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Apanhadão Comunicação e Expressão

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1. Aponte a alternativa que determina a função dos conectivos no processo lógico da disjunção argumentativa. D) os conectivos enfatizam conclusões opostas.
2. Determine a alternativa incorreta: b) Texto é uma unidade construída e organizada só por signos verbais.
3. Indique a alternativa correta: d) A principal característica da língua falada é a presença do interlocutor.
4. Indique qual alternativa define o conceito de coerência narrativa: a) quando se respeitam as implicações lógicas do texto.
1. Determine a alternativa correta: e) A intertextualidade é um recurso que promove diálogo entre textos.
2. Indique a alternativa incorreta: c) A conotação é o sentido literal das palavras.
3. Indique a alternativa incorreta: c) A resenha é um resumo de uma obra lida.
4. Indique a alternativa que apresenta os conectivos adequados para o procedimento argumentativo da explicitação: a) Isto é, haja vista, na verdade.
1. Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a expressão em que o numeral indica quantidade: c) Dois litros.
2. Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento linguístico é estabelecido pela padronização culta da língua. Assim, em qual das expressões abaixo o nível morfológico atende ao padrão culto da língua? d) os relatórios estão complexos e completos.
3. Leia o poema:
C i d a d e z i n h a q u a l q u e r / Casas entre bananeiras / mulheres entre laranjeiras / pomar amor cantar. / Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. / Um burro vai devagar. / Devagar... as janelas olham. / Eta vida besta, meu Deus. / ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980. Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação:
b) A estrutura sintática é repetida três vezes (“Um homem vai devagar/Um cachorro vai devagar/Um burro vai devagar”), mostrando a mesmice da cidade.
4. Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta.
Q u a d r i l h a: João amava Teresa que amava Raimundo / que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili / que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, / Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, / Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes / que não tinha entrado na história. / ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Q u a d r i l h a d a s u j e i r a: João joga um palitinho de sorvete na / rua de Teresa que joga uma latinha de / refrigerante na rua de Raimundo que / joga um saquinho plástico na rua de / Joaquim que joga uma garrafinha / velha na rua de Lili. / Lili joga um pedacinho de isopor na / rua de João que joga uma embalagenzinha / de não sei o que na rua de Teresa que / joga um lencinho de papel na rua de 
Raimundo que joga uma tampinha de / refrigerante na rua de Joaquim que joga / um papelzinho de bala na rua de J. Pinto / Fernandes que ainda nem tinha / entrado na história. / AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007.
I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond.
II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo.
III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases.
e) A II e a III estão corretas.
5. Para ler e produzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como:
I. Conhecimento linguístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma língua;
II. Conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam;
III. Conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto pode ser veiculado.
a) Todas as afirmações estão corretas.
6. A seguir, temos o início do Hino Nacional na versão original e na ordem direta:
A v e r s ã o n o o r i g i n a l . . . . . . 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo / heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em / raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
e n a o r d e m d i r e t a............................
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado / retumbante de um povo heroico, e, nesse instante, o sol / da Liberdade brilhou, em raios fúlgidos, no céu da / Pátria. Sobre as duas versões acima, podemos considerar:
C) A ordem indireta é um recurso poético e causa dificuldade para o entendimento do texto.
7. A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador. Sobre ela, afirmamos: Correta: “b”. O termo “rede”, no texto, tem dois sentidos e, por isso, torna o texto polissêmico, ou seja, o leitor pode depreender que Ran entende de descanso ou entende que Ran conhece o mundo virtual.
8. Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta: B) A cédula pode ser considerada um texto devido a sua relação com a sociedade, constituindo um instrumento de comunicação.As informações que constam na cédula são as específicas para o contexto do mundo econômico.
9. E) Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referência à religiosidade do povo local. Trata-se de uma afirmativa negativa, porque um nome de rua como Ns. da Lapa é uma demonstração de religiosidade, recuperando um nome santo - Nossa Senhora.
10. Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia: e”. Trata-se de erro ortográfico, e não de duplo sentido.
1. Para entender a fala do pinheiro na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza: C) pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal. 
2. Qual é a informação implícita – o subentendido – no cartum abaixo? A) no mundo dos negócios, o predomínio é masculino. Nesse universo dá-se à mulher um papel inferior, o de buscar um “cafezinho”.
3. A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor vermelha. Assinale a alternativa falsa: c) Por causa dos elementos formadores da imagem, o texto não exige um leitor com conhecimento sócio histórico sobre tsunami para a construção de sentido do discurso.
4. A pressuposição faz parte dos fenômenos linguísticos a respeito da construção dos sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com pressuposição: b) “Pedro não parou de bater na mulher. ”
5. Abaixo temos uma charge do famoso Angeli. Observe-a e indique a alternativa incorreta. A) O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil recuperar a notícia à qual a charge se vincula.
6. Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês - Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade. A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global. Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que
possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo. Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitaro desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se
animam a lutar contra o aquecimento global? O texto acima apresenta discurso de divulgação científica. Ele é constituído a partir de dois discursos, que são: e) O discurso da ciência e do jornalismo.
7. Leia o texto abaixo (igual ao texto da questão 6). O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do terceiro parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo”). O elemento utilizado aqui seria a: a. Definição.
8.Na tirinha a seguir,a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para:E)criticar a falta de perspectiva do pai.
9. O gênero textual divulgação científica: b) tem função essencialmente socioeducativa.
10. O que não podemos pressupor com a frase “Julinha foi minha primeira filha. ” E) eu tenho filhos.
* Texto verbal: composto por palavras, reconhecidas como signos verbais. Possui um conjunto de regras específicas e é modalizado por diferentes tipos ou gêneros: crônicas, contos, receitas etc. * Texto não verbal: composto por signos não verbais, como as formas em um desenho, pintura ou arquitetura; os gestos; a vestimenta; os movimentos que compõem a dança, as imagens nos filmes etc. * Linguagem: capacidade de nos comunicar por meio de diferentes sistemas de signos. Cada sistema é uma linguagem. *Emissor ou destinador: indivíduo ou grupo de indivíduos que se encarregam de elaborar a mensagem. *Receptor: um indivíduo ou grupo de indivíduos que receberão a mensagem. *Mensagem: elaboração do assunto ou conteúdo a ser transmitido. *Canal ou veículo: meio utilizado para a transmissão da mensagem. *Código: sistema de signos utilizado para a elaboração da mensagem. *Referente: contexto ou circunstâncias que envolvem o ato de comunicação. Tipos de comunicação: Unilateral: estabelecida sem reciprocidade entre emissor e receptor. Bilateral: emissor e receptor alteram seus papéis. Ruído (tudo o que afeta a comunicação): uso de vocabulário inadequado para a situação; escolha equivocada do público-alvo; problemas no uso das regras; desconhecimento das diferentes normas para elaboração dos textos; desconhecimento das especificidades da modalidade oral e escrita da língua. * Língua falada: apresenta as seguintes características: É alusiva. Apresenta vocabulário próprio para as situações de fala. Conta com a presença do interlocutor. Apresenta elementos expressivos como a entonação. Apresenta especificidades no uso dos verbos e das onomatopeias. Utiliza referências que estão fora do texto (no contexto). Conta com a gestualidade.
*Tipos de intertextualidade: A citação ocorre quando transpomos, para o nosso texto, a ideia de um autor na íntegra. Virá entre aspas quando for uma citação direta ou associada a uma reflexão. A paráfrase permite a alusão de um outro texto para reforçar uma mensagem. É permitido alterar algumas expressões para causar efeito poético. A paródia permite a alusão de um outro texto, porém utiliza-se da ironia para ridicularizá-lo. O movimento literário do modernismo utilizou-se da paródia para ridicularizar os românticos. A epígrafe apresenta uma dedicatória ou referência a alguém. A tradução de textos em outras línguas também pressupõe a intertextualidade. A intertextualidade pode ser observada quanto ao conteúdo, por exemplo, em matérias jornalísticas que se referem a outras notícias já publicadas; textos que imitam a linguagem bíblica, jurídica ou um estilo de época. A intertextualidade pode ser qualificada como um mero processo de referência, como a epígrafe, por exemplo, ou como um processo absolutamente criativo, que exige do leitor muito conhecimento intra e extralinguístico.
* Procedimentos argumentativos: Exemplificação: é um recurso que abastece o processo de argumentação, pois é elucidativo. São utilizados 
marcadores ou conectivos para essa finalidade - “por exemplo”, “mais importante que” etc. Explicitação: é um recurso utilizado para esclarecer fatos. Conectivos para essa finalidade - “haja vista”, “quer dizer”, “ou seja” etc. Enumeração: é um recurso utilizado para apresentar uma sequência de elementos que comprovem a tese. Conectivos para essa finalidade - “sucessivamente”, “respectivamente”, “em seguida” etc.
*Coerência intratextual: ao se estabelecer uma “verdade textual”, é necessário que todos os fatos ou dados apresentados devam reforçá-la, mesmo que na realidade externa ao texto tenhamos o questionamento daquela verdade textual. Exemplos notórios são encontrados nos discursos políticos. Coerência extratextual: quando a “verdade textual” conta com a apresentação de dados externos ao texto para reforçá-la.
*Coesão: É o processo de encadeamento de ideias no texto por meio de elementos gramaticais, como as preposições, locuções prepositivas (relacionam logicamente dois termos), conjunções, locuções conjuntivas (relacionam logicamente duas orações), pronomes e advérbios.
Preposições: a, ante, até, após etc. Locuções prepositivas: abaixo de, acerca de, ao lado de etc. Conjunções: mas, porque, logo etc. Locuções conjuntivas: a menos que, por causa de, em face de etc. Pronomes relativos: o qual, a qual, cujo, cuja etc. Advérbios: atualmente, hoje, antes etc. Processos lógicos (II): Explicação ou justificativa: os conectivos estabelecem uma justificativa para o fato apontado. Exemplo: “As leis devem ser cumpridas, porque foram feitas para garantir o convívio social”. Contrajunção: os conectivos apontam uma oposição entre as ideias. Exemplo: “As leis devem ser cumpridas, porém, a burocracia fortalece a contravenção”.
Argumento decisivo: os conectivos servem para acrescentar uma informação que enfatize o argumento. Exemplo: “A burocracia fortalece a contravenção. Além disso, as leis não garantem punição para vários atos de corrupção” para vários atos de corrupção”. Generalização: os conectivos ampliam a informação. Exemplo: “As leis devem ser cumpridas. Aliás, a sociedade já está saturada de tanta impunidade”.
A estrutura do texto dissertativo: Introdução: é a parte da dissertação em que apresentaremos o assunto e o nosso ponto de vista ou tópico frasal. Desenvolvimento: é a parte em que apresentaremos os argumentos para justificar a defesa; Conclusão: é a parte em que enfatizaremos o nosso ponto de vista por meio de apresentação ou proposta de solução. O artigo veicula um ponto de vista sobre determinado tema; utiliza-se de uma linguagem adequada ao perfil do público; apresenta recursos argumentativos e a assinatura do autor. Tipo de texto utilizado em jornais, revistas especializadas e trabalhos acadêmicos. O editorial apresenta a opinião dos responsáveis pelo jornal em forma de comentário. 
Tem caráter opinativo; não traz assinatura; utiliza-se de uma linguagem formal; procura chamar a atenção do leitor para a linha de pensamento do jornal.

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