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Material de Apoio - Unidade 4 - TÓPICOS INTEGRADORES

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TÓPICOS -
PROF. ROBSON JOSÉ SILVA DE SANTANA
MÉTODOS DE CUSTEIO
Definições
Método de Custeio é o método usado para a apropriação de custos.
Métodos de custeio:
- Método de custeamento RKW
Custeio Padrão
Método de custeamento RKW 
	A sigla representa as iniciais de um antigo conselho governamental para assuntos econômicos que existiu na Alemanha, o qual, segundo Martins: “seria semelhante ao antigo Conselho Interministerial de Preços”. Nesse método, são apropriados aos produtos não somente os custos de produção, como também todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras (MARTINS; PADOVEZE).
FIXAÇÃO
Relacione os métodos de custeio, enumerados na primeira coluna, com as respectivas descrições na segunda coluna.
 
(1) Custeio Baseado em Atividades 
(2) Custeio por Absorção 
(3) Custeio Variável 
(4) Custeio Pleno ou RKW 
(3) Método que aloca os custos variáveis aos produtos e considera os custos fixos como despesa do período, afetando o resultado desse período.
(4) Forma de alocação de custos que consiste no rateio dos custos de produção e de todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras, a todos os produtos. 
(1) Procura reduzir as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos, por meio da utilização de direcionadores de custos. 
(2) Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. Todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.
CUSTEIO PADRÃO
DEFINIÇÕES DE AUTORES
	Viceconti e Neves definem o custo-padrão como “um custo estabelecido pela empresa como meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando-se em consideração as características tecnológicas do processo produtivo de cada um, a quantidade e os preços dos insumos necessários para a produção e o respectivo volume desta”.
DEFINIÇÕES DE AUTORES
Segundo Martins, “o padrão corrente é o custo que deveria ser”, ou seja, é aquele em que “a empresa deveria alcançar, se conseguisse atingir certos níveis de desempenho”.
DEFINIÇÕES DE AUTORES
Segundo CREPALDI reconhece três tipos de custo-padrão, o ideal, o estimado e o corrente, e define-os como sendo: 
• Custo-padrão ideal, o custo-padrão determinado da forma mais científica possível pela engenharia de produção da empresa, dentro das condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com mínimo desperdício de todos os insumos envolvidos; 
 
• Custo-padrão estimado, aquele determinado simplesmente através de uma projeção, para o futuro, de uma média dos custos observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se ocorrem ineficiências na produção; 
• Custo-padrão corrente, o que está situado entre o ideal e o estimado, para ser determinado é necessário a realização de estudos para avaliação da eficiência da produção, leva em consideração as deficiências que reconhecidamente existem, mas que não podem ser sanadas pela empresa, pelo menos a curto e médio prazo;
	O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.
	Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.
Fixação
Em relação ao Custo-padrão, considere;
I – O custo-padrão é um custo predeterminado.
II – O custo-padrão corrente considera algumas ineficiências que a entidade julga não poder saná-las.
III – Do ponto de vista gerencial, as diferenças verificadas entre o custo real e padrão devem ser analisadas e, se necessário, o custo –padrão deve ser ajustado.
IV – Um produto deve deixar de ser produzido quando o custo-padrão não for atendido.
V – O custo-padrão não pode ser utilizado para avaliação de desempenho.
É correto o que se afirma apenas em:
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) II, III e IV
d) I, III e V
e) III, IV e V
	Os métodos de custeio são ferramentas importantes para a geração de informações relevantes para a tomada de decisões. Este fato evidencia a importância da utilização de métodos de custeio compatíveis com os objetivos e as características das organizações. A escolha do método mais adequado deve levar em consideração, o tipo de organização e o tipo de informação que se busca obter. Além disso, são os gestores que, de posse das informações geradas pelo método aplicado, seja este, tradicional, convencional , decidem sobre as ações a serem tomadas.
FIXAÇÃO
Relacione os métodos de custeio, enumerados na primeira coluna, com as respectivas descrições na segunda coluna .
(1) Custeio Baseado em Atividades 
(2) Custeio por Absorção 
(3) Custeio Variável 
(4) Custeio Pleno ou RKW 
(5) Custo Padrão
 
O método que consiste na apropriação de todos os custos de produção de forma direta ou indireta aos produtos adquiridos e elaborados ou aos serviços prestados. A adoção desse método apresenta desvantagem relacionada à forma de rateio dos custos comuns ou dos custos indiretos de fabricação, que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva a um segmento, atividade operacional ou produto.
 
O método pelo qual todos os custos variáveis são alocados aos bens ou serviços, sejam eles diretos ou indiretos, apresenta a vantagem de possibilitar que se encontre a margem de contribuição unitária de cada produto, podendo, pois, servir como instrumento de decisão de curto prazo.
 
O método que diminuem as distorções provocadas pelo rateio dos custos indiretos, muito utilizado no custeio por absorção, e está fundamentado no fato de que as atividades consomem recursos e os produtos consomem atividades.
 O método de custeio que incorpora os gastos com a produção e os gastos com a estrutura administrativa e de venda da empresa ao custo do produto.
 
Um sistema de custeio que permite o controle dos custos e a sua gestão, principalmente quando comparado ao real.
Introdução às Demonstrações Contábeis
Introdução
 
	Toda empresa precisa divulgar suas demonstrações financeiras, as quais são uma forma de prestação de contas aos sócios e acionistas. Tais demonstrações são regidas por uma legislação específica e trazem informações sobre a posição patrimonial e financeira da empresa, o resultado e o fluxo financeiro, para tomada de decisão e avaliação do resultado da administração.
Principais demonstrações contábeis
A Lei das Sociedades por Ações estabelece que, a cada período de 12 meses (período social), a empresa deve elaborar e publicar as seguintes demonstrações financeiras (MARION, 2015):
Balanço patrimonial„„
Demonstração dos resultados do exercício (DRE)„„
Demonstração do resultado abrangente (DRA)„„
Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPAc)„„
Demonstração dos fluxos de caixa„„
Demonstração do valor adicionado (se for companhia aberta)
	Além das demonstrações aqui mencionadas, há também as notas explicativas, que são complementares às demonstrações e trazem informações que são difíceis de serem indicadas nas demonstrações, como mudança de critério contábil, garantias oferecidas aos bancos que concederam empréstimos, taxas de juros, entre outras (MARION, 2015).
	Na Lei das Sociedades por Ações, existem exigências específicas para companhias abertas quanto às demonstrações contábeis, de forma que estas companhias devem apresentar, obrigatoriamente:
1. Demonstração do valor adicionado
2. Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL)
	A DMPL substituirá a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPAc). Além disso, mesmo empresas que não são sociedades anônimas podem ser sujeitas a essas demonstrações obrigatórias pela Lei das Sociedades de Ações, desde que tenham atingido no ano anterior saldos de ativo total superior a R$ 240 milhões, ou o total de vendas anual superior a R$ 300milhões.
Balanço patrimonial
O balanço patrimonial é uma demonstração financeira que descreve a situação financeira e patrimonial de uma empresa ao final de um período ou exercício (LIMEIRA et al., 2012).
	O balanço patrimonial, segundo Marion (2015), é a principal demonstração contábil, e, segundo Barroso (2013), é uma demonstração estática, ou seja, em uma data específica, detalha os bens da empresa, valores a receber e valores a pagar. O balanço patrimonial é formado por duas colunas, sendo que a coluna da esquerda é a do ativo e a coluna da direita são o passivo e o patrimônio líquido.
Ativo – recursos controlados pela empresa. Podem ser bens (tudo que atende uma necessidade e que pode ter valor econômico atribuído) e direitos (créditos que a empresa tem a receber).
Bens: máquinas, estoques, instalações, entre outros (algo que pode trazer benefício para a empresa).
Direitos: contas a receber, duplicatas a receber, ações, títulos de crédito, entre outros.
Passivo – todas as obrigações ou os débitos que a empresa tem com terceiros. Exemplos: impostos a pagar, financiamentos e empréstimos.
„„
Patrimônio líquido – capital social aplicado no empreendimento. Os recursos financeiros investidos na empresa são chamados de capital, e a remuneração do capital resultante da atividade empresarial é chamada de lucro, e ambos são patrimônio dos sócios. Sendo assim, são demonstrados como patrimônio líquido da instituição.
O patrimônio líquido pode ser calculado subtraindo o passivo do ativo, desta forma:
Patrimônio líquido = ativo – passivo
Demonstração dos resultados do exercício
	A demonstração dos resultados do exercício (DRE) é a representação dos resultados operacionais de uma organização em termos financeiros e econômicos. É um demonstrativo divulgado pelas empresas todos os anos, conforme previsto em lei, mas o mais comum é ser apresentado mensalmente na gestão de negócios e a cada trimestre, para fins fiscais.
	De acordo com Marion (2015), a DRE apresenta o retorno do investimento realizado pelos sócios, seja lucro ou prejuízo, evidenciando um indicador de eficiência do investimento. A DRE apura receitas, custos e despesas para evidenciar o resultado líquido do exercício, conforme regime de competências.
	A DRE representa informações referentes a um período de tempo, pois é uma demonstração dinâmica. Já o balanço patrimonial demonstra informações de uma data específica, assim, podemos concluir que uma DRE apresenta dados dos eventos que ocorreram entre dois balanços (LIMEIRA et al., 2012).
Demonstração do resultado abrangente
 
O resultado abrangente é definido como
[...] uma alteração no patrimônio líquido de uma sociedade durante um período, decorrente de transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios. Isso inclui todas as mudanças no patrimônio durante o período, exceto aquelas resultantes de investimento dos sócios. (PORTAL DA CONTABILIDADE).
	A demonstração do resultado abrangente (DRA) é uma ferramenta de análise, pois permite avaliar a atualização do capital dos sócios, através do registro no patrimônio líquido das receitas e despesas incorridas devido a investimentos de longo prazo. Na prática, a DRA tem por objetivo mostrar as modificações no patrimônio líquido como um lucro da empresa (PORTAL DA CONTABILIDADE).
	Ainda segundo o Portal da Contabilidade, a DRA deve ser feita separadamente da DRE, mas, como no Brasil a demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) é obrigatória para as empresas abertas, a DRA pode ser apresentada como uma parte da DMPL.
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
	Conforme Marion (2015), a demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) mostra a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido ocorrida durante o exercício. Nesta demonstração, todo acréscimo ou diminuição do patrimônio é mostrado, como também a formação ou utilização de reservas.
	A DMLP é a subdividida em dois blocos: transações de capitais com os sócios e resultados abrangentes.
Demonstração dos fluxos de caixa
 
	A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) permite identificar as variações no fluxo de disponibilidades da empresa, tanto para a conta caixa quanto para os equivalentes de caixa: numerários em mão, depósitos bancários disponíveis, aplicações de custo prazo e aplicações de alta liquidez (LIMEIRA et al., 2012).
	A demonstração do fluxo de caixa tem por objetivo apresentar os fatos que acarretam modificação no nível de disponibilidade, que é a base para avaliação financeira da entidade e sua capacidade de arcar com os pagamentos das suas obrigações. Teremos condições de identificar as fontes de obtenção de dinheiro, as origens das disponibilidades e a respectiva alocação do dinheiro, a aplicação das disponibilidades, assim como os objetivos das aplicações.
Demonstração do valor adicionado
	O valor adicionado é a soma da riqueza gerada por cada patrimônio individualmente, e a demonstração do valor adicionado indica quanto do valor gerado cabe a cada uma das partes que contribuíram para sua formação (LIMEIRA et al., 2012).
FIXAÇÃO
Com relação aos demonstrativos contábeis, analise as sentenças seguintes: 
 
I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa mostra as origens e aplicações de caixa, que serve de base para avaliação da situação financeira da empresa e sua capacidade de pagamento das obrigações.
II. O Balanço Patrimonial tem como objetivo mostrar a posição econômica de determinada empresa referente a um período ou exercício social. O Balanço é comporto por quatro elementos básicos: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Receita Bruta.  
III. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido informa a Movimentação ocorrida nas contas do Patrimônio Líquido a partir do saldo final de cada conta do exercício anterior até chegar ao saldo final do exercício em análise, isto é, aumento ou diminuição do Patrimônio Líquido. 
IV. A Demonstração do Valor Adicionado tem como objetivo principal informar o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua distribuição.
 
Assinale a alternativa que contém as sentenças corretas: 
a) Apenas I, III e IV estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas I, II e IV estão corretas.
e) Apenas II e III estão corretas.
“Mais importante do que desenvolver a inteligência é saber usá-la. Como você faz uso de sua inteligência?”
Nanci Azevedo Cavaco

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