam e se 
dispõem para que ocorra a divisão mitótica da 
célula (a primeira divisão de clivagem). 
→O ovócito fertilizado, óvulo ou zigoto, é um 
embrião unicelular. 
 
 
20 
 
 CLIVAGEM DO ZIGOTO 
(Zugaib) 
→Refere-se às primeiras divisões (mitoses) 
do ovo ou zigoto – são mitoses atípicas, pois 
ocorrem sem que aconteça recuperação 
citoplasmática 
→A clivagem resulta em rápido aumento do 
número de células (blastômeros), 
consequência de repetidas divisões 
mitóticas. 
→Primeiro, o zigoto divide-se em dois 
blastômeros, que, por sua vez, dividem-se em 
quatro, depois oito e assim por diante. 
→A cada divisão, as células tornam-se menores. 
→A clivagem ocorre na tuba e, depois do estágio de nove células, os blastômeros mudam de forma e 
aderem firmemente uns aos outros, formando uma bola compacta. 
→Mórula: quando o número de blastômeros chega a 
16. As células internas da mórula são rodeadas por 
uma camada de células que formam a camada celular 
externa. 
→Blastocisto: cerca de 4 dias após a fertilização, a 
mórula forma, em seu interior, um espaço cheio de 
fluido (cavidade blastocística). Com o aumento do 
fluido nessacavidade, os blastômeros são separados 
em duas partes: 
• Trofoblasto: camada celular externa que dá 
origem embrionária à placenta. 
• Embrioblasto: massa celular interna formada 
por um grupo de blastômeros, de localização 
central, que dá origem ao embrião. O 
embrioblasto faz uma saliência na cavidade 
blastocística e o trofoblasto forma a parede do 
blastocisto. 
→Após o blastocisto flutuar cerca de 2 dias nas 
secreções uterinas, a zona pelúcida se degenera 
gradualmente e desaparece, possibilitando seu 
rápido crescimento. 
→Cerca de 6 dias após a fertilização, o blastocisto 
fixa-se ao epitélio do endométrio, geralmente do 
lado adjacente à massa celular interna, o polo 
embrionário. 
21 
 
 
#clivagem: 
→MULTIPLICAÇÃO: 30h após a 
fertilização 
→COMPACTAÇÃO: glicoproteínas de 
adesão de superfície celular 
→DIFERENCIAÇÃO: Embrioblasto e 
Trofoblasto 
→BLASTULAÇÃO – final da clivagem – 
reorganização dos blastômeros: líquido 
da cavidade uterina (histiotrófo – 
secretado pelo útero e pelas trompas) 
passa através da zona pelúcida, dividindo 
em embrioblasto e trofoblasto 
 
 
 INVASÃO E PLACENTAÇÃO (Zugaib) 
 
 
 
 
→Na segunda semana após a ovulação, inicia-se a formação da placenta. 
→Nessa fase, o trofoblasto no seu sítio de implantação está formado por massas de citotrofoblasto 
e sinciciotrofoblasto e ocorre invasão dos vasos sanguíneos maternos. 
22 
 
→A invasão trofoblástica se dá na parede das artérias espiraladas, formando sacos sinusoidais que 
vão remodelar a vascularização uterina e facilitar as trocas materno-fetais. 
 
* Citotrofoblasto: parte interna e celular, mononucleada, composta por células mitoticamente ativas, 
que formam novas células do trofoblasto e migram para a crescente massa do sinciciotrofoblasto. 
 
* Sinciciotrofoblasto: camada externa que consiste em uma massa protoplasmática, multinucleada, 
em rápida expansão, na qual não se observam limites celulares. 
 
→No fim da primeira semana, o blastocisto está 
implantado superficialmente na camada compacta 
do endométrio e nutre-se dos tecidos maternos 
erodidos. 
→O sinciciotrofoblasto expande-se com rapidez na 
parte adjacente ao polo embrionário. 
→O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem 
os tecidos maternos, permitindo que o blastocisto 
se aninhe no endométrio. No sétimo dia, na 
superfície do embrioblasto voltada para a cavidade 
do blastocisto, aparece uma camada de células 
chamada hipoblasto, que provém da delaminação do 
embrioblasto. 
→O embrioblasto se diferencia em 2 camadas: 
EPIBLASTO E HIPOBLASTO – formando um disco 
germinativo bilaminar 
 
23 
 
→Os vilos primários formam-se no fim da segunda semana. A partir daí, eles começam a ramificar-
se, e o mesênquima penetra nos vilos primários, formando um eixo central de tecido mesenquimatoso 
frouxo. Nessa fase, o saco coriônico está recoberto pelos vilos secundários. 
→Quando os vasos sanguíneos se tornam identificáveis nas vilosidades coriônicas, elas são chamadas 
terciárias. 
→Os capilares das vilosidades se fundem formando redes arteriocapilares, que também se unem ao 
coração do embrião por meio de vasos. 
→Ao final da terceira semana, o sangue do embrião começa a fluir pelos capilares das vilosidades 
coriônicas. Forma-se a capa citotrofoblástica pela proliferação e pela união do citotrofoblasto com o 
sinciciotrofoblasto. 
 
 
 
 
Referências 
Zugaib, Marcelo. Obstetrícia, 3ª edição, seção 2, cap 5. 
Junqueira, 12ª edição. 
Aula da professora Azize (tudo que estiver nessa cor de rosa é referente à aula – tirei do slide e das minhas 
anotações durante a aula)

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