Buscar

Ciclo PDCA - Apresentação final REAL OFICIAL

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1
Anna Caroline dos Santos Franchetti
Beatriz Lopes
Gabriela Valim Matias
Gabriella dos Santos Gama
2
Controle de Qualidade de Processos
Eliezer Ladeia Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
“
Antecedentes do PDCA
3
“
4
Ciclo PDCA
Os fragmentos que deram origem ao ciclo se desenvolveram ao longo de 300 anos de pensamentos filosóficos;
Outros filósofos acabaram influenciando a criação do PDCA para se tornar tal qual o conhecemos nos dias de hoje.
Copérnico
Kepler
Telésio
Da Vinci
Galileu Galilei – na época da revolução cientifica século XVII, estabeleceu a primeira sequência de passos para a geração de conhecimentos válidos.
5
Ciclo PDCA
Observação
Análise
Indução
Verificação
Generalização 
Confirmação
Como a intenção não era resolver problemas, a sequência não continha etapas de aplicação do conhecimento adquirido. 
Sequência de passos de Galileu Galilei
6
A ideia de um “ciclo” foi desenvolvida por Dewey ao imaginar como funciona a relação entre a ação humana e o domínio social ao qual pertence.
Dificuldade
Problema	
Soluções
Desenvolvimento
Experimentação
John Dewey (1859-1952)
Fundador da escola filosófica do pragmatismo
Reflexão para a solução de problemas em 05 passos
Ciclo PDCA
História do PDCA
7
“
8
Ciclo PDCA
Nos primeiros anos do século passado, as organizações industriais já conheciam os três processos da produção em massa: 
ESPECIFICAR
PRODUZIR
INSPECIONAR
Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.
Taylor recomendava o plan-do-see (planeje, execute e veja) como referência para o planejamento das etapas básicas de um processo produtivo.
Sequência linear simples, aberta e representavam a estrutura de funcionamento das indústrias daquela época.
9
Ciclo PDCA
Frederick Taylor
Engenheiro Mecânico - Americano
Ciclo PDCA
10
Walter Andrew Shewhart
Físico, Norte Americano;
Pioneiro em controle estatístico de qualidade;
Década de 30, propõe o modelo de produção visto como um sistema, que representa os mesmos passos, porém de forma cíclica;
Obra “Statistical Method from the Viewpoint of Quality Control”
Porque um ciclo?
“processo científico dinâmico de aquisição de conhecimento”
11
Ciclos de Shewhart
Ciclo de Shewhart de 1951 para desenvolvimento de produto.
Fonte – Moen e Norman (2007).
Ciclo de Shewhart de 1951.
Projetar o produto;
Produzi-lo;
Colocar no mercado;
Testar em serviço;
Reprojetar o produto; continuar a girar no ciclo.
Ciclo PDCA
12
Ciclo de Shewhart para processos repetitivos de melhoria.
Fonte – Moen e Norman (2007).
Ciclo de Shewhart
Planejar uma mudança ou teste;
Implementar a mudança ou teste em pequena escala;
Observar efeitos da mudança ou teste;
Estudar os resultados;
Repetir o passo 1 com conhecimento acumulado;
Repetir o passo 2 e assim por diante.
Ciclo PDCA
13
Esse modelo, denominado ciclo de Shewhart, é levado por Deming ao Japão.
Ciclo PDCA
William Edwards Deming
Estatístico, Americano;
Conhecido como o guru do gerenciamento de qualidade;
Reconhecido por fazer melhorias nos processos produtivos dos EUA durante a segunda guerra mundial.
14
O primeiro ciclo de Shewhart foi muito bem aceito no Japão;
Logo conclui-se que o plan-do-see não era adequado para o povo japonês;
Deming explica que see não é apenas ver ou revisar, mas sim tomar uma ação;
Ciclo PDCA
Incorporação do “Action” no modelo;
Assim o modelo no Japão passa a ser: Plan-Do-Check-Action
PDCA conhecido nos dias de hoje.
P
Do verbo “Plan”, 
ou Planejar
D
Do verdo “Do”, fazer ou executar
C
Do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar
15
A
Do verbo “Action”, agir de forma a corrigir erros ou falhas
Ciclo PDCA
O ciclo PDCA é assim chamado devido ao nome em inglês de cada uma das etapas que o compõem:
E se o PDCA não existisse?
16
17
Etapas do Ciclo
18
“
Método Gerencial
Melhoria contínua
Ciclo PDCA
19
Ciclo PDCA
PLANEJAR (Plan)
Estabelecimento de objetivos e metas -> resultados esperados;
Planejamento:
Identificação do problema
Observação do problema 
Análise do problema 
Plano de ação
 
20
relatórios, dados, gráficos
Ferramenta: análise de pareto
Ferramenta: 5 porquês; diagrama de causa e efeito
O que precisa ser feito; Quem será o responsável e quando cada tarefa deverá ser concluída
Ciclo PDCA
FAZER(Do)
Executar o plano de ação;
Treinar o método; 
Realizar eventuais mudanças;
Verificar o que pode ser feito de forma prática.
21
Ciclo PDCA
VERIFICAR (Check)
Monitoramento contínuo dos indicadores;
Verificação dos resultados;
Comparação dos resultados com as metas estipuladas.
22
Ciclo PDCA
AGIR (Act)
Ações corretivas para resultados negativos;
Padronização para resultados positivos;
Ao final da quarta etapa, recomenda-se o reinício do ciclo para uma melhoria contínua sem interrupções.
 
23
 Fonte: Adaptado de Campos, 2001
Aprendendo o PDCA!
24
25
Ferramentas para o método
26
“
Ferramentas da Qualidade 
Sete ferramentas da qualidade podem ser utilizadas para complementar o ciclo PDCA. 
Foi implantado originalmente no Japão 
27
fluxograma
Estratificação
Ishikawa
Histograma
Pareto
Gráfico de controle
Verificação
PDCA 
Fluxograma
Análise e melhoria de processo 
28
Lança no sistema
Recebe Pedido
Sim? Não?
Verificação 
Análise de crédito 
Recusa
Estratificação
29
Tem variações em diferentes períodos do dia?
Os resultados de diferentes linhas produtivas possuem uma variação significativa? 
Para cada fornecedor os resultados são diferentes? 
Diagrama Causa-Efeito 
Mapeamento de causas 
30
Medida
Material
Professor
Meio Ambiente
Método 
Aluno
Errei Metade da Prova!
Histograma
Frequência de ocorrências 
Análise do fenômeno 
31
Diagrama de Pareto 
Gráfico de barra
Frequência de ocorrência 
Priorização de problemas
32
Gráfico de Controle 
Garantir o controle e a estabilidade do processo
Informar se o processo está sob controle ou não. 
33
Folhas de Verificação 
Meio de facilitar a padronização e organização da coleta de dados. 
34
Estudo de Caso- 
Dureza abaixo do especificado nos materiais do cliente Dominguez
“
ESTUDO DE CASO
 Empresa Termomecanica – Ramo: Metalurgia 
Analisar em conjunto o ciclo PDCA, as ferramentas da Engenharia da Qualidade e o método A3. 
36
Estudo de Caso
Menor Custo
Melhor Qualidade
37
 O mercado busca incessantemente por produtos com :
Como?
As organizações buscam ferramentas que as auxiliem na inovação de seus produtos e processos.
ESTUDO DE CASO
Objetivo: Analisar como a utilização de ferramentas da qualidade, tais como gráfico de Pareto, Diagrama de Ishikawa, 5 Why’s ( Por ques) e 5W2H, pode auxiliar na solução de problemas de forma rápida em uma linha de montagem.
38
ESTUDO DE CASO
Ciclo PDCA 
39
“ Um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance de metas necessárias à sobrevivência de uma organização”.
Werkema (1995, p. 17).
Referencial Teórico:
ESTUDO DE CASO
Ferramentas da Qualidade 
40
“ Visam por meios estatísticos ou de controle, auxiliar no processo de implantação de programas de qualidade nas empresas”.
Miguel (2001).
Referencial Teórico:
ESTUDO DE CASO
Método A3 
41
“ Facilita na coesão e o alinhamento interno da organização em relação ao melhor curso de ação”.
Sobek; Smalley (2010).
Referencial Teórico:
Estudo de caso
Empresa:
Grande porte
Fabricante de cobre e suas ligas
42
Solução do problema:
Identificação 
Análise das causas
Solução imediata para que a produtividade não fosse afetada
Identificação causa raiz
Plano de ação atuante em responsabilidades divididas
Plano de verificação
Quantificação de resultados. 
43
Estudo de caso
Objetivo
Identificar as causas raiz que
geram o problema de dureza menor que o especificado dos seguintes materiais: FT272H02015757 (Fita Lt 1/2D 75,00x0,40mm) e FT272H02017957 (Fita Lt 1/2D 14,00x0,38mm), que são fornecidos para o cliente Dominguez, com intuito de eliminá-los ou minimizá-los de forma satisfatória.
44
Problema 
RECLAMAÇÕES RELACIONADAS A DUREZA MATERIAIS CLIENTE DOMINGUEZ:
45
Metodologia 
O grupo estará utilizando a Metodologia de PDCA para realização da investigação dos fatores que influenciam na variação de dureza do material FT272H02015757 (Fita Lt 1/2D 75,00x0,40mm) e FT272H02017957 (Fita Lt 1/2D 14,00x0,38mm).
46
ESTUDO DE CASO
Descrição detalhada do problema
 A dureza abaixo do especificado da fita acabada interfere diretamente na aplicação do cliente (estampagem do terminal elétrico), onde a peça acabada não atende o efeito mola esperado pelo cliente final.
A fita acabada deve possuir característica mecânica de dureza entre 120 a 145 HV. 
47
ESTUDO DE CASO
Observações
1) Variação dimensional no material fresado;
2) Material retrabalhado na fresadora por defeito de fundição;
3) Variação de temperatura;
4) Não cumprimento do roteiro;
5) Divergência na especificação do produto;
6) Instabilidade no processo de fabricação
7) Variação do sistema de medição de dureza
48
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
49
Variação dimensional no material fresado
Material retrabalhado na fresadora por defeito de fundição
Variação de espessura no Laminador BDM
Variação de temperatura no Forno 
Variação na velocidade do Forno Junker
Não cumprimento do roteiro
Variação na rotação dos ventiladores das zonas de aquecimento 
Divergência na especificação
do produto
Dureza abaixo do Especificado
Máquina
Matéria-prima
Mão-de-obra
VALIDAÇÃO HIPÓTESE
Dominguez
Tração: 385 a 455 MPa
Dureza: 120 a 145 HV
50
51
HipóteseValidada –Divergência na especificação do produto.
1 POR QUE
2 POR QUE
3 POR QUE
4 POR QUE
5 POR QUE
A especificação esta divergente com a da NormaASTM
O clienteespecificou desta forma
O clienteacredita ser o ideal para sua aplicação.
Plano de Ação
Propor uma nova especificação ao cliente baseado
Nas Normas ASTM / DIN;
Nova faixa de dureza;
Implementar teste de tração para liberação do material;
Adequação do processo para a nova especificação proposta;
52
Resultados
53
Ferramentas Utilizadas
Brainstorm;
Pareto;
Ishikawa;
5W2H;
54
Estudo de Caso
Considerações finais 
O ciclo PDCA é de extrema importância para a melhoria contínua;
 Aplicação rápida, simples e adequada a qualquer situação, até mesmo in loco ;
É uma ferramenta em constante crescimento.
55
FIM 
OBRIGADA
56
“
57
Referências Bibliográficas
 
MIGUEL, P. A. C.. Qualidade: enfoques e ferramentas. São Paulo: Artliber Editora, 2001. 
WERKEMA, M.C.C. As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1995. Criando a Cultura Seis Sigmas. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002. (Série Seis Sigma; V).
SOBEK II, D. K.; SMALLEY A. Entendendo o pensamento A3: um componente crítico do PDCA da Toyota. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina