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PNAE
PROGRAMA NACIONAL DE 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Histórico do PNAE
Lei nº 11.947/2009
A gestão da Alimentação Escolar
Profª Ma. Bibiana Arantes Moraes
INTRODUÇÃO
➢ PNAE: Política pública de > longevidade na área de SAN 
e um dos mais relevantes programas na área da AE
➢ Grandes avanços, especialmente dentre os anos de 1995 
a 2013: 
➢ Ampliação de recursos financeiros
➢ Aumento da cobertura populacional
➢ Critérios técnicos e operacionais para a gestão do PNAE
➢ Abrangência e relevância → Escassas publicações sobre 
o PNAE 
HISTÓRICO
➢ 1ªs ações governamentais direcionadas à A e N datam da
década de 30: fome e desnutrição
➢ Década de 30: Surgimento das Caixas Escolares (iniciativa
particular – assistencialista)
➢ 1955: CNAE regulamenta a Campanha de Merenda
Escolar (CME), subordinada ao MS – Decreto nº 37.106, de
31/04/55
Marco inicial do PNAE
➢ Campanha de Merenda Escolar (CME): Origem do PNAE
➢ Incentivar empreendimentos públicos ou privados que se
destinassem a proporcionar ou facilitar a AE
➢ Alcançar melhor valor nutritivo e diminuir o custo da AE
➢ Caráter assistencialista
➢ Reduzido nº de escolares em determinados dias da semana
➢ 1965: Passa a ser denominada de Campanha Nacional de
Alimentação Escolar (CNAE) – Decreto nº 56.886, de
20/09/65
HISTÓRICO
HISTÓRICO
➢ 1955 a 1970: Participação de organismos internacionais
no PNAE
➢ Etapas:
➢ 1ª Etapa (déc. 50): Presença de recursos provenientes da
UNICEF (FISI)
➢ 2ª Etapa (déc. 60): Presença de alimentos dos EUA –
Programa “Alimentos para a Paz”, da USAID, e Programa
Mundial de Alimentos (PMA), da ONU
➢ 3ª Etapa (déc. 70): Participação prioritária de gêneros
alimentícios comprados no Brasil→ Alimentos formulados
HISTÓRICO
➢ 1976: Integração da CNAE ao II Programa Nacional de
Alimentação e Nutrição (II PRONAN)
➢ Suplementação alimentar a pré-escolares e escolares: 15%
das necessidades nutricionais
➢ 1979: Passou a ser denominado de Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE)
➢ 1976 – 1984: PNAE como diretriz do PRONAN
➢ 1981: Passa a ser gerenciado pelo Instituto Nacional de
Assistência ao Estudante (INAE)
➢ 1983: Passa a ser gerenciado pela Fundação de Assistência ao
Estudante (FAE), fruto da fusão do INAE com a Fundação
Nacional de Material Escolar (Lei nº 7.091 de 18/04/1983)
➢ 1988: Constituição Federal (Art. 208 – Inciso VII)
➢ 1990: Estatuto da Criança e do Adolescente
• Universalidade do PNAE (iniciada em 1979) ganha força
• Alimentação Escolar passa a ser direito constitucional, 
dever do Estado
Redimensionamento da AE 
Mecanismo assistencialista e paliativo para uma proposta de 
atenção universal aos direitos da criança e do adolescente
HISTÓRICO
HISTÓRICO
➢ 1994: Sanção da Lei nº 8.913
➢ Descentralização da AE = descentralização de recursos por
meio de convênios com os estados e municípios
➢ Criação do Conselho de Alimentação Escolar (CAE)
➢ 1997: Extinção do FAE e suas representações
➢ Órgãos gestores nos contextos federal e estaduais e seus
prog. incorporados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE)
PNAE passa a ser gerenciado pelo FNDE (Lei nº 9649, de 1998)
➢ 1999: Início da descentralização de recursos através de
transferência automática (Medida Provisória nº 1784/1998)
➢ Importância da DESCENTRALIZAÇÃO da AE =
municipalização/estadualização:
➢ Racionalizar a logística e os custos da distribuição dos produtos
➢ > variação do nº e tipo de refeições servidas e oferta de AE
condizente com os hábitos regionais/locais
➢ Inserção de pequenas empresas, comércio e pecuária local e
pequenos produtores agrícolas
➢Aumento do nº de dias de atendimento e > regularidade
➢Criação do CAE: proximidade da comunidade escolar em relação
à gestão do PNAE
➢ 2000:
➢ Repasse de verbas→ Obrigatoriedade da existência do CAE
➢ Medida Provisória 1979 e suas reedições: estabelecimento da
composição, número e atribuições do CAE
HISTÓRICO
HISTÓRICO
➢ 2003: Início Governo Lula e instituição do Fome Zero
➢ Estímulo para ampliação e fortalecimento do CAE
➢ Estratégias normativas para as ações do nutricionista como RT
A partir de 2003: Nutricionista na coordenação geral do 
PNAE junto ao FNDE
Responsabilidade pela AE nos estados, municípios e DF e 
nas escolas federais cabe ao nutricionista
• Somente com a Res. CD/FNDE nº 38/2009 que foi reconhecido ser
este profissional habilitado a responder pela coordenação da AE
HISTÓRICO
➢ Grande conquista do PNAE:
Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009
Resolução nº 38, de 16 de julho de 2009
➢ Lei nº 11.947/2009:
➢ Dispõe sobre AE e não somente sobre um “programa”
➢ Universaliza o PNAE para toda a educação básica
➢ Define a EAN como eixo prioritário 
➢ Fortalece a participação da comunidade no controle social
➢ Garantia da AE mesmo sem recursos
➢ Apoio ao desenvolvimento sustentável
➢ Nova composição do CAE 
HISTÓRICO
➢ A partir de 2007:
FNDE
Ampliar e garantir a melhoria do PNAE 
Parceria com Instituições Federais de Ensino Superior
Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar 
(CECANE)
Rede Brasileira de Alimentação e Nutrição do Escolar 
(REBRAE)
HISTÓRICO
➢ Ao longo do histórico do PNAE:
AE de caráter assistencialista/individualista de suplementação 
alimentar
Processo ensino-aprendizagem, prática pedagógica, ação educativa 
→ PS e SAN → Caráter universal, equânime, participativo, 
integrador, educacional, sustentável e saudável
➢ 2010: Resolução CFN nº 465, de 23 de agosto de 2010
➢ Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros
numéricos de referência no âmbito do Programa de Alimentação
Escolar
➢ 2013: Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013
➢ Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da
educação básica no âmbito do PNAE
EVOLUÇÃO DO PNAE NO BRASIL
ANO MUNICÍPIOS ESCOLAS
1955 137 340
2005 5.549 110.297
ANO RECURSO ESCOLARES
1995 R$ 590,1 milhões 33,2 milhões
2000 R$ 848,6 milhões 36,9 milhões
2010 R$ 3 bilhões 45,6 milhões
ANO NÚMERO DE NUTRICIONISTAS
2003 12% atuando nos estados e municípios
2011 82% dos municípios do Brasil
Lei nº 11.947/2009
Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do 
Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica
• Diretrizes da alimentação escolar:
I - o emprego da alimentação saudável e adequada
II - a inclusão da EAN no processo de ensino e aprendizagem
III - a universalidade do atendimento aos alunos matriculados 
na rede pública de educação básica
IV - a participação da comunidade no controle social
V - o apoio ao desenvolvimento sustentável (Agricultura Familiar)
VI - o direito à alimentação escolar, visando garantir a SAN 
Lei nº 11.947/2009
• AE = direito dos alunos da educação básica pública e dever do
Estado
• Objetivos do PNAE: contribuir para o crescimento, o
desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem e o rendimento
escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis
• Os recursos financeiros para execução do PNAE serão repassados
em parcelas pelo FNDE → serão utilizados exclusivamente na
aquisição de gêneros alimentícios.
• Cálculo do montante dos recursos financeiros:
V = alunos x dias de atendimento x valor per capita
Lei nº 11.947/2009
• É facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios repassar os recursos financeiros recebidos à
conta do PNAE às unidades executoras das escolas
• Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios apresentarão
ao FNDE a prestação de contas do total dos recursos
recebidos
Lei nº 11.947/2009
Responsabilidades do gestor federal, estadual e municipal
• União – Fundo Nacional de DesenvolvimentoDa Educação (FNDE):
I - estabelecer as normas gerais de planejamento, execução,
controle, monitoramento e avaliação do PNAE
II - realizar a transferência de recursos financeiros visando a
execução do PNAE
III - promover a articulação interinstitucional entre as entidades
federais envolvidas direta ou indiretamente na execução do PNAE
IV - promover a adoção de diretrizes e metas estabelecidas nos
pactos e acordos internacionais
V - prestar orientações técnicas gerais para o bom desempenho
do PNAE
VI - cooperar no processo de capacitação dos recursos
humanos envolvidos na execução do PNAE e no controle social
VII - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas
objetivando a avaliação das ações do PNAE
Lei nº 11.947/2009
• Estados, Distrito Federal e Municípios - Entidades Executoras:
I - garantir que a oferta da AE se dê em conformidade com as
necessidades nutricionais dos alunos, durante o período letivo
II - promover estudos e pesquisas para avaliar as ações voltadas para a AE
III - promover a EAN e a educação sanitária e ambiental nas escolas
IV - realizar, em parceria com o FNDE, a capacitação dos recursos
humanos envolvidos na execução do PNAE e no controle social
V - fornecer informações, sempre que solicitado, ao FNDE, ao CAE, aos
órgãos de controle interno e externo do Poder Executivo, a respeito da
execução do PNAE
VI - fornecer instalações físicas e recursos humanos que possibilitem o
pleno funcionamento do CAE, facilitando o acesso da população
VII - promover e executar ações de saneamento básico nos estabelecimentos
escolares
VIII - divulgar em locais públicos informações acerca do quantitativo de
recursos
financeiros recebidos para execução do PNAE;
IX - prestar contas dos recursos financeiros recebidos à conta do PNAE
X - apresentar ao CAE, na forma e no prazo estabelecidos pelo
Conselho Deliberativo do FNDE, o relatório anual de gestão do PNAE.
Lei nº 11.947/2009
• Estados, Distrito Federal e Municípios - Entidades Executoras:
1. Preenchimento do Censo Escolar pelas secretarias de educação
2. Encaminhamento ao FNDE do Termo de Compromisso que será
firmado junto às secretarias de saúde
3. Elaboração da previsão orçamentária (FNDE e contrapartida)
4. Aplicação dos recursos financeiros em caderneta de poupança ou
mercado financeiro
5. Definição da forma de gestão a ser adotada
6. Contratação de nutricionista habilitado
7. Acompanhamento da elaboração do cardápio e aquisição dos
gêneros alimentícios
8. Adoção de medidas preventivas e de controle de qualidade
9. Estímulo e apoio à organização do CAE
10. Elaboração da prestação de contas e acompanhamento do
processo de elaboração da prestação de contas das escolas (no
caso de gestão terceirizada)
11. Reprogramação do saldo existente para o ano seguinte, de acordo
os critérios previstos em legislação
Formas de Gestão do PNAE
• Para operacionalização do PNAE, as EE podem fazer opção
por uma das quatro formas de gestão:
CENTRALIZADA
DESCENTRALIZADA 
(ou ESCOLARIZADA)
SEMI-DESCENTRALIZADA 
(ou MISTA)
TERCEIRIZADA 
Formas de Gestão do PNAE
• CENTRALIZADA
Formas de Gestão do PNAE
• DESCENTRALIZADA (ou ESCOLARIZADA)
Formas de Gestão do PNAE
• SEMI-DESCENTRALIZADA (ou MISTA)
Formas de Gestão do PNAE
• TERCEIRIZADA
ATORES SOCIAIS DO PNAE
FNDE
Entidade 
Executora
Nutricionista
Coordenador de 
alimentação 
escolar/merenda
CAE
Sociedade
Agricultor 
familiar
FUNDO NACIONAL DE 
DESENVOLVIMENTO DA 
EDUCAÇÃO 
(FNDE)
ATRIBUIÇÕES DO FNDE
Coordenação do PNAE
Planejamento Execução
Controle Monitoramento
Avaliação
Transferência do recurso financeiro exclusivo
para a compra de gêneros alimentícios
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
ENTIDADE EXECUTORA
(EEx)
ATRIBUIÇÕES DA EEx
Execução do PNAE, por meio das Secretarias de
Educação / Prefeituras Municipais
Recebimento e complementação do recurso
(contrapartida)
Prestação de contas
Oferta da alimentação escolar por, no mínimo,
800 horas/aula, distribuídos em, no mínimo, 200
dias letivos
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
ATRIBUIÇÕES DA EEx
Garantir a presença de um Responsável Técnico
(RT) - Nutricionista
Fornecer ao CAE documentos e informações
referentes à execução do Programa
Disponibilizar local apropriado para reuniões,
transporte, recursos humanos e físicos
necessários para apoio ao CAE
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
Ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
NUTRICIONISTA
Diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional 
dos estudantes
ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA
Coordenar e realizar ações de EAN
Assessorar o CAE
(Resolução CFN nº 600/2018; Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio
escolar
Entre outras dispostas na Resolução CFN nº 600/2018
Realizar visitas periódicas nas unidades escolares
O NUTRICIONISTA NA PRÁTICA...
O NUTRICIONISTA NA PRÁTICA...
Figura 1. Relação das atividades realizadas pelos nutricionistas do Programa
Nacional de Alimentação Escolar. Região Centro-Oeste, 2013.
❖ Amostra de 65 nutricionistas dos estados de Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul:
❖Elaboração de fichas técnicas e Manual de Boas Práticas:
30,8% (n=20) e 36,9% (n=24), respectivamente
❖Realização de testes de aceitabilidade: 50,8% (n=33) dos
profissionais
❖Diagnóstico do estado nutricional dos alunos: 49,2%
(n=32)
❖Realização de ações de EAN: 64,6% (n=42)
❖Visitas às unidades escolares: 100,0% (n=65)
❖Assessoria ao CAE: 70,8% (n=46)
O NUTRICIONISTA NA PRÁTICA...
O NUTRICIONISTA NA PRÁTICA...
Figura 2. Critérios utilizados pelos nutricionistas na elaboração de cardápios
para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Região Centro-
Oeste, 2013.
AGRICULTURA FAMILIAR
(AF)
AGRICULTURA FAMILIAR
Do total do recurso financeiro repassado pelo FNDE no
âmbito do PNAE, no mínimo, 30% deve ser utilizado na
aquisição de gêneros alimentícios diretamente da
agricultura familiar
Passo a passo para a compra de alimentos da
agricultura familiar para a alimentação escolar
(Lei 11.947/2009; Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
AGRICULTURA FAMILIAR
Passo a passo para a compra da AF
1º – Mapeamento dos produtos da AF
2º – Construção do cardápio
3º – Chamada Pública
4º – Elaboração de Projeto de Venda
5º – Seleção dos Projetos de Venda
6º – Assinatura do contrato
7º – Execução (entrega dos produtos conforme cronograma)
AGRICULTURA FAMILIAR
Fornecer alimentos de qualidade
Atender aos requisitos legais para a venda:
documentações
Incentivar a produção agroecológica / alimentos
orgânicos
Cumprir o contrato de fornecimento dos
alimentos
(Lei 11.947/2009; Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
AGRICULTURA FAMILIAR
Prioridades na escolha do agricultor
I – fornecedores locais do município
II – assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais
indígenas e as comunidades quilombolas
III – fornecedores de gêneros alimentícios certificados como orgânicos
ou agroecológicos, segundo a Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de
2003
IV – Grupos Formais sobre os Grupos Informais e estes sobre os
Fornecedores Individuais
V – organizações com maior porcentagem de agricultores familiares
e/ou empreendedores familiares rurais no seu quadro de sócios,
conforme DAP Jurídica
1º - Cooperativa local de produtos convencionais – 300Kg
2º - Grupo informal não local de produtos orgânicos
3º - Cooperativa local de produtos convencionais com 75% de
agricultores familiares
4º - Cooperativa não local de produtos orgânicos com 80% de
agricultores familiares
5º - Fornecedor individual local de produtos orgânicos – 200 Kg
6º - Grupo informal local de produtos convencionais
7º - Cooperativa deassentados da reforma agrária não local de
produtos orgânicos com 70% de agricultores familiares
8º - Grupo informal de comunidade indígena local de produtos
convencionais – 200kg.
AGRICULTURA FAMILIAR
AGRICULTURA FAMILIAR
Vantagens para o agricultor:
Novo mercado de venda
Incentivo à organização em
cooperativas e associações
Fortalecimento da economia local
Combate ao êxodo rural
(Lei 11.947/2009; Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
AGRICULTURA FAMILIAR
Vantagens para o escolar:
Estímulo ao consumo de produtos
orgânicos e agroecológicos, que
disseminam sistemas de produção de
menor impacto ambiental
Manutenção e valorização de hábitos
alimentares regionais
Promoção da alimentação saudável na
escola
(Lei 11.947/2009; Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO 
ESCOLAR (CAE)
ATRIBUIÇÕES DO CAE
Órgão colegiado de caráter fiscalizador, 
permanente, deliberativo e de assessoramento
Representante do 
Poder Executivo 
(1) 
Representante de 
pais de alunos (2) 
Representante da 
sociedade (2) 
Representante dos 
trabalhadores da 
educação (2) 
1 suplente para cada representante
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
ATRIBUIÇÕES DO CAE
Fiscalizar e monitorar a compra dos alimentos
Fiscalizar o uso do recurso
Garantir a qualidade dos alimentos – condições higiênico-
sanitárias, aceitabilidade dos cardápios
Emitir parecer conclusivo acerca da aprovação ou não da 
prestação de contas do PNAE
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
ATRIBUIÇÕES DO CAE
Comunicar ao FNDE, aos Tribunais de Contas, à
Controladoria-Geral da União, ao Ministério Público e
aos demais órgãos de controle qualquer irregularidade
identificada na execução do PNAE, inclusive em relação
ao apoio para funcionamento do CAE, sob pena de
responsabilidade solidária de seus membros
Fornecer informações e apresentar relatórios acerca do
acompanhamento da execução do PNAE, sempre que
solicitado
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
ATRIBUIÇÕES DO CAE
Realizar reunião específica para apreciação da prestação de
contas com a participação de, no mínimo, 2/3 dos
conselheiros titulares
Elaborar o Regimento Interno, observando o disposto nesta
Resolução.
Elaborar o Plano de Ação do ano em curso e/ou
subsequente a fim de acompanhar a execução do PNAE
nas escolas, contendo previsão de despesas necessárias
para o exercício de suas atribuições e encaminhá-lo à
EEx. antes do início do ano letivo
(Resolução CD/FNDE nº 26/2013)
Cardápio
REFERÊNCIAS
❖ BELIK, W.; CHAIM, N. A. o programa nacional de alimentação escolar e a gestão municipal:
eficiência administrativa, controle social e desenvolvimento local. Revista de Nutrição,
Campinas, v. 22, n. 5, p. 596 – 607, 2009.
❖ BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN nº 465, de 23 de agosto de 2010.
Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de
referência no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências.
Brasília, DF: FNDE, 2010. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/eficiente/sites/cfn/pt-
br/site.php?secao=resolucoes>. Acesso em: 29 out. 2013.
❖ BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar
e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica e dá outras
providências. Brasília, DF: FNDE, 2009a. Disponível em:
<http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/leis/item/3345-lei-n%C2%BA-11947-de-16-de-
junho-de-2009>. Acesso em: 29 out. 2013.
❖ BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da
alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação
Escolar – PNAE. Brasília, DF: FNDE, 2013. Disponível em:
<http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-
cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013>. Acesso em: 29 out. 2013.

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