Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos. Agora Eu Passo Concursos Públicos ÍNDICE Lei N° 11.340/2006 Lei Maria da Penha ............................................................................................................2 Comentários .......................................................................................................................................................................2 Sujeito Ativo e Passivo ..................................................................................................................................................3 Requisitos para Incidir a LMP .....................................................................................................................................3 Penha. Recurso não Povido .........................................................................................................................................4 Direito Penal e Processual Penal. Aplicação da Lei Maria da Penha na Relação entre Mãe e Filha ........................5 2 Agora Eu Passo Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos. Lei N° 11.340/2006 Lei Maria da Penha Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asse- guradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. Art. 3º Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à seguran- ça, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. § 1º O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discrimina- ção, exploração, violência, crueldade e opressão. § 2º Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput. Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Título Ii Da Violência Doméstica E Familiar Contra A Mulher Capítulo I Disposições Gerais Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015) I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos. Comentários Natureza – Inicialmente, vale mencionar que a Lei Maria da Penha não é uma lei de natureza Penal. Na verdade, ela tem natureza Multidisciplinar, uma vez que trata de diversos ramos do direito, como administrativo, cível, processual, penal, assistencial. Finalidade – As finalidades dizem respeito à intenção ou motivação, diz respeito ao objetivo, propósito, ao fim que se destina. Nesse sentido, são finalidades da LMP → Prevenir, Punir e Erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher; → Criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; 3 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos. Agora Eu Passo Concursos Públicos → Estabelecer medidas de assistência às mulheres em situação de violência doméstica; → Estabelecer medidas de proteção às mulheres em situação de violência doméstica; Sujeito Ativo e Passivo → Sujeito ativo na LMP – Ao contrário do Sujeito Passivo, que só poderá ser mulher, o sujeito ativo tanto poderá ser homem como mulher. A fundamentação está no Art. 5º, parágrafo único da LMP, dispondo que as relações pessoais enunciadas no artigo 5º independem de orientação sexual. Nesse sentido STJ, [...] Sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade. [...] (STJ, 3ª Seção, CC 88.027/MG, Rel. Min. Og Fer- nandes, DJe 18/12/2008). STJ: [...] Nessa mesma linha, entende a jurisprudência do STJ que o sujeito ativo do crime pode ser tanto o homem como a mulher, desde que esteja presente o estado de vulnerabilidade caracteriza- do por uma relação de poder e submissão. Precedentes citados: HC 175.816-RS, Quinta Turma, DJe 28/6/2013; e HC 250.435-RJ, Quinta Turma, DJe → Sujeito passivo na LMP – Sujeito passivo da violência doméstica, objeto da referida lei, é a mulher. Homem não. → Elemento Subjetivo – Dolo. Requisitos para Incidir a LMP O art. 5º, caput, dispõe sobre o que configura violência doméstica e familiar contra a mulher, afirmando que qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimen- to físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial caracteriza violência de gênero. No entanto, ainda para que se configure violência doméstica e familiar contra a mulher, é necessário que ocorra no âmbito da unidade doméstica (inciso I); ou no âmbito da família (inciso II); ocorra em qualquer relação íntima de afeto (inciso III). Desta forma, pode-se dizer que a incidência da citada lei está condicionada à presença de 3 (três) pressupostos cumulativos: 1) Violência doméstica e familiar contra a mulher; 2) Ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psi- cológico e dano moral ou patrimonial. 3) Violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto. Observação – “violência doméstica E familiar – Os requisitos “violência doméstica e familiar” não são cumulativos. O texto deverá ser interpretado da seguinteforma: “violência doméstica OU familiar” Primeiro Requisito → Sujeito Passivo Mulher – Só a mulher. Homem não. Segundo Requisito → Mulher vulnerável – Violência de gênero – A LMP não protege a mulher de forma indiscriminada, ela visa proteger a mulher vulnerável, seja física ou economicamente. Assim, faz-se necessária a demonstração da situação de vulnerabili- dade ou hipossuficiência da mulher – Nesse sentido, STJ: “RECURSO ESPECIAL. TRABALHO INFANTIL DOMÉSTICO. DENÚNCIA POR INCURSÃO NO ART. 232 DO ECA. INAPLICABILIDADE DA LEI MARIA DA PENHA. RECURSO NÃO PROVIDO. 4 Agora Eu Passo Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos. Penha. Recurso não Povido 1) Para os efeitos de aplicação da Lei Maria da Penha, nos termos do art. 5°, configura violência doméstica e familiar contra a mulher ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. 2. A recorrida foi de- nunciada por submeter adolescente do sexo feminino a trabalhos domésticos inadequados a sua saúde e condição física, consistentes em arrumação da casa e cuidados de criança. Os supostos maus tratos narrados na exordial são oriundos de relação de subordinação entre patroa e empre- gada e não de submissão da vítima a constrangimento em razão de ser mulher inferiorizada na relação de convivência, motivo pelo qual o caso concreto não atrai a proteção da Lei Maria da Penha. 3. Recurso especial não provido.” (STJ, REsp 1549398/TO, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, Sexta Turma, DJe 14/03/2017). STJ – “A jurisprudência da Terceira Seção deste Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de que, para a aplicação da Lei 11.340/2006, não é suficiente que a violência seja praticada contra a mulher e numa relação familiar, doméstica ou de afetividade, mas também há necessidade de de- monstração da sua situação de vulnerabilidade ou hipossuficiência, numa perspectiva de gênero.” (STJ – AgRg no REsp: 1430724 RJ 2014/0016451-9, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 17/03/2015, T6 – SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/03/2015). → Demonstração da Vulnerabilidade – Absoluta ou relativa – STJ – 1. Esta Corte Superior de Justiça tem entendimento consolidado no sentido de que a caracteriza- ção da violência doméstica e familiar contra a mulher não depende do fato de agente e vítima convive- rem sob o mesmo teto, sendo certo que a sua hipossuficiência e vulnerabilidade é presumida pela Lei n. 11.340/06. Precedentes. (STJ. HC 280.082 RS 2013. Rel. Min. Jorge Mussi) STJ – “A situação de vulnerabilidade e fragilidade da mulher, envolvida em relacionamento íntimo de afeto, nas circunstâncias escritas pela lei de regência, se revela ipso facto. Com efeito, a presunção de hipossuficiência da mulher, a implicar a necessidade de o Estado oferecer proteção especial para reequilibrar a desproporcionalidade existente, constitui-se em pressuposto de validade da própria lei. Vale ressaltar que, em nenhum momento, o legislador condicionou esse tratamento diferenciado à demonstração dessa presunção, que, aliás, é ínsita à condição da mulher na sociedade hodierna.” (STJ. RECURSO ESPECIAL Nº 1.416.580 – RJ (2013/0370910-1). Rel. Ministra Laurita Vaz) Briga Entre Irmãs Sem Hipossuficiência Ou Inferioridade Desavenças E Ofensas Entre Irmãs STJ: “(...) Delito contra honra, envolvendo irmãs, não configura hipótese de incidência da Lei nº 11.340/06, que tem como objeto a mulher numa perspectiva de gênero e em condições de hipossuficiên- cia ou inferioridade física e econômica. Sujeito passivo da violência doméstica, objeto da referida lei, é a mulher. Sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracte- rizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade. No caso, havendo apenas de- savenças e ofensas entre irmãs, não há qualquer motivação de gênero ou situação de vulnerabili- dade que caracterize situação de relação íntima que possa causar violência doméstica ou familiar contra a mulher. Não se aplica a Lei nº 11.340/06”. (STJ, 3ª Seção, CC 88.027/MG, Rel. Min. Og Fernandes, DJe 18/12/2008). Violência Doméstica E Familiar – Lei Maria Da Penha X Código Penal (Art. 129, §9º) Sujeito passivo homem – Violência doméstica e familiar – Como dito acima, o homem não poderá ser sujeito passivo das condutas de violência previstas na LMP. No entanto, o homem poderá sofrer a violência doméstica e familiar, porém a ele não será aplicada a Lei 11.340/06, pois falta um dos requisitos previstos na Lei 11.340 de 2006 – ser mulher. Nesse caso, ao homem se aplicará o Art. 129, §9º, CP. Vejamos as diferenças: Violência doméstica e familiar Previsão na Legislação Lei Maria da Penha Código Penal (art. 129, §9º) Vítima Só mulher. Violência em razão do gênero, em razão do sexo feminino. Homem ou mulher; podendo ser ascendente, descendente, irmão, cônjuge, companheiro. 5 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos. Agora Eu Passo Concursos Públicos Violência Qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Resultante de lesão corporal, ou seja, ofensa à integridade corporal ou à saúde de outrem. Qualificadora. Lesão Corporal Contra Homem. Violência Doméstica O aumento de pena do § 9º do art. 129 do CP, alterado pela Lei n. 11.340/2006, aplica-se às lesões corporais cometidas contra homem no âmbito das relações domésticas. Apesar da Lei Maria da Penha ser destinada à proteção da mulher, o referido acréscimo visa tutelar as demais desi- gualdades encontradas nas relações domésticas. In casu, o paciente empurrou seu genitor, que com a queda sofreu lesões corporais. Assim, não há irregularidade em aplicar a qualificadora de violên- cia doméstica às lesões corporais contra homem. Contudo, os institutos peculiares da citada lei só se aplicam quando a vítima for mulher. RHC 27.622-RJ, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 7/8/2012. Terceiro Requisito Violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto. Art. 5º, II – Inexigência de Coabitação” – Nesse inciso II, não há a exigência de “co-abitação”, ou seja, não se exige um local para prática da violência. Súmula 600 – Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima. Vínculo familiar – necessidade – Como próprio inciso dispõe, aqui há necessidade de vínculo familiar, podendo ocorrer, por exemplo, entre: 1) Irmãos (obrigatoriamente, vitima mulher) 2) Pai e filha; 3) Mãe e Filha; 4) Tio (a) e sobrinha. Exemplo – “Alfa” foi ao apartamento da sua irmã, com vontade livre e consciente, fazendo várias ameaças de causar-lhe mal injusto e grave, além de ter provocado danos materiais em seu carro, cau- sando-lhe sofrimento psicológico e dano moral e patrimonial, no intuito de forçá-la a abrir mão do controle da pensão que a mãe de ambos recebe. Art. 5º, III – Exemplos de relação íntima de afeto – 1) Mãe e filha; 2) Padrasto e Enteada. 3) Amante e Namorada. 4) Namorados; Direito Penal e Processual Penal. Aplicação da Lei Maria da Penha na Relação entre Mãe e Filha É possível a incidência da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) nas relações entre mãe e filha. [...] Daanálise do dispositivo citado, infere-se que o objeto de tutela da Lei é a mulher em situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima, independentemente do gênero do agressor. [...] Prece- dentes citados: HC 175.816-RS, Quinta Turma, DJe 28/6/2013; e HC 250.435-RJ, Quinta Turma, DJe 27/9/2013. HC 277.561-AL, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 6/11/2014. 6 Agora Eu Passo Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos. Stj: “(...) Lei Maria Da Penha. Violência Praticada Em Desfavor De Ex-Namorada. (...) a aplicabilidade da mencionada legislação a relações íntimas de afeto como o namoro deve ser analisada em face do caso concreto. Não se pode ampliar o termo – relação íntima de afeto – para abarcar um relacionamento passageiro, fugaz ou esporádico. In casu, verifica-se nexo de causalidade entre a conduta criminosa e a relação de intimidade existente entre agressor e vítima, que estaria sendo ameaçada de morte após romper namoro de quase dois anos, situação apta a atrair a incidência da Lei n.º 11.340/2006. (...)”. (STJ, 3ª Seção, CC 100.654/MG, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe 13/05/2009). Namoro – Relação Íntima De Afeto Conforme o entendimento do ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o namoro evidencia uma relação íntima de afeto que independe de coabitação. Portanto, agressões e ameaças de namorado contra a namorada – mesmo que o relacionamento tenha terminado – que ocorram em decorrência dele caracterizam violência doméstica. O ministro destacou que a hipótese em questão se amolda perfeitamente à Lei Maria da Penha, uma vez que está caracterizada a relação íntima de afeto entre as partes, ainda que apenas como namorados, pois o dispositivo legal não exige coabitação para configuração da violência doméstica contra a mulher. (STJ – CC – 103.813/MG – Rel. Min. Jorge Mussi – 3ª S. – DJE, 3-8-2009) Exercicios 01. Dentre outras, a Lei Maria da Penha tem por finalidade: prevenir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher. Certo ( ) Errado ( ) 02. Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio per- manente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, excluindo as esporadicamente agregadas. Certo ( ) Errado ( ) 03. O objeto jurídico da lei “é a mulher em situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima, independentemente do gênero do agressor. Certo ( ) Errado ( ) 04. Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, não é suficiente que a violência seja praticada contra a mulher e numa relação familiar, doméstica ou de afetividade, mas também há necessidade de demonstração da sua situação de vulnerabilidade ou hipossufi- ciência, numa perspectiva de gênero. Certo ( ) Errado ( ) 05. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. Certo ( ) Errado ( ) Gabarito 01 - Certo 02 - Errado 03 - Certo 04 - Certo 05 - Errado
Compartilhar