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* INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONOMICO * força SUAS PRÓPRIAS LEIS, DECORRENTES LIVRE EMPRESA, CONCORRÊNCIA E DO LIVRE JOGO DOS MERCADOS. * DESAFIO Estado intervir p/ proteger aqueles valores, consubstanciados regimes da livre empresa, da livre concorrência e do livre embate de mercados, + manter constante COMPATIBILIZAÇÃO CARACT. ECONOMIA ATUAL LIBERDADE DE INICIATIVA E DO GANHO OU LUCRO C/ O INTERESSE SOCIAL * Conceito “TODO ATO/MEDIDA LEGAL QUE RESTRINGE, CONDICIONA OU SUPRIME A INICIATIVA PRIVADA EM DADA ÁREA ECONÔMICA BENEFÍCIO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL E DA JUSTIÇA SOCIAL, ASSEGURADOS OS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS. DG [1] Direito Administrativo. 14ª ed., Ed. Saraiva, São Paulo, 2009, pág. 826 * FUNDAMENTO – ART. 173 E 174 CF/88 * ESTADO REGULADOR Art. 174. Estado AGENTE NORMATIVO E REGULADOR da atividade econômica = EXERCERÁ FUNÇÕES DE FISCALIZAÇÃO, INCENTIVO E PLANEJAMENTO, sendo este determinante p/ setor público e indicativo p/ setor privado. * CF/88 assegurouiniciativa privada preferência exploração atividade econômica. Estado (salvo exceções) - funções de “FISCALIZAÇÃO, INCENTIVO E PLANEJAMENTO a atuação/interferência do Estado na atividade econômica é SUPLETIVA, ou seja, visa completar, preencher. HLM ATUAÇAO * * PRINCÍPIOS – ART. 170 CF/88 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano + livre iniciativa fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; * VI - DEFESA DO MEIO AMBIENTE inc. tratamento diferenciado conformeimpacto ambiental produtos e serviços + seus processos de elaboração e prestação; VII - REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES REGIONAIS E SOCIAIS; VIII - BUSCA DO PLENO EMPREGO; IX - TRATAMENTO FAVORECIDO EMPRESAS DE PEQUENO PORTE const. sob as leis brasileiras + tenham sede e administração no País. § único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS, salvo nos casos previstos em lei. * CF não entrega a organização da vida social e econômica suposta eficiência do mercado Tais valores obrigam ORDEM ECONOMICA E SOCIAL SEJAM ARTICULADAS realizar os objetivos apontados. resguardando os valores sustentados em seu bojovalores sociais do trabalho, da cidadania, da erradicação da pobreza, o desenvolvimento nacional * art. 3°, CF/88 objetivos fundamentais República Federativa do Brasil. I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. * PRINCÍPIOS Inciso I – SOBERANIA NACIONAL formação capitalismo nacional – garante idéia INDEPENDÊNCIA NACIONAL = busca evitar INFLUENCIA DESCONTROLADA DE OUTROS PAÍSES EM NOSSA ECONOMIA[1] * Inciso II – PROPRIEDADE PRIVADA e inc. III – FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE constituinte assegurou PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIO DE PRODUÇÃO porém terá que atender a sua função social Inciso IV – LIVRE CONCORRÊNCIA não compactua ABUSO DE PODER ECONÔMICO. * CF/88 NÃO NEGA exercício legal do poder econômico. + USO DESREGRADO/ANTI-SOCIAL MOTIVA A INTERVENÇÃO ESTADO P/ COIBIR OS EXCESSOS PRÁTICAS ABUSIVAS. [ * §4° do art. 173 – repressão pela lei abuso do poder econômico a dominação dos mercados, a eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário de lucros. Lei 8.884/94 – transforma em autarquia Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica e dá outras providências. LEI 12.529/11 --> ESTRUTURA O SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA; DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E REPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA;.... O Inciso V – DEFESA DO CONSUMIDOR Nos termos do art. 5°, XXXII CF/88 defesa do consumidor é direito fundamental. A redação CF/88 relações de consumo, consagrou o princípio da VULNERABILIDADE, tendo o constituinte estabelecido que o consumidor é a parte mais fraca da relação. Lei 8.078/90 * Inciso VI – Defesa Meio Ambiente – MESMO PRODUÇÃO DE RIQUEZAS ATIVIDADE ECONÔMICA ESTAR ORIENTADA PROTEÇÃO E DEFESA DO MEIO AMBIENTE” – IDÉIA DO DES. SUSTENTÁVEL – ART. 225, CF/88. * Inciso VII – REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES REGIONAIS E SOCIAIS – Estado do bem-estar social (art. 3°, III, da CF/88) fundamento erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. implementadodiversos instrumentos: a criação de regiões administrativas (art. 43), a lei que institui o plano plurianual (art. 165, §1°) ou a possibilidade de concessão de incentivos fiscais na forma do art. 151, I, etc. * Inciso VIII – BUSCA DO PLENO EMPREGO – VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR c/ princípio diretivo da economia. Inciso IX – TRATAMENTO FAVORECIDO PARA EMPRESAS DE PEQUENO PORTE livre-concorrência PRINCÍPIO DA IGUALDADE desdobramento = POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO FAVORECIDO P/ AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE CONSTITUÍDAS SOB LEIS BRASILEIRAS + SEDE E ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS. O art. 179 União, os Estado, o DF e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei *tratamento jurídico diferenciado incentivo simplificação obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias ou redução por lei * COMPETÊNCIA - não é distribuída --_ uniformemente entre os entes da Federação. MAIOR PODER INTERVIR UNIÃO. . - UNIÃO cabe intervir medida necessária -imperativos de segurança nacional O controle de preços/abastecimento +repressão ao abuso do poder econômico União. Força CF atua sob o regime de monopólio. Todos podem atuar na economia por intermédio das empresas governamentais criadas e destinadas a explorar certa atividade econômica, desde que necessárias a atender relevantes interesses coletivos * exercício de funções de fiscalização, de incentivo e de planejamento● cabem todos os entes federados, observados limites competência CF/88. ➳ferramenta administrativa fundamental objetivos/metas envolve processo antes da ação análise fatores condicionantes prazo,custos, desempenho + conjunturais riscos envolvidos ART. 24 CF – ART. 23 CF * MEIOS INTERVENTIVOS. Os principais meios de atuação do Estado na ordem econômica são: a) MONOPÓLIO; B) REPRESSÃO AO ABUSO DO PODER ECONÔMICO; C) CONTROLE DE ABASTECIMENTO, D) TABELAMENTO DE PREÇOS; E ) CRIAÇÃO DE EMPRESAS ESTATAIS. * A) MONOPÓLIO ESTATAL RESERVA P/ O PP EXPLORAÇÃO ATIVIDADE ECONOMICA - EXCLUSIVIDADE FOR SOBRE TODO O DOMÍNIO ECONOMICO ESTATIZAÇÃO ECONÔMIA PRIVADA - REGIMES SOCIALISTAS. Em sentido econômico, monopólio significa “controle DA PRODUÇÃO E DE PREÇOS na sua acepção mais ampla”. PODER ATUAR C/ EXCLUSIVIDADE NO MERCADO, COMO ÚNICO VENDEDOR. EXCLUSÃO DA CONCORRÊNCIA + IMPOSIÇÃO DO PREÇO PELA VONTADE UNILATERAL DO VENDEDOR ÚNICO. **SE O TITULAR DO MONOPÓLIO DELEGA PRIVILÉGIO * “é a deliberada subtração de certas atividades privadas das mãos dos particulares para colocá-las sob a égide da Nação, por motivos de interesse público.” Hely Lopes Meirelles Estado assume integralmente determinado setor do domínio econômico/atividade econômica em sentido estrito * . * V – PESQUISA + LAVRA + ENRIQUE. + REPROCESSAMENTO + INDUSTRIALIZAÇÃO + COMÉRCIO DE MINÉRIOS E MINERAIS NUCLEARES E SEUS DERIVADOS *exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizados sob regime de permissão, conforme alienas b e c do inciso XXIII do caput art. 21 desta CF/88.” * EC 9/95 flexibilização regime permitindo União contrate estatais e privadas atividade previstas itens 1 a 4--> §1º Royalties Partilha de produção * CF EMISSÃO DE MOEDAS, SERVIÇO POSTAL E CORREIO ÁEREO NACIONAL, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES, RADIOFUSÃO SONORA E IMAGENS, NAVEGAÇÃO ÁREA, INSTALAÇÃO ENERGIA ELETRICA pode ser privilégio exploração autarquias, fundações, concessionárias e permissionárias Detenção do bem # privilégio – delegação do direito de exploração bem ou atividade monopolizada. * B) REPRESSÃO AO ABUSO DO PODER ECONÔMICO; C) CONTROLE DE ABASTECIMENTO, D) TABELAMENTO DE PREÇOS; E ) CRIAÇÃO DE EMPRESAS ESTATAIS. * B) Repressão ao abuso do poder econômico > regra – riqueza – função social – art. 170,III Vedação – economia moderna – poder econômico – empregado modo anti social PE ñ – contra coletividade manipulação benefício des. social e justiça social Uso arbitrário – prática de: TRUSTE pressão grandes empresas concorrentes menores fim afastá-la do mercado / concordar c/ sua postura de preços CARTEL composição voluntária dos concorrentes sobre um/mais aspectos negócio que exploram (ex. margem de lucro) Medidas repressivas União * DG “medida ou conjunto de medidas estatais ajustam poder econômico ao desenvolvimento nacional e a justiça social” fundamento intervenção art. 173 CF evita-se a dominação do mercado + eliminação da concorrencia + aumento arbitrário de lucros. Lei 8.884/94 anti-truste revogada pela Lei 12.529/11 SBDC CADE + Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda * SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA DA CONCORRÊNCIA O que é? Art. 4o CADE entidade judicante c/ jurisdição todo o território nacional AUTARQUIA FEDERAL, VINCULADA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA A quem se aplica a norma? Art. 31. PF ou PJ DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO, + quaisquer associações de entidades ou pessoas, const. de fato/de direito, ainda que temporariamente, c/ ou s/ personalidade jurídica, mesmo que exerçam atividade sob regime de monopólio legal. O que acontece se há infração a ordem econômica? Art. 32. =RESP. EMPRESA / INDIVIDUAL SEUS DIRIGENTES/ADMINISTRADORES SOLIDARIAMENTE. * Quais são as infrações? Art. 36. CONSTITUEM INFRAÇÃOORDEM ECONÔMICA, INDEPENDENTEMENTE DE CULPA atos sob qualquer forma manifestados TENHAM P/ OBJETO/POSSAM PRODUZIR OS SEGUINTES EFEITOS * não sejam alcançados: I - LIMITAR, FALSEAR ou de QUALQUER FORMA PREJUDICAR a LIVRE CONCORRÊNCIA OU A LIVRE INICIATIVA; II - DOMINAR MERCADO relevante bens/serviços; III - AUMENTAR ARBITRARIAMENTE LUCROS; e IV - EXERCER DE FORMA ABUSIVA POSIÇÃO DOMINANTE. * §3º CARACTERIZAM INFRAÇÕES DA ORDEM ECONÔMICA I – ACORDAR, COMBINAR, MANIPULAR OU AJUSTAR C/ CONCORRENTE: a) preços de bens/serviços ofertados individualmente b) produção/comercialização quantidade restrita ou limitada de bens / limitação serviços c) divisão de partes ou segmentos de um mercado atual ou potencial de bens ou serviços distribuição de clientes, fornecedores, regiões ou períodos d) preços, condições, vantagens ou abstenção em licitação * II – PROMOVER, OBTER, INFLUENCIAR adoção conduta comercial uniforme entre concorrentes III – LIMITAR/IMPEDIR acesso novas empresas mercado ...V – impedir acesso concorrentes às fontes de insumo, matérias-primas, equipamentos ou tecnologia, bem como canais de distribuição ...XIII – destruir, inutilizar matérias primas, produtos intermediários....ou os equipamentos destinados a produzi-los ... ...XV – vender mercadoria/prestar serviço injustificadamente abaixo do preço de custo ...XIX – exercer ou explorar abusivamente direitos de propriedade industrial, intelectual, tecnologia e marca * arts. 37 a 40 Lei define as penas aplicadas = DESDE APLICAÇÃO DE MULTAS À EMPRESA +ADMINISTRADOR Empresa 0,1% a 20% valor faturamento bruto – último exercício anterior ao PA Administrador 1% a 20% valor aplicado empresa DETERMINAÇÃO CISÃO DA SOCIEDADE, TRANSFERÊNCIA CONTROLE ACIONÁRIO, INSCRIÇÃO CADASTRO NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR CESSAÇÃO PARCIAL ATIVIDADE * NÃO PARCELAMENTO DE TRIBUTOS DEVIDOS CANCELAMENTO TODO/PARCIAL INCENTIVOS FISCAIS OU SUBSÍDIO PÚBLICOS PROIBIÇÃO EXERCER COMÉRCIO 5 ANOS PROIBIÇÃO PARTICIPAR DE LICITAÇÕES + E DE CONTRATAR C/ INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS ou qualquer outros ato ou providência necessários à eliminação dos efeitos nocivos a ordem econômica prazo não inferior a 5 anos * -MULTAS NEGATIVA, OMISSÃO, DEMORA INFORMAÇÕES CADE OU SECRETARIA ACOMP. ECONOMICO + FALTA - INTIMAÇÃO PRESTAR ESCLARECIMENTOS ARTS. 40 E 41 IMPEDIMENTO, OBSTRUÇÃO, DIFICULTAR INSPEÇÃO MULTA ART. 42 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Processo Adm. apuração infrações (arts. 48 a 87) Processo Judicial --. Execução decisões do CADE (art. 93. A decisão do Plenário do Tribunal, cominando multa ou impondo obrigação de fazer ou não fazer, CONSTITUI TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. Até art. 101) * Cade condena cartel de combustíveis no Espírito Santo 20/05/2015 O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade condenou, na sessão de julgamento desta quarta-feira (20/05), 27 postos e nove pessoas físicas por formação de cartel no mercado de combustíveis na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo (Processo Administrativo 08012.008847/2006-17). A prática anticompetitiva ocorreu entre 2006 e 2007. No total, foram aplicados aproximadamente R$ 65,7 milhões em multas. * ...Desse modo, a condenação se baseou tanto na evidência econômica que demonstrou o paralelismo de preços de revenda de combustíveis na região quanto na evidência de atuação articulada entre os concorrentes para fixação de preços e compartilhamento de informações concorrencialmente sensíveis. Foram usadas como provas p/ a condenação interceptações telefônicas realizadas a pedido do MP do Estado do Espírito Santo e compartilhadas com o Cade, além de outras provas reunidas durante a instrução do caso no órgão antitruste. Os diálogos demonstraram a articulação entre os postos concorrentes p/ praticarem preços iguais ou com diferença mínima. “Os cartéis de revendedores de combustíveis já são bem conhecidos deste Tribunal, pois têm sido prática anticompetitiva recorrente no país. ... * Os 27 postos de combustíveis condenados pelo Cade deverão pagar juntos cerca de R$ 60,5 milhões e as nove pessoas físicas, aproximadamente R$ 5,2 milhões. O processo foi arquivado em relação ao Posto Divino Ltda., Posto Mclaren Ltda. e Posto América Ltda. Além disso, será expedida recomendação aos órgãos competentes para que não sejam concedidos parcelamentos de tributo aos condenados e para que sejam cancelados incentivos fiscais ou subsídios públicos. As multas aplicadas serão destinadas ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos – FDD do Ministério da Justiça, que reverte os recursos arrecadados em projetos que visem à recuperação de bens e direitos difusos, como o meio ambiente, patrimônio histórico, defesa do consumidor entre outros.. * CONTROLE DE ABASTECIMENTO HLM “Conjunto= medidas destinadas manter no mercado consumidor MATÉRIA-PRIMA, PRODUTOS/ SERVIÇOS EM QUANTIDADE NECESSÁRIA AS EXIGÊNCIAS DE CONSUMO” Demanda da coletividade medidas atos de interv. domínio econômico assim não fosse (circulação de bens e prestação de serviços) comunidade (especialmente carente) inacessível certas utilidades/necessidades maior intensidade mais essencial for o bem ou o serviço vida\dignidade dos administrados * Momento = crise econômica + processo inflacionário comum retenção empresas produtos ou deixar de prestar serviços = insuficiência no mercado. afetando a regularidade obtenção. Retenção ou não prestação de serviços = impedimento acesso coletividade situação especulativa abuso Poder Economico * O Estado como Regulador (art. 174) = regularizar o abastecimento p/ tanto medidas c coercitivas. * atividade qualificada como de polícia administrativa. * Ex: certos produtos tornam-se escassos na entressafra p/ que não desapareçam, nem seus preços se tornem abusivos= Estado intervém levando ao mercado produtos comprados na safra. Medida interventiva – redução/ eliminação de alíquota de produtos importados ** ato ou medida assegura a livre distribuição de bens e serviços essenciais à coletividade. controle = Mantém no mercado consumidor bens e serviços quantidade necessária consumo + preços compatíveis * eficácia AP agir rapidez aquisição bens considerados escassos mercado dispensada qualquer procedimento licitatório (art. 24, VI, Lei 8.666/93) regulação produtos e serviços necessários consumo uso povo em geral Lei Delegada 4/62 Dispõe sôbre a intervenção no domínio econômico para assegurar a livre distribuição de produtos necessários ao consumo do povo (COMPRA, ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO, VENDA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, ANIMAIS, TECIDOS, MEDICAMENTO, MÁQUINAS, ETC) * Art. 2º A intervenção consistirá: I - na compra, armazenamento, distribuição e venda de: a) GÊNEROS E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS; b) GADO vacum, suíno, ovino e caprino, DESTINADO AO ABATE; c) AVES E PESCADO p/ alimentação; d) TECIDOS E CALÇADOS de uso popular; e) MEDICAMENTOS; ...j) CIMENTO E LAMINADOS DE FERRO destinados construção de casas próprias popular e benfeitorias rurais; k) PRODUTOS E MATERIAIS INDISPENSÁVEIS À PRODUÇÃO DE BENS DE CONSUMO POPULAR. * II - na fixação de preços e no contrôle do abastecimento, neste compreendidos a produção, transporte, armazenamento e comercialização; III - na desapropriação de bens, por interêsse social;/ na requisição de serviços, necessários à realização dos objetivos previstos nesta lei; IV - na promoção de estímulos, à produção. Art. 3º Os produtos adquiridos por compra ou desapropriação serão entregues ao consumidor através de: a) emprêsas estatais especializadas; b) organismos federais, estaduais ou municipais, de administração direta ou indireta; c) entidades privadas, de comprovada idoneidade. * Art. 11 SUJEITOS MULTA a) VENDER/EXPUSER mercadorias + CONTRATAR/OFERECER SERVIÇOS p/ PREÇOS SUPERIORES AOS OFICIALMENTE TABELADOS, aos fixados = órgão ou entidade competente, ... b) SONEGAR GÊNEROS/MERCADORIAS +RECUSAR VENDÊ-LOS OU OS RETIVER p/ fins de especulação; c) NÃO MANTIVER AFIXADAlugar visível + fácil leitura, TABELA DE PREÇOS DOS GÊNEROS E MERCADORIAS, SERVIÇOS OU DIVERSÕES PÚBLICAS POPULARES; ...f) PRODUZIR, EXPUSER,VENDER MERCADORIA EMBALAGEM, TIPO, ESPECIFICAÇÃO, PESO OU COMPOSIÇÃO TRANSGRIDA DETERMINAÇÕES LEGAIS/NÃO CORRESPONDA À RESPECTIVA CLASSIFICAÇÃO OFICIAL OU REAL; * ADMINISTRATIVO. AUTO DE INFRAÇÃO. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI DELEGADA 04/62 QUE AMPARA A PORTARIA Nº 02/96 DA SUNAB (ARTS. 1º E 7º). LEGALIDADE DA AUTUAÇÃO. CONDUTA INFRACIONAL CARACTERIZADA. ARBITRAMENTO EQÜITATIVO DA SANÇÃO EM FACE DOS CRITÉRIOS LEGAIS. I - Este Tribunal tem prestigiado o entendimento de que a Lei Delegada 4/62 foi recepcionada pela Carta de 1988, bem como de ser de absoluta constitucionalidade, antes e depois da CF de 88, a intervenção do estado, pela Sunab, no domínio econômico, para regular os preços de mercado" (AC 0001868-24.1995.4.01.0000/GO, DJ p.32600 de 29/05/1995). II - Ante a constitucionalidade dos arts. 1º e 7º da Portaria nº 02/1996e, mostrase hígido e perfeito o Auto de Infração nº 207, lavrado em 11/04/1997, pela Superintendência Nacional do Abastecimento - SUNAB, sendo despicienda a alegação de que os preços praticados pela Cooperativa sempre estiveram disponíveis em seus computadores, todos os dias, à disposição de quem quer que seja, e são fornecidos sistematicamente aos seus Distribuidores ou Varejistas, a todo momento, na comercialização dos produtos de sua fabricação (....), nada havendo que justificasse a afixação de "Tabela de Preços" no interior de suas instalações, de acesso público, inclusive por questões de segurança, por industrializar alimentos destinados ao consumo humano. III - Apelação a que se nega provimento. Julgamento: 02/07/2013 TRF1 * CONTROLE DE PREÇOS Medida excepcional Estado pode regular política de preços= BENS E SERVIÇOS constatado o abuso do poder econômico/aumento arbitrário dos lucros fixação RELAÇÃO AO PRODUTOR PREÇOS MÍNIMOS e relativamente ao consumidor PREÇOS MAXIMOS Preço VALOR PAGO P/ UM BEM COMPRADO/ UMA ATIVIDADE UTILIZADA HLM retribuição pecuniária do valor do bem, do serviço e da atividade que se COMPRA ou que se UTILIZA mediante remuneração e pode ser: preço privado ou público * Privado todo aquele que se estabelece em livre concorrencia *se originam das condições normais mercado Próprios e característicos da empresa Natural lei a OFERTA E PROCURA Público AP fixa definitiva e unilateralmente, sem levar em consideração qualquer oferta e procura Tarifas fixada exclusivamente Poder Público p/ bens e serviços próprios ou delegados * AO TABELAR O ESTADO INTERVEM NA PRIMEIRA DESEQUILIBRIO = CONDIÇÕES MERCADO * Taxa Tributo cobrado diretamenteo Poder Público UTILIZAÇÃO EFETIVA OU POTENCIAL DE SP ESPECÍFICO E DIVISÍVEL. Preço Público - Remuneração Fixada unilateralmente pelo PP p/ os serviços que ele ou seus delegados (Tarifa) prestem à coletividade Preço (privado) Remuneração correspondente à CONTRAPRESTAÇÃO PAGA p/ uma das partes contratantes a outra(s) pelo cumprimento de obrigação de dar ou fazer condições normais de mercado. Preço semiprivado ou quase-privado Remuneração paga pela concessionária ao poder concedente pela outorga da concessão. * intervenção/atuação no DE incide somente SOBRE A LIVRE EMPRESA tabelamento lei del. 4/62 sobre preços privados se formam no mercado (lei oferta e procura, s/ qualquer participação PP) fundamento implícito art. 170, V – proteção à defesa do consumidor COMPETÊNCIA – UNIÃO – ÓRGÃOS CENTRALIZADOS E DESCENTRALIZADOS NÃO REMANESCE INTERVENÇÃO ECONOMIA PRIVADA ESTADOS E MUNICÍPIOS * “fixação dos preços privados de bens e produtos pelo Estado quando a iniciativa privada se revela sem condições de mantê-los nas regulares condições de mercado. “congelamento” * 4/62 - Art. 6º Para controle do abastecimento de mercadorias ou serviços e fixação de preços órgãos responsáveis III - TABELAR PREÇOS MÁXIMOS MERCADORIAS E SERVIÇOS ESSENCIAIS EM RELAÇÃO AOS REVENDEDORES; IV – TABELAR PREÇOS MÁXIMOS + ESTABELECER CONDIÇÕES DE VENDA DE MERCADORIAS OU SERVIÇOS Fim IMPEDIR LUCROS EXCESSIVOS, INCLUSIVE DIVERSÕES PÚBLICAS POPULARES; VIII - superintender e fiscalizar através de agentes federais, em todo o País, a execução das medidas adotadas e os serviços que estabelecer. * CRIAÇÃO EMPRESAS ESTATAIS SEM e EP autorização criação por lei – CF, art. 37, XIX e art. 173 necessárias ao imperativo segurança nacional e relevante interesse coletivo *art. 179 CF fomento microempresas e empresas de pequeno porte (lei) = incentiva-las pela simplificação das obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias tratamento jurídico diferenciado.
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