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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Profa. Lívia Costa e Silva Belém 2018 O que você entende por recomendações nutricionais recomendações nutricionais ???? O que você entende por necessidades nutricionais necessidades nutricionais ???? Por que é necessário conhecer as recomendações nutricionais as recomendações nutricionais e saber usá-las ???? Objetivo das Recomendações Nutricionais �Planejamento de uma dieta balanceada e adequada “É aquela que atende todas as necessidades nutricionais de um indivíduo para a manutenção, reparo, processos de vida e crescimento ou desenvolvimento.” Objetivo das Recomendações Nutricionais �Dieta balanceada e adequada “Inclui todos os nutrientes em quantidades “Inclui todos os nutrientes em quantidades apropriadas e proporcionais uns aos outros.” • A presença ou ausência de um nutriente essencial pode afetar a disponibilidade, absorção, metabolismo e necessidades dietéticas de outros. Necessidade ≠ Recomendação Necessidade Quanto um Quanto um Recomendação Valor estabelecido Valor estabelecido Quanto um indivíduo necessita Quanto um indivíduo necessita Valores fisiológicos individuais Valores fisiológicos individuais Valor estabelecido por um órgão competente. Tende a aproximar-se da necessidade Valor estabelecido por um órgão competente. Tende a aproximar-se da necessidade Estabelecidos por meio de valores fisiológicos de populações e estudos Estabelecidos por meio de valores fisiológicos de populações e estudos Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais Um pouco de História... Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais � 1940: Formação do Comitê de Alimentação e Nutrição nos Estados Unidos (FOOD AND NUTRITION BOARD – FNB)NUTRITION BOARD – FNB) - Tem a iniciativa de estabelecer padrões dietéticos. Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais � 1941: Estabelecimento das RDAs (ingestão dietética recomendada) - Manuscrito de 10 parágrafos e 1 tabela de RDA listando: energia, proteína, cálcio, ferro, vitamina A, B1, B2, B3, vitamina C e vitamina D. listando: energia, proteína, cálcio, ferro, vitamina A, B1, B2, B3, vitamina C e vitamina D. - Publicação no American Journal of Dietetic Association. - Impressão apenas em 1943. - Objetivo: fornecer um padrão de meta para uma boa nutrição Determinação das Recomendações Nutricionais “Food and Nutrition Board (FNB) pertencente ao Institute of Medicine (IOM) tem sido responsável pela elaboração das RDAs (recommended dietary allowances – ingestão dietética recomendada) desde 1941. Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais � RDAs: - Uso inicial na política de nutrição das Forças Armadas e sociedade civil ligada à segurança nacional (EUA).(EUA). - Auge da 2ª Guerra Mundial: Ideia surgiu diante da necessidade de curar as carências nutricionais dos militares e promover saúde. - Novas edições lançadas a cada 5 anos (aprox.) Mais nutrientes!� Reflexo da evolução científica Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais � RDAs: - 1974: 8° edição FNB (Definição de RDA) “Nível de ingestão de nutrientes essenciais para “Nível de ingestão de nutrientes essenciais para cobrir as necessidades de praticamente todos os indivíduos saudáveis” - Influenciaram que outros países também fizessem estudos: Canadá, Inglaterra, Austrália e a FAO/OMS Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais � RDAs: - Aplicações � rótulos de alimentos, planejamento de guias alimentares para pessoas saudáveis, avaliação - Aplicações rótulos de alimentos, planejamento de guias alimentares para pessoas saudáveis, avaliação da ingestão dietética. - Crescente aplicação � Debates sobre os pontos críticos � Revisão em 1989 (10ª edição) - Revisão das RDAs: ainda ficaram lacunas! Determinação das Recomendações Nutricionais W H O F A O W H O • http://www.who.int/en/ F A O • http://www.fao.org/ � WHO e FAO: publicações sobre macro e micronutrientes Determinação das Recomendações Nutricionais � Calorie requirements. Report of the Committee on Calorie Requirements. FAO Nutritional Studies No 5. 1950. � Calorie requirements Report of the Second Committee on Calorie Requirements. FAO Nutritional Studies No. 15. 1957. � Protein requirements. Report of the FAO Committee on Protein Requirements. FAO Nutritional Studies No, 16. 1957. � Calcium requirements. Report of an FAO/WHO Expert Group. FAO Nutrition Meetings Report Series No. 30. 1962. � Protein requirements. Report of a Joint FAO/WHO Expert Group. FAO Nutrition Meeting Report � Protein requirements. Report of a Joint FAO/WHO Expert Group. FAO Nutrition Meeting Report Series No 37/WHO Technical Report Series No. 301. 1964. � Energy and protein requirements. Report of a Joint FAO/WHO Ad Hoc Expert Committee. FAO Food and Nutrition Series No. 7/FAO Nutrition Meetings Report Series No. 52/WHO Technical Report Series No. 522.1973. � Energy and protein requirements Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. WHO Technical Report Series No. 724. 1985. � Protein quality evaluation. Report of the Joint FAO/WHO Expert Consultation. FAO Food and Nutrition Paper No 51. 1991. � Human energy requirements. Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. FAO Food and Nutrition Series Nº 1. 2001 � Protein and amino acid requirements in human nutrition.WHO Technical Report Series No. 935.2002. Determinação das Recomendações Nutricionais Em 1990, a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) analisou as recomendações do IOM vigentes (de 1989 – 10ª ed), adaptando-as à população brasileira. Desenvolvimento das Recomendações Nutricionais � 1995: - Formação do Comitê da Dietary Reference Intakes- Formação do Comitê da Dietary Reference Intakes �Meta: desenvolver um padrão para toda a América do Norte � Visar não apenas as carências nutricionais, mas a promoção da saúde e prevenção à toxicidade (estabeleceu limites de ingestão) Determinação das Recomendações Nutricionais A partir de 1997, IOM iniciou o desenvolvimento de um conjunto de valores de referência para ingestão de nutrientes Conhecidos como Dietary Reference Intakes – DRIs (ingestão dietética de referência) Visavam substituir as RDAs publicadas anteriormente; DRIs� Utilizadas no planejamento e na avaliação de dietas de indivíduos e populações saudáveis DRIs • Por que foram estabelecidas as DRIs? - O conhecimento sobre dieta e saúde aumentou: Necessidade de individualização do atendimento Dietary Reference Intakes (Ingestões Dietéticas de Referência) “Conjunto de valores de referência correspondentes DRIs “Conjunto de valores de referência correspondentes às estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, estabelecidos para serem utilizadas no planejamento e avaliação das dietas de indivíduos SAUDÁVEIS em um grupo, segundo seu estágio de vida e gênero.” � EAR (Estimated Average Intake) � RDA (Recommended Dietary Alowance) � AI (Adequate Intake) DRIs � AI (Adequate Intake) � UL (Tolerable Upper Intake Level) � EER (Estimated Energy Intake) – NEE � AMDR (Acceptable Macronutrient Distribution Range) � É o valor médio de ingestão diária estimado para atender às necessidades de 50% dos indivíduos saudáveis de um grupo em determinado estágio de vida e gênero. Necessidade Média Estimada – EAR de vida e gênero. � Corresponde à mediana de distribuição das necessidades de um dado nutriente. � É o nível de ingestão diária que é suficiente paraatender às necessidades de aproximadamente 97 a 98% dos indivíduos saudáveis de um grupo em determinado estágio de vida e gênero. Ingestão Dietética Recomendada– RDA determinado estágio de vida e gênero. RDA = EAR + 2 DP � É usada quando não há dados suficientes para a determinação da EAR e consequentemente da RDA. Ingestão Adequada – AI � Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em aproximações da ingestão observada de nutrientes de um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis. � É o mais alto nível de ingestão habitual do nutriente que provavelmente não coloca em risco de efeitos adversos quase todos os indivíduos de um estágio de vida e gênero. Limite Superior Tolerável de Ingestão – UL um estágio de vida e gênero. � Não é um nível de ingestão recomendado. � Deve-se considerar a fonte do nutriente, o estado fisiológico do indivíduo e o período de tempo de ingestão habitual elevada do nutriente. Aplicação da UL (exemplos): Vitamina C – 2000 mg/dia Baseada no efeito adverso α tocoferol – 1000 mg/dia Baseada no efeito adverso Suco de 49 laranjas pequenas 3,33Kg de margarina vegetal Carotenoids.Washington, D.C., National Academy Press, 2000, 506 p. Baseada no efeito adverso da diarréia osmótica Baseada no efeito adverso da hemorragia Selênio – 400 μg/dia Baseada no efeito da adverso da selenose 14g de Castanha do Pará DRIs DRIs EAR ���� Nível de ingestão onde o risco de inadequação é de 0,5 (50%) RDA ����Nível de ingestão onde o risco de inadequação é muito pequeno (2 a 3%) Entre RDA e UL ���� Nível de ingestão onde o risco de inadequação ou excesso se aproxima de ZERO UL ���� Quanto mais o nível de ingestão ultrapassar a UL, maior o risco de efeitos adversos AI ���� Estima-se que seu valor esteja próximo ou acima da RDA EXEMPLO: Estágios de Vida • 0-6m/ 7-12mPrimeira Infância (0-1a) • Grande velocidade de crescimento Infância (1-3a) • Importantes mudanças biológicas na velocidade de crescimento e no sistema endócrinoPré-escolar (4-8a) • 9-13a / 14-18a • Maturação sexual Puberdade/ Adolescência • Maturação sexualAdolescência • 19-30a � Fase inicial da vida adulta: Benefícios distintos da ingestão de nutrientes • Alcance do potencial genético de formação óssea • 31-51a� Após os 30 anos o GE diminui Adulto Jovem e Meia-Idade (19-51a) • 51-70a� Período de vida produtiva • > 70a � Em geral, menor produção e maiores variações fisiológicas e na atividade física Adultos e Idosos (>51a) • Muitas mudanças fisiológicas e distintas necessidades nutricionaisGestação e Lactação Estimativa das Necessidades de Energia Estimativas das Necessidades Energéticas Métodos de medida do gasto energético (total ou basal) Indisponíveis e de difícil aplicação O cálculo das necessidades energéticas é crucial para a prática Elaboração do planejamento dietético Predição de fórmulas para o cálculo das necessidades energéticas Utilizadas para a prescrição de energia � Há várias fórmulas de estimativas das necessidades energéticas � Estudaremos: Estimativas das Necessidades Energéticas � Estudaremos: - DRI – IOM •• DRI DRI –– IOM (2002, 2005) IOM (2002, 2005) Quantidade de energia para Estimativas das Necessidades Energéticas Necessidade Estimada de Energia – NEE (estimated energy requirements – EER) Quantidade de energia para manutenção do balanço energético de acordo com idade, gênero, peso, estatura e NAF para manter a saúde � Adultos (19 anos ou +) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) � Nível de Atividade Física (NAF) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) PA = (Tempo atividade 1 min x Frequência) + (Tempo atividade 2 min x Frequência) Total de dias da semana (7) Total de dias da semana (7) ATIVIDADES: caminhar, ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, ciclismo de intensidade moderada PRATICANDO ... Dormir = 10h; Trabalhar sentado = 6h Arrumar-se = 1,5h Locomoção sentado = 1,5h Corrida = 1,5h (de segunda a sexta)Corrida = 1,5h (de segunda a sexta) Brincar com o filho sentado = 1h Assistir TV = tempo restante. PRATICANDO ... Dormir = 10h; Trabalhar sentado = 6h Arrumar-se = 1,5h Locomoção sentado = 1,5h Caminhada = 0,5 h (seg/qua/sex)Caminhada = 0,5 h (seg/qua/sex) Zumba = 0,4 h (qui) Brincar com o filho sentado = 1h Assistir TV = tempo restante. � NAF = GET/GEB - Fazer a lista com todas as atividades diárias do indivíduo Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) Pouco ativo Ativo Muito ativo � Exemplo: Homem, 30 anos, sedentário, peso: 70Kg, Altura: 1,70m Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) � Exemplo: Mulher, 30 anos, ativo, peso: 68 Kg, Altura: 1,70m Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) O que há além do EER ???????? � Gasto Energético Total (TEE – Total Energy Expenditure) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) � Gasto Energético Total (TEE – Total Energy Expenditure) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) � Gasto Energético Basal (BEE – Basal Energy Expenditure) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) � Gasto Energético Basal (BEE – Basal Energy Expenditure) Estimativas das Necessidades Energéticas (IOM, 2002; 2005) �BEE para meninos eutróficos (3 a 18 anos) BEE (kcal/d)= 68-(43,3 x idade [a]) + 712 x estatura +19,2 x peso (kg) �BEE para meninas eutróficos (3 a 18 anos) BEE (kcal/d)= 189-(17,6 x idade [a]) + 625 x estatura + 7,9 x peso (kg) Carboidratos Carboidratos � Função principal: energia para as células, especialmente do cérebro; � Não há relatos de deficiência isolada deste nutriente na literatura; � Dieta rica em gorduras e proteínas está relacionada a maior risco para diversas doenças crônicas; � O carboidrato é o nutriente que mais contribui com o VET da dieta. Carboidratos: Recomendações � O critério utilizado pelo IOM (2002) para estimar a (EAR) necessidade média de CHO para homens e mulheres maiores de 19 anos: - Baseado na quantidade mínima para prover glicose suficiente para as células cerebrais;glicose suficiente para as células cerebrais; � EAR de CHO ���� 100g/dia; � RDA de 130g/dia. Carboidratos: Recomendações Carboidratos: Recomendações � A ingestão de CHO simples CHO simples �������� <10% do VET da dieta (WHO,2003) � Incentivar consumo de fontes de carboidratos integrais (WHO, 2003) → carboidratos integrais (WHO, 2003) → fibras Fibra solúvel � Interage com a água formando géis em nosso intestino - Sensação de saciedade - Retardar a absorção da glicose - Redução do colesterol- Redução do colesterol � As fibras solúveis mais consumidas são: - Pectina: encontrada na aveia, soja, lentilha, ervilha, cenoura, maça e frutas cítricas. - Hemicelulose tipo A: encontrada no farelo de trigo, milho verde, abóbora, beterraba, mandioca, amendoim, aveia e cevada. Fibra insolúvel � Não interagem com a água, não formam géis - Aumentam o bolo fecal e estimulam o peristaltismo intestinal � As fibras insolúveis mais consumidas são:� As fibras insolúveis mais consumidas são: - Celulose: casca de frutas, farelo de trigo, feijão, soja, ervilha, milho e verduras folhosas. - Hemicelulose tipo B: farelo de trigo, milho verde, abóbora, beterraba, mandioca, amendoim, aveia e cevada. - Lignina: farelo de trigo, cereais integrais e pães integrais. Fibras: Recomendações � As recomendações de fibrapodem ser expressas em: 1) g/dia (de acordo com a idade) – (IOM, 2002) 2) g/1000 kcal – 10 a 13 g/ 1000 kcal (Associação Dietética Americana, 2002) 3) Como meta de planejamento, a OMS recomenda o consumo de >25 g/dia de fibra total por meio de alimentos. Fibras: Recomendações (IOM, 2002) Proteínas Proteínas “Necessidade de proteína é o menor nível de ingestão de proteína da dieta que irá equilibrar as perdas de nitrogênio pelo organismo em pessoas que mantêm o balanço energético com níveis que mantêm o balanço energético com níveis moderados de atividade física. No caso de crianças, gestantes e lactantes: a necessidade de proteína inclui o gasto para o crescimento, desenvolvimento e secreção láctea.” (FAO/OMS, 1985) Proteínas �Qualidade da proteína da dieta: - Valor biológico (capacidade de promover crescimento adequado por exemplo)crescimento adequado por exemplo) - Aminoácido essencial presente em menor concentração (limitante ou 1º limitante) comparado a uma proteína de referência; Proteínas: Recomendações (IOM) 62 Aminoácidos: Recomendações Proteínas: Recomendações � Quantidades moderadas acima das recomendações não parecem prejudiciais; � Ingestões elevadas de proteínas: - Podem acelerar processos que levam a- Podem acelerar processos que levam a esclerose glomerular renal; - Aumentam a excreção urinária de cálcio; � A ingestão protéica máxima não deve ser superior ao dobro das recomendações (IOM, 1989) Proteínas: Recomendações � IOM (2002) propõe como faixa de AMDR para adultos: 10 a 35% � Essa faixa foi estabelecida para complementar a AMDR determinada paracomplementar a AMDR determinada para lipídeos e carboidratos MUITA PROTEÍNA!!! Proteínas: Recomendações � FAO/OMS (1985): 10 – 15% VCT - Necessidades de ptn → estudos de balanço nitrogenado (BN) Lipídeos Lipídeos � Maior depósito de energia de organismo e necessário para absorção de vitaminas lipossolúveis; � O IOM (2002) ponderou a inexistênciainexistência de dados� O IOM (2002) ponderou a inexistênciainexistência de dados suficientes para determinar a AI, RDA e a UL para lipídeos; � Sugere restrições quanto a: - Colesterol, Ácidos graxos trans e Gorduras saturadas Lipídeos: Recomendações � O IOM (2002) estabeleceu AI para ω-6 e ω -3 com base na ingestão média dos americanos: Ácido linoléico (ω-6) g/dia Ácido linolênico (ω-3) g/dia(ω-6) g/dia (ω-3) g/dia Homens: 19-50 anos 51-70 anos 17 14 1,6 1,6 Mulheres: 19-50 anos 51-70 anos 12 11 1,1 1,1 Lipídeos: Recomendações COLESTEROL: � A ingestão de colesterolcolesterol ���� ≤ 300 mg/dia (OMS, 2003) � IOM não tem recomendação para colesterol � Fontes alimentares: vísceras, gema de ovo, camarão, manteiga, derivados do leite integrais. Lipídeos: Recomendações AGS � A ingestão de ácidos graxos saturadosácidos graxos saturados�������� <10% do VET (OMS,2003) � Fontes alimentares � origem animal e vegetal: - Vegetal: Azeite de palma, manteiga de cacau - Animal: manteiga, carnes Lipídeos: Recomendações AG POLI � A ingestão de ácidos graxos polinsaturadosácidos graxos polinsaturados�������� 6 a6 a 10% do VET (OMS, 2003) � Fontes alimentares � azeites/ óleos vegetais - AG ω -6 � óleo de girassol, milho e soja; - AG ω -3 � óleo de linhaça e canola, peixes de águas profundas e seus óleos Lipídeos: Recomendações AG MONO � A ingestão de ácidos graxos monoinsaturados ácidos graxos monoinsaturados �������� a diferença (OMS, 2003) � Fontes alimentares � gorduras e azeites, boas fontes incluem óleo de canola e azeite de oliva extra virgem. Lipídeos: Recomendações AG TRANS � A ingestão de ácidosácidos graxosgraxos transtrans �������� < 1% do VET (WHO, 2003);< 1% do VET (WHO, 2003); � Fontes alimentares � gorduras vegetais hidrogenadas, margarinas, cremes vegetais, biscoitos e bolachas, sorvetes e outros alimentos que contenham gordura vegetal hidrogenada. Lipídeos: Recomendações Vitaminas Vitaminas Lipossolúveis Vitamina A - Retinol • Essencial para a reprodução, visão e resposta imunológica; • RDA (IOM,2002): baseada na ingestão para assegurar reserva corpórea adequada; • UL: - Mulheres em idade reprodutiva, considerou-se o risco de teratogenicidade; - Demais adultos, considerou-se o risco de anomalias hepáticas; 1 RE(equivalente de retinol) = 1mcg de retinol 1 UI = 0,3 mcg de retinol Vitaminas Hidrossolúveis Vitaminas Hidrossolúveis � Tiamina (B1) → metabolismo dos carboidratos e função neural; � Riboflavina (B2) → metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas;carboidratos, lipídeos e proteínas; - RDA (1998): baseadas em estudos experimentais cuidadosamente controlados; - UL: Não determinado → estudos sob efeitos adversos do consumo excessivo são insuficientes e inadequados Vitaminas Hidrossolúveis � Vitamina C� Antioxidante e biossintetizador de aminoácidos e de colágeno; � RDA: visa proteção antioxidante; � Tabagismo � aumento do estresse oxidativo e do turnover de vitamina C, recomendou-se + 35mg para fumantes; � UL: risco de diarréia osmótica Minerais Cálcio � Formação de ossos e dentes; transporte em nível de membrana celular, contração muscular, transmissão de impulsos nervos; RDA (IOM, 2010): baseada no nível de� RDA (IOM, 2010): baseada no nível de ingestão associado à máxima retenção ou à mínima perda de massa óssea; � UL: baseado nos riscos de efeitos adversos. Fósforo � Juntamente com o cálcio, participa da formação de ossos e dentes; � RDA: baseada no nível de ingestão associado à manutenção da concentração de fosfatoà manutenção da concentração de fosfato sérico na faixa da normalidade; � UL: baseada nos riscos de efeitos adversos. Ferro � Componente da hemoglobina e de diversas enzimas; � RDA (2001): considerou-se o gasto basal � RDA (2001): considerou-se o gasto basal relativo e o peso corpóreo, e, para mulheres, também a perda menstrual; � UL: considerou-se o risco de distúrbios gastrintestinais Água e Eletrólitos Água � Principal constituinte do corpo humano; essencial para a homeostase e a vida; Equilíbrio hídrico:� Equilíbrio hídrico: - Oferta: Líquidos, Alimentos e Água metabólica; - Excreção: Rins, Pulmões e pele, Intestino. Água � AI (2004): baseada na mediana de ingestão observada em levantamentos realizados com a população norte-americana; Uma ingestão de água mais elevada pode ser� Uma ingestão de água mais elevada pode ser necessária em situações de doenças, aumento da atividade física e exposição à temperatura mais elevada; Água � UL: não foi estabelecido � os indivíduos são capazes de excretar o excesso de água � UL: não foi estabelecido � os indivíduos são capazes de excretar o excesso de água consumido e manter o balanço hídrico; Água: Recomendações � Recomendações para adultos: - 35 mL/kg de peso - 1 mL/kcal- 1 mL/kcal - AI (IOM) = 3,7 L (H) e 2,7 L (M): 81% proveniente de água pura e bebidas; e 19% de alimentos Sódio e Cloro � Importantes para manutenção do volume extracelular e da osmolalidade sérica; � AI (sódio): visa assegurar o consumo adequado e repor as perdas pelo suor deadequado e repor as perdas pelo suor de indivíduos em ambientes não climatizados, em atividade moderada - não se aplica em indivíduos altamente ativos ou expostos a calor prolongado; Sódio � UL (sódio): efeito adverso sobre a pressão sanguínea; Os valores de UL de indivíduos mais sensíveis� Os valores de UL de indivíduos mais sensíveis aos efeitos da ingestão de sódio sobre a pressão sanguínea pode ser mais baixos: - Idosos - Diabéticos - Portadoresde doença renal crônica Sódio � Deve-se considerar na avaliação o consumo de sódio intrínseco (alimentos) e extrínseco (sal de cozinha); Para converter cloreto de sódio em sódio:� Para converter cloreto de sódio em sódio: 1 g de sal de cozinha (NaCl) � 0,4 g de sódio (Na) Cloro � AI (cloro): estabelecida considerando a equivalência molar com o sódio, já que todo cloreto da dieta é fornecido junto com o sódio; � UL (cloro): relacionado ao sódio. Referências Bibliográficas SBAN; ILSI. Usos e aplicações das “Dietary Reference Intakes” DRIs. São Paulo, 2001. VITOLO, MR. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2015 (caps. 1 e 2).Rio de Janeiro: Rubio, 2015 (caps. 1 e 2). COZZOLINO, SMF; COMINETTI, C. Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri: Manole, 2013.
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