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Aula - Recomendações nutricionais - DRIs

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RECOMENDAÇÕES 
NUTRICIONAIS
Profa. Lívia Costa e Silva
Belém
2018
O que você entende por 
recomendações nutricionais recomendações nutricionais 
????
O que você entende por 
necessidades nutricionais necessidades nutricionais 
????
Por que é necessário conhecer 
as recomendações nutricionais as recomendações nutricionais 
e saber usá-las
????
Objetivo das
Recomendações Nutricionais
�Planejamento de uma dieta balanceada e 
adequada
“É aquela que atende todas as necessidades 
nutricionais de um indivíduo para a manutenção, 
reparo, processos de vida e crescimento ou 
desenvolvimento.”
Objetivo das
Recomendações Nutricionais
�Dieta balanceada e adequada
“Inclui todos os nutrientes em quantidades “Inclui todos os nutrientes em quantidades 
apropriadas e proporcionais uns aos outros.”
• A presença ou ausência de um nutriente essencial
pode afetar a disponibilidade, absorção,
metabolismo e necessidades dietéticas de outros.
Necessidade ≠ Recomendação
Necessidade
Quanto um Quanto um 
Recomendação
Valor estabelecido Valor estabelecido 
Quanto um 
indivíduo 
necessita
Quanto um 
indivíduo 
necessita
Valores 
fisiológicos 
individuais
Valores 
fisiológicos 
individuais
Valor estabelecido 
por um órgão 
competente. Tende 
a aproximar-se da 
necessidade
Valor estabelecido 
por um órgão 
competente. Tende 
a aproximar-se da 
necessidade
Estabelecidos por 
meio de valores 
fisiológicos de 
populações e estudos
Estabelecidos por 
meio de valores 
fisiológicos de 
populações e estudos
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
Um pouco de História...
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
� 1940: Formação do Comitê de Alimentação e
Nutrição nos Estados Unidos (FOOD AND
NUTRITION BOARD – FNB)NUTRITION BOARD – FNB)
- Tem a iniciativa de estabelecer padrões dietéticos.
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
� 1941: Estabelecimento das RDAs (ingestão dietética
recomendada)
- Manuscrito de 10 parágrafos e 1 tabela de RDA
listando: energia, proteína, cálcio, ferro, vitamina A,
B1, B2, B3, vitamina C e vitamina D.
listando: energia, proteína, cálcio, ferro, vitamina A,
B1, B2, B3, vitamina C e vitamina D.
- Publicação no American Journal of Dietetic
Association.
- Impressão apenas em 1943.
- Objetivo: fornecer um padrão de meta para uma boa
nutrição
Determinação das Recomendações 
Nutricionais
“Food and Nutrition Board
(FNB) pertencente ao 
Institute of Medicine (IOM) 
tem sido responsável pela 
elaboração das RDAs
(recommended dietary
allowances – ingestão dietética 
recomendada) desde 1941.
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
� RDAs:
- Uso inicial na política de nutrição das Forças
Armadas e sociedade civil ligada à segurança nacional
(EUA).(EUA).
- Auge da 2ª Guerra Mundial: Ideia surgiu diante da
necessidade de curar as carências nutricionais dos
militares e promover saúde.
- Novas edições lançadas a cada 5 anos (aprox.)
Mais nutrientes!� Reflexo da evolução científica
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
� RDAs:
- 1974: 8° edição FNB (Definição de RDA)
“Nível de ingestão de nutrientes essenciais para “Nível de ingestão de nutrientes essenciais para 
cobrir as necessidades de praticamente todos os 
indivíduos saudáveis”
- Influenciaram que outros países também fizessem
estudos: Canadá, Inglaterra, Austrália e a
FAO/OMS
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
� RDAs:
- Aplicações � rótulos de alimentos, planejamento de
guias alimentares para pessoas saudáveis, avaliação
- Aplicações rótulos de alimentos, planejamento de
guias alimentares para pessoas saudáveis, avaliação
da ingestão dietética.
- Crescente aplicação � Debates sobre os pontos
críticos � Revisão em 1989 (10ª edição)
- Revisão das RDAs: ainda ficaram lacunas!
Determinação das Recomendações 
Nutricionais
W
H
O
F
A
O
W
H
O
• http://www.who.int/en/
F
A
O
• http://www.fao.org/
� WHO e FAO: publicações sobre macro e micronutrientes
Determinação das Recomendações 
Nutricionais
� Calorie requirements. Report of the Committee on Calorie Requirements. FAO Nutritional Studies No 5. 
1950. 
� Calorie requirements Report of the Second Committee on Calorie Requirements. FAO Nutritional 
Studies No. 15. 1957. 
� Protein requirements. Report of the FAO Committee on Protein Requirements. FAO Nutritional Studies 
No, 16. 1957. 
� Calcium requirements. Report of an FAO/WHO Expert Group. FAO Nutrition Meetings Report Series 
No. 30. 1962. 
� Protein requirements. Report of a Joint FAO/WHO Expert Group. FAO Nutrition Meeting Report � Protein requirements. Report of a Joint FAO/WHO Expert Group. FAO Nutrition Meeting Report 
Series No 37/WHO Technical Report Series No. 301. 1964. 
� Energy and protein requirements. Report of a Joint FAO/WHO Ad Hoc Expert Committee. FAO Food 
and Nutrition Series No. 7/FAO Nutrition Meetings Report Series No. 52/WHO Technical Report 
Series No. 522.1973. 
� Energy and protein requirements Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. WHO 
Technical Report Series No. 724. 1985. 
� Protein quality evaluation. Report of the Joint FAO/WHO Expert Consultation. FAO Food and Nutrition 
Paper No 51. 1991. 
� Human energy requirements. Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. FAO Food and 
Nutrition Series Nº 1. 2001
� Protein and amino acid requirements in human nutrition.WHO Technical Report Series No. 935.2002. 
Determinação das Recomendações 
Nutricionais
Em 1990, a Sociedade Brasileira de Alimentação e 
Nutrição (SBAN) analisou as recomendações do IOM 
vigentes (de 1989 – 10ª ed), 
adaptando-as à população brasileira. 
Desenvolvimento das Recomendações 
Nutricionais 
� 1995:
- Formação do Comitê da Dietary Reference Intakes- Formação do Comitê da Dietary Reference Intakes
�Meta: desenvolver um padrão para toda a
América do Norte
� Visar não apenas as carências nutricionais,
mas a promoção da saúde e prevenção à
toxicidade (estabeleceu limites de ingestão)
Determinação das Recomendações 
Nutricionais
A partir de 1997, IOM 
iniciou o desenvolvimento 
de um conjunto de valores 
de referência para 
ingestão de nutrientes
Conhecidos como Dietary 
Reference Intakes –
DRIs (ingestão dietética 
de referência)
Visavam substituir as 
RDAs publicadas 
anteriormente;
DRIs� Utilizadas no 
planejamento e na 
avaliação de dietas de 
indivíduos e populações 
saudáveis
DRIs
• Por que foram estabelecidas as DRIs?
- O conhecimento sobre dieta e saúde aumentou:
Necessidade de individualização do atendimento
Dietary Reference Intakes
(Ingestões Dietéticas de Referência)
“Conjunto de valores de referência correspondentes 
DRIs
“Conjunto de valores de referência correspondentes 
às estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, 
estabelecidos para serem utilizadas no planejamento e 
avaliação das dietas de indivíduos SAUDÁVEIS em um 
grupo, segundo seu estágio de vida e gênero.”
� EAR (Estimated Average Intake)
� RDA (Recommended Dietary Alowance)
� AI (Adequate Intake)
DRIs
� AI (Adequate Intake)
� UL (Tolerable Upper Intake Level)
� EER (Estimated Energy Intake) – NEE
� AMDR (Acceptable Macronutrient Distribution
Range)
� É o valor médio de ingestão diária estimado para
atender às necessidades de 50% dos indivíduos
saudáveis de um grupo em determinado estágio
de vida e gênero.
Necessidade Média Estimada – EAR
de vida e gênero.
� Corresponde à mediana de distribuição das
necessidades de um dado nutriente.
� É o nível de ingestão diária que é suficiente paraatender às necessidades de aproximadamente 97
a 98% dos indivíduos saudáveis de um grupo em
determinado estágio de vida e gênero.
Ingestão Dietética Recomendada– RDA
determinado estágio de vida e gênero.
RDA = EAR + 2 DP
� É usada quando não há dados suficientes para a
determinação da EAR e consequentemente da
RDA.
Ingestão Adequada – AI
� Baseia-se em níveis de ingestão ajustados
experimentalmente ou em aproximações da
ingestão observada de nutrientes de um grupo de
indivíduos aparentemente saudáveis.
� É o mais alto nível de ingestão habitual do
nutriente que provavelmente não coloca em risco
de efeitos adversos quase todos os indivíduos de
um estágio de vida e gênero.
Limite Superior Tolerável de 
Ingestão – UL
um estágio de vida e gênero.
� Não é um nível de ingestão recomendado.
� Deve-se considerar a fonte do nutriente, o
estado fisiológico do indivíduo e o período de
tempo de ingestão habitual elevada do nutriente.
Aplicação da UL (exemplos):
Vitamina C – 2000 mg/dia
Baseada no efeito adverso 
α tocoferol – 1000 mg/dia
Baseada no efeito adverso 
Suco de 49 
laranjas pequenas
3,33Kg de 
margarina vegetal
Carotenoids.Washington, D.C., National Academy Press, 2000, 506 p.
Baseada no efeito adverso 
da diarréia osmótica
Baseada no efeito adverso 
da hemorragia
Selênio – 400 μg/dia
Baseada no efeito da adverso da selenose
14g de Castanha do Pará
DRIs
DRIs
EAR ���� Nível de ingestão onde o risco de 
inadequação é de 0,5 (50%)
RDA ����Nível de ingestão onde o risco de inadequação 
é muito pequeno (2 a 3%)
Entre RDA e UL ���� Nível de ingestão onde o risco de 
inadequação ou excesso se aproxima de ZERO
UL ���� Quanto mais o nível de ingestão ultrapassar a 
UL, maior o risco de efeitos adversos
AI ���� Estima-se que seu valor esteja próximo ou 
acima da RDA
EXEMPLO:
Estágios de Vida
• 0-6m/ 7-12mPrimeira Infância (0-1a)
• Grande velocidade de crescimento Infância (1-3a)
• Importantes mudanças biológicas na velocidade de
crescimento e no sistema endócrinoPré-escolar (4-8a)
• 9-13a / 14-18a
• Maturação sexual
Puberdade/ 
Adolescência • Maturação sexualAdolescência
• 19-30a � Fase inicial da vida adulta: Benefícios
distintos da ingestão de nutrientes
• Alcance do potencial genético de formação óssea
• 31-51a� Após os 30 anos o GE diminui
Adulto Jovem e 
Meia-Idade 
(19-51a)
• 51-70a� Período de vida produtiva
• > 70a � Em geral, menor produção e maiores
variações fisiológicas e na atividade física
Adultos e Idosos 
(>51a)
• Muitas mudanças fisiológicas e distintas necessidades
nutricionaisGestação e Lactação
Estimativa das 
Necessidades de Energia
Estimativas das Necessidades Energéticas
Métodos de medida do gasto energético (total ou 
basal) 
Indisponíveis e de difícil aplicação
O cálculo das necessidades energéticas é crucial para a prática
Elaboração do planejamento dietético
Predição de fórmulas para o cálculo das necessidades 
energéticas 
Utilizadas para a prescrição de energia
� Há várias fórmulas de estimativas das 
necessidades energéticas
� Estudaremos:
Estimativas das Necessidades 
Energéticas
� Estudaremos:
- DRI – IOM
•• DRI DRI –– IOM (2002, 2005) IOM (2002, 2005) 
Quantidade de energia para 
Estimativas das Necessidades 
Energéticas
Necessidade 
Estimada de Energia 
– NEE (estimated
energy requirements
– EER)
Quantidade de energia para 
manutenção do balanço 
energético de acordo com 
idade, gênero, peso, 
estatura e NAF para 
manter a saúde
� Adultos (19 anos ou +)
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
� Nível de Atividade Física (NAF)
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
PA = (Tempo atividade 1 min x Frequência) + (Tempo atividade 2 min x Frequência) 
Total de dias da semana (7) Total de dias da semana (7) 
ATIVIDADES: caminhar, ginástica 
aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, 
ciclismo de intensidade moderada
PRATICANDO ...
Dormir = 10h;
Trabalhar sentado = 6h
Arrumar-se = 1,5h
Locomoção sentado = 1,5h
Corrida = 1,5h (de segunda a sexta)Corrida = 1,5h (de segunda a sexta)
Brincar com o filho sentado = 1h
Assistir TV = tempo restante.
PRATICANDO ...
Dormir = 10h;
Trabalhar sentado = 6h
Arrumar-se = 1,5h
Locomoção sentado = 1,5h
Caminhada = 0,5 h (seg/qua/sex)Caminhada = 0,5 h (seg/qua/sex)
Zumba = 0,4 h (qui)
Brincar com o filho sentado = 1h
Assistir TV = tempo restante.
� NAF = GET/GEB
- Fazer a lista com todas as atividades diárias do 
indivíduo 
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
Pouco ativo
Ativo 
Muito ativo
� Exemplo:
Homem, 30 anos, sedentário, peso: 70Kg, Altura: 
1,70m
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
� Exemplo:
Mulher, 30 anos, ativo, peso: 68 Kg, Altura: 
1,70m
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
O que há além do EER
????????
� Gasto Energético Total (TEE – Total Energy 
Expenditure) 
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
� Gasto Energético Total (TEE – Total Energy 
Expenditure) 
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
� Gasto Energético Basal (BEE – Basal Energy 
Expenditure) 
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
� Gasto Energético Basal (BEE – Basal Energy 
Expenditure) 
Estimativas das Necessidades 
Energéticas (IOM, 2002; 2005)
�BEE para meninos eutróficos (3 a 18 anos)
BEE (kcal/d)= 68-(43,3 x idade [a]) + 712 x estatura +19,2 x peso (kg)
�BEE para meninas eutróficos (3 a 18 anos)
BEE (kcal/d)= 189-(17,6 x idade [a]) + 625 x estatura + 7,9 x peso (kg)
Carboidratos
Carboidratos
� Função principal: energia para as células,
especialmente do cérebro;
� Não há relatos de deficiência isolada deste
nutriente na literatura;
� Dieta rica em gorduras e proteínas está
relacionada a maior risco para diversas doenças
crônicas;
� O carboidrato é o nutriente que mais contribui
com o VET da dieta.
Carboidratos: Recomendações
� O critério utilizado pelo IOM (2002) para estimar 
a (EAR) necessidade média de CHO para homens e 
mulheres maiores de 19 anos:
- Baseado na quantidade mínima para prover 
glicose suficiente para as células cerebrais;glicose suficiente para as células cerebrais;
� EAR de CHO ���� 100g/dia;
� RDA de 130g/dia.
Carboidratos: Recomendações
Carboidratos: Recomendações
� A ingestão de CHO simples CHO simples �������� <10% do VET
da dieta (WHO,2003)
� Incentivar consumo de fontes de 
carboidratos integrais (WHO, 2003) → carboidratos integrais (WHO, 2003) → 
fibras
Fibra solúvel
� Interage com a água formando géis em nosso 
intestino
- Sensação de saciedade
- Retardar a absorção da glicose
- Redução do colesterol- Redução do colesterol
� As fibras solúveis mais consumidas são:
- Pectina: encontrada na aveia, soja, lentilha, 
ervilha, cenoura, maça e frutas cítricas.
- Hemicelulose tipo A: encontrada no farelo 
de trigo, milho verde, abóbora, beterraba, 
mandioca, amendoim, aveia e cevada.
Fibra insolúvel
� Não interagem com a água, não formam géis
- Aumentam o bolo fecal e estimulam o 
peristaltismo intestinal
� As fibras insolúveis mais consumidas são:� As fibras insolúveis mais consumidas são:
- Celulose: casca de frutas, farelo de trigo, feijão, 
soja, ervilha, milho e verduras folhosas.
- Hemicelulose tipo B: farelo de trigo, milho 
verde, abóbora, beterraba, mandioca, amendoim, 
aveia e cevada.
- Lignina: farelo de trigo, cereais integrais e pães 
integrais.
Fibras: Recomendações
� As recomendações de fibrapodem ser expressas 
em:
1) g/dia (de acordo com a idade) – (IOM, 2002)
2) g/1000 kcal – 10 a 13 g/ 1000 kcal 
(Associação Dietética Americana, 2002)
3) Como meta de planejamento, a OMS recomenda
o consumo de >25 g/dia de fibra total por meio
de alimentos.
Fibras: Recomendações (IOM, 2002)
Proteínas
Proteínas
“Necessidade de proteína é o menor nível de 
ingestão de proteína da dieta que irá equilibrar 
as perdas de nitrogênio pelo organismo em pessoas 
que mantêm o balanço energético com níveis que mantêm o balanço energético com níveis 
moderados de atividade física. No caso de 
crianças, gestantes e lactantes: a necessidade de 
proteína inclui o gasto para o crescimento, 
desenvolvimento e secreção láctea.”
(FAO/OMS, 1985)
Proteínas
�Qualidade da proteína da dieta:
- Valor biológico (capacidade de promover
crescimento adequado por exemplo)crescimento adequado por exemplo)
- Aminoácido essencial presente em menor
concentração (limitante ou 1º limitante)
comparado a uma proteína de referência;
Proteínas: Recomendações (IOM)
62
Aminoácidos: Recomendações 
Proteínas: Recomendações 
� Quantidades moderadas acima das
recomendações não parecem prejudiciais;
� Ingestões elevadas de proteínas:
- Podem acelerar processos que levam a- Podem acelerar processos que levam a
esclerose glomerular renal;
- Aumentam a excreção urinária de cálcio;
� A ingestão protéica máxima não deve ser
superior ao dobro das recomendações
(IOM, 1989)
Proteínas: Recomendações 
� IOM (2002) propõe como faixa de AMDR
para adultos: 10 a 35%
� Essa faixa foi estabelecida para
complementar a AMDR determinada paracomplementar a AMDR determinada para
lipídeos e carboidratos
MUITA PROTEÍNA!!!
Proteínas: Recomendações 
� FAO/OMS (1985): 10 – 15% VCT
- Necessidades de ptn → estudos de balanço
nitrogenado (BN)
Lipídeos
Lipídeos
� Maior depósito de energia de organismo e
necessário para absorção de vitaminas
lipossolúveis;
� O IOM (2002) ponderou a inexistênciainexistência de dados� O IOM (2002) ponderou a inexistênciainexistência de dados
suficientes para determinar a AI, RDA e a UL
para lipídeos;
� Sugere restrições quanto a:
- Colesterol, Ácidos graxos trans e Gorduras
saturadas
Lipídeos: Recomendações
� O IOM (2002) estabeleceu AI para ω-6 e ω -3 
com base na ingestão média dos americanos:
Ácido linoléico 
(ω-6) g/dia
Ácido linolênico 
(ω-3) g/dia(ω-6) g/dia (ω-3) g/dia
Homens:
19-50 anos
51-70 anos 
17
14
1,6
1,6
Mulheres:
19-50 anos
51-70 anos 
12
11
1,1
1,1
Lipídeos: Recomendações
COLESTEROL:
� A ingestão de colesterolcolesterol ���� ≤ 300 mg/dia 
(OMS, 2003)
� IOM não tem recomendação para colesterol
� Fontes alimentares: vísceras, gema de ovo, 
camarão, manteiga, derivados do leite 
integrais. 
Lipídeos: Recomendações
AGS
� A ingestão de ácidos graxos saturadosácidos graxos saturados��������
<10% do VET (OMS,2003)
� Fontes alimentares � origem animal e vegetal:
- Vegetal: Azeite de palma, manteiga de cacau
- Animal: manteiga, carnes 
Lipídeos: Recomendações
AG POLI
� A ingestão de ácidos graxos polinsaturadosácidos graxos polinsaturados��������
6 a6 a 10% do VET (OMS, 2003)
� Fontes alimentares � azeites/ óleos vegetais
- AG ω -6 � óleo de girassol, milho e soja;
- AG ω -3 � óleo de linhaça e canola, peixes de 
águas profundas e seus óleos
Lipídeos: Recomendações
AG MONO
� A ingestão de ácidos graxos monoinsaturados ácidos graxos monoinsaturados 
�������� a diferença (OMS, 2003)
� Fontes alimentares � gorduras e azeites, boas 
fontes incluem óleo de canola e azeite de oliva 
extra virgem. 
Lipídeos: Recomendações
AG TRANS
� A ingestão de ácidosácidos graxosgraxos transtrans ��������
< 1% do VET (WHO, 2003);< 1% do VET (WHO, 2003);
� Fontes alimentares � gorduras vegetais
hidrogenadas, margarinas, cremes vegetais,
biscoitos e bolachas, sorvetes e outros
alimentos que contenham gordura vegetal
hidrogenada.
Lipídeos: Recomendações
Vitaminas
Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A - Retinol
• Essencial para a reprodução, visão e resposta
imunológica;
• RDA (IOM,2002): baseada na ingestão para
assegurar reserva corpórea adequada;
• UL:
- Mulheres em idade reprodutiva, considerou-se
o risco de teratogenicidade;
- Demais adultos, considerou-se o risco de
anomalias hepáticas;
1 RE(equivalente de retinol) = 1mcg de retinol
1 UI = 0,3 mcg de retinol
Vitaminas Hidrossolúveis
Vitaminas Hidrossolúveis
� Tiamina (B1) → metabolismo dos
carboidratos e função neural;
� Riboflavina (B2) → metabolismo dos
carboidratos, lipídeos e proteínas;carboidratos, lipídeos e proteínas;
- RDA (1998): baseadas em estudos
experimentais cuidadosamente controlados;
- UL: Não determinado → estudos sob efeitos
adversos do consumo excessivo são
insuficientes e inadequados
Vitaminas Hidrossolúveis
� Vitamina C� Antioxidante e biossintetizador
de aminoácidos e de colágeno;
� RDA: visa proteção antioxidante;
� Tabagismo � aumento do estresse oxidativo
e do turnover de vitamina C, recomendou-se
+ 35mg para fumantes;
� UL: risco de diarréia osmótica
Minerais
Cálcio
� Formação de ossos e dentes; transporte em
nível de membrana celular, contração
muscular, transmissão de impulsos nervos;
RDA (IOM, 2010): baseada no nível de� RDA (IOM, 2010): baseada no nível de
ingestão associado à máxima retenção ou à
mínima perda de massa óssea;
� UL: baseado nos riscos de efeitos adversos.
Fósforo
� Juntamente com o cálcio, participa da
formação de ossos e dentes;
� RDA: baseada no nível de ingestão associado
à manutenção da concentração de fosfatoà manutenção da concentração de fosfato
sérico na faixa da normalidade;
� UL: baseada nos riscos de efeitos adversos.
Ferro
� Componente da hemoglobina e de diversas 
enzimas;
� RDA (2001): considerou-se o gasto basal � RDA (2001): considerou-se o gasto basal 
relativo e o peso corpóreo, e, para 
mulheres, também a perda menstrual;
� UL: considerou-se o risco de distúrbios 
gastrintestinais
Água e Eletrólitos
Água
� Principal constituinte do corpo humano;
essencial para a homeostase e a vida;
Equilíbrio hídrico:� Equilíbrio hídrico:
- Oferta: Líquidos, Alimentos e Água
metabólica;
- Excreção: Rins, Pulmões e pele, Intestino.
Água
� AI (2004): baseada na mediana de ingestão
observada em levantamentos realizados com
a população norte-americana;
Uma ingestão de água mais elevada pode ser� Uma ingestão de água mais elevada pode ser
necessária em situações de doenças, aumento
da atividade física e exposição à
temperatura mais elevada;
Água
� UL: não foi estabelecido � os indivíduos são
capazes de excretar o excesso de água
� UL: não foi estabelecido � os indivíduos são
capazes de excretar o excesso de água
consumido e manter o balanço hídrico;
Água: Recomendações
� Recomendações para adultos:
- 35 mL/kg de peso 
- 1 mL/kcal- 1 mL/kcal
- AI (IOM) = 3,7 L (H) e 2,7 L (M):
81% proveniente de água pura e bebidas; e
19% de alimentos
Sódio e Cloro
� Importantes para manutenção do volume
extracelular e da osmolalidade sérica;
� AI (sódio): visa assegurar o consumo
adequado e repor as perdas pelo suor deadequado e repor as perdas pelo suor de
indivíduos em ambientes não climatizados, em
atividade moderada
- não se aplica em indivíduos altamente
ativos ou expostos a calor prolongado;
Sódio
� UL (sódio): efeito adverso sobre a pressão
sanguínea;
Os valores de UL de indivíduos mais sensíveis� Os valores de UL de indivíduos mais sensíveis
aos efeitos da ingestão de sódio sobre a
pressão sanguínea pode ser mais baixos:
- Idosos
- Diabéticos
- Portadoresde doença renal crônica
Sódio
� Deve-se considerar na avaliação o consumo
de sódio intrínseco (alimentos) e
extrínseco (sal de cozinha);
Para converter cloreto de sódio em sódio:� Para converter cloreto de sódio em sódio:
1 g de sal de cozinha (NaCl) � 0,4 g de
sódio (Na)
Cloro
� AI (cloro): estabelecida considerando a
equivalência molar com o sódio, já que todo
cloreto da dieta é fornecido junto com o
sódio;
� UL (cloro): relacionado ao sódio.
Referências Bibliográficas
SBAN; ILSI. Usos e aplicações das “Dietary Reference
Intakes” DRIs. São Paulo, 2001.
VITOLO, MR. Nutrição da gestação ao envelhecimento.
Rio de Janeiro: Rubio, 2015 (caps. 1 e 2).Rio de Janeiro: Rubio, 2015 (caps. 1 e 2).
COZZOLINO, SMF; COMINETTI, C. Bases bioquímicas e
fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na
saúde e na doença. Barueri: Manole, 2013.

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