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1. Apresente os conceitos smithianos que foram incorporados posteriormente por Ricardo e Marx: livre mobilidade de capital, preço de mercado/preço natural, gravitação e taxa de lucro uniforme.
Livre mobilidade de capital e taxa de lucro uniforme: Smith acreditava que em uma sociedade capitalista, haveria uma concorrência entre as firmas. Dessa forma, no longo prazo, assumindo uma livre entrada e saída de capital, a taxa de lucro tende a ser igual, visto que setores com maior taxa de lucro, novas firmas entrariam nesse mercado, forçando uma diminuição na taxa de lucro, e em setores com menor taxa de lucro, a tendência é a saída para outros setores.
Ricardo: critica a essa teoria dos lucros, lucros vão emergir do excedente econômico, o produto bruto – insumos e salários dos trabalhadores. Considerava também, como Smith, que a concorrência entre capitalistas faria com que houvesse uma uniformidade da taxa de lucro em todos os setores da indústria. Essa taxa de lucro seria originada, entretanto, na agricultura, que produziria uma mercadoria somente através dela mesma (na simplificação proposta por Ricardo). A produção dependeria, então, da técnica utilizada e da fertilidade da terra, de sorte que, quanto mais intensivo fosse o investimento, menos fértil seria esta mesma terra. O excedente da produção na agricultura seria dividido entre a renda e o lucro, de modo que a última unidade adicional de investimento não pagaria renda
Marx assim como Ricardo vai discordar da taxa de lucro ser determinada pela concorrência, acreditando ser uma ideia “vulgar”, seguirá a ideia da taxa de lucro sendo determinado pela diferença entre os excedentes.
Marx critica a ideia de Ricardo de que o lucro seria formado pelo Produto total – capital adiantado (levando em conta só Salários e insumos), acreditava que Ricardo confundia a sua taxa de lucro dada por (L - Ln)/Ln, com a taxa de mais valia, e a taxa de lucro seria infinita caso Ln fosse 0, reescreve uma taxa de juros levando em conta capital fixo . Em Marx as condições técnicas de todos os setores da economia influenciam a taxa de lucro do sistema
 
Preço de mercado/preço natural, gravitação: Em Smith, preços naturais são os que vigoram em média no mercado, e os preços de mercado são os que estão realmente no mercado, mas os preços gravitam em volta desse preço natural.
No capítulo VII, Smith explica que os preços naturais são as tendências para onde os preços de mercado dos diversos bens tendem a gravitar e que os preços naturais correspondem aos coeficientes técnicos de produção de mercadorias, trabalho e terra aos patamares “naturais” de salários, lucro e renda.
Caso a quantidade levada ao mercado seja menos que a demanda efetiva, o preço de mercado será elevado em relação ao preço natural.
Como o preço natural depende do nível natural de salário, lucro e renda da terra, esse preço natural será estável, devido a concorrência. (Aumenta salário, os preços sobem, vão oferecer mais trabalho, salários caem, preço desce).
Ricardo vai concordar com Smith nesse ponto.
Para Marx mercadoria são trocadas pelos seus preços de produção, no volume 1 mercadorias são trocadas pelos seu valor trabalho, no volume 3 pelos seus preços de produção, não é uma contradição, visto que acreditava que as diferenças entre preços e valor trabalho se anulavam. Com capítulos dedicados a transformação dos valores trabalho em preços. 
2. Apresente a teoria da acumulação de Smith e a sua relação com a taxa de lucro. Discuta também a crítica de D. Ricardo à teoria dos lucros de Smith
Smith vai dar ênfase ao trabalho produtivo e improdutivo, o produtivo é o único capaz de gerar excedente, e o improdutivo, não é inútil, mas não vai gerar excedente (serviços, funcionalismo público, etc). O excedente descontado depreciação e insumos é a renda da terra e lucros.
Ele vai dar importância a parcimônia para a acumulação, o capitalista que gasta seu excedente nesses bens improdutivos, atrapalha a acumulação de capital e a riqueza socail
A acumulação reduz os lucros por dois motivos: aumento da concorrência (diretamente) e aumento de salário (indiretamente, devido ao aquecimento do mercado de trabalho).
3. Apresente a teoria dos lucros e da renda da terra de Ricardo no “Ensaio sobre o preço do trigo...” segundo a interpretação conhecida como ‘corn model’ (de Dmitriev, Sraffa e outros autores). Suponha que existam 4 tipos de terra, ordenáveis segundo a produtividade agrícola. Neste caso, quantas rendas (i.e., valores de aluguéis das terras) existirão?
A teoria do valor de Ricardo teve sua origem no desenvolvimento de sua teoria da renda. Na verdade, ele parte de um modelo muito similar ao de Smith, ou seja, havia, na sociedade capitalista, papéis diferentes desempenhados pelas diferentes classes: proprietários de terra, capitalistas e trabalhadores. O excedente seria dividido entre a renda da terra destinada aos proprietários de terra e originada da agricultura, os lucros que eram apropriados pelos capitalistas ao final do processo produtivo e os salários pagos aos trabalhadores. É importante destacar, desde já, que Ricardo considerava, ao mesmo tempo, os salários como salário “adiantado” do capital e eram pagos ao nível de subsistência aos trabalhadores. Considerava também, como Smith, que a concorrência entre capitalistas faria com que houvesse uma uniformidade da taxa de lucro em todos os setores da indústria. Essa taxa de lucro seria originada, entretanto, na agricultura, que produziria uma mercadoria somente através dela mesma (na simplificação proposta por Ricardo). A produção dependeria, então, da técnica utilizada e da fertilidade da terra, de sorte que, quanto mais intensivo fosse o investimento, menos fértil seria esta mesma terra. O excedente da produção na agricultura seria dividido entre a renda e o lucro, de modo que a última unidade adicional de investimento não pagaria renda. 
Para entender de forma mais clara, vamos supor que existam quatro áreas onde se produz trigo, uma mais fértil que a outra e a relação capital-trabalho é uniforme. Na terra mais fértil e com as dadas técnicas de produção, são produzidos 140kg de trigo através de 100kg, ao passo que na terra2 menos fértil são produzidos 130kg com os mesmos insumos, na terra 3 120kg com mesmos insumos, e na terra marginal a última terra, são produzidos 110kg com 100kg de trigo. Dessa forma, há 40kg de excedente em uma terra,30kg na outra, 20kg e 10kg o que nos proporcionaria, respectivamente, uma taxa de lucro de 40%,30%,20%,10%. Contudo, dada a hipótese de uniformidade da taxa de lucro, a terra mais fértil deveria ter os mesmos 40% de lucro, daí o conceito de renda diferencial. A parte do excedente acima da taxa de lucro é destinada a renda dos proprietários de terra, de forma que a última unidade de terra (ou terra “marginal”) não pagaria renda. Ricardo pensava que a taxa de lucro geral da economia era originada da agricultura e, consequentemente, da última terra cultivável, como apontamos. Dessa forma, como enxergava que a fertilidade do solo tinha uma tendência a declinar ao longo do tempo, a taxa de lucro seguiria a mesma tendência. Logo 3 pagam a renda, menos a terra marginal.
4. Seguindo a intepretação de Sraffa, qual seria a razão para o uso da teoria do valor trabalho por parte de D. Ricardo nos Princípios? Apresente as razões pelas quais não deveria valer a TVT, mencionadas por Ricardo. Estaria o autor sendo contraditório ao usar a TVT mesmo tendo ele próprio listado as razões pelas quais não valeria a mesma?
Malthus para Ricardo: “Em nenhum caso de produção, o produto é exatamente da mesma natureza do que o capital adiantado”. O modelo simplificado de Ricardo, consegue compreender como se determina a taxa de lucro sem recorrer ao método de reduzir a um denominador comum todo um conjunto heterogêneo de mercadorias. Malthus também criticava o fato dos salários serem compostos basicamente por trigo. Reconhecendo a limitação de seu modelo, insere o valor trabalho. A taxa de lucro não é mais determinada
pela proporção de trigo utilizado e adiantado na produção, mas a proporção total do trabalho de um pais e a quantidade do trabalho necessário para produzir os gêneros de primeira necessidade para manter esse trabalho. Ou seja a quantidade de trabalho total – quantidade de trabalho produzida para manutenção dos trabalhadores.
Ricardo vai adotar a teoria do valor-trabalho, mesmo listando e entendendo suas limitações, mas sendo uma aproximação mais próxima, preço relativos será determinado por:
 = 
Esses preços relativos não vao depender de w ou r, mas admite está forçando pois há limitações a esse postulado para ser verdadeiro:
Caso a proporção entre capital fixo e circulante seja diferente entre os bens
Caso a “durabilidade” dos bens seja diferente
Caso o tempo que os bens demoram para chegar ao mercado seja diferente: dois bens que usam o mesmo montante de trabalho, mas no caso do bem j, o trabalho em um período produz insumos para o período seguinte.
5. Apresente os conceitos marxianos de capital constante, valor da força de trabalho, capital variável e mais-valia. Mostre que se os preços fossem determinados pelo total de trabalho incorporado (i.e., a soma de capital constante, variável e mais-valia em uma mercadoria) não teria como ocorrer uniformidade da taxa de lucro
Capital constante = é o total de trabalho incorporado nos meios de produção de um setor Capital variável = trabalho incorporado na folha salarial de uma firma ou economia num todo. Mais-valia = valor trabalho do excedente.
Assumindo que a taxa de mais-valia é dada.
Se os preços são dados por C + V + M, que tem maior proporção capital constante sobre capital variável terá uma taxa de lucro menor que o setor que possui menor razão Sendo a taxa de mais-valia igual para todos os setores, por suposição, maior a composição orgânica, menor vai ser a taxa de lucro. Pois o uso de maior capital, irá aumentar o preço o que irá causar perdas de mercado, então acabará por se contentar com uma taxa de lucro menor. Mas a concorrência existente entre as diversas indústrias faz com que a taxa de lucro seja igualada ao longo de toda a economia. Os capitais empregados se deslocam dos setores de menor para os de maior rentabilidade
6. Apresente a “transformação dos valores-trabalho em preços” proposta por Marx. Explique a função analítica deste procedimento na visão de Marx. Qual é o problema básico desta solução?	
Diferentemente de Ricardo, porém, Marx não supunha que a hipótese de que preços são proporcionais às quantidades de trabalho incorporado (valor-trabalho) seria a melhor aproximação geral: preços e valores-trabalho são em geral diferentes, porém seus desvios se anulariam no agregado
A ideia que a ideia de bens serem trocados pelo seus valores-trabalho é incompatível com a livre mobilidade de capital e busca de maior retorno possível e a taxa de lucro uniforme, visto que, produções com maior porcentagem de capital variável, terão retornos muito maiores. Para resolver esse impasse ele usará o método de transformação dos valores trab em preços de produção. Primeiramente irá calcular a taxa de lucro, sendo calculada antes que os preços, inicialmente calcula-se a taxa de lucro agregada, depois os preços, terão dois postulados de invariância, lucro agregado é igual a mais valia S = r(C + V). Postulado ii: O produto bruto de valor trabalho sera igual a produto bruto em preço. 
Na análise de Marx, isso significa que a sua fórmula de preço estaria errada pois os insumos não são comprados em valor-trabalho, mas em preço também. O sistema é determinado e continua valendo a relação inversa entre salário e lucro, mas as duas igualdades marxianas deixam de valer. Uma delas pode ser usada como normalização (i.e., numerário) mas não valerão ambas simultaneamente.
7. Segundo Keynes, a Lei de Say (uma invenção supostamente ricardiana) conquistou a teoria econômica de tal maneira que todos os economistas desde então passaram a supor pleno emprego automaticamente. É correto atribuir a idéia de pleno-emprego a D. Ricardo?
Em Ricardo, assim como em Smith e Malthus, “poupar” e investir são sinônimos macroeconomicamente. Um excesso de oferta para todos os setores simultaneamente é impossível na visão de Ricardo, o que de fato decorre do pressuposto S=I ao nível de plena-capacidade. Ricardo rejeita a possibilidade de general glut devido a Lei de Say, reconhecendo que esse problema é apenas setorial; Malthus acredita na possibilidade de general glut devido a sua teoria dos lucros – mas sempre aceitando que toda a renda não consumida torna-se investimento.
Em David Ricardo, não existe a idéia de pleno-emprego do trabalho e de curvas de demanda por fatores de produção derivadas da substituição na produção entre K-L ou indiretamente através das escolhas dos consumidores. Portanto, Keynes (1936) comete uma segunda associação espúria do ponto de vista historiográfico: a Lei de Say que ele buscou descontruir não é a de Ricardo.
8. Segundo Keynes, com exceção de Malthus, Marx e alguns pensadores mais obscuros, ninguém refutou a Lei de Say antes dele mesmo. Estaria Keynes correto em relação a Malthus e Marx?
Assim como Smith, a acumulação pode causar aumento diminuição das taxas de lucro devido a aumento da concorrência e busca de + trabalhadores, com menor lucratividade, o incentivo a parcimônia poderia se reduzir. A partir dessa acumulação e taxa de lucro determinada pela concorrência é que Malthus verá que existe a possibilidade de superprodução. E verá a possibilidade gastos improdutivos, como sendo benéficos, isto é, é benéfico o gasto dos donos de terra e capitalistas. Malthus vai supor I = S, mas tem esse detalhe, irá criticar Ricardo por não acreditar em general gluts, ou seja, que não há a possibilidade dessa falta de demanda efetiva e a possibilidade de superprodução geral, apenas em setores, de forma temporária. Keynes apesar de elogiar Malthus, este vai alegar uma superprodução devida a essa acumulação de capital, e irá pressupor a lei de Say o tempo todo, logo não sendo uma refutação, visto que Say explica o crescimento da nação assim como Smith, através da parcimônia, sempre aceita que a renda não consumida se torna investimento.
Marx faz uma crítica mais sofisticada a lei de Say, e mais dura, que a ideia de moeda apenas para meios de transação só seria aceita em caso de escambo, em uma economia monetária, poderia ter um deslocamento temporal entre o momento que compra e venda seriam transações separadas (interrupção do circuito monetário D-M-D), portanto sendo possível que não ocorra certas trocas intersetoriais, e crises de superprodução poderiam acontecer. Além de que, reconhece general gluts, assim como Malthus. 
Mas também não pode ser considerado uma refutação a lei de Say, visto que aparentemente Marx diz que as crises monetárias, seriam temporárias e sem relação com a acumulação. Além das suas criticas aos subconsumistas, rejeita a ideia de que crises podem ser causadas por falta de consumo, rejeitando a ideia de que devido o aumento da produtividade ser maior que o aumento do salario, um aumento do salario poderia evitar crises de superprodução. Marx refuta usando sua teoria de ciclo, se aumentar salários resolvessem as crises, não teria aumento de salário logo antes de uma crise. 
9. Apresente o ciclo marxiano da “lei geral da acumulação capitalista”. Como os salários reais se comportam durante o ciclo econômico? Discuta também os fatores não-cíclicos apresentados por Marx sobre a “lei geral da acumulação capitalista”.
Durante crescimento, o EIR cai, a acumulação vai demandar cada vez mais trabalhadores, nisso os salários aumentam, e quando os salários aumentam, a taxa de lucro diminui, se a taxa de lucro diminui, o investimento cai, se o investimento cai, o mercado esfria, menos trabalhadores serão demandados, o exército industrial de reserva sobe novamente, salários menores, taxa de lucro sobe, maior investimento, e ai se repete.
O salários são pró-ciclicos, diferentemente do que se foi admitido por grande
parte dos economistas, de que com produtividade marginal decrescente, o salário diminuiria, sendo anti-ciclico. Em marx pró-ciclico, em crescimento, o EIR diminui e os salários sobem.
Fatores não-ciclicos: taxa de lucro e investimento, a taxa de lucro vai diminuir pois sendo r = S / C + V, aumentaria de forma considerável V, diminuindo a taxa de lucro, menos seria investido.
11.Apresente a visão smithiana-ricardiana-marxiana (esquema de reprodução ampliada) de acumulação de capital. Existe pleno-emprego da força de trabalho nesta concepção? Existe problema de falta de demanda agregada?
É importante observar que não há pleno-emprego da mão-de-obra nestes economistas – uma vez que esse mecanismo requer a demanda de trabalho baseada na teoria marginalista do valor. Em Marx, a idéia de desemprego crônico é explícita com o conceito de EIR, em Smith é implícita (i.e., não diz claramente que ocorre desemprego estrutural, mas jamais diz que ocorre pleno-emprego da força de trabalho) e em Ricardo vemos apenas a idéia de um equilíbrio onde o crescimento vegetativo é zero, sem jamais aparecer a idéia de que os desempregados são trabalhadores que não aceitam salários menores que os de mercado.
Smith a acumulação se daria através da parcimônia, ele da grande importância ao poupador, a pessoa que reinveste seu lucro, ao invés de consumir, esbanjadores seriam uma espécie de inimigo do crescimento do país, tende a acumular menos capital. A poupança determina o investimento. A acumulação pode ocasionar aumento da taxa de lucro graças ao aumento da concorrência (direto) ou procurando mais trabalhadores (indireto). Não existe falta de demanda agregada
Ricardo discorda de Smith sobre a determinação dos lucros que seriam dados pela concorrência, acreditando que os lucros fossem determinados pelo excedente, menos o trabalho e insumo utilizado, ou seja os salários sendo inversamente proporcionais ao lucro. Levava a risca a lei de Say, acreditando que todo I = S, acumulação aqui não pode alterar a taxa de lucro, apenas se demandar mais trabalhadores, aumentando o salários. Não existe falta da demanda agregada, é algo apenas temporário, “gluts” como podem ser chamados, leva a Lei de Say a risca.
Marx, em seu modelo de reprodução ampliada não há falta de demanda agregada, sendo o principal obstáculo a demanda dos empresários. Nesse modelo bi-setorial, D1 – produz bens de capital, D2 produz bens de consumo. A oferta de D1 = C1 + V1 +M1, oferta de D2 = C2 + V2 + M2, nesse modelo o empresário poupa parte de seu excedente, reinvestindo parte dele, e as proporções de seu excedente gastos serão dados por AM1, BM1, CM1, a = proporção gasta em bens de capital, b = proporção gasta em bens de consumo, c = proporção gasta em bens de consumo para os trabalhadores.
Demanda fica: D1: C1 + C2 + AM1 + AM2 D2: V1 + V2 + BM2 + BM1 + CM1 + CM2
Ambos os setores no prox período: manterão a mesmo retorno de escala C/v. Terão maior capital aplicado e maior excedente
Depende da composição de produção das duas firmas, se ambos produzissem bens de consumo, seria impossível esse aumento na produção.
11. Apresente o esquema de reprodução simples e o de reprodução ampliada de Marx. Discuta a condição de equilíbrio em reprodução simples e como ela deixa de valer como igualdade em reprodução ampliada.
O esquema de reprodução simples demonstra em um sistema bi-setorial, como a economia será reproduzirá, sem crescimento. Nesse existirão duas empresas D1 e D2, D1 – produz bens de capital, D2 – produz bens de consumo.
Os bens são trocados pelo seu valor trabalho, e esses valores trabalho são constantes, e as condições de produção não mudam, C/V constante.
Empresários recuperam em C1 + C2, os gastos do capital, e gastam M1 e M2 em bens de consumo
Trabalhadores consomem tudo
D1 = c + v + m			Demanda D1: C1 + C2			Oferta = demanda
D2 = c + v + m			Demanda D2: M1 + M2 + V1 + V2 	
Com a reprodução ampliada mostrada na questão anterior, a diferença principal é que aqui não ocorre crescimento, é o uso improdutivo da mais-valia, diferentemente da reprodução ampliada em que parte da mais-valia será poupada para investimento em capital. Aumenta a capacidade produtiva
A condição para a reprodução equilibrada do sistema considera ainda a equação de trocas entre departamentos, dada por C2=V1+M1, D2 vai demandar C2 do D1, D1 vai demandar V1 e M1 do D2.
12. Apresente a Lei de Tendência à queda da taxa de lucro de Marx e os motivos apresentados pelo autor para a lei não valer a cada instante (i..e., as “contra-tendências”), mas apenas no longo prazo. Explique o erro fundamental de Marx na demonstração desta suposta tendência do capitalismo.
Marx dá um modelo que a taxa de exploração e o salário real são dados, dá aquela formula lá, e explica que com o crescente uso de capital constante, a taxa de lucro é cada vez menor, é uma tendência do capitalismo, diz que é uma tendência a longo prazo que depende do avanço do capitalismo.
Contra tendências, isto é, fatores que podem mudar essa lei, mas temporariamente:
Aumento das taxas de c/v podem ser compensadas com aumento da taxa de mais valia, mas temporariamente
Superpopulação relativa, salários pra baixo, aumenta taxa de mais valia, salário não é mais dado
Salário menor do que o de subsistência (valor da ft), queda de v compensa aumento de C
Barateamento do capital constante, menor trabalho incorporado nos meios de produção
Tem mais
O problema disso é que não faz sentido, seria irracional para o empresário arcar com maior custos de capital em uma produção que vai trazer maior beneficio, isto é, maior taxa de mais valia, modelo explicativo:
Sendo dois métodos de produção do mesmo bem: v1 = v2 , c1 > c2 , sendo p = (1 + r)(C1 + V1), dado a lei do preço unico, teria que arcar com menores taxas de lucro para manter essa técnica. Não escolheria isso. Se c1 < c2, e escolhesse por c1, faria sentido, pois estaria escolhendo uma técnica poupadora de capital. Taxa de lucro aumentaria, r = s/v / c/v + 1, Em uma outra em que v1 > v2, c1 = c2, poupadora de trabalho, também vai mudar.
(Importante ressaltar que em Marx na taxa de lucro decrescente, não significa menor massas de lucro, o que não acontecerá)
13. Apresente a visão de Marx sobre progresso técnico no vol. I (discussão de mais-valia relativa) e a de progresso técnico no vol III (i.e., a lei de tendência à queda da taxa de lucro). O que há em comum entre elas? O que Marx ignorou na sua discussão sobre progresso técnico? [obs: não precisa falar das contra-tendências. O eixo da questão é: como Marx representa progresso técnico com seus termos? Qual é o efeito do progresso técnico sobre a taxa de lucro segundo Marx?.
Definição de progresso técnico no volume I “qualquer método que aumente a mais-valia”, no volume 1, no volume 3 ele trata o progresso técnico quase como que só aumentasse os gastos com capital, que os salários e taxa de mais valia eram dados. No volume i o progresso técnico traria um aumento da produtividade, progresso técnico poupador de trabalho, e portanto maior obtenção da mais-valia (aumento direto nas taxas de lucro)... vo responder nao
Diz que c/v subir aumento da produtividade é o motor ai, a busca de excedente e acumula, progresso técnico n considera poupador de capital, nd a ve.

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