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Análise Crítica - artigo "Jogos, esportes: desafios para a educação física escolar" - Alexandre Fernandez Vaz

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
Educação Física no Ensino Fundamental
Professor: Alex Pina
	
ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO: “JOGOS, ESPORTES: DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR”.
	
Amanda Carvalho - DRE 115163563
	
Rio de Janeiro, 11 de maio de 2017.
O texto trata dos jogos e esportes como elementos fundamentais da cultura que se completam. 
Os jogos são formas de expressão cultural que podem ser incorporados por diferentes contextos, ou seja, adaptado à realidade do povo que o joga. O autor exemplifica: a criança no campo brinca com o carrinho de boi, sendo esse carrinho de madeira, ou na forma que a criança projeta, de forma lúdica, em um sabugo de milho; e também brinca com carrinhos de Fórmula 1, visto que essa criança acompanha e consome os produtos que vê na televisão.
Os jogos, muitas vezes associados somente ao mundo infantil, também pode e deve ser explorado por jovens e adultos, visto que é um patrimônio cultural. O autor cita o início da era moderna, onde não havia uma diferenciação clara entre o mundo da criança e o mundo do adulto, portanto as artes plásticas da época retratavam crianças e adultos em atividades lúdicas comuns.
Os esportes fazem parte do universo dos jogos, portanto, apesar de serem duas vertentes conectadas, é necessário diferenciá-los. Vejamos algumas características que os diferenciam: nos esportes temos regras e normas, enquanto nos jogos há uma deliberação interna, ou seja, o jogo não necessariamente deve obedecer às regras, mas pode usá-las como parâmetro para que a atividade seja realizada.
No jogo, os próprios participantes determinam as regras, são livres para criar, questionar, reelaborar, entrar em um consenso para que a atividade seja realizada.
Enquanto no jogo prevalece o interesse pela dinâmica de realização e o lazer, o esporte visa um resultado a ser alcançado.
O esporte trabalha com dois princípios básicos: comparações objetivas e sobrepujança. O primeiro diz respeito à igualdade de chances para uma contenda, ou seja, mesma quantidade de jogadores em cada equipe, faixa etária equiparada, etc. Quanto á sobrepujança, se refere á finalidade central do esporte: a vitória sobre o adversário. Em contraparte, no jogo os participantes têm autonomia para equilibrar a força de duas equipes como quiserem, mesmo que as equipes estejam em números desiguais.
O autor atenta também para um fato que ocorre na sociedade contemporânea, de esportivizar os jogos, mesmo que de cunho popular. Exemplifica com a capoeira, onde foram instituídos cordéis indicando a graduação dos participantes, os códigos de pontuação e as federações. 	
O papel da escola e do professor de educação física não é tratar o tratar o esporte como treinamento desportivo e/ou tê-lo como cunho competitivo, e sim explorar sua prática em múltiplas dimensões, e entende-lo como patrimônio cultural, portanto, direito de todos. Caso contrário, poderemos nos deparar com situações de segregação dos menos habilidosos e injustiças das comparações, produtoras de desigualdade. Também não é papel do professor ou da escola a descoberta e/ou treinamento de novos talentos.
Por fim, o autor exemplifica, na prática profissional, duas situações problema: 
- Um professor diante das competições escolares, com a tarefa de selecionar uma equipe para representar a escola em uma competição. Antes de tomar a decisão, o professor deve atentar-se à questões do seu contexto (posição coletiva, inscrita no Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da comunidade escolar, quais os recursos necessários, etc.) para que seja uma experiência pedagógica eficaz.
- Quando ocorre a copa do mundo de futebol, de que forma o professor pode abordar e explorar o assunto? Visto que o esporte é um importante tema a ser tratado na educação física escolar, e o futebol é uma modalidade esportiva que está fortemente enraizada na nossa cultura. O professor pode abordar a situação em problemáticas transversais, como violência, gênero e preconceito. A possível prevalência do futebol masculino como parâmetro para o futebol feminino é uma questão que pode e deve ser debatida.

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