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CIENCIAS ECÔNOMICA E PLANEJAMENTO ANIMAL F1

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Fechamento 2
1 - Explicar o que é uma tomada de decisões de uma empresa.
Tomar uma decisão é algo que exige muito de todos nós. E quando levamos esta situação para o campo empresarial, as coisas se complicam um pouco mais, pois as decisões tomadas em uma empresa, geralmente, envolvem processos, custos e também pessoas. Por estas e outras razões, é que, diante deste contexto, é necessário que tenhamos bastante atenção ao fatos e também inteligência emocional para lidar com o que pode acontecer após uma decisão tomada. Um processo de tomada de decisão pode ser simples ou complexo — isso vai depender do grau de importância, do objetivo a ser alcançado e dos reflexos da escolha no contexto em que o indivíduo está inserido, bem como em sua vida pessoal ou profissional. Tomar decisões envolve a identificação do problema, bem como definir os critérios, analisar, escolher alternativas e verificar a eficácia da decisão.
2 - Entender o processo de tomada de decisões em uma empresa em situações diversas. 
Tente enxergar o cenário como um expectador
Geralmente, quando a decisão depende de nós, ficamos muito envolvidos com a situação e deixamos passar fatos, que se fôssemos apenas observadores, talvez não deixaríamos. Assim, todas as vezes que tiver a necessidade de tomar uma decisão importante em sua empresa, projete-se como um expectador. Isso vai lhe ajudar a obter informações e opiniões, que o envolvimento direto com a situação impede que você tenha. 
Evite a impulsividade
É importante que você entenda que nenhuma decisão precisa ou deve ser tomada do dia para a noite. Sendo assim, nada de impulsividade neste momento. A dica é que você reflita bastante, analise primeiro os fatos, para em seguida chegar à uma decisão que seja benéfica para o maior número de pessoas possível. Quando decide-se de maneira impulsiva, sem analisar o contexto como um todo, perde-se a oportunidade de tomar uma decisão assertiva, podendo esta prejudicar mais do que ajudar no futuro. 
Coloque os pontos positivos e negativos no papel
Quando precisamos tomar uma decisão importante, a tendência é que deixemos a emoção falar mais alto e fiquemos cegos para os fatos reais que a envolvem. Para que isso não aconteça, o ideal é que coloquemos em um quadro ou em um papel, os prós e contras de determinada decisão. Assim, teremos uma visão mais ampla das implicações de cada uma delas e poderemos decidir de maneira mais assertiva, segura e racional. 
3 - Classificar os tipos de tomada de decisões.
Os tipos de tomada de decisão
Intuitiva
Uma decisão desta natureza é basicamente aquela que tomamos considerando apenas os sinais que nossa intuição nos dá, ou seja, é uma sensação interna que temos, que favorece determinado ponto, em detrimento de outro, não levando em consideração aspectos lógicos e racionais para escolher algo. Neste sentido, é importante enfatizar que nem sempre este tipo de decisão é o melhor recurso a ser utilizado, principalmente no contexto empresarial.
Racional
A decisão racional é aquela que vai justamente na direção contrária à decisão intuitiva, sendo este o tipo que a maioria das pessoas mais deseja aplicar em seu dia a dia. Isso porque ela faz com que o indivíduo leve em consideração os aspectos lógicos dos fatos, para que assim este tenha subsídios mais sólidos para decidir ou não por algo. Para isso, ele faz uma lista com todas as opções disponíveis, analisando cada uma delas, para que assim possa tomar uma decisão mais consciente e segura ao longo de seu dia dentro da empresa. 
Com base em valores
Este é um tipo de decisão que pode ser facilmente confundido com a decisão intuitiva, no entanto, existem pontos que as diferenciam. No caso desta, o indivíduo tende a levar em consideração os valores que formou ao longo de sua vida para decidir ou não por algo. O que acontece é que todos nós possuímos uma bagagem, que contém experiências, vivências, a nossa formação, entre diversos outros fatores, que contribuem fortemente para formar os valores que carregamos, sejam eles pessoais ou profissionais. Dessa maneira, estes mesmos valores podem ser norteadores no momento em que nos enxergarmos diante de uma escolha dentro da empresa. 
Colaborativa 
Em muitos momentos este é o tipo de decisão ideal e que deve ser colocado em prática com mais frequência no ambiente organizacional. Como o próprio nome já diz, trata-se do processo decisório que é tomado em conjunto com outras pessoas. No contexto empresarial, o gestor realiza reuniões e conta com a ajuda, opinião e sugestões de seus colaboradores para decidir quais rumos deve tomar nos processos organizacionais.  Este é um tipo de decisão bastante vantajoso, pois, ao invés de escolher algo de forma isolada, o indivíduo tem a possibilidade de contar com pontos de vista diversos, que trarão alternativas diferenciadas para solucionar a mesma questão. Além disso, a decisão colaborativa mostra a empresários, líderes e gestores, que o processo de escolha não precisa ser solitário, uma vez que ele pode ser compartilhado e gerar resultados positivos para todos os envolvidos. 
Especializada
Quando a intuição falha e a racionalidade e a colaboração não conseguem encontrar alternativas eficientes, é preciso contar com o auxílio de profissionais especializados, para que assim seja possível fazer uma boa escolha, que beneficie a todos no ambiente de trabalho. São indivíduos verdadeiramente preparados, que, com sua expertise, trazem informações e dados mais concretos sobre o mercado e nosso negócio como um todo, para que, dessa maneira, encontremos soluções eficientes e que vão trazer os resultados que realmente esperamos para alavancar a atuação da empresa no segmento em que atua. 
4 - Definir as resoluções de problema.
5 passos para a efetiva resolução de problemas no local de trabalho:
Um bom clima organizacional é um dos responsáveis pela motivação das pessoas, assim como pela diminuição da taxa de rotatividade de funcionários
*Ouça todos os lados*
Antes mesmo de pensar como resolver os problemas, a primeira preocupação deve ser em reconhecer qual é a situação que está ocorrendo no local de trabalho. Isso só é possível ao ouvir todos os lados envolvidos.
Nesse momento, o recomendado é conversar com cada uma das partes, individualmente. As versões serão diferentes porque cada pessoa tem um ponto de vista, mas é fundamental encontrar o que elas têm em comum para entender o problema e seu ponto de partida.
*Aja de maneira idônea*
Se você tentar resolver problemas no local de trabalho e logo no começo tomar partido de um dos lados, o problema se tornará ainda pior. Caso um dos envolvidos sinta ou ache que você está favorecendo injustamente a outra parte o problema pode escalar de complexidade rapidamente.
Por isso, é fundamental agir de maneira idônea e neutra, tanto quanto possível. Procure ouvir e compreender bem a situação e agir de maneira justa em todo o processo.
*Seja claro e objetivo*
Agir com o máximo de clareza e transparência é uma dica que serve tanto para quando você está resolvendo o problema entre terceiros, como ao ser um líder de equipe, como também quando você está resolvendo uma questão sua com outra pessoa.
Qualquer falha na comunicação em um momento em que os ânimos já estão exaltados pode criar ainda mais problemas. Por isso, não abra margens para interpretações incorretas ou para fofocas.
Busque um acordo entre as partes
Depois de fazer a comunicação adequada, o ideal é que as duas partes estejam dispostas a resolver o conflito de maneira direta. Nesse caso, é importante agir como mediador desse acordo para que se chegue ao resultado desejado.
Se dois colegas de equipe se desentenderam, por exemplo, vale ouvir o problema, falar com cada pessoa separadamente, se comunicar da maneira adequada apontando os erros de cada um e, a partir daí, permitir a mediação.
Essa etapa serve para encerrar o problema e, uma vez que tenha sido feita, a questão deve ser superada de maneira definitiva pelo bem até mesmo do próprio negócio.
*Aja de maneira
preventiva*
Uma vez que um problema tenha sido solucionado, é importante agir de forma preventiva para evitar que novas situações aconteçam. Monitorar o comportamento de quem se envolveu na questão e propor soluções que impeçam o problema de acontecer novamente criam um clima de trabalho melhor.
Ao colocar esses passos em prática, o resultado é que o ambiente fica mais adequado, positivo e favorável para o desempenho de todos, levando à dissolução adequada dos problemas.
5 - Relatar os tipos e condições de problemas gerencias.
CONTABILIDADE GERENCIAL 
A Contabilidade Gerencial, segundo Pizzolato (2000, p. 195) “produz informação útil para a administração, a qual exige informações para vários propósitos tais como: auxílio no planejamento; na medição e avaliação de performance; na fixação de preços de venda e na análise de ações alternativas.” Para Atkinson et al (2000 p. 36) “contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas”. Iudícibus (2009, p. 21) define que: A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. A Contabilidade teve que se aperfeiçoar, desenvolvendo novas ferramentas para dar suporte à gestão das empresas, transformando os fatos ocorridos em trampolins para alavancagens futuras, buscando atualizar-se no mercado a fim de oferecer informações mais claras e precisas, conforme descreve Horngren et al (2004 p. 4), a “contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais. Assim, a contabilidade gerencial vem trazendo o conhecimento e o suporte necessário para que a gestão possa manter os controles interno e externos das empresas em pleno funcionamento e com o mínimo de falhas possíveis. Dessa forma, autores como Atkinson et al (2000), Horngren et al (2004), Iudícibus (2009) e Padoveze (2010), são unânimes ao afirmar que a contabilidade gerencial é utilizada como grande ferramenta dos gestores para o processo decisório e tomada de decisão. Ainda segundo Horngren et al (2004 p. 8), “[...] os gestores beneficiam-se quando a contabilidade fornece informações que os ajudam a planejar e controlar as operações da organização”. Para Atkinson et al (2000 p. 45), “Informação gerencial contábil participa de várias funções organizacionais diferentes – controle operacional, custeio do produto e do cliente, controle administrativo e controle estratégico”. A tabela 01 demonstra as funções de informação gerencial contábil. 
Tabela 01: Funções da informação Gerencial Contábil
PLANEJAMENTO E CONTROLE COMO FERRAMENTA DA CONTABILIDADE GERENCIAL 
A contabilidade gerencial está diretamente ligada ao planejamento e controle de uma organização, seja de pequeno, médio ou grande porte, ambos são instrumentos de administração para os gestores. Para Padoveze (2010, p. 40), Se temos a contabilidade, se temos a informação contábil, mas não a usamos no processo administrativo, no processo gerencial, então não existe gerenciamento contábil, não existe Contabilidade Gerencial. Segundo Horngren et al (2004 p. 300), “o sistema de controle gerencial é uma integração lógica das técnicas para reunir e usar as informações a fim de tomar decisões de planejamento e controle [...]”. Para Atkinson et al (2000 p. 567), “o planejamento estratégico, ou de longo prazo, consiste em desenvolver uma conexão de contratos inter-relacionados, explicita ou implicitamente, entre a empresa e seus grupos de stakeholders principais”. Segundo Martins (2010 p. 305), “controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção”. O planejamento e o controle operacional utilizam procedimentos e práticas preestabelecidas para monitorar o processo decisório, Gil et al (2010 p. 35). O planejamento subdivide-se em duas fases: Planejamento Estratégico e Planejamento Operacional. O Planejamento Operacional incorpora uma etapa adicional, que é a que finaliza o planejamento das operações, denominada Programação, PADOVEZE (2012 p. 27). 
A figura nº. 01 apresenta o conjunto do processo de planejamento para a organização:
Segundo Atkinson et al (2000 p. 581), “controle é o conjunto de métodos e ferramentas que os membros da empresa usam para mantê-la na trajetória para alcançar seus objetivos [...] Três papeis importantes dos contadores gerenciais, são: 1. Ajudar uma empresa a ficar sob controle. 2. Identificar quando o processo está fora do controle. 3. Dar suporte à aprendizagem da empresa.
CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA
Segundo Atkinson et al (2000 p. 37), a contabilidade financeira “comunica aos agentes externos as consequências das decisões e das melhorias dos processos executadas por administradores e funcionários. Os métodos da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial foram desenvolvidos para diferentes propósitos e para diferentes usuários das informações financeiras PADOVEZE (2010 p. 38). Horngren et al (2004 p. 4) afirma que “a contabilidade financeira refere-se à informação contábil desenvolvida para usuários externos, como acionistas, fornecedores, bancos e agências regulatórias governamentais. Padoveze (2009 p. 9) ainda afirma A Contabilidade Financeira, que podemos denominar de Contabilidade Tradicional, é entendida basicamente como instrumento contábil essencial para a feitura dos relatórios para usuários externos e necessidades regulamentadas. A Contabilidade Gerencial é vista principalmente como supridora de informações para usuários internos da empresa. É importante ressaltar as diferenças entre contabilidade gerencial e financeira, campo de atuação, público alvo, tipos de informação, entre outros aspectos, que será exposto na Tabela nº. 02 de informações: 
Tabela 02: Características Básicas da Contabilidade Financeira e Gerencial
Ainda segundo Atkinson et al (2000 p. 38), “As informações geradas pela contabilidade gerencial podem auxiliar os funcionários a aprenderem como fazer o seguinte: 1. Melhorar a qualidade das operações. 2. Reduzir os custos operacionais. 3. Aumentar a adequação das operações às necessidades dos clientes. 
CONTABILIDADE GERENCIAL E SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL
 Para Gil, Biancolino e Borges (2010 p. 11), “o sistema de informação é o produto de três componentes, tecnologia, organizações e pessoas, os quais devem interagir pra que o sistema atinja seu objetivo”. Sistema de informação gerencial pode ser entendido como um conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer subsídios ao processo de gestão de uma empresa HOJI (1999 p. 321). Segundo Padoveze (2010 p. 47), “para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas responsáveis pela administração da entidade”. Para Horngren et al (2004 p. 6), “sistema de contabilidade é um mecanismo formal para recolher, organizar e comunicar informações sobre as atividades de uma organização. Para Atkinson et al (2000 p. 36), “sistemas gerenciais contábeis produzem informações que ajudam funcionários, gerentes e executivos a tomar melhores decisões e a aperfeiçoar os processos e desempenhos de suas empresas. Segundo Gil et al (2010 p. 54), Como principais usuários das informações contábeis, os contadores são os primeiros profissionais que utilizam as informações contábeis geradas para a tomada de decisão e, dessa forma, possuem grande importância
na definição de acessos aos SIC. E quanto à tempestividade das informações geradas, devem contribuir no processo de produção da informação de tais sistemas, adequando às necessidades da organização (disponibilidade, abrangência e detalhe) em prazos satisfatórios. Ainda segundo Padoveze apud Gil (2010 p. 51 e 52), o Sistema de Informação Contábil deve produzir informações que possam atender aos seguintes aspectos:
I – Níveis empresariais 
 Estratégico: Onde são desenvolvidos os processos permanentes e contínuos, sendo sempre voltados para o futuro, visando racionalidade nas tomadas de decisão e alocação de recursos organizacionais de forma mais eficiente possível. 
 Tático: Onde ocorre a intermediação entre o nível estratégico e o operacional, geralmente é projetado a médio prazo e abrange cada unidade da organização, traduzindo e interpretando as decisões do planejamento estratégico, transformando em planos concretos dentro das unidades da empresa. 
 Operacional: É a formalização dos objetivos e procedimentos, implementado as ações previamente desenvolvidas e estabelecidas nos baixos níveis de gerência (nível tático). Sua finalidade é desdobrar os planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa. 
II – Ciclo administrativo 
 Planejamento: Decidir antecipadamente o que deve ser feito para alcançar determinado objetivo ou meta. 
 Execução: Envolve a coordenação dos recursos e das pessoas responsáveis pelas entregas de tarefas traçadas. 
 Controle: Monitoramento e avaliação do progresso do projeto, garantindo que os objetivos preestabelecidos sejam cumpridos dentro do planejado. 
III – Nível de estruturação da informação 
 Estruturada: São repetitivas e rotineiras, envolvem procedimentos predefinidos. 
 Semiestruturada: Envolve situações com alguma complexidade, apenas parte do problema possui resposta clara. 
 Não estruturada: Exige bom senso, capacidade de avaliação e perspicácia do tomador de decisão.

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