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TEXTO INTRODUTORIO CNT

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Texto introdutório Ciências da Natureza e suas Tecnologias
A Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) em seu artigo 22, diz que o Ensino Médio “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino Médio tem o objetivo de garantir a todos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino fundamental, de aprimorar o estudante como pessoa humana, de possibilitar o prosseguimento de estudos e de garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania. 
Para tanto, compreende-se que deve haver contextualização do ensino e na abordagem de temas ou assuntos de forma a estabelecer relações entre o que o estudante aprende na escola e o que acontece na sociedade, fazendo-se referências históricas, políticas, econômicas e sociais ao objeto de conhecimento estudado. Dessa perspectiva a Base Nacional Comum Curricular orienta que a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, contribua para a construção de conhecimentos, de forma contextualizada, preparando os estudantes para realizar julgamentos, tomar iniciativas, elaborar argumentos, apresentar proposições alternativas, bem como fazer uso criterioso de diversas tecnologias. 
Em Biologia o estudante irá entender conceitos essenciais para compreender os processos organização, metabolismo, código genético, gene, adaptação, seleção natural, processos de desenvolvimento da vida na Terra e fora dela. A partir destes conceitos, é possível problematizar questões contemporâneas como as relativas às aplicações biotecnológicas, discussões ambientais e outras, importantes para a vida cidadã. O estudante também deve posicionar-se criticamente e saber fazer escolhas não apenas baseadas no senso comum, com relação à saúde, ao meio ambiente, ao trabalho, à ciência e tecnologia e seu impacto para a sociedade. Isso deve ser problematizado em situações diversificadas (leituras, produções escritas, relatos orais, debates, trabalho em equipe, trabalho de campo, analise de charges, trabalho com vídeos, experimentos etc.) para terem significado e desenvolverem competências diversas ao estudante. 
Em Química o estudante terá a compreensão das características do mundo no qual está inserido. Estudando a matéria e suas propriedades, transformações químicas, a energia envolvida nesses processos. Usando-se modelos explicativos racionais para ajudar a explicar e solucionar questões tais como: estrutura do átomo, tipos de ligações químicas, entre outras. Incentivar o estudante a pesquisar, despertar o senso crítico, a curiosidade, leitura, analise e propor soluções para questões ambientais que interferem na manutenção dos seres vivos na Terra tais como: gases tóxicos na atmosfera, produção de lixo, uso de agrotóxicos, mudanças climáticas etc. É importante neste sentido, contextualizar situações de aprendizagem e aplicá-lo no contexto social em que o estudante está inserido, promovendo alterações em suas experiências vivenciadas. Levando o estudante a discutir, refletir, (re) criar conhecimento, causando reflexão e inclusão de diferentes formas de informações e saberes existentes que contemplem a aplicação de química em sua vida. Realizar experimentos, mostrar como funciona na prática
O componente curricular de Física abrange investigações que vão da estrutura molecular até origem e evolução do universo. Através dela pode-se explicar uma vasta quantidade de fenômenos que ocorrem no cotidiano, vindo para ajudar a conhecer e compreender mais sobre a natureza que nos rodeia e o mundo tecnológico que vive em constante mudança. Para o ensino de Física é necessário mostrar aos estudantes que esta ciência está presente em nosso cotidiano. Realizar experimentos, mostrar como funciona na prática temas como atrito, Leis de Newton, campos gravitacionais, velocidade entre outros, faz com que o estudante tenha motivação para estudar. A prática é uma das melhores opções, nela o estudante pode sentir a matéria, ver como funciona teoria e prática. 
Neste sentido faz-se necessário a contextualização entre os fundamentos conceituais e sua aplicação, assim também relacionar temas com as tecnologias utilizadas no dia a dia, entendendo melhor a natureza e o mundo tecnológico, na qual estão inseridos. O estudante constrói seus conhecimentos científicos e poderá utilizá-los no exercício de sua cidadania, no mundo do trabalho, dando novo significado as suas experiências socioculturais, sendo capaz de lidar e relacionar a ciência com as novas tecnologias e aplicá-las na vida cotidiana, procurando atualização constante. 
O ensino de Ciências vai muito além do que ter domínio de teorias científicas e de suas vinculações com as tecnologias. Este deve ter como objetivo principal, levar o estudante a produzir seu próprio aprendizado, a argumentar e exercitar a razão em vez de receber conteúdos prontos e ter uma visão fechada da ciência. Na educação de jovens e adultos este ensino não deve ficar somente a cargo do professor, tendo o aluno que superar a ansiedade e o medo de não alcançar o objetivo esperado, reforçando a ideia de que no sucesso de sua aprendizagem passará pelo processo de superação das dificuldades. 
Ao considerar a dinâmica de estudo da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a educação de jovens, adultos e idosos, deve-se associar-se não somente aos componentes curriculares da área, mas também com outros componentes, gerando a interdisciplinaridade e que os estudantes tenham uma visão que as integrem e deem visibilidade à contribuição de cada área para o estudo de problemas concretos, superando a fragmentação do conhecimento.

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