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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RAFAEL CALEBE DA SILVA PEREIRA OBSERVAÇÃO DE UMA AULA E ENTREVSITA COM UM PROFESSOR BELO HORIZONTE-MG 2019 1. Introdução: Por meio de observações, análises e diálogos início esse trabalho com o objetivo de compreender e interpretar as diversas maneiras de interações entre professor e alunos dentro de uma sala de aula, visando também identificar os benefícios e malefícios das práticas de educação atuais, e por fim elaborar uma ideia crítica e progressista sobre o nosso objeto de estudo que é a sala de aula e suas aplicações pedagógicas. Para isso retornei a meu antigo colégio em que concluí o ensino médio e entrevistei o professor Samuel Duarte Gomes que dá aulas de Sociologia, Filosofia, História e Ensino Religioso. 2. Desenvolvimento: Como dito na introdução, dentro da sala de aula procurei observar, analisar e dialogar com o professor e os próprios alunos, rapidamente identifiquei por um lado dos alunos uma insatisfação com a maneira que é dada as aulas no colégio e por outro lado um contentamento com a compreensão de alguns professores. Percebi que o desagrado por parte dos alunos não é com os professores e sim com as práticas de ensino, eles não querem mais quadros na frente e o professor feito um ditador falando e copiando a aula inteira exigindo silêncio absoluto. Eles querem poder mexer no smartphone, querem copiar menos, mais projetos, mais passeios, querem um pouco da educação da escola também dada fora da escola, além do mais se o professor errar eles podem o corrigir pesquisando no Google. É indiscutível que essa ideia de o professor como o dono do total conhecimento lá na frente do quadro e o aluno como o aprendiz que não sabe nada é obsoleta. Temos de ter a compreensão que os alunos acompanham a tecnologia e já não acreditam mais em tudo que o professor diz sem antes pesquisar na internet. No entanto é necessário que o professor busque interagir mais com os alunos e incluir as opiniões e sugestões deles nas aulas desde que não interfira nas normas da LDB, no intuito de ensinar e aprender com os estudantes levando em consideração que alguns professores nos dias atuais já fazem isso, talvez o problema não seja somente com os professores, mas sim com regras dominantes que não se preocupam da maneira que deve preocupar com a educação e por sua vez está à frente dela. 2.5 Desenvolvimento: Entrevista com o professor: (Samuel Duarte Gomes) a) O que é ensinar? É provocar no educando sentidos nos quais ele deverá se apropriar na vida, educar é também promover através do diálogo entre esses sentidos a transferência dos conhecimentos diversos que transitam pela vida. Passa pela transferência do conhecimento de aspectos interligados que são gerais, interdisciplinares e transversais. b) Como você escolhe seus procedimentos de ensino? Tentando aproximar as pessoas que estão envolvidas comigo num processo de estudo, primeiro na compreensão do universo em que eles estão, e isso vai tanto no aspecto geral tanto quanto transitam pelas particularidades, e essas particularidades elas dialogam com os grupos que existem dentro desse coletivo e também dialogam com os indivíduos que estão inseridos neles, dentro desses grupos. c) você se baseia em algum teórico? Qual? Como? Sim! Paulo Freire e Pierre Bourdieu. Tentando aproximar os sujeitos que estão nesse processo e fazer deles agentes dialogando com a consciência e com a ação. d) como acontecem as relações interpessoais em sua sala da aula? Como você trabalha os conflitos? Tento fazer com que algumas propostas desafiam o educando. Primeiro na apresentação obrigatória do conteúdo. Os conflitos trabalho por meio da investigação, por meio de um processo de discussão de ideias, teorias, conhecimento, até chegarmos ali onde os confrontos podem acontecer. 3. Conclusão: Chego à conclusão de que a educação é essencial na sociedade. Devemos dobrar nossas atenções para ela, buscar nos informar de como vem funcionando a educação no país, lutar sempre por melhorias nas práticas de educação, pegar de exemplo o que ficou na história para sabermos lidar com o futuro, não para criticar as práticas de educação que ficaram lá traz, mas sim analisa-las para sempre adaptar as melhores formas nos dias atuais. Como diz Paulo Freire: Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
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