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UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP
NOME: GIOVANNA FERRAREZI 		RA: N959AB-1
 NOME: JAQUELINE PINTO DE GODOI RA: D12GFD-3
ESTUDO DE CASO: APENDICITE SUPURADA E SEPTICEMIA
SÃO PAULO
2019
NOME: GIOVANNA FERRAREZI 		RA: N959AB-1
NOME: JAQUELINE PINTO DE GODOI RA: D12GFD-3
ESTUDO DE CASO: APÊNDICITE SUPURADA E SEPTICEMIA
Estudo de Caso Apresentado a Disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do Curso de Graduação de Enfermagem apresentado à Universidade Paulista – UNIP
SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
NTRODUÇÃO
O estudo de caso proposto aborda um caso de uma paciente admitida na Unidade de Terapia Intensiva no dia 10/09/2019 no hospital Ipiranga, com um histórico de apendicite supurada e septicemia.
. A apendicite aguda é a causa mais frequente de dor abdominal intensa, o apêndice é um órgão linfático, pequeno parecido com um dedo de luva, posicionado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. A apendicite na maioria casos ocorre pela obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco por a contenção de materiais diversos com resto fecais. 
A dor da apendicite começa com uma dor na parte alta do abdômen e com passar do tempo começa a irradiar para parte baixa à direita do abdômen, é uma dor pontual, constante e localizada, começa fraca no princípio e com passar das horas vai agravando a sua intensidade. 
O tratamento é realizado por cirurgia, que pode ser a de campo aberto ou a por via laparoscópica. A vantagem da cirurgia laparoscópica é que as incisões pequenas e cicatrizes imperceptíveis. 
A demora de um diagnóstico correto pode fazer que acontecesse uma inflamação que cause o rompimento do órgão, quando isso acontece se chama de apendicite supurada quando isso acontece a dor é intensa e tem grande risco de uma septicemia.
A sepse, também conhecida como infecção generalizada é uma doença complicada e potencialmente grave É provocada por uma resposta inflamatória sistêmica perante uma infecção, muitas das vezes são causadas por bactérias. O foco infeccioso é encontrado nos seguintes órgãos: na pele, pulmões, abdômen, rins, bexiga, e no sistema nervoso central.
Pode evoluir uma resposta inflamatória em qualquer pessoa, em qualquer idade, tomando conta do corpo todo. Conforme o grau de evolução, a síndrome pode ser reconhecida em três fases: sepse, sepse grave e o choque séptico. De acordo com o grau de desenvolvimento da sepse os sintomas variam do quadro clinico. Os mais frequentes são: hipertermia ou hipotermia, baixa produção de urina, dificuldade para respirar por causa da respiração acelerada, arritmia cardíaca e confusão metal.
O diagnostico da sepse necessita de uma avaliação clínica e laboratorial sensata para detectar e tratar à doença subjacente que deu o início a evolução infecciosa. Os principais exames que são realizados para a detecção são: hemograma, hemocultura, exame de urina e exames de imagem, eles podem ser úteis para esclarecer o diagnóstico. 
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM	
M.S.R 37 anos, sexo feminino, cor da pele branca, casada, AOB: 4G;1PN;1C;2AB, nega antecedentes familiares e comorbidades. Admitida no PSGO 10/09 após puérpera de PC no dia 27/08. Após alta para casa, M.S.R evolui para uma distensão abdominal, a mesma se queixa de dor abdominal intensa, referiu 3 episodio de vômito e 1 episodio de diarreia aquosa, nega corrimento. Dia 02/09 realizou USG que evidenciava coleção de liquido em região de cicatriz cirúrgica. 11/09 foi solicitado e realizado TC de abdome onde evidenciou uma moderada quantidade de liquido na cavidade peritoneal determinando irregularidade dos contornos hepáticos. Solicitado avaliação de cirurgia geral por apendicite supurada por imagem de TC de abdome. As 18h do mesmo dia, admitida no CC para procedimento médico cirúrgico de Laparotomia Exploratória, na cirurgia observou grande bloqueio local não sendo possível realizar nenhuma outra medida além de lavagem de cavidade, colocado dreno abdominal. 12/09 admitida na UTI conectada a VM, respondendo solicitação verbal e sem uso de drogas vasoativas, suspensa sedação e realizada extubação, sem intercorrências, mantém enfaixamento das mamas e cateter O2 2L/min. Encaminhada para enfermaria, porem a mesma evolui com distensão abdominal sendo reabordada novamente no dia 21/09 deixando a mesma em peritoneostomia sem intercorrência intraoperatório, encaminhada novamente para UTI. 23/09 segue para CC para reabordagem de lavagem previamente em peritoneostomia, segue em IOT/VM. 26/09 extubada e manteve o cateter O2. 28/09 realizada IOT/VM e programada reabordagem operatória. 29/09 realizada nova reabordagem laparotomia exploratória, segue em sedação, porém não responsiva. 05/10 após chegada do CC apresenta PCR 30 minutos, com sucesso. Ao exame físico RASS (-5) em uso de fentanil 5ml/h; midazolam 7ml/h. Hipocorada, hidratada, febril 37.2 mantendo AVP em MSE; CCVJE recebendo NPP 69,3 ml/h, Shilley VFD. Edema em MMSSII ++/++++, mantém placa de hidrocolóide em região sacral. AC: normotensa 128x42mmHg normocardica 98bpm; BRNF 2T s/s tórax simétrico com boa expansibilidade, perfusão tissular diminuída. AR: IOT/VM em modo PCV Peep 12cmH2O Fio2 0,85%, MV+ com presença de ronco em base pulmonar; AB: abdome globoso, distendido, FO com periostomia sem secreção. SNG aberta com debito presente com aspecto bilioso, diurese em SVD com debito urinário 150ml (coca-cola) e evacuação ausente no momento.
ETIOLOGIA, CLASSIFICAÇÃO, FISIOPATOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO INDICADO PARA A DOENÇA EM ESTUDO.
A apendicite aguda é consequência de uma obstrução na luz do apêndice causada na maior parte das vezes por hiperplasia linfoide, fecalito e dificilmente acontecem por corpos estranhos, tumores ou parasitas. Os autores têm opiniões diferentes: Berger e Jaff julgam que a maioria dos casos acontece pelo fecalito; agora McFadden e Liu indicam que 60% dos casos acontecem pela hiperplasia linfoide, 35% por causa do fecalito, 4% por corpos estranhos e 1% por tumores. (Roberto) 1
A Fisiopatologia é bem popular: pelo aspecto do próprio apêndice, de diâmetro reduzido e de extensão longa, que se dispõe uma obstrução em alça fechada. A obstrução da sua porção proximal faz que tenha um aumento da secreção de muco pela mucosa apendicular distal à oclusão; seu lúmen diminuído faz que tenha uma distensão da sua parede e uma velocidade alta podendo chegar a até 65 mm Hg. 1
Com a distensão as fibras nervosas aferentes sejam estimuladas, causando dor abdominal profunda, geralmente periumbilical com evolução para náusea e vômito. Através da evolução gradativa da pressão intraluminal, a drenagem venosa diminui, provocando uma isquemia da mucosa. A ocorrência seguinte é a trombose das pequenas vênulas e, ao seguir a secreção arteriolar, a parede fica gradativamente mais edemaciada. A mucosa fica gradativamente isquêmica, aparecendo ulcerações, levando a ruptura da barreira mucosa e á ocupação da parede apendicular por a flora bacteriana intraluminal. O desenvolvimento inflamatório causado progride, portanto, até chegar a camada serosa e, por proximidade, o peritônio parietal vizinho, que acaba ocasionando a mudança da dor que passa a ser relatada no quadrante inferior direito relacionada a uma local. A permanência do bloqueio leva, por fim, à necrose e à perfuração do apêndice. Nas ocorrências de perfuração, desenvolve-se um abscesso bloqueado ou peritonite situada que pode até mesmo progredir para generalizada. O tempo passado, assim sendo o inicio da dor até as ocorrências de gangrena e perfuração, é inesperado, porém, em grande parte dos acontecimentos, aparece em torno de 48 horas para a necrose e 70 horas para a perfuração. 1 
 Os cuidados de enfermagem são muito importantes na recuperação e já se inicia recuperação pós-operatória imediato, onde vai avaliar sinais vitais constantemente
até que fique inalterável de forma frequente dependendo da situação do paciente, classificar o grau de dor do paciente e observar algum aumento incomum, aguardar o paciente retornar da anestesia e fique consciente e orientado em tempo e espaço, observar se o paciente já respira sozinho, examinar as feridas cirúrgicas; verificar os sinais de cicatrização ou infecção, os curativos e os drenos permeabilidade e a aspecto da secreção. 
A Sepse mostra que existe uma resposta inflamatória sistêmica de causa infecciosa, que é originada por vírus, bactérias ou fungos. A ocorrência clinica são diversificada e dependem do sitio da infecção, de comparecimento de co-morbidades, de resposta inflamatória, do distúrbio orgânico induzido e da fase que é realizado o diagnóstico, os fatores de risco que pode potencializam são: idade avançada, imunodeficiência, prematuridade, procedimento invasivo, hospitalização queimaduras e trauma. 2
A Sepse ainda tem poucos achados clínicos que são poucos específicos e estão associado na maior parte dos casos, ao sitio primário da infecção. Consegue se identificar pelos sintomas que são: febre seguida de calafrio, hiperventilação com alcalose respiratória e alterações no estado mental, dor, náusea, cefaleia, diarreia, letargia, mialgia, taquipnéia, irritabilidade e oligúria. No decorre da Sepse é necessário avaliar ao menos três processos característicos, porem interligados e quase acontece ao mesmo tempo favorecendo para a evolução da Sepse. São eles o foco infeccioso, como a causa inicial; a participação de células de defesa. 2
PRESCRIÇÃO MEDICA
Fentanil/Fentanila 50mg 5ml/h;
Midazolam/Dormonid 50mg 7ml/h;
Noradrenalina/Norepinefrina 2ml/h;
Vancomicina/Vancotrat 500mg 12/12h;
Tigeciclina 50mg 2x ao dia durante 7dias;
Anidulafungina 100mg por 10 dias.
FARMACOLOGIA 
Fentanil (Citrato de Fentanila)
É um analgésico opioide que se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina). É indicado para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós-operatório imediato (sala de recuperação); para uso como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional; para administração conjunta com neuroléptico na pré-medicação, na indução e como componente de manutenção em anestesia geral e regional; para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco, como os submetidos a cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis. É contraindicado em pacientes com intolerância a qualquer um de seus componentes ou a outros opioides (derivados sintéticos da morfina, como por exemplo: petidina, propoxifeno, etorfina). Efeitos colateriais: náusea, vômito, rigidez muscular, sedação, tontura, discinesia, bradicardia, distúrbios visuais. 
Dormonid (Cloridrato de Midazolam)
Tem efeitos hipnóticos e sedativos caracterizados por um início rápido e de curta duração. Também exerce efeito ansiolítico, anticonvulsivo e relaxante muscular. É contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer excipiente das suas formulações. Efeito adversos: reações de hipersensibilidade generalizada (reações de pele, reações cardiovasculares, broncoespasmo), choque anafilático e angioedema, agressividade, ansiedade, pesadelos, sonhos anormais, edação prolongada, redução da atenção, cefaleia, tontura, depressão respiratória, apneia, parada respiratória.
Noradrenalina (Hemitartarato de Norepinefrina)
A Norepinefrina age no aumento das pressões sistólica e diastólica e em geral da pressão do pulso. A resistência vascular periférica aumenta na maioria dos vasos sanguíneos e o fluxo sanguíneo em cada uma das artérias que irrigam o coração aumenta. Este medicamento não deve ser usado em pessoas que tenham alergia ao hemitartarato de norepinefrina ou quaisquer outros componentes da formulação. Os efeitos adversos mais comuns que podem ocorrer com o uso deste medicamento são lesões que fazem parar ou diminuir a circulação do sangue que irriga o órgão, deficiência de oxigênio no sangue, células ou tecidos, diminuição do ritmo cardíaco, ansiedade, dor de cabeça, dificuldade em respirar e morte tecidual por extravasamento no local da injecção.
Tigeciclina (Tygacil)
A ANVISA descreve que: Tigeciclina é um novo antibiótico que age dificultando o desenvolvimento das bactérias. Seu inicio de ação é ágil, acontecendo em minutos, após ser administrado endovenosamente. Tigeciclina é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos microrganismos sensíveis. A tigeciclina, tem estrutura semelhante à das tetraciclinas, uma classe de antibiótico. Assim, tigeciclina deve ser administrado com cuidado a pacientes com alergia conhecida aos antibióticos da classe das tetraciclinas. Foram relatadas anafilaxia/reações anafilactoides que são reação alérgica grave, que podem ser potencialmente fatais, com praticamente todos os agentes antibacterianos, incluindo a tigeciclina. Nos pacientes que receberam Tigeciclina, os seguintes efeitos adversos foram relatados: Náuseas vômitos, diarreia, trombocitopenia, aumento da bilirrubina no sangue, hipoproteinemia, hipoglicemia, tontura, flebite, pneumonia, perda do apetite, dor abdominal, má digestão, coceira, erupções na pele, cefaleia, cicatrização anormal, reação no local da administração do medicamento. Não é indicado para tratamento de infecções de feridas no pé de pacientes diabéticos, conhecidas como “pé diabético” e também não é indicado para o tratamento de pneumonia hospitalar ou associado à ventilação mecânica.
Anidulafungina (Ecalta)
A ANVISA descreve que: a anidulafungina é recomendada para o tratamento da candidíase invasiva em pacientes adultos, originando candidemia (presença do fungo Candida infectando o sangue). A anidulafungina pertence à classe de antifúngicos chamada de equinocandinas, utilizada para tratar infecções fúngicas graves, e é um lipopeptídeo (tipo de substância que aumenta a disponibilidade de outras substâncias insolúveis em água). A anidulafungina comprovou atividade fungicida contra espécies de Candida e atividade contra áreas do crescimento celular ativo da hifa (uma das formas do fungo) do Aspergillus fumigatus. Reações anafiláticas que é reação alérgica grave, incluindo choque anafilático que é uma reação alérgica grave, com queda da pressão arterial, foram reportadas devido ao uso de anidulafungina. Eventos adversos relacionados com infusão da anidulafungina foram diretos, incluindo: rash (vermelhidão da pele), urticária, rubor, prurido, dispneia, broncoespasmo e hipotensão. 
Vancomicina (Vancotrat)
A ANVISA descreve que: o cloridrato de vancomicina é recomendado para o tratamento de infecções graves causadas por cepas de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (resistentes a betalactâmicos), mas suscetíveis à vancomicina. O cloridrato de vancomicina é recomendado também para o tratamento de infecções causadas por outros microrganismos Gram-positivos vulneráveis à vancomicina em pacientes alérgicos à penicilina; pacientes que não podem receber ou não reagiram a outras drogas, inserido penicilinas ou cefalosporinas, e para o tratamento de infecções graves causadas por microrganismos vulneráveis à vancomicina e resistentes a outros antimicrobianos. Sua eficácia tem sido demonstrada no tratamento de septicemia, infecções ósseas, infecções do trato respiratório inferior e infecções na pele e estruturas da pele. Quando as infecções estafilocócicas são localizadas e purulentas, os antibióticos são usados como auxiliares às medidas cirúrgicas adequada. Os efeitos adversos são: ototoxicidade toxicidade nos ouvidos que é evidenciado por: zumbido nos ouvidos, tontura, vertigem. Renal: toxicidade nos rins. Gastrintestinais: colite pseudomembranosa
(suspeitar se houver: dor e cólicas abdominais graves abdômen sensível ao toque, diarreia aquosa com ou sem sangue, febre). Sanguíneas: neutropenia (diminuição de neutrófilos), trombocitopenia (diminuição de plaquetas). 
CUIDADO DE ENFERMAGEM	
- Verificar se o local de armazenamento é apropriado (luz, temperatura, calor)
- Verificar o prazo de validade de cada medicamento
- Verificar a identificação correta do frasco (rótulo com nome e dosagem do fármaco.
- Certificar-se da regra dos certos: medicamento certo, via certa, dose certa, hora certa e paciente certo.
- Verificar os sinais e sintomas antes e após administrar os fármacos considerando o período de absorção de cada um.
- Não ignorar queixas dos pacientes referentes aos efeitos colaterais dos fármacos.
- Para o Fentanil deverá: 
- Monitorar a função pulmonar e pressão intracraniana.
- Avaliar os níveis séricos após o uso prolongado da droga.
- Monitorar alterações de frequência cardíaca e arritmias.
- Para a administração do Midazolam:
 - Atenção para depressão respiratória
- Avaliar funções respiratórias constantes.
- Manter monitorização intensa da pressão arterial, pelo risco de hipotensão.
- Monitorar e avaliar os níveis de sedação.
- Para a administração da Noradrenalina
- Administrar em BIC e em veia de grosso calibre.
- A PA deve ser monitorizada a cada 15 minutos - ajuste da dose.
- A função renal também deve ser monitorizada através de dosagens de ureia, creatinina e volume de diurese.
- A droga deve ser evitada em grávidas.
 EXAMES E MÉTODOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO
	EXAMES
	VALORES DE REFERÊNCIA.
	CORRELAÇÃO COM O CASO CLÍNICO.
	Lactato Arterial
	0,5 a 1,6 mmol/L.
	Valores elevados pode causar Insuficiência renal.
	Dosagem de PCR
	8 mg/L (0,8 mg/dL)
	Em casos de sepse grave, os valores podem ultrapassar a casa dos 20 mg/dL.
	Hematócrito
	Mulheres (35 - 47)
Homens (40 - 54)
	Alto: Desidratação, policitemia e choque;
Baixo: Anemia, perda excessiva de sangue, doença renal, deficiência de ferro e de proteínas e sepse
	Hemoglobina
	Mulheres (12 - 16,5)
Homens (13,5 - 18)
	Alta: Policitemia, insuficiência cardíaca, doenças pulmonares e em altitudes elevadas;
Baixa: Gravidez, anemia por deficiência de ferro, anemia megaloblástica, talassemia, câncer, desnutrição, doença hepática e lúpus.
	Plaquetas
	150.000 a 400.000 (µl)​
	As plaquetas elevadas são preocupantes pois podem causar coágulos e trombos sanguíneos
	Tempo de protrombina
	10 e 14 segundos
	Insuficiência hepática.
	Gasometria arterial
	-
	-
	PH
	7,35 / 7,45
	pH elevado: Alcalose
pH baixo: Acidose
	PaO2
	70 a 100 mmHg
	abaixo de 70 mmHg: hipoxemia
- PO2 acima de 100 mmHg: hiperóxia
	PaCO2
	35 a 45 mmHg
	pH elevado e PaCO2 baixa : alcalose respiratória
- pH baixo e PaCO2 elevada : acidose respiratória
	HCO3
	22 a 26 mmHg
	pH elevado e HCO3 elevado : alcalose metabólica
- pH baixo e HCO3 baixo : acidose metabólica
	SaO2
	92 a 100%
	-
 
 
 	
DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Domínio: 11 – Segurança/Proteção 
Classe: 2 – Lesões físicas 
Cód. 00044 
Definição: Dano em membrana mucosa, córnea, tecido tegumentar, fáscia muscular, músculo, tendão, osso, cartilagem, cápsula articular e/ou ligamento.
 
Integridade Tissular Prejudicada 
Fatores de risco: Alteração no metabolismo/ procedimento cirúrgico 
Condições associadas: Conhecimento insuficiente sobre manutenção da integridade tissular.
RESULTADOS/METAS DE ENFERMAGEM 
Domínio: Saúde Fisiológica (II) 
Classe: Cardiopulmonar (E)
Cód.: 0422
Definição: Adequação do fluxo de sangue através de pequenos vasos das extremidades para manter a função dos tecidos 
Perfusão Tissular 
Classificação da meta: Manter em: _1_ aumentar para: _4_
Indicadores
042203 Fluxo sanguíneo através do trato gastrointestinal	4 - Desvio leve da variação normal.
042202	Fluxo sanguíneo através vasculatura renal 4 – Desvio leve da variação normal.
042207	Fluxo sanguíneo através vasculatura pulmonar 	 4 – Desvio leve da variação normal.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM	
Monitoração de sinais vitais 
Cód. 6680
Definição: Coleta e análise de dados cardiovasculares, respiratório e da temperatura corporal para determinar e prevenir contra complicações. 
Atividades
- Monitorar a pressão arterial, pulso, temperatura e estado respiratório, conforme apropriado.
- Monitorar pressão a pressão arterial, pulso e respirações antes, durante e após atividades conforme apropriado.
- Monitorar a cor, temperatura e umidade da pele.
- Identificar possíveis causas de mudanças nos sinais vitais. 
 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Domínio: 4 – Atividade/Repouso
Classe: 4– Respostas cardiovasculares/pulmonares 
Cód. 00032 
Definição: Inspiração e/ou que não proporciona ventilação mecânica adequada.
Padrão respiratório ineficaz 
Características definidoras: Padrão respiratório anormal (p.ex., frequência, ritmo, profundidade) / Uso da musculatura acessória para respirar 
Fatores relacionados: Dano neurológico, posição do corpo que inibe expansão pulmonar.
Condições associadas: Fadiga da musculatura respiratória, prejuízo neuromuscular e prejuízo musculoesquelético.
RESULTADOS/METAS DE ENFERMAGEM 
Domínio: Saúde Fisiológica (II)
Classe: Cardiopulmonar (E)
Cód.: 0415
Definição: Movimento de entrada e saída de ar dos pulmões e troca de dióxido de carbono e oxigênio no nível dos alvéolos. 
Estado respiratório 
Classificação da meta: Manter em: _1_ aumentar para: _4_
Indicadores
041532	Permeabilidade das vias aéreas 	1 – Desvio grave da variação normal 
041509	Teste de função pulmonar 		1 – Desvio grave da variação normal 
0212211	Respiração agônica 	 1 – Grave
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Controle da ventilação mecânica: Invasiva 
Cód.3300
Definição: Auxílio ao paciente a receber suporte de respiração artificial através de um dispositivo inserido na traqueia 
Atividades
- Assegurar que os alarme do respirador estejam ligados. 
- Administrar agentes paralisantes musculares, sedativos e analgésicos narcóticos, conforme apropriado. 
- Monitorar os sintomas que indicam aumento do trabalho respiratório (p. ex., aumento do coração ou frequência respiratória, aumento da pressão arterial, sudorese, alterações do estado mental) 
- Prestar cuidados para aliviar sofrimento do paciente (p. ex.,posicionamento, limpeza traqueobrônquica, terapia broncodilatadora, sedação e/ou analgesia, verificação frequente dos equipamentos) 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Domínio: 4 – Atividade/Repouso
Classe: 2 – Atividade/Exercício 
Cód. 00091 
Definição: Limitação de movimento independente de uma posição para outra no leito.
Mobilidade no leito prejudicada
Caraterísticas definidoras: Capacidade prejudicada de reposicionar-se na cama, capacidade prejudicada de virar-se de um lado para outro.
Fatores relacionados: Força muscular insuficiente, dor e barreira ambiental.
Condições associadas: Alteração na função cognitiva, prejuízo neuromuscular e prejuízo musculoesquelético.
RESULTADOS/METAS DE ENFERMAGEM	
Domínio: Saúde Funcional (I)
Classe: Mobilidade (D)
Cód.: 0212
Definição: Capacidade dos músculos de trabalhar em conjunto de forma voluntária para o movimento intenciona. 
Movimento coordenado 
Classificação da meta: Manter em: _1_ aumentar para: _2_
Indicadores
021202 	Tônus muscular			 	1 – Gravemente comprometido
021209	Movimento na direção desejada		1 – Gravemente comprometido
0212211	Movimento na velocidade desejada	1 – Gravemente comprometido
	
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Cuidados com o repouso do leito
Cód.0740
Definição: Promoção de conforto, segurança e prevenção de complicações de um paciente incapaz de sair do leito.
Atividades
- Posicionar em alinhamento corporal adequado
- Colocar na cama um apoio para os pés
- Realizar
exercícios passivos e/ou ativos de amplitude de movimentos
- Monitorar condições da pele
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Domínio: 11 – Segurança/Proteção
Classe: 1 – Infecção 
Cód. 00004
Definição: Vulnerabilidade à invasão e multiplicação de organismos patogênicos, que pode comprometer a saude.
Risco de Infecção
Fatores de risco: Desnutrição, Alteração na integridade da pele. 
RESULTADOS/METAS DE ENFERMAGEM 
Domínio: Conhecimento e Comportamento em Saúde (IV)
Classe: Controle de Riscos e Segurança (T)
Cód.: 1924
Definição: Ações pessoais para compreender, prevenir, eliminar ou reduzir o risco de adquirir uma infecção. 
Controle de Infecção
Classificação da meta: Manter em: _5_ aumentar para: _4_
Indicadores
192426 Identifica fatores para Infecção 5 - Consistentemente Demonstrado 192405 Identificar sinais e sintomas de infecção 5 - Consistentemente D.
192411 Manter o ambiente limpo 4 – Frequentemente Demonstrado
192415 Pratica a higienização das mãos 4 – Frequentemente Demonstrado
192414 Utiliza precauções universais 4 – Frequentemente Demonstrado
CONCLUSÃO
M.S.R 37 anos, sexo feminino, admitida na Unidade de Terapia Intensiva no dia 10/09/2019 no hospital Ipiranga, com um histórico de apendicite supurada e septicemia.
Tivemos como objetivo analisar o diagnóstico da paciente, reunindo dados suficientes para finalização do caso.
Diante as verificações de problemas de saúde evidentes, foi realizado o diagnóstico de enfermagem, metas e prescrições conforme a necessidade da paciente, levando em conta todas suas alterações fisiológicas.
O trabalho em questão teve como efeito a descoberta em análises clínicas e estudos de casos, aperfeiçoando nossos conhecimentos. 
 REFERÊNCIA
SWANSON, Elizabeth; K.Butcher, Howard; Johnson,Marion. NANDA: Diagnostico de enfermagem da nanda. 5ªEdição. Dieime Deitos.2015-2017.
SWANSON, Elizabeth; K.Butcher, Howard; Johnson,Marion NOC: Classificação dos resultados de enfermagem. Elsevier. 5ªEdição.2016.
M.BULECHEK, Gloria; K.Butcher, Howard; M. Dochterman, Joanne; M. Wagner, Cheryl.NIC: Classificação das intervenções de enfermagem. Elsevier.6ªEdição. 2016
1 FREITAS.G.R, PITOMBO.B.M, MAYA.M.C.A, LEAL.P.R.F. Apendicite Aguda, Brazilian Journal of Health and Biomedical Sciences. Rio de Janeiro. Vol.8, N.1-. Jun 2009. Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=168. Acesso em: 13 out. 2019
2 GROSSMAN. S.; PORTH C. M. Porth Fisiopatologia. Insuficiência cardíaca e choque circulatório. Editora Guanabara Koogan LTDA. Rio de Janeiro, 2016 Edição 9, Cap. 34. Pag. 907-908. 
ANVISA. Anidulafungina Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Disponível: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=678792017&pIdAnexo=4628358. Acesso: 06 de Nov. de 2019 
ANVISA. Tigeciclina 50mg. Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Pó Liófilo para Infusão 50 mg. Disponível: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=11549652016&pIdAnexo=3039835. Acesso: 06 de Nov. de 2019 
ANVISA. cloridrato de vancomicina. União Química Farmacêutica Nacional S.A Pó para solução injetável 500 mg. Disponível: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmvisualizarbula.asp?pnutransacao=14110742016&pidanexo=3190460.Acesso: 06 de Nov. de 2019.
JANSSEN. Citrato de fentanila. Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda. Disponível em: https://cdn.remediobarato.com/pdf/d3c38b63090729e2d77b885ea6254805.pdf. Acesso: 07 de Nov de 2019.
ROCHE. Dormonid ® injetável e comprimidos (midazolam / maleato de midazolam) Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. Disponível em: https://www.dialogoroche.com/content/dam/brasil/bulas/d/dormonid/Bula-Dormonid-Profissional.pdf. Acesso: 07 de Nov de 2019.
ANVISA. Hemitartarato de norepinefrina. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9425572015&pIdAnexo=2914416. Acesso: 07 de Nov de 2019.
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_20943/artigo_sobre_assistencia-de-enfermagem-ao-paciente-com-apendicite

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