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CIENCIAS ECÔNOMICA E PLANEJAMENTO ANIMAL F5

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Entender como atua a defesa agropecuária. 
ENTENDER COMO ATUA A DEFESA AGROPECUÁRIA.
A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) é um órgão específico singular, subordinado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. É responsável pela execução das ações de Estado para prevenção, controle e erradicação de doenças animais e de pragas vegetais. Visa assegurar a origem, a conformidade e a segurança dos produtos de origem animal e vegetal destinados à alimentação humana ou animal e também a idoneidade dos insumos em uso na agricultura e pecuária.[1]
SDA exerce o papel de unidade central do sistema de fiscalização da produção e comercialização de insumos agrícolas e pecuários; a inspeção higiênico-sanitária de produtos de origens animal e vegetal; a garantia da sanidade vegetal e da saúde animal. Procede aos registros de estabelecimentos, produtos, subprodutos, derivados e resíduos de origens animal e vegetal, controle do trânsito interestadual e internacional de animais vivos e produtos de origens animal e vegetal e certificação sanitária agropecuária.
A expressão "Defesa Agropecuária" refere-se a uma estrutura constituída de normas e ações que integram os sistemas públicos e privados, em todo o território nacional, com o objetivo de garantir a proteção da saúde dos animais, a sanidade dos vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária, além da identidade, qualidade e segurança higiênico sanitária dos alimentos e demais produtos agropecuários.
A responsabilidade da regulamentação das ações voltadas à Defesa Agropecuária é atribuída, basicamente, a três órgãos:
•	a) órgão federal - representado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA;
•	b) órgão estadual - representado pelas Secretarias Estaduais de Agricultura e Abastecimento e
•	c) órgão municipal - representado pelas Secretarias Municipais de Vigilância Sanitária.
Para o cumprimento de sua missão, a SDA dispõe de estruturas centrais de direção e normatização e também de projeções nos estados para execução e coordenação das ações de sua competência.
•	Coordenação-Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária (CGVIGIAGRO/SDA)
•	Coordenação-Geral de Apoio Laboratorial (CGAL/SDA)
•	Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas (DFIA/SDA)
•	Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA/DFIA)
•	Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP/SDA)
•	Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA/SDA)
•	Coordenação-Geral de Inspeção (CGI/DIPOA)
•	Coordenação-Geral de Programas Especiais (CGPE/DIPOA)
•	Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV/SDA)
•	Coordenação-Geral de Vinhos e Bebidas (CGVB/DIPOV)
•	Coordenação-Geral de Qualidade Vegetal (CGQV/DIPOV)
•	Departamento de Sanidade Vegetal (DSV/SDA)
•	Coordenação-Geral de Proteção de Plantas (CGPP/DSV)
•	Departamento de Saúde Animal (DSA/SDA)
•	Coordenação-Geral de Combate às Doenças (CGCD/DSA)
Compreender o processo de cerificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose. 
A certificação de propriedade livres de brucelose e tuberculose tem como objetivo padronizar o controle destas enfermidades dentro dos principais técnicos sugeridos pelo condigo zoosanitario. A adesão é voluntária, uma vez que as normas sanitárias exigidas só serão efetivamente cumpridas quando os pecuaristas se beneficiarem da condição sanitária adquirida. 
Para o processo de certificação é necessário que o produtor seja assistido por um médico veterinário habilitado pelo programa, que se responsabilizara pelo saneamento da propriedade. O proprietário solicitara formalmente a certificação junto a unidade veterinária locas do serviço oficial de defesa sanitária do estado onde o estabelecimento se encontra cadastrado. 
A validade da certificação é de 12 meses, sendo que é necessário utilizar um sistema de identificação individual dos animais identificados pelo MAP. Depois vacinar todas as femeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade contra brucelose. 
O saneamento das propriedades que entram m processo de certificação será feito testando todos os animais e sacrificando os de reagentes positivos. Para isso, é necessários realizar os seguintes testes: 
1º teste realiza-se o teste do antígenos acidificado tamponado em todo o rebanho em um intervalo de 30 a 90 dias até que se obtenha resultados negativos. Caso tenha reagente positivos deve-se ser sacrificados
Em seguida
2º teste realizado é o teste do 2- mercaptoetanol com intervalo de 90 a 10 dias do primeiro;
3º teste é o teste de fixação de complemento com intervalo de 1880ª 240 dias do segundo teste 
Obtidos os três testes negativos consecutivos, o estabelecimentos de criação estará apto a receber o certificado de livre de brucelose.
Quando o rebanho sofre uma reinfecção perde temporariamente o certificado. Nesse caso, poderá recuperar a condição de livre da doença após a obtenção e dois testes negativos do rebanho realizados com intervalo de 30 a 90 dias, sendo o primeiro realizado após o sacrifício do último animal positivo. 
Entender como realizar e a importância dos plano de contingencia (influenza e Newcastle). 
Plano de contingência é o planejamento preventivo e alternativo para atuação durante um evento que afete as atividades normais da organização de procedimentos e responsabilidade com objetivos de orientar as ações durante um evento indesejado.
O plano de contingencia visa mobilizar os recursos humanos e logísticos para fazer frente a um incidente ou para executar determinadas tarefa. 
A avicultura brasileira se traduziu em atividade de grande sucesso. A utilização de sistemas de planejamento, associados a novas tecnologias reflete-se a extraordinário crescimento da atividade. 
O Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial dos maiores produtores de frango, devido ao risco que constitui para a avicultura brasileira a ocorrência da influenza aviaria de alta patogenicidade e a doença de Newcastle a coordenação de sanidade avícola do departamento de saúde animal produziu-se um manual com procedimentos de atenção a suspeita e medidas de contenção de episódio de influenza aviarias e doença de Newcastle na tentativa de prover documento básico de referência sobre as ações a serem executadas pelo serviço oficial como medida de prevenir ou impedir ou disseminação do agentes dessas doenças no plantel avícola nacional. 
O manual também propõe promover a intensificação das ações de vigilância sanitária dotando serviços veterinários dos instrumentos necessários para imediata detecção da presença de agente causador e a mobilização dos recursos necessários humanos e financeiros, oficiais, privados para identificação e eliminação de um eventual foco das doenças. 
A Instrução Normativa nº 17 de 7 de abril de 2006 aprova no âmbito do Programa nacional de Sanidade Avícola, o Plano Nacional de Prevenção da Influenza aviaria e de controle e prevenção da doença de Newcastle em todo o território nacional. 
 O Plano de Contingencia é a descrição do conjunto e procedimentos e decisões emergenciais a serem tomada no caso do ocorrência inesperada de um evento relacionada a saúde animal de determinado sistema de produção, visando controlar e erradicar a enfermidade o mais rápido possível, reduzindo ao máximo as perdas produtivas e econômicas decorrente de um foco, bem como os riscos a saúde humana e a saúde animal. 
Entender a importância dos programas sanitários (PNSA, PNCEBT, PNSS E PNCRH).
PNSA- Programa Nacional de Sanidade Avícola 
O PNSA foi instituído no âmbito da Secretaria de Defesa Agropecuária pela Portaria nº 193 de 19 de setembro de 1994, estabelecendo diversas as normas e ações para regulamentar a produção e salvaguardar o plantel avícola nacional. Em 001 a Instrução Normativa nº 44 aprovou as normas técnicas para o controle e a certificação de núcleos e estabelecimentos para a micoplasmose aviaria. 
Em setembro de 2003 a Instrução Normativa nº 11 declara os planteis avícolas industriais dos estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do sul, Mato Grosso e do Distrito Federal livre da doença Newcastle. E no mesmo ano em novembro o Instrução Normativa nº 78 aprova as normas técnicas para controle de certificação de núcleos e estabelecimentos avícolas como livres de salmonela gallinarum e de salmonela pullorum e livres ou controladas para salmonela enteritidis e para salmonela typhimurium.
O PNSA vem evoluindo de forma crescente buscando amparar a cadeia produtiva avícola que tem como principal característica a tecnificação e organização não sendo por acaso que o Brasil é o terceiro maior produtor e mais exportador de carne de frango no mundo. 
O objetivo do programa é desenvolver programas sanitários para as principais doenças obrigatórias da OIE, promover vigilância epidemiológica e sanitária das principais doenças aviarias e promover a profilaxia, o controle e a erradicação das doenças. 
AS doenças de notificação obrigatória são: Doença de Newcastle, Influenza aviaria, micoplasmose e salmonelose.
Em 2017 a Instrução Normativa nº8 altera a Instrução Normativa nº 10 de 2013 que define o programa de gestão de risco diferenciado baseado em vigilância epidemiológica.
PNCEBT- Programa Nacional de Controle e Erradicação na Brucelose e Tuberculose 
Foi instituído pelo Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, no ano de 2000, sendo seu regulamento técnico revisto pela instrução normativa nº 10 de 03 de março de 2017. O programa foi criado para estimular os pecuaristas a adotarem ações sanitárias mais adequadas por um grupo de trabalho com participação de especialistas e pesquisadores em epidemiologia em medicina veterinária preventiva e em serviços de inspeção e defesa sanitária animal. 
O PNCEBT visa o controle de erradicação da brucelose e tuberculose bovina e bubalina causadas por bactérias das espécie brucella abortus e mycobacterium bovis. 
O objetivo do programa é baixar a prevalência e a incidências de aos de brucelose e de tuberculose e criar certificados que ofereçam ao consumidor produtos de baixo risco sanitário.
A estratégia de atuação do programa é baseada na classificação das unidades federativas quanto ao grau de risco para as doenças e na definição de procedimentos de defesa sanitária animal a serem adotadas com essa classificação.
Além disso, classifica as medida adotadas pelo programa, que são: 
Medidas compulsórias
 Vacinação obrigatória contra brucelose de todas as femeas ovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade com a amostra B19. A amostra poderá ser substituída pela RB51. 
Controle de transito pela emissão do GTA para comprovação de vacinação obrigatória com atestado negativo para tuberculose conforme o art. 24 da IN nº10/17 e para tuberculose conforme art. 33 da IN nº10/17 
Medidas voluntarias 
Certificação de propriedades livre com objetivo de padronizar o controle da brucelose e tuberculose 
PNSS- Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos 
No ano de 2001 foi publicado a Instrução Normativa nº01 que declarava a região dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mina Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rios de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Sergipe, Rondônia e Distrito Federal como zona livre de peste suína clássica.
Já em marco de 2004 a Instrução Normativa nº 6 que aprovava as normativas para erradicação da peste suína clássica (PSC) a serem observadas em todo o território nacional. Em abril do mesmo ano foi aprovado o plano de contingência para peste suína clássica e em junho a Instrução Normativa nº 47 que aprovaria o Regulamento técnico do programa nacional de sanidade dos suideos. 
O programa tem como objetivo impedir a introdução de doenças exóticas e controlar/erradicar aquelas já existentes no Brasil, com também promover o controle oficial a ser realizado nos estabelecimentos de criação de suideos que desenvolvam atividades relacionadas a produção, reprodução, comercialização, distribuição de suideos e material de multiplicação de origem suídea. 
O PNSS concentra seus esforços nas doenças da lista da OIE que se caracterizam pelo grande poder de difusão, consequências econômicas ou sanitárias graves e repercussão no comercio internacional. Todo cidadão que suspeitar da ocorrência de uma dessas doenças no território nacional é obrigado a comunicar imediatamente o fato ao SVO. 
As doenças de notificação obrigatória são: Cisticercose suína, doença de aujessky, peste suína, clássica, brucelose, estomatise vesicular, febre aftosa, leptospirose, hidátide e raiva. 
As atividades do programa estão voltadas para a prevenção de doenças, para o reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças e na certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos. 
PNCRH- Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros 
O Programa foi instituído pelo MAPA no ano de 2002, sendo seu regulamento técnico revisto pelo Instrução Normativa nº 8 de 12 de abril de 2012. 
O programa aprova as normas técnicas para controle da raiva dos herbívoros e da encefalopatia espongiforme bovina- EEB. 
O PNCRH tem como objetivo reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos com o controle da população dos morcegos hematófagos, desmodus rotundus, com a vacinação dos herbívoros domésticos em situações especificas com vigilância epidemiológica e com educação em saúde e procedimentos de defesa sanitária animal. 
No dia 08 de outubro de 2009 foi regulamentada a Instrução Normativa nº 41 que aprova os procedimentos a serem adotados na fiscalização de alimentos de ruminantes em estabelecimentos de criação e na destinação dos ruminantes que tiveram acesso a alimentos compostos por subprodutos de origem animal proibidos na sua alimentação. 
Entender o plano estratégico de 2017 a 2026 do PNEFA. 
Nos últimos anos, o Brasil vem ganhando posições de destaque no mercado mundial de produtores de origem animal devido a melhoramento progressivo da situação sanitária d seu rebanho animal, além da inegável qualidade dos produtos exportados. Para que novos e valiosos mercados possam ser prospectados, aumentando a participação mundial do agronegócio brasileiro, é necessário uma mudança qualitativa no status sanitário do pais para febre aftosa, que poderá ser alcançado como reconhecimentos de pais livre sem vacinação. 
Para isso, fi preparado um Plano Estratégico para o PNEFA para ser executado nos próximos 10 anos. A proposta inicial partiu da necessidade de reformulação do PNEFA, considerando o cenário nacional e regional da febre aftosa, desafios e oportunidades que se apresentem ao setor produtivos. 
Com sua execução busca-se consolidar a condição sanitária conquistada para febre aftosa, fortalecer as medidas de prevenção contra a doença avançar com a zona livre de febre aftosa sem vacinação para que alcance todo o território nacional e contribuir com a sanidade dos rebanhos que compõem o patrimônio pecuário nacional. 
Para projetar o status sanitários as unidades da federação foram organizadas em 5 blocos, considerando critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais. Esses agrupamentos visam favorecer o processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação de forma regionalizada, com início em 2019 e conclusão em 2023. 
 A conjugação de esforções públicos e provados, a infraestrutura dos serviços veterinários e os sólidos fundamentos técnicos são a base para o sucesso do plano.

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