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A Queda do Império Romano e a Idade Média

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(20 de setembro)
Final do Império Romano (séc. V d.C.)
Conceito de medieval, idade média- forma que existe para manobrar o tempo, funcionando como uma ferramenta. Forma de manobrar a história é cortá-la com bloco temporais, marcá-la por datas-referências: inicio da escrita até 476 d.C. (queda do império romano no Ocidente), o que é a Idade antiga; de 476 até 1453 (queda do império romano no oriente), o que definia a idade; 1453 até 1789 (revolução francesa), o que corresponde À idade moderna; e, por fim, o período contemporâneo.
Isto define o que compreende por ma periodização genérica e clássica.
Lucien Febvre
Campo da teorização e pesquisa histórica a idade média apresenta-se como um período sem grandes brilhantismos; época em que existe desenvolvimento "discreto".
A queda do império romano no ocidente define muito a idade média na europa.
Iremos focar-nos no século II d.C.- nota-se os problemas internos e externos do império. Os bárbaros são indicados como um dos grandes elementos que contribuíam para a queda do império.
Outros fatores:
A economia do império é agrícola, o que oficiais quanto mais terras tinham mais importância possuíam (eram latifundiários); com conquistas, chega a Roma, proveniente de terrenos conquistados, produtos agrícolas de outras terras, fazendo com que as terras não produzem- existe uma decadência da agricultura. Grande parte da população parte então para o exército. Começa a existir um grande conflito/ desequilíbrio económico, notando-se maioritariamente a partir do séc. II (no preço dos alimentos de comida devido à falta de produção).
A sociedade romana torna-se uma sociedade bipolar, entre os que são muito ricos (Cargos administrativos, natureza, via militar- falta de rendimentos), e os que são muito pobres (escravos, filhos de agricultores). Os escravos e os agricultores começam a unir-se, pois são os que sentem as maiores dificuldades.
São estes os fatores internos que conduzem à queda do império, chamando-lhe a crise do séc. III.
Os bárbaros já se encontravam dentro do império à medida que conquista e absorve territórios à volta, engloba também a população- crianças e homens infiltram-se na sociedade romana; fazem então parte do império, havendo assim uma enorme diversidade cultural gigante/diferente línguas, cultural, o que contribui para a própria fragilidade do império.
(conseguem entrar pelos problemas internos)
A movimentação dos hunos empurram as tribos que se encontram à frente deles para dentro da europa, para escapar aos hunos. Com esta movimentação de povos, a marca (fronteira, de lado de fora do império) torna-se instável à medida que passam pelas fronteiras destroem tudo o que lhes passa à frente. 
ESTES SÃO OS FATORES EXTERNOS PARA A QUEDA DE IMPÉRIO
	Burgúndios
Godos
Vândalos
	Bárbaros que tinham acordos com o império romano para entrarem dentro dela
 
Este acordo vem do facto do prolema do exército romano: é uma enorme massa pesada que consome grande parte da riqueza do império; o próprio exército diversificado e representa diferentes interesses.
Tropas de província começam a eleger os seus próprios chefes, gente em quem confiam e não nos romanos. Cada vez mais são cidadãos que ascendem a cargos oficiais- são concessões os imperadores teriam de fazer para a manutenção do império.
Começa a criar-se uma carreira militar que se torna importante que para se aceder aos principais cargos administrativos em Roma tinham de passar pelo exército
Fica guardado para os militares
O império torna-se cada vez mais dependente do exército, no entanto, as conquistas pouco existem e não há dinheiro para pagar aos militares/agricultura e indústria em queda; a própria riqueza que aflui a Roma desaparece e não há investimentos= grande crise económica.
A solução era apertar com os impostos, torná-la mais eficiente. Na sociedade romana, muita sente está isenta de pagar impostos, ou seja, os mais ricos. O imperador não reúne condições para pagar impostos, é, portanto, uma crise generalizada fiscal e urbana.
Império Romano: movimento entre
	Cidade
	Campo
Cidade (épocas de facilidade económica): sapateiros, olarias- aquilo que dá resposta às necessidades das pessoas que a compõem.
O fisco tende a importasse nas cidades, onde é mais fácil localizar as pessoas. O que se vê então é uma manutenção generalizada da cidade para o campo.
Campo: melhores condições de vida, com mais hipóteses.
Este movimento é incessante e tendencioso
Quando os grandes senhores vão para o campo necessitam que ele produza para comer; há uma maior preocupação com o campo.
É o senado que escolhe os imperadores, mas mais tarde coloca-se essa questão, por não ter membros capazes de resolver a crise. É posto em causa pela guarda pretoriana, que acava por fazer uma revolta.
A guarda vem da fronteira para colocar no trono o seu próprio imperador, em 193, VII severo. Chefe militar que não fez parte do senado. Mas oficialmente a crise do séc. III.
Com VII severo não era de Roma não tinha os hábitos e costumes dos mesmos, chama-se a dinastia dos imperadores-militares. Desde a subida de severo até à queda do império, considera-se que há 3 épocas especiais (1º 193 até 220- afirmação dos imperadores soldados; entre eles os mais conhecidos Severo e Caracala; 2º 220 até 260- grande crise, a época de 30 tiranos; 3º 260 até à queda do império em 466, tentativas de organização e recuperação do exército romano, entre os quais diocleciano, aureliano e constantino). Nada resulte até 476 com Odoacro.
1º Momento
Divisão no campo dos direitos, numa sociedade dividida (entre livres e libertos; escravo e reduzidos à escravatura; detidos por traição)
Quando se tem plena liberdade de direitos considera-se que é cidadão romano; quando se reúne apenas alguns diz-se que é latino
Severo tem de se impor ao Senado e Às grandes famílias romana, fazendo uma destruição do senado e das grandes famílias. Com o dinheiro das grandes famílias distribui pelos militares, desta forma consegue colocar a riqueza nos tesouros do estado e pagar aos militares (foi uma política pontual). Permite que os soldados se casem; podem levar as famílias onde estão situados; podem viver com a família; entrega parcela de terra, nas zonas fronteiras, para eles viverem e cultivarem na terra- defendem as suas terras com maior ânimo. Quer fazer desaparecer a guarda pretoriana, criando um grupo que o proteja.
Existe ainda uma certa degradação de costumes pelo próprio imperador, como a não adoração aos deuses. Esses costumes vão desaparecendo gradualmente isto vê-se evidente nas cidades.
"Para se governar deve-se impor através do terror, destruindo todos os seus opositores".
Severo VII tira isenções de fisco às famílias, sendo que as famílias que ainda estavam na cidade vão para o campo, para poderem escapar.
Quando regressam à cidade trazem consigo a sua clientela (quanto mais gente se sustentava, maior a sua importância). Esta clientela tem de trabalhar no campo, para assim dizer-se e observar-se que perdem cada vez mais direito - aproximam-se de escravos. Com a perda de direito no campo voltam-se para a cidade.
Com VII Severo, o exército fronteira desloca-se também para o interior de Roma, e que via uma enorme instabilidade dentro do império. A população sente-se cada vez mais grave? A insegurança leva a que a população e os senhores defendam as suas propriedades com a elevação de muros altos (questão de proteção9, os senhores levam para a sua propriedade aquilo que gastaram nas cidades: termas, circos, etc. Surgem então pequenos núcleos que vivem à volta destes senhores- as propriedades têm de ser o mais subsistente possível
Isto contribui para aquilo que se irá considerar mais tarde, na frança, o feudalismo.
Existe também a grande inflação (de salários e produtos), pois nas propriedades os senhores precisam de mão de obra para trabalhar/cultivar a terra. Se as pessoas sabem que à maior procura, eles aumentam o preço. Radiando a oferta, o aumento dos preços e poder de compra diminui.
O declínio da cultura romanaleva à ascensão de novas críticas, como a religião cristã. Esta é um dos fatores que leva ao alargamento do abismo dentro do império, visto que o politeísmo otomano começa a perder crentes.
(27 de setembro)
O império, de larga escala, torna-se difícil de gerir.
A aculturação dos povos bárbaros praticamente não tinha acontecido, sendo que estes povos reivindicaram a sua independência quando romã começa a fraquejar.
2° momento
220-260- época dos 30 tiranos, em que os imperadores caem a torto e a direito.
De 260 a 476, há um período em que se tenta recuperar e conter o fim, sendo que os últimos grandes imperadores foram: AURELIANO, DIOCLESIANO E CONSTANTINO.
Período de grandes disparidades sociais.
O comércio sofre um grane golpe, mas a comercialização de produtos de luxo perderia. Há aliás, uma tentativa de desenvolver as manufaturas como os tecidos.
Os militares, quando são destacados para as cidades, causam mais danos do que bem.
Maior dependência dos mais pobres para com os mais fortes. Estes iam para as vilas pôr-se sob a alçada dos senhores.
Face à crise, Sétimo severo desvaloriza a moeda, mas, a longo prazo, não surte grande efeito. Isto leva ao pagamento em géneros- exclusivo para a populaça, pós a moeda era para os soldados. A moeda circula poro no mercado, levando a uma inflação sobre os bens alimentares.
A mão de obra também se torna caríssima, levando ao abandono de locais como minas e campos. O conceito de escravo começa a modificar-se. Os próprios cidadãos perdem direitos, agudizando as crises sociais.
Carcaça (188-217), em 211 desvaloriza a moeda
Em 212 proclama o édito de Caracala, dando a cidadania romana a todas para alargar o alvo fiscal. Todos têm os meus dever e direitos. Isto leva a uma revolta geral da população.
Alexandre Severo (222-235) quer reformar o senado romano, dando-lhe mais importância e à pessoa de lá. Contudo, não tem sucesso.
Não há dinheiro para pagar ao exército, sendo que todos podem ser imperadores desde que paguem. EPOCA DOS 3O TIRANOS- graves crises políticas, sociais e económicas.
Os hunos, no oriente, continuavam a empurrar cada vez mais os povos bárbaros para dentro do império, ameaças externas. Os bárbaros instalavam-se segundo acordos.
No reno estavam os germanos (alamanos, burgúndios, francos, etc.). No Danúbio estavam os vândalos, ostrogodos, visigodos, etc.
As populações começam a fortalecer as vilelas. Havia uma tendência para a autossuficiência. Um camponês punha-se sob a proteção do senhor. Este tem a obrigação de proteger todo o seu povo. Há uma sucessiva perda de direitos.
 
236- Revolta dos escravos, em africa, contra as suas condições de vida. Surgem oportunismos políticos.
Há uma valorização do inimigo, a fim de enaltecer aquele que ganha- construção da imagem.
O escravo pode não ser pobre- apenas são pessoas que perderam. Este conceito cai, valorizando o preço da pessoa em detrimento da educação da mesma.
260- Revolta na Gália. Os revoltosos tinham um programa que lhes desse um governo independente, com uma desta ascensão social. Dura até ao fim do império.
A revolta na Sicília é frutífera, pois é uma região propicia para a agricultura. Contudo, não há grandes avanços agrícolas. Os bárbaros instalam-se aí e são acolhidos, pois ajudam a desenvolver a agricultura.
A fronteira não estava muito protegida, facilitando a invasão barbara. Estes ovos, começam a fazer cada vez mais exigências e a destruir tudo
AURELIANO (270-75), reforça a ideia de império oriental e ocidental, sendo o ocidente a parte mais problemática. Está ciente da preponderância militar, lutando com estes para impedir, a todo o custo, a entrada de mais povos para o império.
É a partir daqui que se traça a imagem negativa dos povos bárbaros.
"Renascimento" das campanhas militares, com vitorias e ganhos monetários.
Revolta dos moedeiros- matou-se 20 000 cunhadores de modas para acabar com os problemas internos.
DIOCLESIANO (284-305) cria um sistema políticos novo: tetrarquia imperial
Tetrarquia imperial dividia o império, para que melhor se gerisse o tao vasto império. Dois Augustos governavam durante 15 anos, tendo de abdicar posteriormente. Eram substituídos pelos seus césares.
Redistribui as províncias, pondo à frente homens da sua confiança.
Veste-se e comporta-se de acordo com a parte oriental do império romano, para fortalecer a imagem de imperador, especialmente, no oriente.
Ligação matrimonial entre a filha de augusto e o seu respetivo césar, tornando o cargo hereditário.
Pierre Grima: Fazem-se reformas fiscais, como na moeda (Desvalorizando-a) e transforma-as de prata para cobre; cria a nona (imposto de guerra9, que é de géneros; cria o algum, uma unidade de referência em que uma junta de bois consegue trabalhar num dia, para facilitar o imposto aplicado e formar proporcionalidade
 (4 de outubro)
Diocleciano manda recolher todas as moedas de prata, visto que é um metal cada vez mais escasso. Desvaloriza o seu valor para 1/3, juntando à circulação as moedas de cobre. Isto leva a uma inflação.
Anona- imposto cobrado em géneros (imposto típico de tempo de guerras). Passa a ser cobrado regularmente.
Os senhores das propriedades passam a ser responsáveis pela cobrança de impostos nos seus domínios. Isto leva a uma maior importância do senhor. O dinheiro era, posteriormente, enviado para o imperador.
O colonato é agravado com constantino, mas é com Diocleciano que se estabelecem os alicerces. Uma família tem de estar presa à terra, não podendo abandoná-la. Teria de haver, pelo menos, um representante dessa família na propriedade, naquela zona, as pessoas podiam ser cidadãs livres, apesar da grave perda de direitos.
Gradualmente, o senhor exige mais dos seus defensores, a par de um também gradual corte de laços com o imperador.
Edito de preços- fixação de um valor máximo para os bens/serviços prestados. Este acaba por falhar.
Surge a hereditariedade dos ofícios, passando dos pais para os filhos. Constantino radicaliza esta medida
CONSTANTINO, sobe ao podes, afirma-se como imperador único- fim da tetrarquia.
Período de perda de direito, em que surgem os servos da plebe
313- édito de milão: liberdade religiosa dentro do império. Até então, o cristianismo era praticado de forma clandestina. Com a perda de direitos, isto é quase insignificante
Os bárbaros (povos germânicos) vão penetrando no império, alguns como confederados- outros não. São povoados agrícolas, unidos em clãs e tribos (o núcleo é a família).
Podem ser livres ou não, nunca escravos (salvo sobre determinados casos)
É autónomo pois adquire o seu próprio sustento.
No séc. V, já há aculturação destes povos, mas não de todos. Todos se misturam. Os romanos ganham traços culturais e vice-versa. Dá-se uma união social.
Estes grupos seguem para o ocidente, ocupando terras abandonadas. Unem.se aos grandes senhores, evitando conflito entre ambas as partes.
São bons guerreiros, tornando-o na primeira escolha para serviços militares.
Há que ter a consciência de que estes povos são múltiplos e de diferentes origens. Não implica que não tenham inovações tecnológicas.
As províncias britânicas são abandonadas, diminuindo as suas fronteiras
455-460: perde-se a hegemonia no mediterrâneo.
Crescente importância da aristocracia fundiária e militar.
Desaparece a autoridade central, levando os dependentes a depender ainda mais dos senhores.
Retorno ao tempo em que se é imperador quem tem mais meios.
Em 476, o rei bárbaro Odoacro sai de Milão e toma Roma. Não pretende ser imperador, mas sim um simples rei. Por isso, envia as insígnias imperiais para o oriente. Final definitivo do Imperio Romano do Ocidente.
Contudo não é o fim da ideia de império. Carlos Magno ira fazer renascer esta ideia.
A europa torna-se o palco da formação de novos reinos.
(11 de outubro)
Em 476, com Odoacro, que não quer envia as insígnias imperiais ao oriente, culminando com o império romano do ocidente.
Novos- povos bárbaros- a sua base é a família; e toda a justiça é assegurada e reposta dentroda própria família, usando o sistema de vingança pela própria família. A base de segurança pessoal era sustentada por este sistema.
Direito consuetudinário- uso e costumes dos povos; este direito vigora nos povos
Assembleia dos homens livres- reunião de todos os homens capazes/livres para tomarem decisões que fossem importantes para quele grupo em questão. Esta, ideia vai ser praticada por Carlos Magno.
Instituição do senhorio- direito que os nobres tinham de andar rodeados por grupos de homens armados, o que há-se estar na base do exército pessoas
Não se convertem ao latim, apresentam, indumentária diferente da romana, o armamento seria comum à romana e tinham na sua sociedade homens livres/colonos, que não são escravos nem livres, têm alguns direitos.
Fixam-se em zonas antes romanizadas, dando processo de aculturação
Bárbaros adotam a divisão de administração romana, por exemplo
Reis bárbaro lançam imposto e fazem leis (algo que faziam os imperadores romanos)
Passam para escrito o seu direito consuetudinário, que antes era oral e agora passa a ser escrita. Existia uma convivência de direitos na sociedade (bárbaros seguiam o direito bárbaro e romanos o direito romano), o que acaba por criar problemas de instabilidade.
Os bárbaros acabam por perpetuar aquilo que era a herança romana, não destruindo os templos existentes. A igreja romana continua, no entanto, como instituição da cultura romana.
Ficam também nas grandes propriedades com os seus senhores, escravos, mantendo a economia rural, agrícola romana.
Alterações Bárbaras
Comércio, sendo uma atividade pouco significativa para os mesmos. Aumenta a troca direta
A lei barbara supera a lei romana
Aparecem grupos:
Romanistas: influencia romana são mais fortes
Germanistas: influência barbara é mais visível.
Na idade média, continua a economia agrícola
Ao longo da idade média, a cidade começa a perder a autoridade política e administrativa e surgem novos meios de aproveitamento, novas formas.
Os bárbaros chegam a melhor as condições da comunidade em que se instalam
Fragilidade de adaptação romana
Lei da hospitalidade- oferta de terra, cereal (que existe no local de chegada dos senhores bárbaros no império romano. Em troca, tinham de respeitar certas normas romanas. Isto causa problemas, faz com que os povos que entraram no império tinham direito às terras que ocupavam
A população bárbara começa então a fundir-se com a aristocracia romana, havendo uma mistura de influências entre os grupos sociais (Mistura através do casamente. Por ex.)
A população romanizada vai se transformar em galo-romanos
Os antigos senhores vão-se adaptar à realidade, caindo nas boas graças da população bárbara.
O clero romano sobrepõe-se ao clero cristão, que decai posteriormente.
Num primeiro momento há um choque entre os dois grupos, num 2º momento entendem-se.
Quem enriquece? O rei que trata da cobrança dos impostos. Os bárbaros ficam cada vê mais interessados em enriquecer-se, conquistando mais terras para as poderem governar.
Os colonos e os escravos tendem a misturar-se, são os servos que estão num regime de servidão. A sociedade faz uma junção … conforme o interesse social, aliando aqueles que estão nas mesmas condições-> transformando a sociedade em algo já estratificada.
OS FRANCOS (marca mais importante)
Dinastia Carolíngia
Dinastia Merovíngia 
Neste reino eles vão conquistando os vizinhos, tendo tido um rei bastante importante: CLÓVIS (471-511)
Este rei decide que a capital devia ser Paris e tem como objetivo de vida dominar as tribos vizinhas, e parte do ocidente que consegue…
501- Pacto com os burgúndios, que amenta o seu território e a sua riqueza.
Clóvis apercebe-se de que teria perdido a família toda e na assembleia surgem 2 pessoas que o acalmam quanto a isso- manda assassiná-los para não haver concorrência.
Clóvis gostava de ter prestígio. Mas este vinha do oriente e no ocidente a única fonte de prestígio estava na igreja/papa. Alias a este para ter prestígio que o papá lhe pode dar e ao contrário covis oferece-lhe proteção, fiéis e poder. Dá-se assim, CONVERSÃO AO CRISTIANISMO. Ele obtém a bênção papal, a união dos povos bárbaros- confiança do oriente e ocidente. Isto dá-lhe confiança para atacar e vencer os Visigodos, empurrando-os para a península ibérica e ganhando assim a batalha de Toulouse.
Para compensar os homens. Dá-lhes mansos (propriedades pequenas, que permitem a subsistência de uma família), que não existe qualquer retribuição. Isto prolifera pequenas localidades, o que incentiva a economia de campos que antes não eram cultivados.
Há desenvolvimento económico, estabilidade populacional, engrandecimento de proprietários, isto até 511.
Quando o rei morre, a sua terra é dividida pelos filhos: divida de em 4 para os seus herdeiros.
A unidade que havia conseguido desaparece:
Paris
Orleanês
Rene
Sio
Os 4 herdeiros entram em guerra.
(18 de outubro)
Os Francos tiveram duas dinastias:
Merovíngia- de merovelo
Carolíngia- de Carlos Magno.
Os descendentes de Clóvis vão governar
Gradualmente, os seus descendentes vão descuidar a forma como o governa e delegar o governo em outras pessoas.
O poder do rei vai diminuir, então aquele que trata de governar torna-se tao importante quanto o rei (sé. 7). O ajudante do rei vai ser o perfeito do palácio (trata do governo do reino e governa em nome do rei).
Há uma ascensão da grande nobreza, o que faz com que o poder do monarca entre em declínio. O tamanho da propriedade aumenta pela nobreza e anexa os pequenos proprietários. O rei não defende os camponeses.
É a partir da descendência de Clóvis eu vai haver uma feudalização da sociedade e propriedade
Vai haver guerra nos reinos merovíngios e os grandes senhores vão-se aliar por benefícios.
Nestes reinos as propriedades passavam pelos filhos.
Ocorres a delegação de poderes dos monarcas, do prefeito do palácio.
Os territórios tentam conquistar-se uns aos outros.
Aquele que tem exércitos (a nobreza9 enriquecem. A população tem de entregas as propriedades e a sua vida por proteção. A sociedade altera-se e a dependência é maior. Os homens livres vão perdendo direitos. 
Isto vai ser constante.
 
FEUDALISMO: resultado de circunstâncias e a sociedade e bipolarizada. Dependentes e dominados pelo senhor. As ligações interpessoais dos cidadãos correspondem a época de inseguranças.
Esta entrega de propriedades é o que vai dar origem a instituições feudo vassala-as. O feudalismo tem o seu apogeu com Carlos Magno.
Muitos monarcas dos reinos merovíngios vão ser chamados de reis preguiçosos.
Dos nobres que substituem o rei, destaca-se PEPINO, DE AUSTRIA.
Prefeito do palácio da austrásia, neutrais e borgonha. Perfeito de 3 reino. Reúne ao antigo reino franco, 680-683.
Acumula os cargos de perfeito de palácio
Vai se rapidez Carlos Martel (732 trava o avanço árabe)
Considerado um dos melhores militares
Recompensa os Homens que lutaram com ele em parcelas de terra nas zonas de Itália, que pertenciam ao papá.
Problema com o papa-os territórios deviam ser devolvidos ao papa
Carlos Martel já tinha dado os territórios
O equilíbrio político sofre alteração
O poder temporal vai estar em rivalidade com o poder espiritual.
Vai haver uma teoria de dizer que o podes espiritual é superior. A outra teoria +e dizer que o poder temporal tem mais importância que o espiritual.
Disputa sobre quem é que manda ao longo da idade média. N está bem definido os campos de cada um.
O papa diz que é ele que dá ao rei o poder que ele tem.
Há 2 maneiras do rei receber o poder
Pelo papá ou seus representantes
O poder de deus vem através da população, quando ela aclama o rei.
O rei governa em nome de deus.
Isto fazem com que o papá diga que ele é que dá pode ao rei, mas Carlos Martel tenta escapar ao poder do papa e ser independente à aprovação deste (ao contrário do que Clóvis tinha feito)
Isto criou um mau relacionamento entre os dois.
Carlos Martel tem um filho PEPINO, O BREVE.
Percebe que ia continuar a ser prefeito do palácioe os seus descendentes também se a política não mudasse,
Para alterar isto, ele vá aliar.se ao papa para acabar com os reinos preguiçosos
Pepino o breve quer ser rei e não prefeito. A única pessoa que pode ajudá-lo é o papá.
As terras continuam nas mãos de quem as tem, mas passa a pagar impostos ao 
O poder judicial já está na mão de quem tem as terras, ou seja, os senhores que lá estão
Pepino, o breve, resolve o problema que havia com o papa e vai defender todos os territórios do papa contra os outros povos (lombardos, principalmente)
Os reis preguiçosos duros até ao fim do reino merovíngio.
Ele consegue ficar a indispensável pelo papá. Quando pepino pergunta ao papá quem deve ser rei, este reponde que quem deve ser rei é aquele que governa. Com isto, TERMINA A DINASTIA MEROVINGIA
Pepino fica rei do antigo território franco expandido: surge a dinastia CAROLÍNGIA.
O seu filho, Carlos Magno, vai seguir as suas iniciativas.
Na economia, a prosperidades vão aumentar (época de instabilidade implica aumento da propriedade)
Tendencialmente, vai haver uma descida de pequenos proprietários e um aumento dos grandes proprietários
Os domínios merovíngios correspondem à vilela romana.
Os domínios dividem-se em:
MANSOS
zona dividida em pequenas propriedades
Eram entregues e permitiam a subsistência da pessoa. Quando os reis não queriam sustentar ninguém.
RESERVAS SENHORIAIS
Parte dedicada para o senhor e os terrenos cultivados para o senhor pelos servos.
 
A medida que as circunstâncias pioram:
Muitos destes pequenos território e propriedades livres (te mansos) vai deixar de ser livre vai se ruma terra que o camponês trabalha nela, mas não lhe pertence. Deixam de ser terras livres
No séc. vi a definição de manso é diferente da definição no séc. vai, na altura de feudalização, quando se perde direitos.
A base continua a ser a agricultura, só que antes era propriedades livres e agora os mansos não pertencem a estes camponeses.
Existe comércio em pequena escala.
Há uma tendência para a cultura em extensão (monocultura)- produzir muita da mesma coisa- Agricultura. Rudimentar e baixa produtividade e mão de obra- Elemento que contribuiu para a agricultura foi o desbravamento pelos bárbaros (arroteamentos)- para aumentar a área agrícola.
Há uma indústria têxtis pouco evolutiva, é de autossubsistência
Os senhores cobram os impostos aos seus descendentes.
Características da SOCIEDADE MEROVINGIA:
Bipolaridade social (extremos)
Comércio
A quebra do comércio ocorre a partir dos bárbaros e por eles terem destruído a unidade política do império romano que levou aos cortes comerciais
O comercio manteve-se ao Long do mediterrâneo e o que cota o acesso ao mediterrâneo é o avanço do islão. Perderam-se o controle sobre o mediterrâneo.
Há uma descida do comercio
A chegada dos muçulmanos ao mediterrâneo também beneficia a chegada de uma moeda muito mais rica em ouro.
Encontramos, desde o séc. V até ao XI, uma decadência do comércio. Os mercados diminuem, excedo os judeus que fazem comercio pelo norte da europa.
A vida urbana diminui, a circulação da moeda tende a desaparecer e há alteração do comércio.
Vai aparecer um novo eixo comercial (vertical)- tende a desaparecer o comercio no mediterrâneo. Vai ser a rota comercial existente dentro da europa q Carlos magno vai mudar a capital de paris para Exlachapelle, para estar mais perto do comercio e abastecer a cidade.
Estes povos (merovíngios e carolíngios) usavam a moeda romana
Metais de referência- ouro e prata
Cobre e bronze para as moedas
Aqueles que em acesso a moeda e ao pode começa a cunhar a moeda
Os bispos, por exemplo, ou grandes religiosos vão te cunhar a moeda.
Grandes nobres e religiosos a cunhar a moeda
O império romano do oriente dá credibilidade à moeda. Os reinos bárbaros vão colocando na moeda os se próprias esfinges, gradualmente.
A determina a altura, quando o reino merovíngio vai enfraquecer, é o rei e a igreja que cunha a moeda
Tipos de moeda no comercio local: Moeda de baixo valor.
(8 de novembro)
Carlos Magno: imperador
Presencia a passagem de vários Papas. Era filho de Pepino o Breve- o pai facilitou a vida de Carlos Magno, conseguindo o pai ficar com a Coroa, pois, o anterior (rei Merovíngio), não obtinha na realidade o poder governamental. Através do Papa Zacarias, Pepino, o Breve é eleito rei, em 751 numa assembleia de nobres e prelados. Houve um sistema de eleição (herança bárbara), pelos arcebispos- junção de poder espiritual e temporal. Através desta manobra política de Pepino, Carlos Magno consegue ser no futuro imperador. Existem reis nos limites do império carolíngio que lhe prestam vassalagem por causa da sua influência, mas eram independentes.
Carlos Magno acompanha o pai nos combates para pacificar a Aquitânia (educado para governar) e administrou alguns condados. Com o pai aprende a governar e qual a política que deve adotar: defender a igreja, endurecimento entre os lombardos e firmeza face a Bizâncio. A conquista territorial é fundamental para marcar todo o reinado (este é um dos pontos mais importantes para Carlos Magno- aumenta assim a sua influência e poder.
Carlos Magno recebe o Papa Estêvão II em França, em 754, procura a Pepino proteção contra os Lombardos para proteger Roma. No seu seio familiar várias pessoas tinham opiniões diferentes na governação do Estado. Carlos ainda era novo e quem tem sempre a decisão era o Rei, neste caso, o seu pai, Pepino. Pepino envia uma embaixada para receber o Papa, e quem o fez foi Carlos Magno. Pepino aceita ajudar o Papa e atribui aos seus filhos o título de Patrício dos Romanos (algo simbólico). Passa o tempo e Carlos Magno expandiu o território duplicando o que tinha herdado do seu pai. Tal que, em 800, o papa o coroa Imperador.
Carlos Magno pede ao Papa Adriano I para excomungar o imperador constantino, por causa das conclusões a que tinham chegado no concílio de Niceia, e Ele acaba por o fazer. A ligação é de reciprocidade. O papa Leão III sucede a Adriano I. Ele fez demonstração de vassalagem para com Carlos Magno. Mas, em 799, o papa é capturado por uma fação oposta e é aprisionado. Quem surge como seu defensor é Carlos Magno. Muitos dizem que ele é que não queria ser imperador, mas este papa insistiu que ele assim o fosse tendo sido no natal de 800 feita essa cerimónia da coroação.
Carlos Magno achava que se teria de vigiar o comportamento dos papas, enviando éditos para as Igrejas de cariz religioso. O papel dele era assim temporal e espiritual. O mesmo do papa para com Carlos Magno.
Opiniões diferentes sobre quem detinha o poder.
Fricção entre os Papas e Carlos Magno.
Em 755, os francos marcham a Itália e é vitorioso. Os lombardos retraem-se. Quando estes saem de Itália, Astolfo volta a ocupar zonas pontífices e o Papa pede outra vez ajuda a Carlos Magno.
Em 768, Carlos Magno sucede a Pepino, herdeiro da Austrásia, Nêustria e a Aquitânia. Quando Pepino morre, aumenta o mau estar entre o Papado e os senhores de Pavia.
Carlo Magno repudia a sua noiva e casa-se com Desidéria, filha do rei Lombardo. A melhor forma de criar uma aliança era através do casamento, daí este ser uma jogada política para tentar acabar com a guerra.
Desidério, no entanto, leva as suas tropas a Roma e entra no vaticano e cega os olhos a Cristóvão e a seu filho Sérgio, dois altos funcionários pontífices, onde sempre existiu resistência.
A biografia de Carlos Magno é escrita em Latim, no ano de 830, para a corte de Luís o Piedoso, filho do imperador.
Enginhardo é o autor, mas não se refere no texto. Na obra encontra-se: uma introdução e mais 5 Livros.
Queda da dinastia Merovíngia e influência de Pepino e Carlos Magno.
Campanha militares e problemas políticos de Carlos Magno.
Vida do imperador e da família.
Últimos anos do imperador.
Testemunho de Carlos magno e elogio a Luís o Piedoso.
Enginhardo estudou no mosteiro de Fulda e devido à sua excelente formação, Carlos Magno convida para que integre na sua escola palatina de Aquisgrano, em 791. (política de reformana escrita, para tornar a escrita homogénea- escrita carolíngia- e queria reformar o ensino, divulgando-o e generalizando-o).
As obras usadas como ponto de referência são os modelos romanos, como a obra e a organização de Suetónio.
Renascimento Carolíngio:
Minúscula carolíngia, letra simples e de fácil leitura -> fácil divulgação de conhecimentos e aumento da manuscrita.
Criação de escolas gratuitas, que permitem a instrução à população (escola palatina- escola dentro do palácio).
Criação de bibliotecas (Biblioteca que Aquisgrano é uma das mais importantes da época, sendo também um centro de reprodução em que os copistas copiavam e enviavam para outra biblioteca, o que contribui para a divulgação cultural.

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