Buscar

Estudo de Prótese Parcial Removível

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FACULDADE DE ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE SANTA CECILIA – SANTOS – SP
CURSO DE PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Professor Titular da Disciplina de Prótese Dentária: Prof. Dr. Biagio Attílio Georgetti
Professor Coordenador de Prótese Parcial Removível Prof. Me. Hedilso César Rigo Gaddini
Equipe: Prof. Dr. Humberto Massaru Sonoda
 Prof. Me. Manoel Antunes Neto 
 Prof. Mestrando Luiz Kamessaku Oniwa
 Profª. Mestranda Raquel Lang
 Prof. Me. Rafael Maluza Florez
2019.
ÍNDICE
Capítulo 1 – Introdução ao estudo das Próteses Parciais Removíveis............................................................ 03
Capítulo 2 – Classificação das Próteses Parciais Removíveis ........................................................................ 04
Capítulo 3 – Delineadores ........................................................................................................................... 05
Capítulo 4 – Princípios Biomecânicos das Próteses Parciais Removíveis ....................................................... 06
Capítulo 5 – Planos Guia .............................................................................................................................. 07
Capítulo 6 – Apoios ..................................................................................................................................... 08
Capítulo 7 – Retentores Extra-Coronários ................................................................................................... 09
Capítulo 8 – Conectores Maiores ................................................................................................................ 10
Capítulo 9 – Plano de Tratamento Integrado ............................................................................................... 14
Capítulo 10 – Planejamento ......................................................................................................................... 15
Capítulo 11 – Moldagem em Próteses Parciais Removíveis .......................................................................... 16
Capitulo 12 – Análise das Estruturas Metálicas e Relação Maxilo-Mandibular .............................................. 21
Capítulo 13 – Entrega e Cuidados Posteriores das Próteses Parciais Removíveis .......................................... 23
Capítulo 14 – Reembasamento em Próteses Parciais Removíveis ................................................................. 25
Capítulo 15 - ROTEIRO DE MEDIDAS PARA DESENHO.....................................................................................26
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
HISTÓRICO
PPF etruscos e fenícios 
PPR e PT século XVIII
1907 Tagart 
1918 Delineador: Fortinati 
1923 Ney Co
1930 Co – Cr: Erdle & Prange 
1940 a 60 escolas filosóficas
1980 a 90 Ti e Ti-6Al-4V
Terminologia
Pontes móveis
Aparelhos móveis
Aparelhos de Roach 
Aparelhos Parciais Móveis
FUNÇÕES
Restabelecer e /ou manter o plano oclusal
Restabelecer o equilíbrio do sistema
Restabelecer a estética e fonética
Aumentar a área oclusal
Prevenir movimentações dentárias
Proporcionar oclusão auto mantenedora
Proteger as estruturas remanescentes
INDICAÇÕES: 
Extremidades livres
Espaços protéticos extensos
Espaços protéticos múltiplos
Espaços protéticos anteriores com com grande reabsorção alveolar
Como aparelhos temporários e/ou orientadores nas reabilitações bucais
Como meio de ferulização ou contenção de dentes com mobilidade
Nas grandes perdas de estruturas (adquirida)
Nas grandes perdas de estruturas (congênita)
Odontogeriatria
Como auxiliares em pequenos movimentos ortodônticos
Como auxiliares nas contenções de fraturas mandibulares
Odontopediatria
Fator econômico
CONTRA – INDICAÇÕES
Xerostomia
Saliva com pequeno efeito tampão
Falta de coordenação motora
Suscetibilidade
Cáries 
Doenças periodontais
ELEMENTOS CONSTITUINTES
Retentores
Extra coronários
Intra coronários
Intra – extra coronários
Selas
Dentes artificiais
Conectores
Maior
Menor
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE DESDENTADOS
CLASSIFICAÇÃO IDEAL
 Simples
 Elaboração lógica
 Universalmente aceita
 Fornecer dados biomecânicos para o planejamento
 OBJETIVOS DAS CLASSIFICAÇÕES 
Comunicação
 Visualização topográfica 
 Planejamento 
Visualização imediata do tipo de arco com relação:
 QUALIDADE E QUANTIDADE 
Dos dentes remanescentes 
Dos espaços protéticos 
ESTABELECIMENTO IMEDIATO DO TIPO DE SUPORTE 
Dento suportada 
Dento muco suportada 
BASES DAS CLASSIFICAÇÕES 
Topográfica
 Biomecânica 
Tipos de suporte 
CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 1925
 Classe I desdentado posterior bilateral 
Classe II desdentado posterior unilateral 
Classe III desdentado intercalar unilateral 
Classe IV desdentado anterior 
 REGRAS DE APPLEGATE PARA APLICAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 1935
 1. As áreas desdentadas posteriores determinam a classificação
 2. As áreas desdentadas adicionais são denominadas de modificações ou subclasses
 3. Considera-se apenas o número de áreas desdentadas, não a extensão da modificação 
 4. A classe IV é caracterizada pelo espaço protético anterior que cruza a linha mediana 
a classe IV não apresenta modificação 
5. A classificação deve ser feita após execução de exodontias e/ou próteses fixas que possam alterar a classificação original 
6. Se o 3º molar estiver ausente e não houver a intenção de restaurá-lo proteticamente, ele não será incluído na classificação 
7. Se o 3º molar for utilizado como suporte deve-se considerá-lo na classificação
 8. Se a área desdentada não precisar ser substituída, não será considerada na classificação 
CLASSIFICAÇÃO DE CUMMER 1921
 Diagonal
 Diametral 
 Unilateral 
 Multilateral 
CLASSIFICAÇÃO DE WILD 
Prótese de alavanca 
Prótese intercalar 
Prótese mista 
DELINEADORES
“São aparelhos utilizados para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies dentais ou estruturas adjacentes de interesse protético.”
PRINCÍPIO MATEMÁTICO DOS DELINEADORES
“As linhas perpendiculares a um plano são sempre paralelas entre si”:
Componentes: Platina, haste vertical fixa, haste vertical móvel, haste horizontal e base.
Pontas acessórias: Analisadoras, calibradoras, facas de recorte e porta grafite.
FUNÇÕES:
Determinar a trajetória de inserção
Traçar o equador protético
Determinar as áreas retentivas 
Localizar áreas de alívio.
Determinar planos guia.
Localizar interferências.
Posicionar encaixes de precisão e semiprecisão.
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO É o trajeto que a prótese percorre desde o seu primeiro contato com a superfície dentária até a posição de assentamento final.
PLANOS GUIAS “São duas ou mais áreas paralelas entre si, preparadas nas superfícies axiais dos dentes suportes paralelas entre si e à trajetória de inserção e remoção da PPR” Applegate (1959)
BIOMECÂNICA DE INSERÇÃO DO GRAMPO
Plano guia 
É igual ou maior 
Campo de ação do braço de retenção
MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO
Método de Roach dos“Três Pontos”. É baseado no princípio de que três pontos determinam um plano.
Método das Bissetrizes. É baseado na inclinação dos longos eixos dos dentes de suporte.
Método Seletivo de Applegate das Tentativas. Trajetória de inserção mais favorável 
 Equilíbrio de retenções	
Interferências e ângulos mortos
Planos guias
Estética
Fixação da trajetória de inserção
Traços laterais
Haste metálica
Placa de transferência da trajetória de inserção
Princípios Biomecânicos em P.P.R
Movimentos possíveis da PPR
Rotação – rotação mesial e rotação distal
Translação
Princípios Biomecânicos
Retenção
Suporte
Estabilidade
Retenção- É a resistência ao deslocamento da prótese em sentido contrário à trajetória de inserção.
Fisiológica- Sistema neuromuscular
Física – Adesão, Coesão e Pressão atmosférica
Mecânica- Direta, Indireta e Friccional
 Biomecânica do Grampo – está relacionada diretamente com a trajetória de inserção.
Retenção indireta-É uma retenção adicional, obrigatoriamente presente nos casos dentomuco-suportados, que auxilia a retenção direta.
Classificação das PPR quanto ao suporte:
Dento – suportadas
Dentomuco – suportadas
Mucodento – suportadas
Implanto – suportadas
Implantodento – suportadas
Implantomuco – suportadas
Suporte dentário pode ser: Valor quantitativo ou Valor qualitativo
Suporte fibromucoso: Qualidade / quantidade óssea
Tipo de fibromucosa 
Flácida
Firme e Aderida
Estabilidade
Vertical
Horizontal
PLANOS GUIA
São duas ou mais áreas paralelas entre si, realizadas sobre as superfícies axiais dos dentes suportes, com a finalidade de orientar a inserção e remoção da prótese. 
Agem perpetuando a trajetória de inserção
FUNÇÕES DOS PLANOS GUIA 
Perpetuam a trajetória de inserção
Retenção adicional
 Promovendo superfície de contato friccional 
Estabilidade
Minimizando os movimentos horizontais da prótese
Reciprocidade 
Anulando as forças nocivas exercidas pelo terminal retentivo sobre o dente suporte
Melhoram a estética 
Evitam a impacção alimentar
Diminuindo os ângulos mortos
Delineamento
Determinar a trajetória de inserção
Indicar a localização dos terminais retentivos 
Localizar interferências
Determinar e localizar os planos guias
Delinear
Localizar as áreas de alívio
Posicionar os encaixes de precisão e semiprecisão 
Preparar planos guia
PLANOS GUIA--PERPETUAM A TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO
É o caminho que a prótese percorre desde seu primeiro contato com a superfície dentária até sua posição de assentamento final.
QUAL A ALTURA DO PLANO GUIA ?--- é igual ao campo de ação do terminal retentivo do braço de retenção.
TERMINAL RETENTIVO
É a única parte flexível da PPR, e se localiza em área retentiva. 
A sua localização exata é determinada pelas pontas calibradoras.
As ligas de CoCr e NiCr exigem calibragem 0,25 mm 
As ligas de Ti e Au precisam de calibragem de 0,50 mm
Como transferir os preparos planejados no delineador para a boca ? Através de Técnicas de transferências dos planos guia para a boca que são:
Técnica a mão livre
Técnica do casquete de transferência
Técnica de Krikos
RECONTORNAMENTOS: Modificação do contorno do dente, com a finalidade de melhorar a biomecânica de inserção do grampo. 
Pode ser feito por: Desgastes não paralelos à trajetória de inserção ou Acréscimo de material restaurador.
		
APOIOS
Apoios são elementos constituintes das Próteses Parciais Removíveis responsáveis pelas características de FIXAÇÃO E SUPORTE.
Devem estar sempre localizados em superfícies especialmente preparadas
Preparos para apoios
São cavidades preparadas sobre os dentes suportes com o objetivo de receber o apoio para que este não interfira com a oclusão e facilite a transmissão de cargas paralelamente ao longo eixo dos dentes
Funções dos apoios
FIXAÇÃO
 	Impede que a prótese intrua além de sua posição de assentamento final 
SUPORTE
Transmite os esforços paralelamente ao longo eixo dos dentes suportes 
RETENÇÃO INDIRETA
Impede que a prótese sofra movimento de rotação mesial 
Para exercer as funções de suporte e fixação, os preparos para apoios devem apresentar características especiais:
Restabelecer o plano oclusal
Previnir extrusão dentária
Fechar pequenos diastemas
Previnir impacção alimentar
Reciprocidade ao braço retentivo
Estabilização horizontal
Classificação dos apoios
Quanto a natureza da superfície de aplicação
Esmalte
Restaurações
Próteses Fixas
Quanto a localização
Oclusais 
Incisais
Linguais
Interdentais
Quanto a forma
Simples
Geométricos
Attachments 
Retentores extracoronários em PPR
Retenção em PPR
Mecânica
Física
Fisiológica
Retenção Mecânica
É o somatório de resistência dos braços de retenção e a fricção gerada pelos planos guias
Classificação dos Retentores
Intracoronário
Extracoronário
Intra-extracoronário
Retentor Extracoronário
Retentores diretos
Retenção direta
É a resistência do movimento da PPR na mesma direção mas em sentido contrário à trajetória de inserção
Elementos constituintes de um retentor extracoronário
Braço de retenção
Braço de oposição
Apoio
Corpo do grampo
Braço de Retenção
Afilamento Progressivo: (Rígido , Semi-Rígido , Flexível)
Localizado abaixo do equador protético somente o terminal flexível
Braço de Oposição
Forma retangular 
Rígido
Localizado sobre o plano guia confeccionado
Funções dos Retentores Extracoronários
Retenção
Suporte
Estabilidade
Biomecânica de Inserção dos Grampos Circunferenciais
Biomecânica do Grampo Circunferencial
Características dos Retentores Extracoronários
Circunscrição
Passividade
Ângulos arredondados
Fatores que Influenciam na Retenção
Ângulo de convergência cervical
Módulo de Elasticidade da liga
Ângulo de aproximação do terminal retentivo
Flexibilidade do terminal retentivo
Fatores que Influenciam na Flexibilidade
Comprimento
Afilamento
Secção
Diâmetro
Tipos de Grampos
Circunferenciais: ação por Flexão
Ação de Ponta: ação de Tropeço
Mésio-Distal: ação por Fricção 
 
Diferenças entre Circunferencial e Ação de Ponta
Cobrem maior superfície
Aumentam plataforma oclusal
Não possuem ação de tropeço
Bom abraçamento
Maior estabilidade
Cobrem < superfície
Aumentam menos a plataforma oclusal
Possuem ação de tropeço
Abraçamento menor
Menor estabilidade
Tipos de grampos
Grampo Circunferencial de AKERS
Grampo Circunferencial Gêmeos
Unidos pelo APOIO
Unidos pelo BRAÇO DE OPOSIÇÃO
Grampo Circunferencial de GILLET
Grampo Circunferencial em ANEL
Grampo Circunferencial 
HALF and HALF
Grampo Circunferencial REVERSO
Grampo MESIO-DISTAL
Grampos por Ação de Ponta
 T , I , 7
Grampo RPI
Grampo Contínuo de KENNEDY
Conectores Maiores
Conectar: “unir ou ligar por conexão; juntar; ajuntar” – Dicionário do Aurélio
Une os componentes da PPR entre si de forma:Direta e Indireta.
Funções:
PRINCIPAL
Unir todos os elementos da PPR	 
SECUNDÁRIA 
Suporte
Retenção direta
Retenção indireta
Estabilização
Características
Compatibilidade com os tecidos bucais
Rigidez para ampla distribuição de forças
Manter conforto natural dos tecidos subjacentes
Não reter alimentos
Não interferir ou irritar os tecidos moles
Materiais
Cr-Mo 
Co-Cr
Au 
Ti & Ti-Al-V
Resina Acrílica
Secção Transversal
Meia cana
Mandíbula
Maxila 
Cinta plana
Maxila
Oval
Mandíbula
Meia pêra
Mandíbula
Barra lingual
Chapeado lingual
SPLINT lingual
Barra vestibular
Barra sublingual
Barra bipartida
Barra lingual
Indicações
Classes I, II, III e IV de Kennedy
Desde que haja espaço para sua aplicação
Localização
 no mínimo 3mm abaixo da gengiva marginal livre
3mm acima dos tecidos móveis do assoalho da boca
Secção e Forma 
Meia pêra, com a parte mais espessa voltada para inferior.
Alívio
Chapeado lingual
Indicações
Quando não houver espaço suficiente para colocação da barra lingual
Inserção alta dos tecidos móveis do assoalho da boca
Doenças periodontais 
Torus mandibular
Necessidade de retenção indireta mais efetiva
Expectativa de perda dental
Localização
Recobre do cíngulo, até um pouco além da gengiva marginal
Secção 
No dente: delgada
Na gengiva: ½ pêra
Alívio
Deve proteger a gengiva marginal e as ameias
Splint lingual
Indicações
As mesmas do Chapeado Lingual
Limitação
Por ser menos volumoso, pode apresentar-se mais flexível
Barra vestibular
Indicações
Linguo versão
Presença de tórus mandibular
Localização
Sulco vestibular
Secção 
Meia cana alongada
Alívio
Freio e eminência canina
Barra sub-lingual
Localização
Sulco lingual, logo acima do assoalho
Secção 
Ovóide
Alívio
Indicação
Pouco espaço para a barra lingual, necessita de moldagem do assoalho
Barra bipartida
Indicações
Quando se pretende minimizar a força sobre os dentes remanescentes vizinhos ao espaço protético
Extremidades livres 
Dentes suportes com problemas periodontais 
Limitação
Não se sabe qual a força que o tecido fibromucoso pode suportar
Dupla barra lingual
Indicações
Quando os dentes se apresentam comprometidos periodontalmente
Extremidades livres com poucos elementos dentários remanescentes
Necessidade de retenção indireta mais efetiva
Localização
Sulco vestibular
Secção 
Meia cana alongada
Alívio
Freio e eminência canina
CONECTORES MAIORES PARA MAXILA
Barra palatina
Anterior
Média 
Posterior
Recobrimento parcial
Anterior
Médio
Posterior
Recobrimento total
Dupla barra
Barra bipartida
 Barra palatina
É a mais comum
Mais utilizada
Menos indicada por ser muito flexível
Localização
Anterior ou U, média, posterior
Secção 
½ cana alongada
Indicação
Pequenos espaços protéticos classes III e IV 
Recobrimento parcial
Localização
Anterior, média, posterior
Secção 
Cinta plana
Indicação
Classes I, II, III, IV
Recobrimento total
Indicação
Presença de poucos remanescentes dentários
Dentes anteriores em linha reta
Localização
Todo palato, em metal ou resina
Secção 
Cinta plana
METAL X RESINA
Estética
Conforto
Condutibilidade térmica
Técnica de confecção
Custo
Ajustes
Dupla barra
Indicação
I, II, III, IV
Maior rigidez 
Localização
Anterior e posterior
Secção 
anterior – meia-cana
 	posterior – cinta plana 
Barra bipartida
Difícil confecção
Difícil controle de flexibilidade
PLANO DE TRATAMENTO INTEGRADO
PLANEJAMENTO PRÉVIO ------» 	FASE CURATIVA
ELABORADO APÓS
ANAMNESE
EXAME CLÍNICO
Avaliação dos tecidos remanescentes
Análise funcional da oclusão
EXAME RADIOGRÁFICO
EXAMES COMPLEMENTARES
MODELOS DE ESTUDO ARTICULADOS
MOLDAGEM DE ESTUDO
ANÁLISE DOS MODELOS DE ESTUDO
Montagem em articulador
Análise do plano oclusal
Análise das guias de desoclusão 
Presença de interferências oclusais
ESQUEMATIZAR PLANO DE TRATAMENTO
Enumerar fase curativa
Desenho da prótese
Enumerar fase protética
PREPARO DE BOCA
FASE CURATIVA
FASE PROTÉTICA
FASE CURATIVA
Atendimento de urgência
Dor
Fraturas de restaurações
Fraturas de dentes
Disfunção temporo mandibular
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL
CIRURGIAS
Exodontias 
Raízes residuais
Alveoloplastias 
Eliminação de tuberosidade retentiva ou extruída 
Eliminação de freios e bridas
Eliminação de tecidos hipertróficos
ENDODONTIAS
Necrose pulpar
Retratamentos 
Tratamentos com finalidade protética
PERIODONTIA
Cirurgias periodontais 
Recuperação do espaço biológico
Instrumentação periodontal com acesso cirúrgico
ORTODONTIAS
AJUSTE OCLUSAL
FASE PROTÉTICA
Análise dos modelos de estudo
Delineamento
Fixação da trajetória de inserção
Confecção de próteses conjugadas
Preparo de planos guias e recontornamentos
Preparos para apoios
Moldagem de trabalho
FASE PROTÉTICA
DELINEAMENTO
Transferência de planos guias
Técnica de Krikos 
Técnica do casquete
RECONTORNAMENTOS
Desgastes
Acréscimo através de restaurações
PREPAROS PARA APOIOS
MOLDAGEM DE TRABALHO
PLANEJAMENTO
Uma responsabilidade do cirurgião – dentista
Considerações para o planejamento da PPR
A prótese deve ser “limpa”
A prótese deve ter simetria
Dentes vizinhos a espaço protético recebem apoio
Que tipo de tecido suportará a prótese parcial removível ?
Prótese dento-suportada
Prótese dentomuco-suportada 
Disposição dos dentes de suporte e espaços protéticos
Puntiforme
Linear
Triangular
Quadrangular
Poligonal
PPR dentomuco-suportada
Apresenta eixo real de rotação
Necessita de retenção indireta
Área de potência X Área de resistência 
 Vant. Mec. = Br. Pot.
 Br. Res.
Quanto de retenção?
Frank & Nicholls (1981) 300 a 700g de retenção é aceitável para PPR bilaterais
Nokubi et al.(1977) 500g de retenção para um grampo de 12mm de comprimento
Zarb et al. (1978) maioria dos grampos apresentam entre 50 e 700g de retenção
Schneider (1987) grampos em “i” apresentavam 327 27g a 590 64g de ret.
Meloncini (1996) grampos de Akers apresentavam após 25.000 ciclos entre 293 a 380g de ret.
Muzilli (1997) grampos em “i” menos retentivos, após 20.000 apresentavam em média 211g de ret.
Muzilli (2004) grampos tipo 7 e circunferenciais de Akers apresentavam, após 5 anos de uso, valores médios acima de 500g de retenção.
Gaddini (2005) grampos de Akers em Titânio tipo IV, após 5 anos de uso, nas graduações de 0,25 e 0,50mm mantiveram sua retenção de 192g e 542g respectivamente. E a retenção de 0,75mm apresentou perda, mas após 5 anos a retenção é de 720g.
Diretrizes para a quantidade de retentores
Extremos livres bilaterais 2 retentores
PPR dento-suportadas máximo de 4 retentores
Retenções atuantes na PPR
Mecânica
Física
Adesão
Coesão
Pressão atmosférica
Positiva
Negativa
Fisiológica
Algumas ocorrências clínicas relacionadas ao planejamento
Molar isolado
Retenção localizada na lingual do dente
Pré molares isolados
Dentes extruídos 
Extrusão de tuberosidade de maxila
Dentes extruídos
MOLDAGEM EM P.P.R.
Moldagem = ato de moldar, modelar
Molde = negativo, reprodução da anatomia no material de moldagem
Modelo = positivo, reprodução da anatomia
Classificação dos Materiais de Moldagem
	ENDURECIMENTO
	RÍGIDO 
	ELÁSTICO
	IRREVERSÍVEL
REAÇÃO QUÍMICA
	GESSO PARIS
PASTA ZINCOENÓLICA
	ALGINATOS
SILICONES
MERCAPTANAS 
POLIÉTERES
	REVERSÍVEL
REAÇÃO TÉRMICA
	GODIVA 
CERA
	HIDROCOLÓIDES
REVERSÍVEIS
Características de um Material de Moldagem
Exatidão
Elasticidade
Estabilidade
Fluidez
Preço
Tempo de trabalho
Facilidade de manipulação
Compatibilidade
Velocidade de presa
Detalhes a serem observados na maxila
Dentes 
Freio labial
Bridas
Túber e fundo de sulco
Presença de torus palatino
Rebordos alveolares
Inserções musculares
Palato duro / mole
Detalhes a serem observados na mandíbula
Dentes 
Freio labial
Freio lingual
Bridas e linha oblíqua externa
Presença de torus mandilar
Rebordos alveolares
Inserções musculares
Papila retromolar
Modelo de estudo
Individual analisar a relação de dentes e espaços protéticos 
 Classificar a prótese biomecânicamente
 Montar em articulador
 Determinar a trajetória de inserção
 Delinear e graduar as retenções
 Confeccionar planos guias
 Confeccionar guias para transferência
 Realizar o planejamento
 Execução do desenho da estrutura metálica
Confeccionar a moldeira
Hidrocolóide irreversível
Alginato 
Retenção mecânica a moldeira
Espessura mínima de 3mm
Sensível a temperatura
Água / pó
Espatulação + 1 minuto
Presa 3 a 4 minutos
80% de água na composição
Vantagens
Fácil manipulação
Baixo custo
Ser hidrofílico
Fácil limpeza
Não mancha
Fácil controle do tempo de trabalho
Desvantagens
Estabilidade dimensional
Vazamento imediato
Seleção da moldeira de estoque
Individualização da moldeira
Moldagem (objetivo): adaptação da estrutura metálica e assentamento da sela.
Modelo de trabalho
Dentossuportados
 Alginato
Moldeira de estoque
 silicone
 alginato
Moldeira individual silicone leve
 mercaptana
Dentomucossuportados
Moldeira de estoque silicone
 
 alginato
Moldeira individual poliéter
silicone leve
 mercaptana
Técnica de Mc Ckraken 
Reembasamento funcional
Mercaptana
Vantagens
Boa reprodução de detalhes
Resistência a rasgamento
Custo
Desvantagens
Moldeira individual
Sabor e odor
Vazamento 1 h
Estabilidade dimensional
Deformação
Polissulfeto (mercaptana)
	
	agar
	alginato
	polissulfeto
	Recuperação elástica (%)
	98,8
	97,3
	97,9
	Flexibilidade (%)
	11
	12
	7
	Escoamento
	x
	x
	0,5
	Limite de reprodução (µm)
	25
	75
	25
	Contração em 24h (%)
	x
	x
	0,25
Marcas comerciais
Permelastic
Coe-flex
Unilastic
Silicones de condensação
Vantagens
Alta resistência a deformação
Boa reprodução de detalhes
Alta resistência a rasgamento
Desvantagens
Estabilidade dimensional
Vazamento imediato
Alto custo
Hidrófobo
	
	alginato 
	polissulfeto 
	Silicone de condensação
	Recuperação elástica (%)
	97,3
	97,9
	99,5
	Flexibilidade (%)
	12
	7
	5
	Escoamento
	-
	0,5
	0,09
	Limite de reprodução (µm)
	75
	25
	25
	Contração em 24h (%)
	-
	0,25
	0,6
Algumas propriedades de materiais elásticos para moldagem (O´Brien – 1981)
Marcas comerciais
Optosil / xantopren
Coltex
Citricon
3m
Silon2
Speedex
Oranwash / zetaplus
Silicones de adição
Vantagens
Alta resistência a deformação
Estabilidade dimensional
Boa reprodução de detalhes
Alta resistência a rasgamento
Sistema auto mixing
7 dias para vazamento
Desvantagens
Alto custo
Luvas de vinil
Marcas comerciais
Mirror 3
Flexite
Extrude
President
Aquasil
Elite
Express
	
	polissulfeto
	Silicone de condensação
	Silicone de adição
	Recuperação elástica (%)
	97,9
	99,5
	99,7
	Flexibilidade (%)
	7
	5
	2,6
	Escoamento
	0,5
	0,09
	0,03
	Limite de reprodução (µm)
	25
	25
	25 ou <
	Contração em 24h (%)
	0,25
	0,6
	0,05
Algumas propriedades de materiais elásticos para moldagem (O´Brien – 1981)
Poliéter
Vantagens
Boa reprodução de detalhes
Estabilidade dimensional 
Vazamento em até 7 dias
Desvantagens
Alto custo
Difícil remoção
Moldeira individual
Sabor
Resistência ao rasgamento
Marcas comerciais
Impregum f
Permadyne
Polygel
	
	Polis-sulfeto 
	Silicone de condensação 
	Silicone de adição
	Poliéter 
	Recuperação elástica (%)
	97,9 
	99,5 
	99,7
	98,9
	Flexibilidade (%)
	7 
	5 
	2,6
	2
	Escoamento(%)
	0,5
	0,09 
	0,03
	0,03
	Limite de reprod. (µm) 
	25 
	25 
	25 ou <
	25
	Contração em 24h (%) 
	0,25
	0,6 
	0,05
	0,3
Algumas propriedades de materiais elásticos para moldagem (O´Brien – 1981)
Relação Maxilo-Mandibular e Prova da estrutura metálica
Análise da estrutura metálica vinda do laboratório
No modelo
Desenho coincidente
Ausência de desgastes
Componentes
Volume
Forma
Porosidades
Adaptação
Na boca
Adaptação
Apoios e demais constituintes
Alívios
Barra lingual
Sela
Grau de retenção
Necessidade de ajustes
Internos (interferências)
Externos (oclusão)
Relação maxilo - mandibular - Thonsom, 1975.
“A harmonia oclusal entre a Prótese Parcial Removível e as estruturas naturais remanescentes é o maior fator de preservação da saúde das estruturas circundantes.” 
Henderson & Steffel (1979) 
Princípios para uma boa oclusão 
Arcos completos com pontos de contato e contornos adequados
Forma radicular e alinhamento adequados
Posição de repouso estável com selamento labial 
EFL entre 2 e 4mm
Contatos intercusp. Bilat. Simultâneos sem deslizes em MIH
Contatos intercusp. Bilat. Simultâneos em RC 
Tripoidismo quando possível
Retorno dos dentes à posição original após cessar a carga oclusal 
Ausência de interferências entre RC e OC
Movimentos articulares livres de contatos deflectivos 
Conseqüências do edentulismo parcial - ZARB et al., 1978
aparência estética prejudicada
modificações nas áreas de suporte (redução do suporte periodontal)
perda de eficiência mastigatória
inclinação e migração dos dentes
extrusão dental
atrição e desgaste dos dentes
desvio mandibular 
perda de dimensão vertical e suporte oclusal 
disfunção temporo-mandibular 
perda de osso alveolar 
Relação maxilo – mandibular
Ideal: RC MIH 
Pacientes sem sintomatologia de DTM
Sem alteração aparente de DV
Número de dentes suficientes
PPR dento-suportada
Antagônicos: Dentes naturais = M.I.H
Pacientes sem sintomatologia de DTM
Sem alteração aparente de DV
Classe I ou II de Kennedy
Caninos e 2o Pré-Molares presentes com normo-oclusão 
Antagônicos: Dentes naturais = M.I.H OU RC preferencialmente
Pacientes sem sintomatologia de DTM
Sem ou com alteração aparente de DV
Possui de canino a canino
Antagônicos: dentes naturais = RC
Pacientes sem sintomatologia de DTM
Sem alteração aparente de DV
Classe I, II, III ou IV
Antagônicos: Prótese Total = RC com oclusão balanceada.
Pacientes COM qualquer sintomatologia de DTM
Independente/e da DV
Independente/e do número de dentes
 Independente/e do tipo de suporte
Antagônicos: qualquer = tratar DTM e depois reabilitar.
Registro do relacionamento maxilo-mandibular (mordida)
Dento-suportados (MIH)
Silicone especial (extra-dura)
2 Lâminas de cera 7
C/ reforço interno (Gaze ou chumbo)
C/ ou S/ pasta zincoeugenólica 
Rolete de cera 7 fixada à trama metálica da sela
Resina duralay 
Dentomuco-suportados (normalmente em RC) 
Placa de resina (base) + rolete de cera
C/ ou S/ pasta zincoeugenólica 
Placa de cera (base) com reforço em resina + rolete de cera
C/ ou S/ pasta zincoeugenólica 
Como levar o paciente em RC?
De acordo com a técnica que o profissional estiver mais acostumado e que obtiver melhores resultados, tais como:
Técnica de Peter Dawson 
Jig de Lucia
James Long (espaçadores)
Quando se pretende DV, o procedimento é o mesmo, registrando a altura desejada:
Conferir a DV
Método visual
Método fonético de Silverman 
Compasso de Willis
Provas estético-funcionais – “prova da montagem dos dentes”
Em termos estéticos, verificar:
Cor
Forma
Tamanho
Posicionamento / alinhamento
Tônus labial
Linha alta do sorriso
Em termos funcionais, verificar:
Oclusão
Estática
Dinâmica
Fonética
Espaço da pronúncia
Cuidados Após a Instalação da PPR
A instalação da prótese não finaliza o tratamento
O sucesso da prótese depende em grande parte dos cuidados do paciente quanto à limpeza e manutenção de sua PPR
O dentista deve se responsabilizar pelas recomendações e motivação do paciente
Análise dos resultados obtidos
Quanto a fonética
Quanto a oclusão
Quanto a facilidade de higiene oral
Quanto a estética
 Instruções ao paciente 
Fase de adaptação
Colocação e retirada da prótese
Higienização
Uso noturno
Manutenção
Análise dos resultados obtidos
Quanto a fonética
Alterações fonéticas: volume excessivo ou localização imprópria dos dentes e do contorno das bases da prótese
 Obs: Flange disto-lingual da PPR mandibular
Quanto a oclusão
Eliminar interferências 
Regras para ajuste de 2 próteses oponentes: 
 Dento-suportada X Muco-suportada 
 Dento-suportada X Dento-suportada 
 (oclui com + dentes)
 Mucodento-sup X Mucodento-suportada 
 (mandibular) (maxilar)
Quanto a facilidade de higiene oral
Qualidade da acrilização (bolhas, sulcos profundos)
Repetição da fase laboratorial se necessário
Quanto a estética
Realizado anteriormente na prova da montagem dos dentes
Instruções ao paciente
Fase de adaptação
Desconforto inicial
Falar
Comer
Colocação e retirada da prótese
Higienização
Uso noturno
Manutenção
Retorno
Consertos e ajustes
Reembasamentos 
Fase de adaptação
Desconforto inicial:
Aceitação fisiológica e psicológica 
Traumas na região lateral da língua e bochecha (recuperação de tônus muscular normal)
Alterações gustativas
Aumento da quantidade de saliva 
 
Falar: 
As palavras e os sons melhoram
diariamente
Ler em voz alta
Repetir sons que tem dificuldade
Comer:
Alimentos macios e pequenas porções
Evitar alimentos pegajosos
Mastigar devagar e bilateralmente
2 semanas/ 4-6 semanas
Colocação e retirada
Em frente a um espelho
Única maneira de entrar e sair
Relacionar retentores diretos com pilares
Na inserção: apenas com os dedos (dos dois lados) sobre os apoios; não morder!
Na retirada: dedos sobre o grampo (próximo aos corpos) ou sobre a sela. Auxilio da língua
Higienização
Higienizar os dentes e a prótese sempre após ingestão de alimentos
Sobre recipiente com água ou toalha macia
Dentes e gengiva: escova macia e creme dental
Prótese: escova especial, creme dental não abrasivo e água fria, efervescente
Uso noturno
Não utilizar durante a noite
Para que tecidos não fiquem sob ação da próteses e possíveis microorganismos
Para que gengivas descansem e sejam umedecidas pela saliva
Bom momento para limpeza com produtos efervescentes ou bicarbonato 
Deixar em copo com água 
Pacientes com BRUXISMO NOTURNO devem utilizar a PPR com a placa estabilizadora
Pacientes com prótese total superior e PPR inferior: ou remove as duas ou dorme com ambas (Síndrome de Kelly)
Manutenção
Retorno
Pelo menos sessões com intervalo 24, 72horas e 30 dias após instalação 
A cada seis meses (tecidos moles, adaptação, oclusão, higiene, efeito báscula, retenção, comprometimento periodontal...)
Consertos e ajustes
Regiões feridas: Instruir paciente a não forçar o uso até o ajuste do profissional
Recomendar paciente que NUNCA tente ajustar ou consertar a prótese sozinho!!!
Reembasamentos 
Feitos a cada 6 meses
REEMBASAMENTO EM PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Introdução
Menor necessidade de prótese total
Evolução das técnicas e materiais odontológicos
População carente - oms (2005) 
27,9 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista;
26 milhões = 14,4% perda total dos dentes;
85% do salário dos trabalhadores não chegam ao fim do mês.
Reembasamento---procedimento que visa restabelecer o plano oclusal e a intimidade da sela com a fibromucosa
Quando reembasar?
A maior necessidade e o menor tempo ocorre após a instalação da primeira prótese ( osborne)
Fisiologia óssea após exodontia
Fase acelerada
Primeiros meses
Fase lenta
Até alguns anos
Fase de relativa estabilidade
Processo de reparação após perdas dentárias
Processo de cicatrização
Modificação visível da fibromucosa
Modificação óssea de remodelação alveolar
Processo de remodelação óssea
Mac Milan, em seus estudos, demonstra que o osso alveolar comporta-se como qualquer osso do organismo, sofrendo um rearranjo estrutural devido a perda dos dentes com a finalidade de adaptação às novas condições do sistema.
“O osso alveolar existe apenas como elemento de fixação para os dentes. Assim sendo, a perda dos dentes equivaleria ao desaparecimento desse osso por falta de função”. 
 	 Mc Call e Stilman
Indicações do reembasamento
Próteses dentosuportadas
Impacção alimentar
Desconforto 
Substituição da sela e/ ou dos dentes
Próteses dento mucosuportadas
Estabilidade
Suporte
Oclusão
“Na construção de Próteses Totais, o objetivo principal é a preservação dos rebordos alveolares; os objetivos secundários serão a eficiência mastigatória e a estética”.
 Trapozzano,V.R. (1959)
“A pressão excessiva da base da Prótese sobre o osso do rebordo residual, pode gerar insuficiência circulatória que acelera a reabsorção. Um dos fatores dessa pressão é o tipo de oclusão criado pelo dentista”.
 Ortman( 1977 )
Síndrome de kelly
Extrusão dos dentes inferiores anteriores
Vestibularização dos dentes anteriores inferiores
Reabsorção do rebordo anterior superior
Flacidez da fibromucosa anterior superior
Extrusão da tuberosidade
Petéquias no palato
Classificação dos Reembasamentos
Quanto ao tipo de procedimento
Imediato 
Mediato
Quanto ao tipo de suporte
Dentosuportada
Dentomucosuportado
Quanto a finalidade
Finalidade protética 
Finalidade terapêutca
Quanto ao tipo de substituição
Adição (relining)
Troca total (rebasing)
Reembasamento por adição
 Indicado quando estão satisfatórios
Dentes artificiais
Sela
Oclusão
Reembasamento por troca total
Indicado quando estão insatisfatórios
Dentes artificiais
Sela
Oclusão
Reembasamento imediato
Indicações
Extremidades livres com selas pequenas
Próteses dentosuportadas
Reembasamentos parciais ou de urgência
Reembasamento sobre implantes
Reembasamento mediato
Indicações
Reabsorções acentuadas
Selas extensas
Subextensão da área basal
Reembasamento Terapêutico
	materiais: Coe comfort, Fitt, Soft Comfort, Quick Line
ROTEIRO DE MEDIDAS PARA DESENHO ( Prof Manuel)
CL I, CL II, CL III E CL IV
Caros Alunos devo ressaltar que somente será possível realizar tais desenhos mediante aos preparos previamente realizados. 
CL I
Linhas de referência.... (grafite vermelho)
Primeira linha saindo dos centrais inferiores passando na região medial do assoalho bucal. Segunda linda passando rente ao rebordo pela região lingual com formato arqueado
Duas linhas descendo entre 43/44 e 33/34 até a região de assoalho ( encontrando a linha arqueada).
Linha passando sobre a crista do rebordo, saindo da distal dos canino em direção ao término do rebordo. Este passo deve ser feito bilateralmente.
Linha vermelha passando na vestibular dos dentes 44 e 34, paralela ao longo eixo dental. ( para confecção do futuro braço de retenção ) 
Com Grafite preto .....
1.	Contornar os preparos para apoio realizados nos dentes 33/34 e 43/44, bem como planos guia realizados nos pré-molares porém, o desenho não será fechado próximo a saída dos futuros conectores menores. Estes possuem aproximadamente 2mm.
2.	Daremos início a confecção do desenho da sela metálica. Esta possui limites anteriores, posteriores, vestibulares e linguais. O limite anterior está localizado a 3mm da distal dos pré-molares (marcado sobre a linha vermelha da crista do rebordo). O limite posterior estará a 25mm da distal dos pré-molares. O limite vestibular será marcado a 2mm da linha vermelha sobre a crista marginal. O limite lingual estará a 3mm da mesma linha vermelha de referencia sobre o rebordo.
3.	Iremos unir todas essas marcações de forma tracejada.
4.	No limite anterior da sela iremos desenha a estrutura de reforço ( será marcada sobre os 3mm localizados na distal dos pré-molares. Estes serão estendidos para vestibular ( 1mm a mais que o limite da sela pela vestibular), pela lingual também será estendido em direção ao rebordo porém, ficará a 3mm da linha vermelha arqueada.
5.	Faremos uma marcação 1mm a frente do desenho anterior realizado ou seja, ficaremos a 2mm da distal dos pré-molares sobre a crista do rebordo (linha vermelha). Iremos unir as duas marcações fazendo uma estrutura parecida com um bumerangue.
6.	Faremos uma marcação a 10mm da distal dos pré-molares sobre a linha vermelha, na crista do rebordo e passaremos para os tracejados vestibular e lingual das selas. 
7.	Pela lingual uniremos a ponta da estrutura de reforço à marcação de 10mm da distal dos pré-molares. Iremos reforçar os tracejados deixando um desenho uniforme.
8.	Daremos início ao desenho do braço de retenção nas vestibulares. Sairemos da marcação a 10mm (na vestibular das selas ) da distal dos pré-molares em direção à vestibular dos pré-molares, ficando a 1mm da linha vermelha de referencia existente nessa face.
9.	Saindo da distal dos pré-molares marcaremos 13mm no limite vestibular da sela. Esse é o desenho do braço de retenção.
10.	Por vestibular agora iremos unir os pontos que correspondiam ao limite vestibular da sela. Todas as estruturas devem ser desenhadas de formas arredondadas.
11.	Confecção do terminal retentivo em T ( vestibular dos pré-molares)
12.	Tracejados internos à sela serão realizados – correspondem a trama metálica interna da
sela – 1mm dos limites vestibulares e linguais )
13.	 Desenho do conector maior tendo por volta de 4mm de largura. Ele precisa ficar a 3mm das margens gengivais e a 3mm do fundo do assoalho bucal.
14.	União do conector maior aos conectores menores, de forma arredondada finalizando o desenho de CL I.
CL II
Linhas de referência....(grafite vermelho)
Primeira linha saindo dos centrais inferiores passando na região medial do assoalho bucal. Segunda linha passando rente ao rebordo pela região lingual com formato arqueado. 
Duas linhas descendo entre 42 e 43; 33 e 34 em direção a linha que se localiza na região do assoalho bucal ( arqueada).
Esta linha de referência sairá da distal do molar (sobre o rebordo) percorrendo 3mm e depois descerá em direção à linha próxima ao rebordo ( região lingual – formato arqueada ).
Em seguida sairá uma linha da distal do dente 43 e percorrerá a crista do rebordo até o final do modelo.
Linha de referência para confecção do grampo por ação de ponta será marcada passando sobre a retenção de 0,25mm na face vestibular do dente 43 e descerá cerca de 5mm tendo como referência a margem gengival.
Começando desenho ..... (grafite preto)
1.	Delimitação dos apoios de cíngulo dentes 42 43; apoio na ocluso mesial do dente 35 e apoio ocluso distal 37.
2.	Saída dos Conectores menores com aproximadamente 2mm tanto entre 43 e 42 ; 33 e 34 e distal do 37 (este com marcação a 3mm da distal) 
3.	Braço de oposição no 37 e no 34 com aproximadamente 2mm
4.	Confecção do braço de retenção no dente 37 saindo da disto oclusal em direção a sua demarcação 0,25mm na face vestibular (grampo reverso). Lembrando do afilamento progressivo de seu terminal retentivo 
5.	Marcar 3mm, na linha de referência (rebordo),na distal do dente 43 
6.	Ainda na mesma linha de referência marcar 25mm da distal do dente 43. Essas duas medidas correspondem ao limite anterior e posterior da sua sela metálica.
7.	Agora vamos marcar os limites vestibular e Lingual da sua sela. Sendo que teremos sempre a linha em vermelho como referência. Iremos marcar 2mm para vestibular e 3mm para lingual. 
8.	Agora iremos marcar o avanço da linha que está a 3mm do 43 tanto para lingual como para vestibular. Por lingual desceremos em direção ao assoalho e ficaremos onde ficaremos a 3mm; por vestibular iremos avançar apenas 1 mm além da linha tracejada.
9.	Em seguida iremos confeccionar uma estrutura em meia lua localizada próxima da distal do dente 43 que recebe o nome de Reforço. Marcaremos 2mm da distal do canino sobre a linha vermelha de referência do rebordo; ou 1mm à frente do limite anterior da sela.
10.	Nesse momento iremos dar início ao desenho do nosso retentor direto por ação de ponta. Ele sairá da sela em direção a marcação de 0,25mm localizada na vestibular do dente 43. Marcaremos 10 mm da distal do canino tanto nas linhas por vestibular e lingual como na linha vermelha de referência do rebordo.
11.	 Da primeira marcação à 10 mm da distal do canino localizada na vestibular sairá o início do braço de retenção. Marcaremos agora sobre essa linha vestibular uma linha a 3 mm para trás da primeira, ( ou a 13mm da distal do canino), que corresponde a saída do retentor da sela em direção a vestibular do dente 43. Lembrando que este braço de retenção sairá com 3mm, no seu terço médio atingirá 2mm e terminará já próximo à cervical do dente 43 com 1mm  afilamento progressivo. O desenho do terminal retentivo será em 7 como demonstrado em slide.
12.	Faremos as tramas metálicas da sela com aproximadamente 1mm por 1mm ( Formato de pequenos quadrados)
13.	Começaremos a marcação do limite superior do nosso conector maior ( Barra Lingual ), que estará a 3 mm da margem gengival livre dos dentes; como demonstrado no desenho.
14.	Agora marcaremos o limite inferior do nosso conector maior; a 4 mm da primeira marcação.
15.	Uniremos o conectores menores do dentes 42/43 a sela e os dos dentes 34 e 37 ao conector maior.
16.	Finalizando seu desenho.
DESENHO CL III
Linhas de referência...... (grafite vermelho)
Faremos a primeira linha saindo dos centrais e passando sobre a rafe palatina.
Segunda linha passando sobre o rebordo saindo do dente 13 (distal) em direção ao dente 17 (mesial) ; linha passando sobre o rebordo saindo do dente 23 (distal) em direção ao dente 27.
Terceira linha passando de mesial do molar 17 a mesial do molar 27 ( estando esta perpendicular a primeira linha.
A quarta linha será marcada a 3mm da distal do dente 13 e 23 sobre a linha do rebordo e em seguida partirá percorrendo o palato no sentido latero-lateral. 
Agora linhas de referência passando sobre o ponto de 0,25 mm na vestibular dos dentes 13 e 23 com descerão aproximadamente 5mm em relação a margem gengival.
Começando o desenho ....... (grafite preto)
1.	Contornar os apoios de cíngulo nos dentes 13 e 23 sem fechar o desenho (vide slide).
2.	Contorno dos apoios oclusais (M e D) dos dentes 17 e 27 sem fechar o desenho ( vide slide)
3.	Início do desenho do braço de oposição do elemento 17 e 27. Saindo do apoio da mesial em direção ao apoio na distal (porção superior do braço de oposição).
4.	Continuando o desenho do braço de oposição porção inferior sairemos da mesial em direção a distal sem fechar o desenho ( vide slide) e manteremos 2mm de largura em média dessa estrutura.
5.	Na confecção do braço de retenção dos dentes 17 e 27 precisamos de atenção pois a retenção de 0,25mm está localizada na face vestibular próxima a mesial, o que nos levará a um desenho do grampo circunferencial reverso. Este sairá do apoio localizado na ocluso-distal e seguirá em direção ao 0,25mm mantendo o formato com afilamento progressivo. Vale lembrar que nem toda a estrutura se localizará abaixo no equador protético apenas a porção mais flexível.
6.	Daremos início ao desenho do conector menor por mesial dos molares que terão por volta de 2 mm na sua saída.
7.	Marquem 1mm a frente da junção da linha vermelha do rebordo (próximo ao canino) . E na mesial dos molares marquem sobre a mesma linha a 2mm de distância. Esses serão os limites anteriores e posteriores das selas.
8.	Agora faremos os limites vestibulares e palatinos da sela sendo que, marcaremos 2mm e 3mm respectivamente sempre tendo como referência a linha vermelha do rebordo. 
9.	Uniremos as marcações que darão o formato retangular da nossa sela.
10.	Começaremos a desenhar nosso grampo por ação de ponta (i). Ele sairá da sela primeiro a 7mm da distal dos caninos e depois a segunda marcação a 10mm também da distal dos caninos. Essas marcações serão feitas na linha vestibular (porção vestibular da sela). Sairemos da primeira marcação em direção a face vestibular dos caninos ( de forma arredondada). Da segunda marcação sairá o complemento do desenho para formação do grampo por ação de ponta do tipo (i). Vide slide.
11.	 Desenho dos conectores menores tanto de molares como caninos unindo o corpo do grampo ao restante da PPR.
12.	Confecção das tramas metálicas sendo aproximadamente de formato quadrado medindo 1mm por 1mm.
13.	 Início do conector maior palatino em cinta plana. Da junção anterior 4mm para distal e 4mm da junção posterior também para distal.
14.	Faremos um risco suave saindo da sela região próxima a mesial dos molar direito em direção à sela próxima a mesial do molar esquerdo. (vide Slide). Também saindo da sela região distal do 13 em direção a sela região distal do 23.Essa união será de forma arredondada (vide slide).
15.	Finalizando o desenho faremos duas estruturas de reforço pelo lado palatino das selas a 1mm de distância. 
Desenho CL IV
Linhas de referência ... (grafite vermelho).
1.	Sobre o rebordo de canino a canino
2.	Sobre a rafe palatina saindo do rebordo até o final posterior do modelo
3.	Entre os molares no sentido latero-lateral. ( perpendicular a linha da rafe palatina)
4.	Entre o 13 e 14; 23 e 24.
Começando o desenho
1.	Contornar os apoios oclusais e cíngulos 14 e 13; 24 e 23... não fechando o desenho (vide
slide)
2.	Contornar os apoios entre interdentais entre 16 e 17; 26 e 27 ... não fechar o desenho (vide slide)
3.	Confecção dos braços de oposição dos dentes 14 e 24 saindo dos apoios. Essa largura corresponde aproximadamente a 2mm.
4.	Nos molares saindo da região interdental até a mesial dos molares 16 e 26 retornado com 2mm de largura até a região interdental. Saindo da região interdental dos dentes 17 e 27 até a região distal e retornando com aproximadamente 2mm até a área interdental porém sem fechar o desenho.
5.	Confecção dos grampos circunferenciais do tipo Gêmeos ( Face vestibular). Saindo dos dentes 16 e 26 da região interdental até alcançar a calibração de 0,25mm na face vestibular próxima a mesial; retornar até a área interdental. Saindo dos dentes 17 e 27 da região interdental seguiremos até a calibração de 0,25mm na face vestibular próximo a distal e, retornaremos até a região interdental. Notem que nem toda estrutura do fica abaixo do equador protético. Também vale ressaltar o afilamento progressivo do braço de retenção. (vide slide)
6.	Início da sela. Marcaremos 2mm a frente da linha sobre o rebordo ( para vestibular); 2mm da mesial dos caninos sobre a linha vermelha do rebordo (limites proximais). No limite palatino marcaremos 3mm para palatina.
7.	União dos conectores menos a sela 13 e 23. Aqueles sairão de forma arredondada e terão aproximadamente 2mm de largura. Nos molares manteremos os mesmo 2mm de largura. (vide slide)
8.	Marquem 4mm, pela região palatina, da margem gengival livre dos pré-molares até os molares 16 e 26 e unam. Essa corresponde a porção superior do futuro conector maior.
9.	Na região posterior do palato, na junção das duas linhas vermelhas marquem 1mm para trás e, 4mm para trás da na metade da linha vermelha do lado esquerdo e direito do palato. ( linha que vai de molar à molar). (vide slide)
10.	Unam essas marcações que correspondem a parte mais distal por palatina do seu conector maior.
11.	Esse conector dupla barra terá 4mm de largura na porção mais posterior e nas laterais e; 3mm na região anterior pois já existe a sela que também ajuda na rigidez da estrutura. (vide slide)
12.	Unam todos os pontilhados para formação da imagem de seu futuro conector maior
13.	Internamente ao desenho da sela faremos a trama metálica de formato quadrado em aproximadamente 1mm por 1mm.
14.	Para finalizar o desenho realizaremos a estrutura de reforço próxima a sela região de palato. Com 1mm em direção posterior (vide slide)
15.	Uniremos a estrutura de reforço á sela de forma arredondada.
Suporte
Carga mastigatória
Osso basal ou alveolar
Via
 fibromucosa
Via implante
dentário
Via dentária
& ligamento
 periodontal

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais