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Auditoria - Aula 01

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AUDITORIA
Mato Grosso, 2015
 Professora: Cendyi Prado
cendyiaparecida@gmail.com
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE 
UNIVAG
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Pontos Abordados
Noções gerais sobre auditoria. 
Fraude e Erro.
Normas Brasileiras Aplicáveis à Auditoria e ao Auditor. 
Planejamento de Auditoria.
Execução de Auditoria: Procedimentos técnicos, Auditoria em BP e em contas de Resultado, Controle Interno.
Amostragem de Auditoria.
Relatório de Auditoria.
Eventos Subsequentes.
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Bibliografia
NBC TAs / NBC PAs
Willian Attie.
Marcelo Cavalcante Almeida.
Silvio Aparecido Crepaldi.
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Técnicas Contábeis
1 – Escrituração
2 – Demonstrações Contábeis
3 – Auditoria Contábil
4 – Análise das demonstrações contábeis
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Conceito de Auditoria
Attie (2011): “A auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre um determinado dado”.
Crepaldi (2010): “A auditoria é o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade”.
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Fontenelle (2014): “Aprofundando a definição, podemos dizer que se trata de testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial, sem nos limitarmos aos aspectos contábeis do conceito. Por ser uma atividade crítica, em sua essência, traduz-se na emissão de uma opinião sobre as atividades verificadas.”
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Evolução do Auditoria
Attie, 2011: O surgimento da auditoria está ancorado na necessidade de confirmação por parte dos investidores e proprietários quanto à realidade técnico-científica quanto à realidade econômico-financeira espelhada no patrimônio das empresas investidas e, principalmente, em virtude do aparecimento de grandes empresas multigeograficamente distribuídas e simultâneo ao desenvolvimento econômico que propiciou participação acionária na formação do capital de muitas empresas.
- Escola Americana de Contabilidade International Accouting Standards Board (IASB).
- Âmbito nacional: Banco Central Brasil (1972), Ibracon (1971), CVM (1976).
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Termo auditor
Latim – audire – ouvir, audição, o ouvinte.
Inglesa – to audit – examinar, ajustar, corrigir, certificar.
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Objeto
Da contabilidade é o patrimônio da entidade.
“Conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrado, os quais compreendem registros contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotações que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administração, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais”
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Classificações – Governamental
Constituição Federal vigente: Arts. 31; 37, §8, II; 70; 71; 74.
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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Classificação - Governamental
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
Julgar as contas;
Assinalar prazo para adequações;
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Classificação - Governamental
Apreciar as contas anuais da Presidência;
Apreciar o registro dos atos de admissão, aposentadoria, reforma e pensão;
Realizar comissões de inquérito ou de auditorias ou de inspeções na área contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;
Fiscalizar os valores repassados por contrato, ajustes e convênios;
aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.
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Classificações – Governamental
IN 01/2001 – SFC - o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.
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Classificação - Privada
A Auditoria Privada – ou Independente, Empresarial, das Demonstrações Contábeis, das Demonstrações Financeiras – é uma técnica contábil, constituída por um conjunto de procedimentos técnicos sistematizados, para obtenção e avaliação de evidências sobre as informações contidas nas demonstrações contábeis de uma empresa. 
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Classificação - Privada
Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
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Verificar a veracidade da totalidade das demonstrações contábeis preparadas pela companhia auditada.
As Demonstrações Contábeis precisam atender duas demandas da empresa: a de obediência às normas e doutrina contábil e ser ferramenta de controle.
Classificação - Privada
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Classificação - Interna
De acordo com a NBC TI 01:
A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
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Classificação - Interna
Sua finalidade é: agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
Pelo Instituto Internacional de Auditores Internos exerce também papel de consultoria.
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Fonte: Rodrigo Fontonelle
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Classificação - Externa
É aquela realizada por auditores que não fazem parte do quadro da empresa. Seu objetivo pela NBCT200
é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
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Normas de Auditoria
Attie (2011) define que as normas de auditoria diferem dos procedimentos de auditoria, uma vez que eles se relacionam com as ações a serem praticadas, conquanto as normas tratam das medidas de qualidade da execução destas ações e dos objetivos a serem alcançados através dos procedimentos.
As normas brasileiras de contabilidade compreendem: 1. Código de Ética; 2. Contabilidade; 3. Auditoria Independente e de asseguração; 4. Auditoria Interna; 5. Perícia.
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Normas de Contabilidade
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Normas de Auditoria
O não cumprimento das normas pode levar à constituição de infração disciplinar punida nos moldes do Código de Ética do Contador.
Normas NBC PA e NBC TA válida a partir de 1º de janeiro de 2010.
Até 2009 o auditor independente emitia “Parecer ” e a partir de 2010 passou a emitir “Relatório ”. 
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Perfil do Auditor
De acordo com a Resolução CFC nº 560/1983
Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade:
33) auditoria interna e operacional;
 
34) auditoria externa independente;
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Profissão Auditor
O Cadastro Nacional de Auditores Independentes do Conselho Federal de Contabilidade (CNAI) foi criado pela Resolução CFC 1.019/2005, como resposta à exigência da CVM e do BACEN de realização de exame de qualificação para os auditores que atuam nas áreas reguladas por esses órgãos. O CNAI tem por fim cadastrar todos os profissionais que atuam no mercado de auditoria independente, permitindo, assim, ao Sistema CFC/CRCs conhecer a distribuição geográfica desses profissionais, como atuam no mercado e o nível de responsabilidade de cada um, disponibilizando essas informações aos Conselhos Regionais para que estes possam fiscalizar o exercício profissional com mais eficácia.
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Prova Suficiência 2014/01 - FBC 
 De acordo com a NBC TA 240 – responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. É objetivo do auditor identificar e avaliar os riscos de distorção relevantes nas demonstrações contábeis decorrentes de fraudes.
II. É objetivo do auditor obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas.
III. É objetivo do auditor responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria. 
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Perfil do Auditor
Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores independentes estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contador do CFC, incluindo: 
a) honestidade(ou integridade); b) objetividade; 
c) competência e zelo profissionais; d) sigilo; 
e) comportamento profissional; f) Credibilidade.
Attie (2011) informa que o auditor deve trabalhar para ter Atitudes mental, profissional e preventiva.
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Vunesp - SPTran
A pessoa do auditor deve ser alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas, principalmente em relação a interesses financeiros e comerciais que eventuais acionistas, proprietário se outros interessados possam ter. Nesse contexto, afigura do auditor seguirá alguns princípios básicos da profissão, entre eles:
(A) integridade, objetividade, ceticismo, conformismo, tempestividade e comportamento profissional.
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VUNESP - SPTran
(B) objetividade, ceticismo, profissionalismo, coerência e educação.
(C) cumplicidade, coerência, confidencialidade, uniformidade de conclusões e conduta.
(D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e comportamento (ou conduta) profissional.
(E) comportamento pessoal, regularidade, tempestividade, julgamento e
uniformidade de conclusões.
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CESPE - INMETRO
A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à Administração.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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Dentre as influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil, não se inclui:
A) Disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras;
B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e internacionais.
C) As limitadas circunstâncias de obrigatoriedade de auditoria.
D) A expansão de mercado de capitais.
E) A complexidade crescente da legislação tributária.
Questão CESPE-AUGE MG
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Questão CESPE – FUB-DF
A origem da Auditoria nas empresas está associada ao aumento de seu tamanho e à expansão geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de administradores profissionais, que não se confundem com os próprios acionistas.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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FGV - SUDENE
Quanto à auditoria julgue os itens:
I – A auditoria Interna apresenta, como um dos seus objetivos, avaliar a necessidade de novas normas internas ou de modificação das já existentes;
II – O controle interno não apresenta limitações ou restrições para a execução das suas atividades por fazer parte do corpo funcional do próprio órgão controlado;
III – Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor independente deve executar procedimentos mínimos de auditoria.
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FGV – TCE BA
A finalidade de comunicar o risco e o controle para as áreas apropriadas da organização à alta administração, examinando, avaliando e monitorando a adequação e efetividade do controle interno de forma contínua e com maior volume de testes é da:
A) Auditoria Independente
B) Auditoria Operacional
C) Auditoria da Gestão
D)Auditoria Contábil
E) Auditoria Interna
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CESGRANRIO - BNDES
Uma companhia, na elaboração das suas demonstrações contábeis financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, face às dúvidas existentes de classificação e apuração de algumas receitas, teve a participação da auditoria externa na apuração de tais valores, na classificação das contas e na elaboração de parte das demonstrações contábeis.
Nesse contexto, a responsabilidade pela elaboração de tais demonstrações contábeis é do(a):
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CESGRANRIO - BNDES
(A) Auditor Externo
(B) Auditor Externo e do Contador
(C) Administrador e do Auditor Externo
(D) Empresa e do Auditor Externo
(E) Empresa
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FCC - SEFAZ
As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturados como:
A) NBC TI;
B) NBC PI;
C) NBC TA;
D) NBC PA;
E) NBC TAG.
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Destacar que vai além das questões contábeis
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Histórico da auditoria
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Art 37, §8 – autonomia gerencial da AP nos contratos de gestão
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Citar o art. 178, LSA.
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