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CIENCIAS ECÔNOMICA E PLANEJAMENTO ANIMAL F3

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Fechamento 3
Identificar os fatores ambientais de risco biológico.
Os fatores de riscos ambientais são divididos entre os seguintes tipos de acordo com a Norma Regulamentadora nº 05 (NR-5):
– Fatores físicos: são aqueles relacionados a alguma forma de energia expostos aos funcionários, como ruídos, pressões anormais, vibrações, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, radiações e até mesmo umidade.
– Fatores químicos: são os produtos, compostos e substâncias que podem entrar pela via respiratória, como poeiras, gases, vapores, névoas, neblinas e fumos ou, também, aqueles que podem ser absorvidos pelo organismo através do contato, seja através da pele ou ingestão.
– Fatores biológicos: são os fatores compostos por micro-organismos que podem infectar os indivíduos por meio das vias respiratórias, pele ou ingestão também, como bactérias, parasitas, vírus, fungos, protozoários, bacilos, etc.
– Fatores de acidentes: fatores que colocam o trabalhador em uma situação vulnerável e que afetem sua integridade e bem-estar físico e psíquico, como máquinas e equipamentos sem as devidas proteções, ferramentas inapropriadas ou com defeito, falta de iluminação adequada, problemas com a eletricidade, probabilidades de incêndios ou explosões, entre outros.
Fatores ergonômicos são aqueles riscos causados por qualquer fator que interfira nas características psicofisiológicas dos trabalhadores, resultando em algum desconforto ou danos à saúde. Fatores ergonômicos são aqueles causados por qualquer fator que interfira nas características psicofisiológicas dos trabalhadores, resultando em algum desconforto ou danos à saúde.
– Fatores ergonômicos: por fim, esses são aqueles causados por qualquer fator que interfira nas características psicofisiológicas dos trabalhadores, resultando em algum desconforto ou danos à saúde. Como exemplos, temos o esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, postura inapropriada, imposição de ritmos excessivos (jornadas de trabalho prolongadas e trabalhos em turnos seguidos), repetitividade e outras situações que causem estresse. Leia mais sobre este assunto no artigo “Entenda o que são os Riscos Ergonômicos no trabalho“.
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela.
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.
Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a manipulação de:
- Agentes patogênicos selvagens;
- Agentes patogênicos atenuados;
- Agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação;
- Amostras biológicas;
- Culturas e manipulações celulares (transfecção, infecção);
- Animais.
Todos os itens citados acima podem tornar-se fonte de contaminação para os manipuladores. As principais vias envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões - por acidente com agulhas e vidraria, na experimentação animal - arranhões e mordidas), a via respiratória (aerossóis), a via conjuntiva e a via oral.
Há uma classificação dos agentes patogênicos selvagens que leva em consideração os riscos para o manipulador, para a comunidade e para o meio ambiente. Esses riscos são avaliados em função do poder patogênico do agente infeccioso, da sua resistência no meio ambiente, do modo de contaminação, da importância da contaminação (dose), do estado de imunidade do manipulador e da possibilidade de tratamento preventivo e curativo eficazes.
As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são bastante similares, dividindo os agentes em quatro classes:
- Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o manipulador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis);
Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias - Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, Schistosoma);
Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos são graves e nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus anthracis, Brucella, Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parasitos - Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi);
Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o manipulador e para a comunidade, não existe tratamento e os riscos em caso de propagação são bastante graves (ex.: vírus de febres hemorrágicas).
Em relação às manipulações genéticas, não existem regras pré-determinadas, mas sabe-se que pesquisadores foram capazes de induzir a produção de anticorpos contra o vírus da imunodeficiência simiana em macacos que foram inoculados com o DNA proviral inserido num bacteriófago. Assim, é importante que medidas gerais de segurança sejam adotadas na manipulação de DNA recombinante, principalmente quando se tratar de vetores virais (adenovírus, retrovírus, vaccínia). Os plasmídeos bacterianos apresentam menor risco que os vetores virais, embora seja importante considerar os genes inseridos nesses vetores (em especial, quando se manipula oncogenes).
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem:
- Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança;
- O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
- A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se trabalha;
- O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual;
- Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários,
- Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa após o uso;
- Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo comum;
- Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente específico.
Explicar como a vigilância ambiental age na prevenção e controle de doenças.
A Vigilância Ambiental em Saúde é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde. 
Para o desenvolvimento da Vigilância Ambiental em Saúde, alguns instrumentos e métodos de vigilância e controle são necessários, tais como: 
Epidemiologia ambiental 
A Epidemiologia Ambiental aplica dois métodos para compreender as relações entre o meio ambiente e a saúde, a saber: 
Epidemiologia Descritiva – que utiliza o método científico para estudar a distribuição dos riscos e dos efeitos adversos à saúde da população; e
Epidemiologia analítica – que estuda a relação entre a exposição a um determinado fator
e algum efeito adverso à saúde. 
A Epidemiologia ambiental utiliza informações sobre:
• os fatores de risco existentes (físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos ou psicossociais); 
• as características especiais do ambiente que interferem no padrão de saúde da população; e 
• os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição a fatores de risco ambientais. 
Avaliação e gerenciamento de risco 
No caso das substâncias químicas, que possuem particular relevância nos problemas ambientais modernos, a avaliação de riscos é o principal instrumento de análise. A avaliação de riscos é um procedimento utilizado para sintetizar as informações disponíveis e os julgamentos sobre as mesmas com o objetivo de estimar os riscos associados a uma determinada exposição. O gerenciamento de riscos consiste na seleção e implementação de estratégias mais apropriadas para o controle e prevenção de riscos, envolvendo a regulamentação, a utilização de tecnologias de controle e remediação ambiental, a análise de custo/benefício, a aceitabilidade de riscos e a análise de seus impactos nas políticas públicas. 
Indicadores de saúde e ambiente 
Para entender o conjunto de ações de promoção e prevenção que podem ser desenvolvidas visando ao controle dos riscos ambientais e à melhoria das condições de meio ambiente e de saúde das populações, é necessário construir indicadores que permitam uma visão abrangente e integrada da relação saúde e ambiente. Os indicadores de saúde ambiental serão utilizados para tomada de decisões, por intermédio do uso de diferentes ferramentas, tais como a estatística, a epidemiologia e a utilização destes nos sistemas de informação geográfica.
Coordenação de Vigilância e Controle dos Fatores de Risco Biológicos (Cofab) 
A vigilância ambiental dos fatores de riscos biológicos fica desmembrada em três áreas de concentração: vetores; hospedeiros e reservatórios e animais peçonhentos, de acordo com esquema abaixo:
Vetores 
A vigilância de fatores de riscos biológicos relacionados aos vetores (Anopheles, Aedes aegypti, Culex, Flebótomos e Triatomíneos) transmissores de doenças (Malária, Febre Amarela, Dengue, Leishmanioses entre outras) tem como finalidade o mapeamento de áreas de risco em determinados territórios utilizando a vigilância entomológica (características, presença, índices de infestação, avaliação da eficácia dos métodos de controle), e as suas relações com a vigilância epidemiológica quanto à incidência e prevalência destas doenças e do impacto das ações de controle, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento, visando o controle ou a eliminação dos riscos.
Hospedeiros e Reservatórios 
A vigilância de fatores de riscos biológicos relacionados aos hospedeiros e reservatórios (caramujos, cães, gatos, morcegos, roedores, saguis, raposas, suínos, bovinos e aves) de doenças (raiva, leishmanioses, equinococose, leptospirose, peste, doença de Chagas, sarna, toxicoplasmose e mais recentemente hantavírus) tem como finalidade o mapeamento de áreas de risco em determinados territórios utilizando a vigilância ambiental e as suas relações com a vigilância epidemiológica quanto à incidência e prevalência destas doenças e do impacto das ações de controle, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento, visando ao controle ou à eliminação dos riscos. 
Animais Peçonhentos 
A vigilância de fatores de riscos biológicos relacionados a animais peçonhentos (serpentes, escorpiões, aranhas, himenópteras e lepidópteros), que podem resultar em acidentes de interesse para a saúde pública, tem como finalidade o mapeamento de áreas de risco em determinados territórios, suas relações com a vigilância epidemiológica para avaliação dos acidentes e das medidas de controle utilizadas, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública.
Coordenação de Vigilância e Controle dos Fatores de Risco Não Biológicos (Conab)
A vigilância ambiental dos fatores de riscos não biológicos fica desmembrada em cinco áreas de agregação: 
contaminantes ambientais; 
qualidade da água para consumo humano; 
qualidade do ar;
qualidade do solo, incluindo os resíduos tóxicos e perigosos; 
desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
Contaminantes Ambientais 
Propõe-se nesta área o mapeamento de áreas de risco em determinado território, mantendo a constante vigilância dos contaminantes, de forma a minimizar os riscos de doenças decorrentes da exposição aos mesmos, quer seja na atmosfera, coleções hídricas ou no solo conforme quadro a seguir:
A vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes ambientais caracteriza-se por uma série de ações, compreendendo a identificação de fontes de contaminação e modificações no meio ambiente que se traduza em risco à saúde.
O levantamento destes dados e a sua análise, incluindo a coleta de amostras para exames laboratoriais e o cruzamento dessas informações com outras variáveis epidemiológicas e ambientais, fornecerão subsídios para o planejamento de programas e ações de prevenção e de controle do risco de contaminação. 
Em situações detectadas como de risco à saúde decorrente de contaminações ambientais, faz-se importante estudar as suas relações com a vigilância epidemiológica quanto à incidência e prevalência das doenças e do impacto das ações utilizadas, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento, visando ao controle ou à eliminação dos riscos. 
Algumas ações de controle poderão ser realizadas pelo setor saúde que nestes casos poderá demandar ações corretivas aos responsáveis pelas contaminações ambientais e aos órgãos de controle e fiscalização ambiental. A área de contaminantes ambientais também tem como atribuição identificar e catalogar o perfil toxicológico dos fatores ambientais físicos e químicos de interesse à saúde pública. Considerando o grande volume de novos produtos que são disponibilizados para o consumo e para a economia humana, esta área deverá atualizar permanentemente o conhecimento dos potenciais efeitos à saúde humana decorrentes da exposição humana a estes fatores. 
Como atividade processual, deverá também desenvolver e disseminar metodologias de gerenciamento e avaliação de risco ambiental e de gerenciamento e avaliação de risco à saúde humana decorrente de contaminação ambiental química e física. Servirá de âncora técnica para o desenvolvimento de legislação ambiental, especialmente no que se refere à definição de limites máximos de exposição humana a estes fatores ambientais. 
O sistema de informação de contaminantes ambientais deverá ser concebido e desenvolvido de acordo com a necessidade de identificação de riscos, caracterização de riscos, identificação da população exposta, identificação dos danos à saúde, alternativas de remediação e/ou descontaminação ambiental, monitoramento da saúde da população sob risco e avaliação (relatórios e análises).
Deverá considerar as demandas já existentes, apoiando o desenvolvimento do sistema de informação para vigilância em saúde de análise de risco de exposição humana ao benzeno, ao amianto, ao chumbo e ao mercúrio entre outros, bem como auxiliar no aprimoramento de sistemas já existentes, como é o caso do monitoramento de agrotóxicos desenvolvido pela Anvisa. 
Do ponto de vista do SUS, tem a atribuição de desenvolver indicadores de saúde e meio ambiente, elaborar e acompanhar as ações e metas de vigilância ambiental da PPI/ECD, além de acompanhar o desenvolvimento de tecnologias de remediação, descontaminação e recuperação ambiental. 
Qualidade da Água para Consumo Humano 
A vigilância da qualidade da água de consumo humano tem como finalidade o mapeamento de áreas de risco em determinado território, utilizando a vigilância da qualidade da água consumida pela população, quer seja aquela distribuída por sistemas de abastecimento de água e aquelas provenientes de soluções
alternativas (coletados diretamente em mananciais superficiais, poços ou caminhões pipa), para avaliação das características de potabilidade, ou seja, da qualidade e quantidade consumida, com vistas a assegurar a qualidade da água e evitar que as pessoas adoeçam pela presença de patógenos ou contaminantes presentes nas coleções hídricas. Em situações detectadas como de risco à saúde, decorrente da má qualidade da água consumida, são importantes as relações com a vigilância epidemiológica quanto à incidência e prevalência das doenças e do impacto das medidas de monitoramento e controle utilizadas, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento, visando o controle ou a eliminação dos riscos. Algumas ações de controle poderão ser realizadas pelo setor saúde e/ ou também demandando ações corretivas aos responsáveis pela prestação de serviços de fornecimento e tratamento da água, quando for o caso, ver esquema proposto no quadro seguinte. Este setor será o responsável pela coordenação do sistema de informação de vigilância e controle da qualidade da água de consumo humano - Siságua e pela identificação, acompanhamento e avaliação das ações e as metas da PPI-ECD correspondentes a sua competência.
Qualidade do ar 
Na área de vigilância da qualidade do ar é de interesse o mapeamento e o cadastramento das principais áreas de risco de poluição do ar, em particular nas áreas metropolitanas, identificando a existência e a necessidade de sistemas de monitoramento da qualidade do ar. O monitoramento deverá dar prioridade àquelas substâncias químicas e a agentes físicos de comprovado ou suspeito efeito deletério à qualidade da saúde humana. Esta área será responsável pela coordenação do sistema de informação de vigilância e controle da qualidade do ar e pela identificação, acompanhamento e avaliação das ações e as metas da PPI-ECD correspondentes a sua competência. 
Qualidade do solo 
Na área de vigilância da qualidade do solo o objetivo maior é o mapeamento e o cadastramento das áreas de contaminação ambiental da superfície e do subsolo terrestre que tenham potencial risco à saúde humana, especialmente as áreas de resíduos (passivos) perigosos e tóxicos. Além disto, pretende-se identificar sistemas de monitoramento destas áreas visando identificar, caracterizar, quantificar, cadastrar e monitorar substâncias, especialmente àquelas de interesse à saúde humana. Esta área será responsável pela coordenação do sistema de informação de vigilância em saúde da qualidade do solo, bem como pela identificação, acompanhamento e avaliação das ações, indicadores e metas da PPI-ECD correspondentes à sua competência. 
Desastres naturais e acidentes com produtos perigosos 
Na vigilância e prevenção de desastres naturais são enfatizados os riscos e efeitos à saúde decorrentes de eventos relacionados a inundações, secas, desmoronamentos e incêndios em vegetações, de acordo com o esquema demonstrado no quadro seguinte.
É imprescindível integrar com as instituições que atuam em situações de emergência visando ao levantamento e análise das informações referentes às situações de risco e os efeitos dos desastres naturais sobre a população e as repercussões nos serviços de saúde. 
Acidentes com Produtos Perigosos são eventos ou situações perigosas provocadas por descargas acidentais de substâncias que envolvam riscos para a saúde humana ou para o meio ambiente. As atividades de vigilância e prevenção são articuladas com as instituições que atuam com a prevenção, preparação para emergências e respostas aos acidentes químicos, além da interação com a rede de laboratórios de saúde pública e a inter-relação com as ações de saneamento em situações de emergência, visando ao controle ou a eliminação dos riscos. Identificação das áreas de risco, identificação das atividades de alerta, definição de normas de limites de tolerância, e a capacitação de pessoal do setor saúde são atribuições inerentes à área de vigilância e prevenção de desastres naturais e tecnológicos. Esta área é também responsável pela coordenação do sistema de informação de vigilância e controle de desastres naturais e desastres tecnológicos e a identificação, acompanhamento e avaliação das ações, indicadores e metas da PPI-ECD correspondentes à sua competência.
Conhecer e controlar e prevenir os tipos de pragas.
COMO DEVE SER FEITO O CONTROLE DE PRAGAS?
Através de um conceito novo: o “Controle Integrado de Pragas”, caracterizado como sendo um sistema que incorpora ações preventivas e corretivas sobre o ambiente urbano, ações estas destinadas a impedir que os vetores e as pragas urbanas possam gerar problemas significativos. O Controle Integrado de Pragas visa minimizar o uso abusivo e indiscriminado de praguicidas. É uma seleção de métodos de controle e o desenvolvimento de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico, ecológico e econômico. 
Para se fazer isso, os hábitos e ciclos de vida de muitas pragas devem ser entendidos e as medidas apropriadas para resolver estes problemas devem ser implementadas. O Manejo Integrado de Pragas é uma filosofia muito utilizada no controle de pragas agrícolas e pode também ser utilizada com sucesso em áreas urbanas. Esta filosofia consiste nos seguintes passos:
Identificar a espécie. 
A correta identificação da espécie possibilita o acesso ao acervo de informações técnicas e científicas sobre ela. 
Compreender a biologia e o comportamento da praga. 
Após a identificação, pode-se analisar os aspectos biológicos e comportamentais da praga, buscando-se informações sobre o alimento, necessidades térmicas, umidade, habitat, e aspectos da reprodução. 
Determinar o nível de infestação para adoção dos métodos adequados de controle. 
Analisar e determinar quais as condições locais que propiciam o desenvolvimento e a manutenção da infestação. 
Conhecer e avaliar adequadamente o uso das medidas de controle (riscos, benefícios, eficácia). 
Utilizar os métodos de controle químicos e biológicos disponíveis (produtos devidamente registrados) e sua aplicabilidade na situação em questão. Considerar medidas como: remoção mecânica (aspiração), armadilhas, iscas, defensivos, controle biológico e outras. 
Implementar táticas seguras e efetivas de controle. 
Avaliar o impacto das medidas a serem adotadas sobre o ambiente (público, animais domésticos, resíduo em alimentos e utensílios). 
Avaliar a eficiência do controle. 
Realizar o monitoramento do nível de infestação (armadilhas de cola ou sinais indicativos de infestação) após a aplicação e, se necessário, adotar medidas de controle complementares. O monitoramento feito após um tratamento pode ser utilizado como um indicador de qualidade do controle. 
As principais medidas preventivas para o controle de pragas visam eliminar ou minimizar as condições ambientais que propiciem sua proliferação, que são: Água, Abrigo, Alimento e Acesso. Estas medidas são conhecidas como A responsabilidade do controle de pragas é de todos e de cada um de nós. A responsabilidade básica no controle das pragas infestantes de uma propriedade, área livre ou edificada, é de seu proprietário e/ou ocupante. Mas, se as pragas passam a ocupar áreas comunitárias, somente uma ação conjunta dos indivíduos desta comunidade afetada poderá ser capaz de resolver o problema. A cooperação e a participação da comunidade é indispensável e vital para o sucesso no controle de pragas. plano de eliminação dos 4As.
ARACNÍDEOS
CONTROLE E PREVENÇÃO INSETICIDAS: AS SEGUINTES MEDIDAS SÃO EFICAZES PARAO CONTROLE E PREVENÇÃO DEACIDENTES: 
 Manter LIMPOS quintais, jardins e terrenos baldios e forros de telhados, não acumulando entulho como tijolos, telhas, madeiras e lixo doméstico; 
Aparar a grama dos jardins e recolher as folhas caídas freqüentemente; 
Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou friso de borracha, colocar telas nas janelas, vedar ralos de pia, de tanque e de chão com tela ou válvula apropriada; 
Colocar o lixo
em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos que são o alimento predileto de aranhas; 
Examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama antes de usá-las; 
Andar sempre calçado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de construção, lenha, e ao realizar a limpeza de seu quintal; 
Manter caixas de gordura bem vedadas para não atrair baratas, que são alimento para as aranhas.
INSETICIDAS
Para evitar aranhas, o uso periódico de inseticidas não é solução. Além do alto custo, a aplicação desses produtos tem pouquíssimo efeito e pode provocar intoxicações em seres humanos e animais domésticos. O ideal é remover o material acumulado onde as aranhas estavam alojados, o que evitará a reinfestação
ESCORPIÕES
CONTROLE E PREVENÇÃO AS SEGUINTES MEDIDAS SÃO EFICAZES PARA O CONTROLE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES: 
Manter limpos quintais, jardins e terrenos baldios, não acumulando entulho e lixo doméstico; 
Aparar a grama dos jardins e recolher as folhas caídas; 
Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou friso de borracha, colocar telas nas janelas, vedar ralos de pia, de tanque e de chão com tela ou válvula apropriada;
Colocar o lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, que são o alimento predileto dos escorpiões;
Examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama antes de usá-las;
Andar sempre calçado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de construção, lenha, etc.
Manter caixas de gordura bem vedadas.
CARRAPATOS
METÓDOS DE PREVENÇÃO
Dependem do tipo da fase do carrapato e do local onde se encontram estes ectoparasitas. A higiene e o monitoramento dos locais onde os carrapatos podem ser encontrados é sempre importante. Manter o gramado ou mato aparado próximo aos locais de criação dos animais e áreas de circulação do homem expõe os carrapatos que estão presentes no ambiente a condições adversas levando-os à morte principalmente por desidratação, além de impedir que roedores que servem como hospedeiros intermediários escondam-se ali. Em áreas infestadas por carrapatos, como gramado ou pastos, evitar sentar no solo e expor partes do corpo desprotegidas à vegetação. Ao entrar nestes locais, utilizar roupas claras que facilitam a visualização dos ectoparasitas.
MÉTODOS DE CONTROLE
No mercado existem muitos produtos de uso veterinário, de diferentes grupos químicos, para o combate destes ectoparasitas. A implementação de estratégias de controle dos carrapatos dependem da espécie e da região onde se encontram. Medidas de controle dependem também de fatores biológicos e epidemiológicos e devem ser estabelecidas por profissional especializado. 
No controle é de extrema importância o tratamento dos animais parasitados regularmente a fim de que haja eliminação das várias fases do carrapato e de que não haja reprodução no hospedeiro.
INSETOS
BARATAS 
PREVENÇÃO E CONTROLE
AS SEGUINTES RECOMENDAÇÕES PROPICIAM UM CONTROLE PREVENTIVO DAS BARATAS OUADIMINUIÇÃO DAINFESTAÇÃO, NO CASO DE JÁ SE ENCONTRAREM NOAMBIENTE: 
Verificação dos locais onde há acúmulo de lixos recolhendo-os ou fechando os hermeticamente, devendo manter a casa sempre limpa e o terreno em volta sempre capinado. Remover diariamente todo o lixo em sacos plásticos, principalmente restos alimentares. Lavar periodicamente a lixeira, mantendoa seca e bem fechada. 
Conservação dos alimentos de modo a impedir o alcance das baratas. Doces, pães, biscoitos devem ser guardados em vasilhas bem fechadas ou na geladeira.
Limpeza periódica (quinzenal) de caixas de gordura, mantendo-as sempre bem fechadas 
Eliminação dos abrigos rebocando-se ou vedando com silicone frestas e outras fendas e eliminação de mesas e armários de madeira das áreas de alimentação. As frestas de armários de cozinha, em cima e abaixo da pia, devem ser vedadas e deve ser feita limpeza periódica do interior destes armários.
Limpeza diária do fogão e embaixo da geladeira e manutenção da bancada da pia bem seca e limpa durante a noite
Revisão de mercadorias e o descarte total de todas as embalagens de papelão ou de madeira usadas para o transporte de alimentos (insetos adultos ou seus ovos são disseminados desta maneira)
Eliminação / inspeção dos locais de acesso, tais como: conduítes elétricos, canalizações de águas pluviais, interruptores de luz, saídas de telefones, etc. Manter bem justas as tampas, trocando os espelhos de tomadas ou interruptores quebrados.
Limpeza periódica dos ralos da cozinha, área de serviço e banheiros que devem ser do tipo abre e fecha para impedir a passagem de insetos quando em desuso. 
Vedação de borracha em todas as portas que dão para o exterior das edificações.
Os habitats preferenciais das baratas são perto das fontes de calor e abrigos como motores de geladeira, freezer, fogões, fornos, coifas, estufas e outros maquinários, locais com pouca ou nenhuma luminosidade. Portanto, deve-se sempre examinar armários, gabinetes, guarnições de portas, prateleiras, quadros de energia elétrica, forros, sob pias e bancadas, depósitos, ralos, caixas de inspeção em cozinhas, rede de tubulações, lixeiras, nos pés e sob os balcões e mesas. Verificar as borrachas de portas de freezers e geladeiras, gabinetes e armários cujas fórmicas estejam soltas ou o compensado esteja muito úmido e dilatado.
MÉTODOS DE CONTROLE 
A estratégia básica de controle implica na adoção de medidas de saneamento do meio, conforme visto em medidas preventivas de controle, e a aplicação de inseticidas nas áreas de abrigo do inseto. Hoje em dia existem vários tipos de formulações inseticidas que podem ser aplicadas com segurança no ambiente doméstico, desde formulações líquidas, até sólidas (iscas a base de gel, grânulos, armadilhas, etc.). A aplicação de inseticidas deve ser orientada para os locais de abrigo destes insetos, assim como frestas e ranhuras existentes na estrutura. Podem ser aplicados também em superfícies, visando os locais por onde a barata supostamente irá caminhar (aplicações em banda, nos cantos de paredes e aplicações ao redor do domicílio ou peridomiciliar).
FORMIGAS
MÉTODOS DE CONTROLE CONTROLE DE FORMIGAS DOMÉSTICAS. 
A erradicação de formigas em prédios urbanos é complexa, principalmente, devido aos seguintes aspectos: difícil localização do ninho, ocorrência de vários ninhos em uma mesma área, reinfestações constantes e, principalmente, a capacidade de adaptação de algumas espécies aos hábitos dos humanos. Antes de pensar no controle e determinar as estratégias de combate, é fundamental conhecer a situação real da infestação de formigas através de monitoramento. Basicamente, deve-se conhecer o nível de infestação, quais são as espécies presentes, quantas e onde estão localizadas as colônias. A correta identificação das espécies de formigas é muito importante, pois pode-se saber quais os locais em que preferem construir seus ninhos, as preferências alimentares, as melhores formas de combate. Para melhor controle, deve-se recolher restos de alimento e qualquer outro tipo de resíduo em recipientes adequados, vedar frestas de pisos, azulejos, portais e de outros locais que ofereçam condições de abrigo para as formigas. Não acumular madeira em locais úmidos. Observar a presença de formigueiros em vasos de plantas e jardineiras. Excluir a prática de fazer pequenos lanches na mesa de trabalho, protegendo os teclados dos computadores das migalhas de pão, biscoitos, etc... 
CONTROLE DE FORMIGAS DOMÉSTICAS.
Uma solução caseira para o problema da formiga doméstica é injetar, com o auxílio de uma seringa, uma solução 1:1 de água com detergente de larvar louças dentro das frestas de azulejos e batentes de portas por onde saem as formigas. Esta metodologia deve ser utilizada sempre que as formigas são observadas, mas nem sempre surte o efeito desejado. Para os ninhos de formiga lava-pés pode-se aplicar uma solução a 10% de água sanitária sobre o ninho, ao entardecer. É importante
lembrar que a água sanitária pode amarelar a grama. Os métodos tradicionais de controle de insetos, quando utilizados para formigas domésticas, têm se mostrados pouco satisfatórios, mesmo quando realizados por empresas especializadas. Obviamente, a aplicação de inseticidas tradicionais, principalmente, aerozóis e pós químicos, não é recomendada, pois além de causarem danos indesejáveis ao ambiente, atingem somente as operárias que estão forrageando mas não elimina a colônia, e ainda podem acentuar o processo de fragmentação das colônias, levando a médio prazo, ao aumento no número de ninhos e, conseqüentemente, na população ativa de formigas. A aplicação de iscas tóxicas é a melhor opção para ter sucesso no controle das formigas urbanas. Como qualquer outra isca de inseticida, o ingrediente ativo deve ser de ação lenta, para que as operárias, após o contato com o inseticida, vivam o suficiente para distribuí-lo para outras formigas, inclusive para a rainha.
CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS 
CONTROLE MECÂNICO 
Este tipo de controle somente é viável quando o formigueiro ainda é jovem. Consiste na retirada do ninho escavando-se o local até encontrar a(s) panela(s) de fungo juntamente com a rainha. É um controle efetivo principalmente quando a área infestada é pequena. Pode-se também fazer uso de um cone invertido, de qualquer material resistente com graxa na parte interna (borracha, plástico ou lata) preso ao tronco da planta para impedir a subida das formigas no vegetal.
CONTROLE QUIMICO
O controle químico pode ser efetuado por meio de iscas granuladas, pós secos, líquidos termonebulizadores ou gases liquefeitos.
PULGAS
MÉTODOS DE CONTROLE 
Coloque sempre uma toalha limpa onde seu animal dorme e lave-a uma vez por semana. Esta é a melhor forma de prevenir uma infestação de pulgas pois, os ovos que são depositados sobre o hospedeiro caem no ambiente. Dessa forma os ovos são periodicamente descartados. Deve-se manter a higiene periódica dos animais domésticos e manutenção de convívio adequado na moradia humana. Se o piso da casa for de tacos ou tábuas, todos os vãos existentes devem ser calafetados, uma vez que podem servir de abrigo para pulgas no ambiente. Lave periodicamente os tapetes e capachos para evitar novas infestações. As casas devem ser limpas pelo menos uma vez por semana, com o auxílio de um aspirador de pó. Desta maneira evita-se o acúmulo de poeiras nos tapetes, tacos e outros ambientes.
IMPORTANTE 
Descarte o filtro do aspirador após a limpeza, pois as larvas das pulgas podem eclodir dos ovos coletados pelo aspirador ou pulgas adultas podem emergir de suas pupas e re-infestar o ambiente. 
Pode a grama e faça a limpeza periódica de quintais e jardins para evitar ambientes úmidos e adequados para o desenvolvimento das larvas. 
Evite armazenar areia ao redor da residência por períodos longos. 
Faça o controle de roedores no terreno da residência, pois estes são hospedeiros de pulgas que transmitem doenças. 
O controle de pulgas é mais eficiente quando são tomadas medidas simultâneas que envolvem limpeza periódica, tratamento do animal de estimação e controle químico no domicílio e peridomicílio (quintais, canis, abrigos de animais, etc.). 
Os métodos utilizados podem ser mecânicos ou químicos.
METODOS QUÍMICOS
Os métodos químicos são vários, sendo muitos de uso profissional. Assim, uma empresa de desinsetização idônea deve ser contratada para realizar o controle. Para entender melhor o tipo de produto que o profissional vai utilizar no ambiente podemos citar as seguintes definições de produtos: Produtos com "knockdown". O termo "knockdown" indica a habilidade que um determinado inseticida possui de matar uma pulga alguns minutos após o contato. Os produtos que possuem bom "knockdown" incluem alguns organofosforados e piretróides. Produtos de ação residual ou de atividade residual São aqueles produtos que permanecerão ativos por um longo período. Os produtos com um "bom residual" são a maioria dos organofosforados, incluindo os inseticidas microencapsulados. Antes do controle químico alguns cuidados devem ser tomados como retirar do ambiente pessoas e animais domésticos (pássaros, cães, gatos, peixes, etc). Algumas informações importantes devem ser passadas ao controlador, tais como locais onde os animais de estimação dormem. Atenção especial deve ser dada, durante o controle, às escadas ou degraus, pois os ovos de pulgas alojam-se nas frestas destes locais. O tratamento também deve ser realizado atrás das portas e debaixo de camas e outros móveis.
MAMÍFEROS E AVES
MORCEGOS
MÉTODOS DE CONTROLE Os morcegos estão desaparecendo em proporções alarmantes. As grandes ameaças ao mundo dos morcegos são o vandalismo e a destruição de seus habitats preferidos devido ao progresso. Muitas vezes, a grande causa disso é a ignorância e a falta de compreensão acerca de certos fatores. Por exemplo, a maioria dos morcegos prefere se estabelecer em árvores velhas e mortas. Porém, quando as árvores são derrubadas em função do desenvolvimento de uma região, os morcegos podem ser forçados a buscar abrigo em residências humanas e/ou em abrigos artificiais criados pelo homem (forros e sótãos, porões, edificações). Ainda existem muitas pessoas no mundo que detestam e querem matar os morcegos. Existem muitas coisas que podemos fazer para ajudar a população de morcegos. Primeiro, explique às pessoas sobre os morcegos. Ensine-as a não ter medo deles e principalmente a não feri-los. Ajude os morcegos e eles também poderão ajudá-lo, comendo os mosquitos de seu quintal e cumprindo outros papéis ecológicos. Os morcegos exercem um papel importante na natureza e por esta razão devemos sempre identificar a espécie de morcego presente na área, para que medidas ecologicamente corretas sejam adotadas, quando necessárias, baseadas no conhecimento do comportamento e biologia de cada espécie. O aparecimento destes animais deve ser notificado aos órgãos competentes para que estes adotem as medidas cabíveis. Os métodos de controle englobam medidas de restrição aos morcegos e a utilização de substâncias químicas anticoagulantes, as quais são de uso exclusivo de órgãos oficiais. Os métodos restritivos incluem a utilização de barreiras que protejam os animais dos morcegos. A barreira de luz pode ser eficiente, podendo ser utilizada em pequenas áreas, tendo como desvantagem o alto custo e a restrição a um pequeno número de animais. A barreira física com telas impede o acesso dos morcegos aos animais, porém com um custo elevado conforme o material e área a ser protegida.
ROEDORES
MÉTODOS DE CONTROLE E DE PREVENÇÃO DOS ROEDORES URBANOS 
Alimento, acesso, água e abrigo são os fatores essenciais para promover a infestação destas pragas numa determinada área. Eliminando-se estes fatores podemos evitar a presença indesejável destes roedores. A presença de ratos em nosso meio se deve, muitas vezes, a condições favoráveis propiciadas pelo homem. A eliminação de fontes de alimentos e água, a vedação dos acessos e a eliminação dos abrigos são essenciais para o sucesso no controle de roedores.
As medidas preventivas englobam todos os métodos mecânicos de controle e medidas de higienização:
Manter a área externa limpa sem entulhos, materiais empilhados (madeira, canos, telhas), mato e grama devidamente aparados, poda de galhos de árvores que se projetem sobre a construção.
Eliminar ou proteger as fontes de água: fossos, valas, poças estagnadas, poços, caixas dágua e outros reservatórios.
Armazenar de forma adequada e protegida (em recipientes fechados) cereais, alimentos, rações.
Acondicionar o lixo em sacos plásticos dentro de recipientes tampados. Os sacos de lixo devem ser colocados em lugares altos próximo à hora da coleta. 
Manter adequadas as instalações hidráulicas e redes de esgoto. Ralos devem ser sifonados ou com sistema abre e fecha. Válvulas anti-refluxo devem ser instaladas na saída da tubulação de esgoto. 
As fossas sépticas e assépticas deverão estar bem vedadas.
Fechar todos os orifícios nas paredes
externas com argamassa. 
Devemos eliminar aberturas ou frestas maiores que 0,5 cm. 
Instalar dispositivos de auto fechamento nas portas mais utilizadas. 
Proteger vãos sob as portas ou janelas, com telas, rodinhos de borracha ou chapas galvanizadas. 
Instalação de golas metálicas em pilastras e colunas também são indicados: 
Tornar o meio ambiente impróprio para a penetração, instalação e livre proliferação dos roedores, como exposto acima, é uma medida essencial para prevenir o problema. Em alguns casos, somente medidas preventivas são insuficientes e há necessidade de adotarmos algumas medidas de controle. 
Dispositivos de captura como ratoeiras podem ser distribuídos estrategicamente pela área. 
O tamanho do dispositivo deve ser proporcionalmente resistente espécie que se pretende capturar. 
As medidas preventivas englobam todos os métodos mecânicos de controle e medidas de higienização: à Ratoeiras são dispositivos para ferir mortalmente o roedor e cujo mecanismo consiste numa alavanca mantida sob tensão por uma mola. 
É uma alternativa em situações de restrição ao uso de raticidas químicos.
As ratoeiras devem ser colocadas na trilha ou pontos de passagem dos roedores e são indicadas também para pequenos ambientes com baixa infestação. 
Deve-se distribuir várias ao mesmo tempo para que o controle seja realizado em poucos dias. 
Inspecionar diariamente removendo os roedores capturados rearmando os gatilhos das ratoeiras.
Os melhores resultados são obtidos quando as ratoeiras são empregadas contra camundongos, já que esta espécie é muito curiosa. 
Contudo, ratazanas e ratos de telhado são animais naturalmente desconfiados, razão pela qual as ratoeiras oferecem resultados limitados quando empregadas contra estas espécies. 
Outro método de controle consiste na utilização de produtos químicos denominados rodenticidas. Os rodenticidas utilizados atualmente no combate a roedores têm ação anticoagulante e efeito retardado (crônico). Os raticidas agudos e de formulação líquida estão proibidos pela legislação vigente. O anticoagulante é uma substância química que impede a coagulação normal do sangue, podendo provocar hemorragia e causar a morte quando ingerida acima de uma determinada dose. As substâncias contidas nas iscas também são tóxicas para outros mamíferos como gatos, cães e o próprio homem e portanto só podem ser utilizadas por profissionais técnicos habilitados. O uso inadequado de rodenticidas pode levar a um fenômeno comprovado denominado “Efeito Bumerangue”. Este efeito consiste no aumento da população inicial de roedores ao invés de sua diminuição. Isso acontece porque numa desratização mal feita, somente alguns elementos da colônia morrem. Os sobreviventes vão ter abundância de água, abrigo e alimento. Na abundância destes fatores, a taxa de reprodução aumenta bastante e a colônia evolui intensamente até o esgotamento dos recursos da área. A partir daí, os membros mais fracos são expulsos desta colônia e irão formar novas colônias ao redor. No caso do município de Campinas, se houver necessidade do uso de rodenticidas em estabelecimentos públicos, os técnicos do Centro de Controle de Zoonoses devem ser acionados. Se houver necessidade do uso em áreas privadas, o proprietário da área deve contratar empresa especializada no controle de pragas que possua alvará sanitário expedido pelo Serviço de Vigilância.
Relatar os tipos de controles e quais os danos ao meio ambiente que essa substância pode causar.
O uso indiscriminado de produtos químicos provocam o aumento das pragas ao invés de combatê-las, pois na medida em que se usam insumos químicos as pragas tornam-se mais resistentes, necessitando de agrotóxico cada vez mais forte, desse modo, agredindo ainda mais o ambiente dizimando até os próprios predadores naturais das pragas.
Cada produto químico apresenta toxicidade diferente conforme sua natureza química, dose administrada e alvo.
De acordo com Ferrari (1985, p.111) a contaminação de alimentos, poluição de rios, erosão de solos e desertificação, intoxicação e morte de agricultores e extinção de espécies animais, são algumas da mais graves conseqüências da agricultura química industrial e do uso indiscriminado de agrotóxicos largamente estimulados nos últimos 25 anos.
A fauna e a flora também são amplamente afetadas com o uso de insumos químicos indiscriminados. De acordo com Ferrari (1985, p.112), as terras carregadas pelas águas das chuvas levam para os rios, lagoas e barragens, os resíduos de agrotóxicos, comprometendo a fauna e a flora aquática, além de comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento.
O uso de equipamentos de proteção adequados pelo manuseador pode reduzir em até 100 % a exposição. Entretanto, devido a questões econômicas, culturais ou desinformação quanto ao risco, o uso desses equipamentos, muitas vezes, é precário ou inexistente.
Para a Agricultura Industrial, o objetivo é meramente a produtividade, deixando de lado o equilíbrio ecológico, tais como: a estabilidade dos sistemas agrícolas: a conservação dos recursos naturais (água, solo e ar) e a qualidade dos alimentos.

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