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FACULDADE DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE SANTA CECILIA – SANTOS – SP CURSO DE PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL Professor Titular da Disciplina de Prótese Dentária: Prof. Dr. Biagio Attílio Georgetti Professor Coordenador de Prótese Parcial Removível Prof. Me. Hedilso César Rigo Gaddini Equipe: Prof. Dr. Humberto Massaru Sonoda Prof. Me. Manoel Antunes Neto Prof. Mestrando Luiz Kamessaku Oniwa Profª. Mestranda Raquel Lang Prof. Me. Rafael Maluza Florez 2019. ÍNDICE Capítulo 1 – Introdução ao estudo das Próteses Parciais Removíveis............................................................ 03 Capítulo 2 – Classificação das Próteses Parciais Removíveis ........................................................................ 04 Capítulo 3 – Delineadores ........................................................................................................................... 05 Capítulo 4 – Princípios Biomecânicos das Próteses Parciais Removíveis ....................................................... 06 Capítulo 5 – Planos Guia .............................................................................................................................. 07 Capítulo 6 – Apoios ..................................................................................................................................... 08 Capítulo 7 – Retentores Extra-Coronários ................................................................................................... 09 Capítulo 8 – Conectores Maiores ................................................................................................................ 10 Capítulo 9 – Plano de Tratamento Integrado ............................................................................................... 14 Capítulo 10 – Planejamento ......................................................................................................................... 15 Capítulo 11 – Moldagem em Próteses Parciais Removíveis .......................................................................... 16 Capitulo 12 – Análise das Estruturas Metálicas e Relação Maxilo-Mandibular .............................................. 21 Capítulo 13 – Entrega e Cuidados Posteriores das Próteses Parciais Removíveis .......................................... 23 Capítulo 14 – Reembasamento em Próteses Parciais Removíveis ................................................................. 25 Capítulo 15 - ROTEIRO DE MEDIDAS PARA DESENHO.....................................................................................26 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL HISTÓRICO PPF etruscos e fenícios PPR e PT século XVIII 1907 Tagart 1918 Delineador: Fortinati 1923 Ney Co 1930 Co – Cr: Erdle & Prange 1940 a 60 escolas filosóficas 1980 a 90 Ti e Ti-6Al-4V Terminologia Pontes móveis Aparelhos móveis Aparelhos de Roach Aparelhos Parciais Móveis FUNÇÕES Restabelecer e /ou manter o plano oclusal Restabelecer o equilíbrio do sistema Restabelecer a estética e fonética Aumentar a área oclusal Prevenir movimentações dentárias Proporcionar oclusão auto mantenedora Proteger as estruturas remanescentes INDICAÇÕES: Extremidades livres Espaços protéticos extensos Espaços protéticos múltiplos Espaços protéticos anteriores com com grande reabsorção alveolar Como aparelhos temporários e/ou orientadores nas reabilitações bucais Como meio de ferulização ou contenção de dentes com mobilidade Nas grandes perdas de estruturas (adquirida) Nas grandes perdas de estruturas (congênita) Odontogeriatria Como auxiliares em pequenos movimentos ortodônticos Como auxiliares nas contenções de fraturas mandibulares Odontopediatria Fator econômico CONTRA – INDICAÇÕES Xerostomia Saliva com pequeno efeito tampão Falta de coordenação motora Suscetibilidade Cáries Doenças periodontais ELEMENTOS CONSTITUINTES Retentores Extra coronários Intra coronários Intra – extra coronários Selas Dentes artificiais Conectores Maior Menor CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE DESDENTADOS CLASSIFICAÇÃO IDEAL Simples Elaboração lógica Universalmente aceita Fornecer dados biomecânicos para o planejamento OBJETIVOS DAS CLASSIFICAÇÕES Comunicação Visualização topográfica Planejamento Visualização imediata do tipo de arco com relação: QUALIDADE E QUANTIDADE Dos dentes remanescentes Dos espaços protéticos ESTABELECIMENTO IMEDIATO DO TIPO DE SUPORTE Dento suportada Dento muco suportada BASES DAS CLASSIFICAÇÕES Topográfica Biomecânica Tipos de suporte CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 1925 Classe I desdentado posterior bilateral Classe II desdentado posterior unilateral Classe III desdentado intercalar unilateral Classe IV desdentado anterior REGRAS DE APPLEGATE PARA APLICAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 1935 1. As áreas desdentadas posteriores determinam a classificação 2. As áreas desdentadas adicionais são denominadas de modificações ou subclasses 3. Considera-se apenas o número de áreas desdentadas, não a extensão da modificação 4. A classe IV é caracterizada pelo espaço protético anterior que cruza a linha mediana a classe IV não apresenta modificação 5. A classificação deve ser feita após execução de exodontias e/ou próteses fixas que possam alterar a classificação original 6. Se o 3º molar estiver ausente e não houver a intenção de restaurá-lo proteticamente, ele não será incluído na classificação 7. Se o 3º molar for utilizado como suporte deve-se considerá-lo na classificação 8. Se a área desdentada não precisar ser substituída, não será considerada na classificação CLASSIFICAÇÃO DE CUMMER 1921 Diagonal Diametral Unilateral Multilateral CLASSIFICAÇÃO DE WILD Prótese de alavanca Prótese intercalar Prótese mista DELINEADORES “São aparelhos utilizados para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies dentais ou estruturas adjacentes de interesse protético.” PRINCÍPIO MATEMÁTICO DOS DELINEADORES “As linhas perpendiculares a um plano são sempre paralelas entre si”: Componentes: Platina, haste vertical fixa, haste vertical móvel, haste horizontal e base. Pontas acessórias: Analisadoras, calibradoras, facas de recorte e porta grafite. FUNÇÕES: Determinar a trajetória de inserção Traçar o equador protético Determinar as áreas retentivas Localizar áreas de alívio. Determinar planos guia. Localizar interferências. Posicionar encaixes de precisão e semiprecisão. TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO É o trajeto que a prótese percorre desde o seu primeiro contato com a superfície dentária até a posição de assentamento final. PLANOS GUIAS “São duas ou mais áreas paralelas entre si, preparadas nas superfícies axiais dos dentes suportes paralelas entre si e à trajetória de inserção e remoção da PPR” Applegate (1959) BIOMECÂNICA DE INSERÇÃO DO GRAMPO Plano guia É igual ou maior Campo de ação do braço de retenção MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO Método de Roach dos“Três Pontos”. É baseado no princípio de que três pontos determinam um plano. Método das Bissetrizes. É baseado na inclinação dos longos eixos dos dentes de suporte. Método Seletivo de Applegate das Tentativas. Trajetória de inserção mais favorável Equilíbrio de retenções Interferências e ângulos mortos Planos guias Estética Fixação da trajetória de inserção Traços laterais Haste metálica Placa de transferência da trajetória de inserção Princípios Biomecânicos em P.P.R Movimentos possíveis da PPR Rotação – rotação mesial e rotação distal Translação Princípios Biomecânicos Retenção Suporte Estabilidade Retenção- É a resistência ao deslocamento da prótese em sentido contrário à trajetória de inserção. Fisiológica- Sistema neuromuscular Física – Adesão, Coesão e Pressão atmosférica Mecânica- Direta, Indireta e Friccional Biomecânica do Grampo – está relacionada diretamente com a trajetória de inserção. Retenção indireta-É uma retenção adicional, obrigatoriamente presente nos casos dentomuco-suportados, que auxilia a retenção direta. Classificação das PPR quanto ao suporte: Dento – suportadas Dentomuco – suportadas Mucodento – suportadas Implanto – suportadas Implantodento – suportadas Implantomuco – suportadas Suporte dentário pode ser: Valor quantitativo ou Valor qualitativo Suporte fibromucoso: Qualidade / quantidade óssea Tipo de fibromucosa Flácida Firme e Aderida Estabilidade Vertical Horizontal PLANOS GUIA São duas ou mais áreas paralelas entre si, realizadas sobre as superfícies axiais dos dentes suportes, com a finalidade de orientar a inserção e remoção da prótese. Agem perpetuando a trajetória de inserção FUNÇÕES DOS PLANOS GUIA Perpetuam a trajetória de inserção Retenção adicional Promovendo superfície de contato friccional Estabilidade Minimizando os movimentos horizontais da prótese Reciprocidade Anulando as forças nocivas exercidas pelo terminal retentivo sobre o dente suporte Melhoram a estética Evitam a impacção alimentar Diminuindo os ângulos mortos Delineamento Determinar a trajetória de inserção Indicar a localização dos terminais retentivos Localizar interferências Determinar e localizar os planos guias Delinear Localizar as áreas de alívio Posicionar os encaixes de precisão e semiprecisão Preparar planos guia PLANOS GUIA--PERPETUAM A TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO É o caminho que a prótese percorre desde seu primeiro contato com a superfície dentária até sua posição de assentamento final. QUAL A ALTURA DO PLANO GUIA ?--- é igual ao campo de ação do terminal retentivo do braço de retenção. TERMINAL RETENTIVO É a única parte flexível da PPR, e se localiza em área retentiva. A sua localização exata é determinada pelas pontas calibradoras. As ligas de CoCr e NiCr exigem calibragem 0,25 mm As ligas de Ti e Au precisam de calibragem de 0,50 mm Como transferir os preparos planejados no delineador para a boca ? Através de Técnicas de transferências dos planos guia para a boca que são: Técnica a mão livre Técnica do casquete de transferência Técnica de Krikos RECONTORNAMENTOS: Modificação do contorno do dente, com a finalidade de melhorar a biomecânica de inserção do grampo. Pode ser feito por: Desgastes não paralelos à trajetória de inserção ou Acréscimo de material restaurador. APOIOS Apoios são elementos constituintes das Próteses Parciais Removíveis responsáveis pelas características de FIXAÇÃO E SUPORTE. Devem estar sempre localizados em superfícies especialmente preparadas Preparos para apoios São cavidades preparadas sobre os dentes suportes com o objetivo de receber o apoio para que este não interfira com a oclusão e facilite a transmissão de cargas paralelamente ao longo eixo dos dentes Funções dos apoios FIXAÇÃO Impede que a prótese intrua além de sua posição de assentamento final SUPORTE Transmite os esforços paralelamente ao longo eixo dos dentes suportes RETENÇÃO INDIRETA Impede que a prótese sofra movimento de rotação mesial Para exercer as funções de suporte e fixação, os preparos para apoios devem apresentar características especiais: Restabelecer o plano oclusal Previnir extrusão dentária Fechar pequenos diastemas Previnir impacção alimentar Reciprocidade ao braço retentivo Estabilização horizontal Classificação dos apoios Quanto a natureza da superfície de aplicação Esmalte Restaurações Próteses Fixas Quanto a localização Oclusais Incisais Linguais Interdentais Quanto a forma Simples Geométricos Attachments Retentores extracoronários em PPR Retenção em PPR Mecânica Física Fisiológica Retenção Mecânica É o somatório de resistência dos braços de retenção e a fricção gerada pelos planos guias Classificação dos Retentores Intracoronário Extracoronário Intra-extracoronário Retentor Extracoronário Retentores diretos Retenção direta É a resistência do movimento da PPR na mesma direção mas em sentido contrário à trajetória de inserção Elementos constituintes de um retentor extracoronário Braço de retenção Braço de oposição Apoio Corpo do grampo Braço de Retenção Afilamento Progressivo: (Rígido , Semi-Rígido , Flexível) Localizado abaixo do equador protético somente o terminal flexível Braço de Oposição Forma retangular Rígido Localizado sobre o plano guia confeccionado Funções dos Retentores Extracoronários Retenção Suporte Estabilidade Biomecânica de Inserção dos Grampos Circunferenciais Biomecânica do Grampo Circunferencial Características dos Retentores Extracoronários Circunscrição Passividade Ângulos arredondados Fatores que Influenciam na Retenção Ângulo de convergência cervical Módulo de Elasticidade da liga Ângulo de aproximação do terminal retentivo Flexibilidade do terminal retentivo Fatores que Influenciam na Flexibilidade Comprimento Afilamento Secção Diâmetro Tipos de Grampos Circunferenciais: ação por Flexão Ação de Ponta: ação de Tropeço Mésio-Distal: ação por Fricção Diferenças entre Circunferencial e Ação de Ponta Cobrem maior superfície Aumentam plataforma oclusal Não possuem ação de tropeço Bom abraçamento Maior estabilidade Cobrem < superfície Aumentam menos a plataforma oclusal Possuem ação de tropeço Abraçamento menor Menor estabilidade Tipos de grampos Grampo Circunferencial de AKERS Grampo Circunferencial Gêmeos Unidos pelo APOIO Unidos pelo BRAÇO DE OPOSIÇÃO Grampo Circunferencial de GILLET Grampo Circunferencial em ANEL Grampo Circunferencial HALF and HALF Grampo Circunferencial REVERSO Grampo MESIO-DISTAL Grampos por Ação de Ponta T , I , 7 Grampo RPI Grampo Contínuo de KENNEDY Conectores Maiores Conectar: “unir ou ligar por conexão; juntar; ajuntar” – Dicionário do Aurélio Une os componentes da PPR entre si de forma:Direta e Indireta. Funções: PRINCIPAL Unir todos os elementos da PPR SECUNDÁRIA Suporte Retenção direta Retenção indireta Estabilização Características Compatibilidade com os tecidos bucais Rigidez para ampla distribuição de forças Manter conforto natural dos tecidos subjacentes Não reter alimentos Não interferir ou irritar os tecidos moles Materiais Cr-Mo Co-Cr Au Ti & Ti-Al-V Resina Acrílica Secção Transversal Meia cana Mandíbula Maxila Cinta plana Maxila Oval Mandíbula Meia pêra Mandíbula Barra lingual Chapeado lingual SPLINT lingual Barra vestibular Barra sublingual Barra bipartida Barra lingual Indicações Classes I, II, III e IV de Kennedy Desde que haja espaço para sua aplicação Localização no mínimo 3mm abaixo da gengiva marginal livre 3mm acima dos tecidos móveis do assoalho da boca Secção e Forma Meia pêra, com a parte mais espessa voltada para inferior. Alívio Chapeado lingual Indicações Quando não houver espaço suficiente para colocação da barra lingual Inserção alta dos tecidos móveis do assoalho da boca Doenças periodontais Torus mandibular Necessidade de retenção indireta mais efetiva Expectativa de perda dental Localização Recobre do cíngulo, até um pouco além da gengiva marginal Secção No dente: delgada Na gengiva: ½ pêra Alívio Deve proteger a gengiva marginal e as ameias Splint lingual Indicações As mesmas do Chapeado Lingual Limitação Por ser menos volumoso, pode apresentar-se mais flexível Barra vestibular Indicações Linguo versão Presença de tórus mandibular Localização Sulco vestibular Secção Meia cana alongada Alívio Freio e eminência canina Barra sub-lingual Localização Sulco lingual, logo acima do assoalho Secção Ovóide Alívio Indicação Pouco espaço para a barra lingual, necessita de moldagem do assoalho Barra bipartida Indicações Quando se pretende minimizar a força sobre os dentes remanescentes vizinhos ao espaço protético Extremidades livres Dentes suportes com problemas periodontais Limitação Não se sabe qual a força que o tecido fibromucoso pode suportar Dupla barra lingual Indicações Quando os dentes se apresentam comprometidos periodontalmente Extremidades livres com poucos elementos dentários remanescentes Necessidade de retenção indireta mais efetiva Localização Sulco vestibular Secção Meia cana alongada Alívio Freio e eminência canina CONECTORES MAIORES PARA MAXILA Barra palatina Anterior Média Posterior Recobrimento parcial Anterior Médio Posterior Recobrimento total Dupla barra Barra bipartida Barra palatina É a mais comum Mais utilizada Menos indicada por ser muito flexível Localização Anterior ou U, média, posterior Secção ½ cana alongada Indicação Pequenos espaços protéticos classes III e IV Recobrimento parcial Localização Anterior, média, posterior Secção Cinta plana Indicação Classes I, II, III, IV Recobrimento total Indicação Presença de poucos remanescentes dentários Dentes anteriores em linha reta Localização Todo palato, em metal ou resina Secção Cinta plana METAL X RESINA Estética Conforto Condutibilidade térmica Técnica de confecção Custo Ajustes Dupla barra Indicação I, II, III, IV Maior rigidez Localização Anterior e posterior Secção anterior – meia-cana posterior – cinta plana Barra bipartida Difícil confecção Difícil controle de flexibilidade PLANO DE TRATAMENTO INTEGRADO PLANEJAMENTO PRÉVIO ------» FASE CURATIVA ELABORADO APÓS ANAMNESE EXAME CLÍNICO Avaliação dos tecidos remanescentes Análise funcional da oclusão EXAME RADIOGRÁFICO EXAMES COMPLEMENTARES MODELOS DE ESTUDO ARTICULADOS MOLDAGEM DE ESTUDO ANÁLISE DOS MODELOS DE ESTUDO Montagem em articulador Análise do plano oclusal Análise das guias de desoclusão Presença de interferências oclusais ESQUEMATIZAR PLANO DE TRATAMENTO Enumerar fase curativa Desenho da prótese Enumerar fase protética PREPARO DE BOCA FASE CURATIVA FASE PROTÉTICA FASE CURATIVA Atendimento de urgência Dor Fraturas de restaurações Fraturas de dentes Disfunção temporo mandibular ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL CIRURGIAS Exodontias Raízes residuais Alveoloplastias Eliminação de tuberosidade retentiva ou extruída Eliminação de freios e bridas Eliminação de tecidos hipertróficos ENDODONTIAS Necrose pulpar Retratamentos Tratamentos com finalidade protética PERIODONTIA Cirurgias periodontais Recuperação do espaço biológico Instrumentação periodontal com acesso cirúrgico ORTODONTIAS AJUSTE OCLUSAL FASE PROTÉTICA Análise dos modelos de estudo Delineamento Fixação da trajetória de inserção Confecção de próteses conjugadas Preparo de planos guias e recontornamentos Preparos para apoios Moldagem de trabalho FASE PROTÉTICA DELINEAMENTO Transferência de planos guias Técnica de Krikos Técnica do casquete RECONTORNAMENTOS Desgastes Acréscimo através de restaurações PREPAROS PARA APOIOS MOLDAGEM DE TRABALHO PLANEJAMENTO Uma responsabilidade do cirurgião – dentista Considerações para o planejamento da PPR A prótese deve ser “limpa” A prótese deve ter simetria Dentes vizinhos a espaço protético recebem apoio Que tipo de tecido suportará a prótese parcial removível ? Prótese dento-suportada Prótese dentomuco-suportada Disposição dos dentes de suporte e espaços protéticos Puntiforme Linear Triangular Quadrangular Poligonal PPR dentomuco-suportada Apresenta eixo real de rotação Necessita de retenção indireta Área de potência X Área de resistência Vant. Mec. = Br. Pot. Br. Res. Quanto de retenção? Frank & Nicholls (1981) 300 a 700g de retenção é aceitável para PPR bilaterais Nokubi et al.(1977) 500g de retenção para um grampo de 12mm de comprimento Zarb et al. (1978) maioria dos grampos apresentam entre 50 e 700g de retenção Schneider (1987) grampos em “i” apresentavam 327 27g a 590 64g de ret. Meloncini (1996) grampos de Akers apresentavam após 25.000 ciclos entre 293 a 380g de ret. Muzilli (1997) grampos em “i” menos retentivos, após 20.000 apresentavam em média 211g de ret. Muzilli (2004) grampos tipo 7 e circunferenciais de Akers apresentavam, após 5 anos de uso, valores médios acima de 500g de retenção. Gaddini (2005) grampos de Akers em Titânio tipo IV, após 5 anos de uso, nas graduações de 0,25 e 0,50mm mantiveram sua retenção de 192g e 542g respectivamente. E a retenção de 0,75mm apresentou perda, mas após 5 anos a retenção é de 720g. Diretrizes para a quantidade de retentores Extremos livres bilaterais 2 retentores PPR dento-suportadas máximo de 4 retentores Retenções atuantes na PPR Mecânica Física Adesão Coesão Pressão atmosférica Positiva Negativa Fisiológica Algumas ocorrências clínicas relacionadas ao planejamento Molar isolado Retenção localizada na lingual do dente Pré molares isolados Dentes extruídos Extrusão de tuberosidade de maxila Dentes extruídos MOLDAGEM EM P.P.R. Moldagem = ato de moldar, modelar Molde = negativo, reprodução da anatomia no material de moldagem Modelo = positivo, reprodução da anatomia Classificação dos Materiais de Moldagem ENDURECIMENTO RÍGIDO ELÁSTICO IRREVERSÍVEL REAÇÃO QUÍMICA GESSO PARIS PASTA ZINCOENÓLICA ALGINATOS SILICONES MERCAPTANAS POLIÉTERES REVERSÍVEL REAÇÃO TÉRMICA GODIVA CERA HIDROCOLÓIDES REVERSÍVEIS Características de um Material de Moldagem Exatidão Elasticidade Estabilidade Fluidez Preço Tempo de trabalho Facilidade de manipulação Compatibilidade Velocidade de presa Detalhes a serem observados na maxila Dentes Freio labial Bridas Túber e fundo de sulco Presença de torus palatino Rebordos alveolares Inserções musculares Palato duro / mole Detalhes a serem observados na mandíbula Dentes Freio labial Freio lingual Bridas e linha oblíqua externa Presença de torus mandilar Rebordos alveolares Inserções musculares Papila retromolar Modelo de estudo Individual analisar a relação de dentes e espaços protéticos Classificar a prótese biomecânicamente Montar em articulador Determinar a trajetória de inserção Delinear e graduar as retenções Confeccionar planos guias Confeccionar guias para transferência Realizar o planejamento Execução do desenho da estrutura metálica Confeccionar a moldeira Hidrocolóide irreversível Alginato Retenção mecânica a moldeira Espessura mínima de 3mm Sensível a temperatura Água / pó Espatulação + 1 minuto Presa 3 a 4 minutos 80% de água na composição Vantagens Fácil manipulação Baixo custo Ser hidrofílico Fácil limpeza Não mancha Fácil controle do tempo de trabalho Desvantagens Estabilidade dimensional Vazamento imediato Seleção da moldeira de estoque Individualização da moldeira Moldagem (objetivo): adaptação da estrutura metálica e assentamento da sela. Modelo de trabalho Dentossuportados Alginato Moldeira de estoque silicone alginato Moldeira individual silicone leve mercaptana Dentomucossuportados Moldeira de estoque silicone alginato Moldeira individual poliéter silicone leve mercaptana Técnica de Mc Ckraken Reembasamento funcional Mercaptana Vantagens Boa reprodução de detalhes Resistência a rasgamento Custo Desvantagens Moldeira individual Sabor e odor Vazamento 1 h Estabilidade dimensional Deformação Polissulfeto (mercaptana) agar alginato polissulfeto Recuperação elástica (%) 98,8 97,3 97,9 Flexibilidade (%) 11 12 7 Escoamento x x 0,5 Limite de reprodução (µm) 25 75 25 Contração em 24h (%) x x 0,25 Marcas comerciais Permelastic Coe-flex Unilastic Silicones de condensação Vantagens Alta resistência a deformação Boa reprodução de detalhes Alta resistência a rasgamento Desvantagens Estabilidade dimensional Vazamento imediato Alto custo Hidrófobo alginato polissulfeto Silicone de condensação Recuperação elástica (%) 97,3 97,9 99,5 Flexibilidade (%) 12 7 5 Escoamento - 0,5 0,09 Limite de reprodução (µm) 75 25 25 Contração em 24h (%) - 0,25 0,6 Algumas propriedades de materiais elásticos para moldagem (O´Brien – 1981) Marcas comerciais Optosil / xantopren Coltex Citricon 3m Silon2 Speedex Oranwash / zetaplus Silicones de adição Vantagens Alta resistência a deformação Estabilidade dimensional Boa reprodução de detalhes Alta resistência a rasgamento Sistema auto mixing 7 dias para vazamento Desvantagens Alto custo Luvas de vinil Marcas comerciais Mirror 3 Flexite Extrude President Aquasil Elite Express polissulfeto Silicone de condensação Silicone de adição Recuperação elástica (%) 97,9 99,5 99,7 Flexibilidade (%) 7 5 2,6 Escoamento 0,5 0,09 0,03 Limite de reprodução (µm) 25 25 25 ou < Contração em 24h (%) 0,25 0,6 0,05 Algumas propriedades de materiais elásticos para moldagem (O´Brien – 1981) Poliéter Vantagens Boa reprodução de detalhes Estabilidade dimensional Vazamento em até 7 dias Desvantagens Alto custo Difícil remoção Moldeira individual Sabor Resistência ao rasgamento Marcas comerciais Impregum f Permadyne Polygel Polis-sulfeto Silicone de condensação Silicone de adição Poliéter Recuperação elástica (%) 97,9 99,5 99,7 98,9 Flexibilidade (%) 7 5 2,6 2 Escoamento(%) 0,5 0,09 0,03 0,03 Limite de reprod. (µm) 25 25 25 ou < 25 Contração em 24h (%) 0,25 0,6 0,05 0,3 Algumas propriedades de materiais elásticos para moldagem (O´Brien – 1981) Relação Maxilo-Mandibular e Prova da estrutura metálica Análise da estrutura metálica vinda do laboratório No modelo Desenho coincidente Ausência de desgastes Componentes Volume Forma Porosidades Adaptação Na boca Adaptação Apoios e demais constituintes Alívios Barra lingual Sela Grau de retenção Necessidade de ajustes Internos (interferências) Externos (oclusão) Relação maxilo - mandibular - Thonsom, 1975. “A harmonia oclusal entre a Prótese Parcial Removível e as estruturas naturais remanescentes é o maior fator de preservação da saúde das estruturas circundantes.” Henderson & Steffel (1979) Princípios para uma boa oclusão Arcos completos com pontos de contato e contornos adequados Forma radicular e alinhamento adequados Posição de repouso estável com selamento labial EFL entre 2 e 4mm Contatos intercusp. Bilat. Simultâneos sem deslizes em MIH Contatos intercusp. Bilat. Simultâneos em RC Tripoidismo quando possível Retorno dos dentes à posição original após cessar a carga oclusal Ausência de interferências entre RC e OC Movimentos articulares livres de contatos deflectivos Conseqüências do edentulismo parcial - ZARB et al., 1978 aparência estética prejudicada modificações nas áreas de suporte (redução do suporte periodontal) perda de eficiência mastigatória inclinação e migração dos dentes extrusão dental atrição e desgaste dos dentes desvio mandibular perda de dimensão vertical e suporte oclusal disfunção temporo-mandibular perda de osso alveolar Relação maxilo – mandibular Ideal: RC MIH Pacientes sem sintomatologia de DTM Sem alteração aparente de DV Número de dentes suficientes PPR dento-suportada Antagônicos: Dentes naturais = M.I.H Pacientes sem sintomatologia de DTM Sem alteração aparente de DV Classe I ou II de Kennedy Caninos e 2o Pré-Molares presentes com normo-oclusão Antagônicos: Dentes naturais = M.I.H OU RC preferencialmente Pacientes sem sintomatologia de DTM Sem ou com alteração aparente de DV Possui de canino a canino Antagônicos: dentes naturais = RC Pacientes sem sintomatologia de DTM Sem alteração aparente de DV Classe I, II, III ou IV Antagônicos: Prótese Total = RC com oclusão balanceada. Pacientes COM qualquer sintomatologia de DTM Independente/e da DV Independente/e do número de dentes Independente/e do tipo de suporte Antagônicos: qualquer = tratar DTM e depois reabilitar. Registro do relacionamento maxilo-mandibular (mordida) Dento-suportados (MIH) Silicone especial (extra-dura) 2 Lâminas de cera 7 C/ reforço interno (Gaze ou chumbo) C/ ou S/ pasta zincoeugenólica Rolete de cera 7 fixada à trama metálica da sela Resina duralay Dentomuco-suportados (normalmente em RC) Placa de resina (base) + rolete de cera C/ ou S/ pasta zincoeugenólica Placa de cera (base) com reforço em resina + rolete de cera C/ ou S/ pasta zincoeugenólica Como levar o paciente em RC? De acordo com a técnica que o profissional estiver mais acostumado e que obtiver melhores resultados, tais como: Técnica de Peter Dawson Jig de Lucia James Long (espaçadores) Quando se pretende DV, o procedimento é o mesmo, registrando a altura desejada: Conferir a DV Método visual Método fonético de Silverman Compasso de Willis Provas estético-funcionais – “prova da montagem dos dentes” Em termos estéticos, verificar: Cor Forma Tamanho Posicionamento / alinhamento Tônus labial Linha alta do sorriso Em termos funcionais, verificar: Oclusão Estática Dinâmica Fonética Espaço da pronúncia Cuidados Após a Instalação da PPR A instalação da prótese não finaliza o tratamento O sucesso da prótese depende em grande parte dos cuidados do paciente quanto à limpeza e manutenção de sua PPR O dentista deve se responsabilizar pelas recomendações e motivação do paciente Análise dos resultados obtidos Quanto a fonética Quanto a oclusão Quanto a facilidade de higiene oral Quanto a estética Instruções ao paciente Fase de adaptação Colocação e retirada da prótese Higienização Uso noturno Manutenção Análise dos resultados obtidos Quanto a fonética Alterações fonéticas: volume excessivo ou localização imprópria dos dentes e do contorno das bases da prótese Obs: Flange disto-lingual da PPR mandibular Quanto a oclusão Eliminar interferências Regras para ajuste de 2 próteses oponentes: Dento-suportada X Muco-suportada Dento-suportada X Dento-suportada (oclui com + dentes) Mucodento-sup X Mucodento-suportada (mandibular) (maxilar) Quanto a facilidade de higiene oral Qualidade da acrilização (bolhas, sulcos profundos) Repetição da fase laboratorial se necessário Quanto a estética Realizado anteriormente na prova da montagem dos dentes Instruções ao paciente Fase de adaptação Desconforto inicial Falar Comer Colocação e retirada da prótese Higienização Uso noturno Manutenção Retorno Consertos e ajustes Reembasamentos Fase de adaptação Desconforto inicial: Aceitação fisiológica e psicológica Traumas na região lateral da língua e bochecha (recuperação de tônus muscular normal) Alterações gustativas Aumento da quantidade de saliva Falar: As palavras e os sons melhoram diariamente Ler em voz alta Repetir sons que tem dificuldade Comer: Alimentos macios e pequenas porções Evitar alimentos pegajosos Mastigar devagar e bilateralmente 2 semanas/ 4-6 semanas Colocação e retirada Em frente a um espelho Única maneira de entrar e sair Relacionar retentores diretos com pilares Na inserção: apenas com os dedos (dos dois lados) sobre os apoios; não morder! Na retirada: dedos sobre o grampo (próximo aos corpos) ou sobre a sela. Auxilio da língua Higienização Higienizar os dentes e a prótese sempre após ingestão de alimentos Sobre recipiente com água ou toalha macia Dentes e gengiva: escova macia e creme dental Prótese: escova especial, creme dental não abrasivo e água fria, efervescente Uso noturno Não utilizar durante a noite Para que tecidos não fiquem sob ação da próteses e possíveis microorganismos Para que gengivas descansem e sejam umedecidas pela saliva Bom momento para limpeza com produtos efervescentes ou bicarbonato Deixar em copo com água Pacientes com BRUXISMO NOTURNO devem utilizar a PPR com a placa estabilizadora Pacientes com prótese total superior e PPR inferior: ou remove as duas ou dorme com ambas (Síndrome de Kelly) Manutenção Retorno Pelo menos sessões com intervalo 24, 72horas e 30 dias após instalação A cada seis meses (tecidos moles, adaptação, oclusão, higiene, efeito báscula, retenção, comprometimento periodontal...) Consertos e ajustes Regiões feridas: Instruir paciente a não forçar o uso até o ajuste do profissional Recomendar paciente que NUNCA tente ajustar ou consertar a prótese sozinho!!! Reembasamentos Feitos a cada 6 meses REEMBASAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL Introdução Menor necessidade de prótese total Evolução das técnicas e materiais odontológicos População carente - oms (2005) 27,9 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista; 26 milhões = 14,4% perda total dos dentes; 85% do salário dos trabalhadores não chegam ao fim do mês. Reembasamento---procedimento que visa restabelecer o plano oclusal e a intimidade da sela com a fibromucosa Quando reembasar? A maior necessidade e o menor tempo ocorre após a instalação da primeira prótese ( osborne) Fisiologia óssea após exodontia Fase acelerada Primeiros meses Fase lenta Até alguns anos Fase de relativa estabilidade Processo de reparação após perdas dentárias Processo de cicatrização Modificação visível da fibromucosa Modificação óssea de remodelação alveolar Processo de remodelação óssea Mac Milan, em seus estudos, demonstra que o osso alveolar comporta-se como qualquer osso do organismo, sofrendo um rearranjo estrutural devido a perda dos dentes com a finalidade de adaptação às novas condições do sistema. “O osso alveolar existe apenas como elemento de fixação para os dentes. Assim sendo, a perda dos dentes equivaleria ao desaparecimento desse osso por falta de função”. Mc Call e Stilman Indicações do reembasamento Próteses dentosuportadas Impacção alimentar Desconforto Substituição da sela e/ ou dos dentes Próteses dento mucosuportadas Estabilidade Suporte Oclusão “Na construção de Próteses Totais, o objetivo principal é a preservação dos rebordos alveolares; os objetivos secundários serão a eficiência mastigatória e a estética”. Trapozzano,V.R. (1959) “A pressão excessiva da base da Prótese sobre o osso do rebordo residual, pode gerar insuficiência circulatória que acelera a reabsorção. Um dos fatores dessa pressão é o tipo de oclusão criado pelo dentista”. Ortman( 1977 ) Síndrome de kelly Extrusão dos dentes inferiores anteriores Vestibularização dos dentes anteriores inferiores Reabsorção do rebordo anterior superior Flacidez da fibromucosa anterior superior Extrusão da tuberosidade Petéquias no palato Classificação dos Reembasamentos Quanto ao tipo de procedimento Imediato Mediato Quanto ao tipo de suporte Dentosuportada Dentomucosuportado Quanto a finalidade Finalidade protética Finalidade terapêutca Quanto ao tipo de substituição Adição (relining) Troca total (rebasing) Reembasamento por adição Indicado quando estão satisfatórios Dentes artificiais Sela Oclusão Reembasamento por troca total Indicado quando estão insatisfatórios Dentes artificiais Sela Oclusão Reembasamento imediato Indicações Extremidades livres com selas pequenas Próteses dentosuportadas Reembasamentos parciais ou de urgência Reembasamento sobre implantes Reembasamento mediato Indicações Reabsorções acentuadas Selas extensas Subextensão da área basal Reembasamento Terapêutico materiais: Coe comfort, Fitt, Soft Comfort, Quick Line ROTEIRO DE MEDIDAS PARA DESENHO ( Prof Manuel) CL I, CL II, CL III E CL IV Caros Alunos devo ressaltar que somente será possível realizar tais desenhos mediante aos preparos previamente realizados. CL I Linhas de referência.... (grafite vermelho) Primeira linha saindo dos centrais inferiores passando na região medial do assoalho bucal. Segunda linda passando rente ao rebordo pela região lingual com formato arqueado Duas linhas descendo entre 43/44 e 33/34 até a região de assoalho ( encontrando a linha arqueada). Linha passando sobre a crista do rebordo, saindo da distal dos canino em direção ao término do rebordo. Este passo deve ser feito bilateralmente. Linha vermelha passando na vestibular dos dentes 44 e 34, paralela ao longo eixo dental. ( para confecção do futuro braço de retenção ) Com Grafite preto ..... 1. Contornar os preparos para apoio realizados nos dentes 33/34 e 43/44, bem como planos guia realizados nos pré-molares porém, o desenho não será fechado próximo a saída dos futuros conectores menores. Estes possuem aproximadamente 2mm. 2. Daremos início a confecção do desenho da sela metálica. Esta possui limites anteriores, posteriores, vestibulares e linguais. O limite anterior está localizado a 3mm da distal dos pré-molares (marcado sobre a linha vermelha da crista do rebordo). O limite posterior estará a 25mm da distal dos pré-molares. O limite vestibular será marcado a 2mm da linha vermelha sobre a crista marginal. O limite lingual estará a 3mm da mesma linha vermelha de referencia sobre o rebordo. 3. Iremos unir todas essas marcações de forma tracejada. 4. No limite anterior da sela iremos desenha a estrutura de reforço ( será marcada sobre os 3mm localizados na distal dos pré-molares. Estes serão estendidos para vestibular ( 1mm a mais que o limite da sela pela vestibular), pela lingual também será estendido em direção ao rebordo porém, ficará a 3mm da linha vermelha arqueada. 5. Faremos uma marcação 1mm a frente do desenho anterior realizado ou seja, ficaremos a 2mm da distal dos pré-molares sobre a crista do rebordo (linha vermelha). Iremos unir as duas marcações fazendo uma estrutura parecida com um bumerangue. 6. Faremos uma marcação a 10mm da distal dos pré-molares sobre a linha vermelha, na crista do rebordo e passaremos para os tracejados vestibular e lingual das selas. 7. Pela lingual uniremos a ponta da estrutura de reforço à marcação de 10mm da distal dos pré-molares. Iremos reforçar os tracejados deixando um desenho uniforme. 8. Daremos início ao desenho do braço de retenção nas vestibulares. Sairemos da marcação a 10mm (na vestibular das selas ) da distal dos pré-molares em direção à vestibular dos pré-molares, ficando a 1mm da linha vermelha de referencia existente nessa face. 9. Saindo da distal dos pré-molares marcaremos 13mm no limite vestibular da sela. Esse é o desenho do braço de retenção. 10. Por vestibular agora iremos unir os pontos que correspondiam ao limite vestibular da sela. Todas as estruturas devem ser desenhadas de formas arredondadas. 11. Confecção do terminal retentivo em T ( vestibular dos pré-molares) 12. Tracejados internos à sela serão realizados – correspondem a trama metálica interna da sela – 1mm dos limites vestibulares e linguais ) 13. Desenho do conector maior tendo por volta de 4mm de largura. Ele precisa ficar a 3mm das margens gengivais e a 3mm do fundo do assoalho bucal. 14. União do conector maior aos conectores menores, de forma arredondada finalizando o desenho de CL I. CL II Linhas de referência....(grafite vermelho) Primeira linha saindo dos centrais inferiores passando na região medial do assoalho bucal. Segunda linha passando rente ao rebordo pela região lingual com formato arqueado. Duas linhas descendo entre 42 e 43; 33 e 34 em direção a linha que se localiza na região do assoalho bucal ( arqueada). Esta linha de referência sairá da distal do molar (sobre o rebordo) percorrendo 3mm e depois descerá em direção à linha próxima ao rebordo ( região lingual – formato arqueada ). Em seguida sairá uma linha da distal do dente 43 e percorrerá a crista do rebordo até o final do modelo. Linha de referência para confecção do grampo por ação de ponta será marcada passando sobre a retenção de 0,25mm na face vestibular do dente 43 e descerá cerca de 5mm tendo como referência a margem gengival. Começando desenho ..... (grafite preto) 1. Delimitação dos apoios de cíngulo dentes 42 43; apoio na ocluso mesial do dente 35 e apoio ocluso distal 37. 2. Saída dos Conectores menores com aproximadamente 2mm tanto entre 43 e 42 ; 33 e 34 e distal do 37 (este com marcação a 3mm da distal) 3. Braço de oposição no 37 e no 34 com aproximadamente 2mm 4. Confecção do braço de retenção no dente 37 saindo da disto oclusal em direção a sua demarcação 0,25mm na face vestibular (grampo reverso). Lembrando do afilamento progressivo de seu terminal retentivo 5. Marcar 3mm, na linha de referência (rebordo),na distal do dente 43 6. Ainda na mesma linha de referência marcar 25mm da distal do dente 43. Essas duas medidas correspondem ao limite anterior e posterior da sua sela metálica. 7. Agora vamos marcar os limites vestibular e Lingual da sua sela. Sendo que teremos sempre a linha em vermelho como referência. Iremos marcar 2mm para vestibular e 3mm para lingual. 8. Agora iremos marcar o avanço da linha que está a 3mm do 43 tanto para lingual como para vestibular. Por lingual desceremos em direção ao assoalho e ficaremos onde ficaremos a 3mm; por vestibular iremos avançar apenas 1 mm além da linha tracejada. 9. Em seguida iremos confeccionar uma estrutura em meia lua localizada próxima da distal do dente 43 que recebe o nome de Reforço. Marcaremos 2mm da distal do canino sobre a linha vermelha de referência do rebordo; ou 1mm à frente do limite anterior da sela. 10. Nesse momento iremos dar início ao desenho do nosso retentor direto por ação de ponta. Ele sairá da sela em direção a marcação de 0,25mm localizada na vestibular do dente 43. Marcaremos 10 mm da distal do canino tanto nas linhas por vestibular e lingual como na linha vermelha de referência do rebordo. 11. Da primeira marcação à 10 mm da distal do canino localizada na vestibular sairá o início do braço de retenção. Marcaremos agora sobre essa linha vestibular uma linha a 3 mm para trás da primeira, ( ou a 13mm da distal do canino), que corresponde a saída do retentor da sela em direção a vestibular do dente 43. Lembrando que este braço de retenção sairá com 3mm, no seu terço médio atingirá 2mm e terminará já próximo à cervical do dente 43 com 1mm afilamento progressivo. O desenho do terminal retentivo será em 7 como demonstrado em slide. 12. Faremos as tramas metálicas da sela com aproximadamente 1mm por 1mm ( Formato de pequenos quadrados) 13. Começaremos a marcação do limite superior do nosso conector maior ( Barra Lingual ), que estará a 3 mm da margem gengival livre dos dentes; como demonstrado no desenho. 14. Agora marcaremos o limite inferior do nosso conector maior; a 4 mm da primeira marcação. 15. Uniremos o conectores menores do dentes 42/43 a sela e os dos dentes 34 e 37 ao conector maior. 16. Finalizando seu desenho. DESENHO CL III Linhas de referência...... (grafite vermelho) Faremos a primeira linha saindo dos centrais e passando sobre a rafe palatina. Segunda linha passando sobre o rebordo saindo do dente 13 (distal) em direção ao dente 17 (mesial) ; linha passando sobre o rebordo saindo do dente 23 (distal) em direção ao dente 27. Terceira linha passando de mesial do molar 17 a mesial do molar 27 ( estando esta perpendicular a primeira linha. A quarta linha será marcada a 3mm da distal do dente 13 e 23 sobre a linha do rebordo e em seguida partirá percorrendo o palato no sentido latero-lateral. Agora linhas de referência passando sobre o ponto de 0,25 mm na vestibular dos dentes 13 e 23 com descerão aproximadamente 5mm em relação a margem gengival. Começando o desenho ....... (grafite preto) 1. Contornar os apoios de cíngulo nos dentes 13 e 23 sem fechar o desenho (vide slide). 2. Contorno dos apoios oclusais (M e D) dos dentes 17 e 27 sem fechar o desenho ( vide slide) 3. Início do desenho do braço de oposição do elemento 17 e 27. Saindo do apoio da mesial em direção ao apoio na distal (porção superior do braço de oposição). 4. Continuando o desenho do braço de oposição porção inferior sairemos da mesial em direção a distal sem fechar o desenho ( vide slide) e manteremos 2mm de largura em média dessa estrutura. 5. Na confecção do braço de retenção dos dentes 17 e 27 precisamos de atenção pois a retenção de 0,25mm está localizada na face vestibular próxima a mesial, o que nos levará a um desenho do grampo circunferencial reverso. Este sairá do apoio localizado na ocluso-distal e seguirá em direção ao 0,25mm mantendo o formato com afilamento progressivo. Vale lembrar que nem toda a estrutura se localizará abaixo no equador protético apenas a porção mais flexível. 6. Daremos início ao desenho do conector menor por mesial dos molares que terão por volta de 2 mm na sua saída. 7. Marquem 1mm a frente da junção da linha vermelha do rebordo (próximo ao canino) . E na mesial dos molares marquem sobre a mesma linha a 2mm de distância. Esses serão os limites anteriores e posteriores das selas. 8. Agora faremos os limites vestibulares e palatinos da sela sendo que, marcaremos 2mm e 3mm respectivamente sempre tendo como referência a linha vermelha do rebordo. 9. Uniremos as marcações que darão o formato retangular da nossa sela. 10. Começaremos a desenhar nosso grampo por ação de ponta (i). Ele sairá da sela primeiro a 7mm da distal dos caninos e depois a segunda marcação a 10mm também da distal dos caninos. Essas marcações serão feitas na linha vestibular (porção vestibular da sela). Sairemos da primeira marcação em direção a face vestibular dos caninos ( de forma arredondada). Da segunda marcação sairá o complemento do desenho para formação do grampo por ação de ponta do tipo (i). Vide slide. 11. Desenho dos conectores menores tanto de molares como caninos unindo o corpo do grampo ao restante da PPR. 12. Confecção das tramas metálicas sendo aproximadamente de formato quadrado medindo 1mm por 1mm. 13. Início do conector maior palatino em cinta plana. Da junção anterior 4mm para distal e 4mm da junção posterior também para distal. 14. Faremos um risco suave saindo da sela região próxima a mesial dos molar direito em direção à sela próxima a mesial do molar esquerdo. (vide Slide). Também saindo da sela região distal do 13 em direção a sela região distal do 23.Essa união será de forma arredondada (vide slide). 15. Finalizando o desenho faremos duas estruturas de reforço pelo lado palatino das selas a 1mm de distância. Desenho CL IV Linhas de referência ... (grafite vermelho). 1. Sobre o rebordo de canino a canino 2. Sobre a rafe palatina saindo do rebordo até o final posterior do modelo 3. Entre os molares no sentido latero-lateral. ( perpendicular a linha da rafe palatina) 4. Entre o 13 e 14; 23 e 24. Começando o desenho 1. Contornar os apoios oclusais e cíngulos 14 e 13; 24 e 23... não fechando o desenho (vide slide) 2. Contornar os apoios entre interdentais entre 16 e 17; 26 e 27 ... não fechar o desenho (vide slide) 3. Confecção dos braços de oposição dos dentes 14 e 24 saindo dos apoios. Essa largura corresponde aproximadamente a 2mm. 4. Nos molares saindo da região interdental até a mesial dos molares 16 e 26 retornado com 2mm de largura até a região interdental. Saindo da região interdental dos dentes 17 e 27 até a região distal e retornando com aproximadamente 2mm até a área interdental porém sem fechar o desenho. 5. Confecção dos grampos circunferenciais do tipo Gêmeos ( Face vestibular). Saindo dos dentes 16 e 26 da região interdental até alcançar a calibração de 0,25mm na face vestibular próxima a mesial; retornar até a área interdental. Saindo dos dentes 17 e 27 da região interdental seguiremos até a calibração de 0,25mm na face vestibular próximo a distal e, retornaremos até a região interdental. Notem que nem toda estrutura do fica abaixo do equador protético. Também vale ressaltar o afilamento progressivo do braço de retenção. (vide slide) 6. Início da sela. Marcaremos 2mm a frente da linha sobre o rebordo ( para vestibular); 2mm da mesial dos caninos sobre a linha vermelha do rebordo (limites proximais). No limite palatino marcaremos 3mm para palatina. 7. União dos conectores menos a sela 13 e 23. Aqueles sairão de forma arredondada e terão aproximadamente 2mm de largura. Nos molares manteremos os mesmo 2mm de largura. (vide slide) 8. Marquem 4mm, pela região palatina, da margem gengival livre dos pré-molares até os molares 16 e 26 e unam. Essa corresponde a porção superior do futuro conector maior. 9. Na região posterior do palato, na junção das duas linhas vermelhas marquem 1mm para trás e, 4mm para trás da na metade da linha vermelha do lado esquerdo e direito do palato. ( linha que vai de molar à molar). (vide slide) 10. Unam essas marcações que correspondem a parte mais distal por palatina do seu conector maior. 11. Esse conector dupla barra terá 4mm de largura na porção mais posterior e nas laterais e; 3mm na região anterior pois já existe a sela que também ajuda na rigidez da estrutura. (vide slide) 12. Unam todos os pontilhados para formação da imagem de seu futuro conector maior 13. Internamente ao desenho da sela faremos a trama metálica de formato quadrado em aproximadamente 1mm por 1mm. 14. Para finalizar o desenho realizaremos a estrutura de reforço próxima a sela região de palato. Com 1mm em direção posterior (vide slide) 15. Uniremos a estrutura de reforço á sela de forma arredondada. Suporte Carga mastigatória Osso basal ou alveolar Via fibromucosa Via implante dentário Via dentária & ligamento periodontal
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