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Sérgio R. R. Nascimento srrnascimento@gmail.com Pós-graduação TC e RM Vantagens / Desvantagens = Equilíbrio Um protocolo de exame é definido como um “conjunto de regras” As regras de um protocolo são os parâmetros diversos que podem ser selecionados pelo operador do equipamento de RM TR ▪ Determina a ponderação em T1 TE ▪ Controla a ponderação em T2 Razão sinal-ruído ▪ SNR Razão contrate-ruído ▪ CNR Resolução Espacial Tempo de Exame Posicionamento É razão entre a amplitude do sinal recebido e a amplitude média de ruído. Sinal ▪ Voltagem induzida na bobina de recepção pela precessão do VME no plano transversal. Ruído ▪ Representa as frequências que existem de forma aleatória no tempo e espaço O sinal é cumulativo, ocorre em um tempo TE, e depende de diversos fatores. O sinal pode ser aumentado ou diminuído em relação ao ruído. Qualquer fator que influencie a amplitude do sinal também afeta a SRN Potência do campo magnético do sistema Densidade protônica da área examinada Volume do voxel TR, TE e ângulo de inclinação NEX (NSA) Largura da banda de recepção Tipo de bobina À medida que a potência do campo magnético aumenta, o mesmo acontece com a diferença de energia entre os núcleos de alta e baixa energia À medida que a diferença de energia aumenta, menos núcleos têm energia suficiente para alinhar seus momentos magnéticos em oposição ao B0 O número de prótons na área examinada determina a amplitude do sinal recebido A unidade estrutural de uma imagem digital é o pixel. O voxel representa o volume de um tecido e é determinado pela área de pixel e pela espessura do corte. Área de pixel = FOV ÷ Tamanho da Matriz Grosseira ▪ Baixo número de codificação de frequência e/ou de fase, resultando em um baixo número de pixels no FOV. Fina ▪ Alto número de codificação de frequência e/ou de fase, resultando em um grande número de pixels no FOV. Espessura de corte Matriz da imagem FOV Matriz com pixels maiores (12x6) Menor resolução espacial Matriz com pixels menores (18x12) Maior resolução espacial FA ▪ Controla a magnetização transversal que é criada. ▪ Amplitude máxima de sinal é criada com ângulo de 90° Controla a magnetização longitudinal a ser recuperada antes da aplicação do pulso de excitação seguinte Controla a magnetização transversal que decai antes de o eco ser coletado. TE longo permite um decaimento considerável da magnetização transversal antes da coleta do eco, enquanto um TE curto não permite que isso ocorra. TR longo aumenta a SNR, TR curto reduz a SNR TE longo reduz a SNR, TE curto aumenta a SNR Quanto menor o ângulo de inclinação, menor a SNR NSA; NEX... Representa o número de vezes que os dados são coletados com a mesma amplitude de inclinação de codificação de fase Controla os dados armazenados em cada linha do espaço K Dobrando o NEX, dobramos os dados armazenados em cada linha do espaço K Os dados contém tanto sinal quanto ruído. ▪ O ruído é aleatório e está em uma posição diferente cada vez que os dados são coletados ▪ O sinal não é aleatório e ocorre sempre no mesmo lugar quando é coletado O ruído aleatório significa que dobrar o NEX aumenta apenas a SNR em √2 (=1,4). O tempo de exame está relacionado à qualidade do exame. Por que? Tempos maiores aumentam as chances de o paciente se mover durante o exame. Fatores que aumentam o tempo de exame ▪ TR ▪ Matriz de fase ▪ NEX FOV de fase 1 FOV de fase 0,75 Gama de frequência que são colhidas pelo gradiente de leitura. Sua redução resulta em menos ruído sendo amostrado juntamente com o sinal. A SNR aumenta na proporção em que diminui a largura da banda de recepção Ruído RuídoSinal Ruído Ruído Largura da banda Largura da banda Sinal Isocentro TR muito curto em SE ▪ Escolha 400ms, não 200ms TE muito longo ▪ Escolha 100ms, não 200ms Ângulos de inclinação muito baixos ▪ Escolha 20º, não 5º Cortes muito finos ▪ Escolha 3mm*, não 2mm FOV muito pequeno ▪ Escolha 120mm, não 80mm – exceto se estiver utilizando uma boa bobina local. Auxilia na visualização de pequenas lesões Fornecem boa SNR, com baixo NEX Os dados são coletados em cortes grossos (slab), e depois podem ser manipulados em outros planos. Desvantagem: tempo de aquisição. Aparência; causa; e soluções. Em processamento de sinais, é qualquer elemento que não existe no sinal original (origem) mas que aparece no sinal processado (resultado final), como resultado de imperfeições no processamento Imperfeições e falhas na imagem, erro de processamento do sistema, não colaboração do paciente (dor, fobia, cansaço, ansiedade, confusão mental, desconforto...) Produz replicação de movimentos anatômicos na imagem, na direção de codificação da fase. Geralmente origina-se de movimentos periódicos do corpo como respiração, movimento pulsátil dos vasos e do LCR, movimentos peristálticos. Solução ▪ Modificar as direções de codificação de fase e frequência ▪ Aplicação de pulsos de pré-saturação ▪ Orientação ao paciente ▪ Anestesia Utilização de técnicas de compensação respiratória Reposicionamento do paciente Orientar o paciente quanto à deglutição, movimento dos olhos, da língua, da musculatura, e outras partes do corpo. Manter a respiração homogênea, constante e uniforme. Aplicação de medicamentos que diminuam os movimentos peristálticos. Produz uma imagem onde estruturas fora do FOV se dobram sobre estruturas dentro do FOV Acontece quando estruturas fora do FOV são mapeadas dentro dele. Duplicação dos valores da fase, fora e dentro do FOV Solução ▪ Aumentar o FOV ▪ Manter a direção de fase no eixo de “menor anatomia”, sempre que possível. ▪ Aplicar opção anti-aliasing: no phase wrap, anti- foldover ou phase over-sampling. Os prótons de gordura possuem uma frequência de ressonância um pouco menor do que os da água. Esta diferença de frequência é denominada CHEMICAL SHIFT e varia proporcionalmente com o campo magnético. Desvio químico ou Cancelamento de fase Ocorre em imagens GrE Evitar TE: 2,2; 6,6; 11,0; 15,4 ms Artefato de banda nas interfaces de alto e baixo sinais. Ocorre somente na direção da fase ▪ Solução: Aumentar o número de codificações de fase – Matriz. ▪ P.e.: 256 x 224 ao invés de 256 x 128 Capacidade de uma substância se tornar magnetizada. Diferentes tecidos magnetizam-se em diferentes graus, o que resulta em uma diferença de frequência precessional e de fase. ▪ Isso causa defasagem na interface destes tecidos e consequente perda de sinal. Remova todos os objetos de metal Use sequências SE, em vez de GrE Reduza o TE Aumente a banda de recepção Tecidos que contém colágeno ▪ Tendões Quando estruturas que contém colágeno são posicionadas em um ângulo de 55º em relação ao Bo. ▪ A forma anisotrópica das moléculas de colágeno provoca o aumento do tempo de decaimento T2 ▪ Ocorre quando são empregados TE curtos Ocorre quando dois blocos de corte se cruzam na imagem Entrada de RF na sala de exames ▪ Defeitos na blindagem da sala ▪ Defeitos nos “fingers” da porta (vedação da porta) ▪ Porta da sala de exames aberta