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3 PSICOLOGIA E AS CONTRIBUIÇÕES POSSÍVEIS NO CONTEXTO DE AGRESSÃO E VIOLÊNCIA

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1. Introdução
Primeiro ponto para iniciarmos – reflita: o que você compreende como violência? Quais as imagens vêm a tua mente quando pensa em violência? Muito provável que você tenha pensado em agressão física! Ou seja, há uma tendência em vermos violência como força bruta e deixamos de lado as violências invisíveis que ocorrem continuamente em nossa sociedade. Violências encobertas, silenciosas e, por isso, perversas, porque não são apreendidas facilmente. Pense agora: que violências seriam estas? Você pode citar alguns exemplos? Podemos citar o caso do preconceito, intolerância ou do motorista de ônibus que dá partida e avança sem aguardar o idoso ou idosa que não embarga rapidamente.
A criminalidade é complexa e nós observamos discursos que limitam as análises de forma limitada a questões específicas do indivíduo e desconsidera a construção social deste fenômeno. A Psicologia pode contribuir mais para complexificar a questão. Se continuarmos a reproduzir a Psicologia dessa maneira, continuaremos a reproduzir o “status quo”. Para debatermos e superarmos esta visão simplista e inatista, é preciso investir na interlocução entre Psicologia, Sociologia e Sistema de Justiça. Caso contrário, contribuiremos para a construção de uma Psicologia que instrumentaliza o Direito, sem enxergar o contexto em que precisa ser analisado.
Pensar que a violência só existe em situações de assalto e assassinato é um equívoco. É importante o psicólogo dar visibilidade às violências sutis e que operam cotidianamente; e não atentar apenas para as violências explícitas que ganham mídia e espetacularização. A gente costuma olhar a violência como letal e deixa de enxergar a violência como formas de exclusão de várias possibilidades de existência. Por exemplo: quando, no ambiente educacional, se esquadrinha a existência humana, quando o sujeito não é aceito e tem que seguir paramentos de sucesso (também é uma forma de violência).
O ambiente educacional que precisa seguir padrões para encaixar o aluno nos ideários hegemônicos comete uma violência simbólica. Isto é, mortifica outras formas de viver! Está operando uma subjetividade violenta!  Quando impede outras formas de subjetivação e de existência, opera violência. Nisto está operando uma violência e que pode levar à forma de violência física. Vai operando uma forma de violência. É a mesma lógica que pode culminar com formas explícitas de violência. Reforça a violência o tempo inteiro levando aos cenários de violência cotidiana. É fundamental potencializar a diversidade e as diferentes formas de existir para promover um mundo onde caibam muitos sujeitos!
A palavra violência vem do latim vis, força e significa: 1) tudo o que age usando a força para ir contra a natureza de algum ser (é desnaturar); 2) todo ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar); 3) todo ato de violação da natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade (é violar, profanar); 4) todo ato de transgressão contra o que alguém ou uma sociedade define como justo e como um direito é espoliar ou a injustiça deliberada; 5) como consequência, a violência é um ato de brutalidade, sevicio de abuso físico ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas definidas pela opressão e pela intimidação, pelo medo e pelo terror (CHAUÍ, 1999, p. 3).
No vídeo abaixo, você terá a oportunidade de compreender melhor a violência em nossa realidade. A filósofa Marilena Chauí explana sobre a violência. O que é a violência? Esta será a questão que Chauí aborda nesta fala. Marilena Chaui explica de maneira simples e interessante o que constitui as formas de agressões em nossa sociedade. Marilena Chauí amplia a ideia de violência, mostrando que ela é mais do que apenas a violência física e a criminalidade, além de apontar situações da vida brasileira em que violência e poder estão unidos.
Assista ao vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=R0YvaTEOiJQ
A arma (pistola) representa a imagem mental e associação mais frequente que se tem de violência. Socialmente, é a forma de violência que mais chama atenção e deixa-se de lado outras formas de violência como as sutis (simbólicas/verbais).  
Fonte: shutterstock.com
2. Agressividade e violência: diferenças
Onça atende aos instintos da natureza – isto é – a agressividade é um mecanismo de defesa e sobrevivência.
Fonte: shutterstock.com
A agressividade é uma marca do Humano na sua constituição. Tal agressão é uma resposta diante das ameaças; ou seja, trata-se de uma autorregulação a fim de garantir bem-estar e integridade. A agressão pode dirigir-se a si mesmo (autoagressão) ou a um terceiro (heteroagressão). Independente da manifestação da agressividade, pode-se afirmar que a mesma constitui nossa vida psíquica, seja na forma explícita do ato ou fala, ou seja na imaginação. A agressividade humana pode ser simbolizada e canalizada para a criação e construção de feitos. Não quer dizer que reagimos necessariamente com violência bruta quando experienciamos o sentimento de agressão (BOCK; FURTADO e TEIXEIRA, 2008).
Já a violência está permeada pelas questões de ordem ambiental e social. Ocorre quando o sujeito não consegue fazer um enfrentamento de determinadas situações ameaçadoras.  A ausência de afetos e possibilidades faz com que o sujeito seja ultrapassado pela agressividade e ira, executando, assim, um ato violento. Note que falamos ato violento e não caracterizamos o sujeito em essência como violento. Tomando o sujeito como organismo fechado, dado, acabado e determinado pelas forças internas agressivas (chamadas pulsões).
“A violência é também um elemento regulador da relação social. Ela não está fora da relação, não existe fora, não é um tema de composição nem um tema de tratado erudito, ela é uma maneira disciplinadora de relações sociais. Isso tem de aparecer fortemente senão nós não entendemos a vida social, não entendemos a vida cotidiana”
(WAGNER, 2011, p.41)
Assim, é inaceitável socialmente que as pessoas admitam serem cruéis em atos e em pensamentos. Existem imperativos sociais e um trabalho civilizatório que nos “educa” a tolhermos e ocultarmos essa vertente de nossa fisiologia e, para Freud (1930, p.119), isto nos custa caro para fazer o laço social e levar uma vida em nome da civilização, até porque não há como eximar a agressividade do ser humano. Quando a agressão não parece de uma forma explícita, ela aparece de forma implícita e se volta para o próprio homem que a negou. Logo, “é sempre possível unir um considerável número de pessoas no amor, enquanto sobrarem outras pessoas para receberem as manifestações de sua agressividade”.
“A questão da agressividade no ser humano suscita, desde Freud, uma situação paradoxal: todos admitem que a agressividade – tomada aqui em seu sentido mais lato, quase que sinônimo de destrutividade e violência – existe no ser humano, mas custam a admiti-lo e a estudá-la como algo inerente ao mesmo” 
(VILHENA, 2002, p.31).
3. Aspectos psicossociais da violência
A violência frequentemente é abordada pelo senso comum e por teorias tradicionais como intrínseca ao indivíduo, desconsiderando a realidade sócio-política concreta. Pode-se apresentar o seguinte panorama de estudos sobre violência.
“Desde o surgimento da criminologia, com Cesare Lombroso e o Tratado Antropológico experimental do homem delinquente, no século XIX, e a crença de que o comportamento criminoso tinha origem no ataísmo, muitos foram os enfoque, teorias e hipóteses acera do crime, da pessoa do criminoso, da vítima e das motivações para os atos criminosos. De acordo com as faixas etárias, características étnicas, características psicológicas e comportamentais, microssistemas sociais, grupos de atuação, escolaridade, especialidade profissional, opções políticas, religiosas”
(PINHEIRO, 2016, p.121).
Na perspectiva lombrosiana, isto é, desenvolvida por Cesare Lombroso, a etiologia do crime é eminentemente individual e deve ser buscada
no estudo do delinquente. É dentro da própria natureza humana que se pode descobrir a causa dos delitos. Cesare Lombroso (1835-1909) foi um homem multifacetado; médico, psiquiatra, antropólogo e político, sua extensa obra abarca temas médicos (“Medicina Legal”), psiquiátricos (“Os avanços da Psiquiatria”), psicológicos (“O gênio e a loucura”), demográficos (“Geografia Médica”), criminológicos (ROSSOTI e BICALHO, 2012).
A violência pode ser considerada um sintoma social, ou seja, reflete o funcionamento de uma dada comunidade e explicita fragilidades como valores éticos-morais, laço social, interditos, regramento, coesão, coletividade.  Uma dimensão que frequentemente é apontada como produtora de violência é a desigualdade social e o acesso aos bens culturais produzidos em dada sociedade. “A desigualdade não é sinônimo de pobreza. Ou seja, a violência existe em países desenvolvidos e com a economia estabilizada. Não é a pobreza que leva a violência! Aliás, no Brasil infelizmente existe a criminalização da pobreza e do negro. ‘Os pobres seriam, então criminosos ou potencialmente criminosos e socializariam seus filhos em padrões morais e de conduta considerados divergentes’” (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2008, p.332).
O esgarçamento social e a vulnerabilidade social podem fragilizar os vínculos e o valor da vida. O índice elevado de criminalidade e violência pode ser compreendido a partir da constatação de que vivemos um momento histórico em que se rompeu o pacto social (o direito ao trabalho, por exemplo) e isto faz com que o indivíduo rompa com a autoridade e leis. É nesse contexto que se observa a banalização do mal e a descrença no dispositivo regulador da coletividade  — o sistema de justiça — e a ausência do Estado em garantir segurança básica.
Contudo, não estamos aqui reforçando a visão punitiva e de encarceramento como resposta óbvia diante da complexidade do fenômeno da violência. Visão frequente na mídia. A mídia ressalta uma narrativa de medo! Desta forma, há o fortalecimento da imagem das cidades como espaços violentos e legitima a adoção de medidas privadas de segurança e a construção de espaços seguros (shopping centers, edifícios comerciais e condomínios vigiados, entre outros) que acabam por segregar o espaço público. Caldeira (2000) destaca que “as narrativas e práticas impõem separações, constroem muros, delineiam e encerram espaços, estabelecem distâncias, segregam, diferenciam, impõem proibições, multiplicam regras de exclusão e separação” (p.28).
Resgatar a importância dos espaços públicos de convivência onde novas representações, diferentes das veiculadas pelos meios de comunicação, possam emergir, parece ser uma importante alternativa ao processo de midiatização da vida.
O documentário “Ônibus 174” retrata a história de Sandro. Permite entender o processo psicossocial de um menino com uma história de vida frágil. No dia 12 de junho de 2000, às 14h20min, Sandro do Nascimento embarca no bairro Jardim Botânico, cidade do Rio de Janeiro, em um ônibus que faz a linha 174. Ele tinha um revólver calibre trinta e oito à mostra. Vinte minutos depois, um passageiro sinaliza para um carro da polícia que intercepta o ônibus. Nesse momento, alguns passageiros conseguem fugir e dez pessoas ficam como reféns dentro do ônibus. Você terá uma visão completa da vida de Sandro até o desfecho que será trabalhado no documentário.
 
Assista ao vídeo em:
4. Raízes historicas da violencia no brasil
Os brasileiros, em suas representações sociais, acreditam na não violência no Brasil. A socióloga Marilena Chauí (1999) discorre sobre o mito de um Brasil pacífico; e que aborda um mito fundador de um Brasil naturalizado como uma “primavera permanente em que se plantando tudo dá”. Natureza protetora que nos faz pessoas violentas. Isso traz imagem de um povo ordeiro e pacífico, alegre, cordial, acolhedor, incapaz de discriminação ética, social e sexual. Generoso com os carentes e orgulhoso de si. A autora afirma que o mito do país-paraíso nos persuade de que nossa identidade e grandeza se acham predeterminadas no plano natural: somos sensuais, alegres e não-violentos (CHAUÍ, 1999). Desta forma, não se percebe a discriminação e preconceitos nas relações sociais brasileiras como violência. Há, assim, ocultação de diversas formas de violência no Brasil.
Chauí (1999, p.3) apresenta os dispositivos responsáveis para que a violência real fique oculta; são eles:
1 - um dispositivo jurídico, que localiza a violência apenas no crime contra a propriedade e contra a vida; 2) um dispositivo sociológico, que considera a violência um momento de anomia social, isto é, como um momento no qual grupos sociais ‘atrasados’ ou ‘arcaicos’ entram em contato com grupos ‘modernos’, e ‘desadaptados; 3) um dispositivo de exclusão, isto é, a distinção entre um ‘nós brasileiros não-violentos’ e um ‘eles violentos’; 4) um dispositivo de distinção entre o essencial e o acidental: por essência, a sociedade brasileira não seria violenta, e, portanto, a violência é apenas um acidente na superfície social sem tocar em seu fundo essencial não-violento [...]”.
“A sociedade brasileira é uma sociedade  que  tem  um  laço  autoritário.  Em muitos  momentos de exacerbação de conflitos, há um sentimento de que a sociedade funciona mal, porque  ela  é  muito  heterogênea.  E que, portanto,  se  ela  fosse  mais  homogênea, se  as  pessoas  pensassem,  vamos  dizer,  “todos  como  eu  penso”,  talvez  a  sociedade fosse  diferente.  Na origem da  intolerância  está  a  ideia  de  que  você  reivindica  o seu  modo  de  pensamento  como  o  modo  certo  de  viver,  o  modo  certo  de  a  sociedade funcionar, sem respeitar outras possibilidades, outros modos de ser. Quando você  acha  que  alguém  na  sua  casa,  que  auxilia  nos  seus trabalhos  domésticos,  não  tem  os  mesmos  direitos  a  ter  opiniões  como  você,  estamos  numa  sociedade  perigosamente  violenta”
(ADORNO, 2015, p.96).
No vídeo abaixo, o sociólogo e professor Sergio Adorno apresenta o panorama teórico sobre as Raizes da violência no Brasil. Ele cita o clássico “Raízes do Brasil” de Sergio Buarque de Holanda. O Prof.º Sérgio Adorno revisita textos brasileiros clássicos do século XX (como Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda e Maria Sylvia de Carvalho Franco) e aponta que, embora a violência não fosse foco central destes autores, seus textos se tornaram fundamentais para pensar o enraizamento histórico da violência na sociedade brasileira. Ele é um dos  principais  pesquisadores  e  especialistas  do  tema  no  país,  cientista  social  e  coordenador  do  Núcleo  de  Estudos  da Violência  (NEV)  da  Universidade  de  São  Paulo
 
Assista ao vídeo em:
Você sabia?
MITO significa narrativa explicativa que é repetido como um modelo. O mito é a forma mais antiga de crença, por meio da qual os povos se relacionam com o sobrenatural. De modo geral, o mito está impregnado no desejo humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido, do perigo e da morte.
Você sabia?
Os dispositivos de controle dos discursos e instituições (biopoder) tratam não apenas de deixar morrer e fazer viver, mas de interferir no “como” viver, através de mecanismos mais sutis, configurando uma Sociedade de Controle.
A mídia tem um papel central na divulgação de informações sobre os riscos aos quais estamos expostos. Observa-se o papel da mídia como legitimadora dos perigos contemporâneos.
5. As formas de violência contra crianças, mulheres e idoso
Foto de mulher agredida solicita ajuda diante da violência doméstica sofrida.
Fonte: shutterstock.com
No Brasil, o espaço privado é marcado pela violência contra crianças, mulheres e idosos. Sujeitos vulneráveis e que dependem de cuidados e políticas públicas na afirmação de Direitos. A vulnerabilidade do espaço doméstico e as relações precárias têm exposto estes sujeitos a violências sutis e explicitas. A “casa” pode ser perigosa e ameaçadora para alguns grupos vulneráveis na nossa sociedade.
Sugestão
de Filme: Relatos Selvagens
 
Trata-se de um filme cult do cinema argentino, sucesso de bilheteria e de crítica e com conteúdo original e bem articulado. Relatos Selvagens, do talentoso diretor Damián Szifron, é uma obra sobre a ira em situações extremas. O longa investiga com acidez, humor negro e grande sensibilidade a atual sociedade que construímos e alguns de suas faces mais nefastas, revelando angústias e as respostas que o sujeito atual tem dado a tais sentimentos.
 
Assista ao vídeo em:
Sugestão de leitura:
Segue abaixo o link do documento “V Seminário Nacional Psicologia e Políticas Públicas: Subjetividade, Cidadania e Políticas Públicas” Mesa: Psicologia, Direitos Humanos e políticas públicas: nenhuma forma de violência vale a pena (p.31-49):
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/10/seminarionacional-23-05-11-vers%C3%A3o-corrigida-FINAL.pdf
6. Conclusão
A Psicologia tem atuado junto à assistência social e às Políticas Públicas no enfrentamento desta problemática. Assim, a Psicologia trabalha a fim de garantir a construção, restauração e fortalecimento de laços de pertencimento e vínculos sociais (geracional, familiar, vizinhança e societários). Trabalha, ainda, no desenvolvimento da autonomia e de habilidades para a construção de projetos de vida, além de estímulo à participação no fortalecimento comunitário, com o reconhecimento de pautas comuns e lutas em torno dos direitos coletivos, portanto, de cidadanização como no enfrentamento a diversas formas de violência.
Pode-se afirmar que a maior violência produzida socialmente é a que impede a apropriação da riqueza, construída coletivamente, por todos os indivíduos desta mesma sociedade. A consciência desta contradição, própria do modo de produção capitalista, impõe a necessidade de enfrentamento de toda e qualquer forma de naturalização da violência nas sociedades divididas em classes sociais. A violência estrutural experimentada pela maioria da população possui dimensões particulares para aqueles que, ao longo da história, a construíram/reconstruíram o que vivenciam os sujeitos vulneráveis.
7. Referências
ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – introdução à filosofia. São Paulo: Ed. Moderna, 2013.
BOCK, A. M. B., FURTADO, O., TEIXEIRA, M. L. As Faces da Violência. In: ______Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.p. 330-345.
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: ed. 34 / Edusp, 2000.
CHAUÍ, M. Uma ideologia perversa. Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Mais!, p. 3, 1999, 14 de março.
Conselho Federal de Psicologia V Seminário Nacional Psicologia e Políticas Públicas - Subjetividade, Cidadania e Políticas Públicas / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2011.p.188. ISBN: 97885892083629 Mesa: Psicologia, Direitos Humanos e políticas públicas: nenhuma forma de violência vale a pena (p.31-49) Disponivel em: < https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/10/seminarionacional-23-05-11-vers%C3%A3o-corrigida-FINAL.pdf>
FREUD, S. (1930[1929]). O mal-estar na civilização (edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, vol. 21). Rio de janeiro: imago, 1980.
NONATO, Claudia. Sergio Adorno: reflexões sobre a violência e a intolerância na sociedade brasileira. Comunicação e Educação: Revista do Departamento de Comunicação e Artes da ECA/USP, São Paulo, v. 20, p.93-1000, jul.-dez. 2015.Disponível  em: <http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/102026/103981>.
ROSSOTTI, B. G. P. P.; BICALHO, P. P. G. Por uma outra psicologia no cárcere: presos provisórios, processos de criminalização e produção de subjetividade. Reflexões e experiências em psicologia jurídica no contexto criminal/penal, p. 81-108, 2012.
Vilhena J, Maia MV. Agressividade e violência: reflexões acerca do comportamento antissocial e sua inscrição na cultura. Revista Mal-Estar e Subjetividade, v.2, pg. 27-58, 2002.
Youtube. (07 ago. 2015). Luis Rodrigues. Ônibus 174. – filme completo. 1h48min. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Ppe3VAU6qJc>.
Youtube. (07 ago. 2015). Luis Rodrigues. Ônibus 174. – filme completo. 1h48min. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Ppe3VAU6qJc>.
Youtube (2018, ago., 21). Grupo Autêntica. Escritos de Marilena Chaui | Sobre a violência. 9min11. Disponível em:  <https://www.youtube.com/watch?v=R0YvaTEOiJQ>.

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