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Jogo de Matematica Para Ensino Fundamental

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 Jeniffer Amana R. Pereira – D693DA2 
 Samantha Barroso de Jesus –D4017h4 
 Tatiana Pereira Brito – D819178 
 Telma E. Meneses – D738216 
 Vanessa de Camargo – D70AAA0 
 
 
 
 
 
 
O JOGO NA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA 
 GRANDEZAS E MEDIDAS (3º ANO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SÃO PAULO, SP. 
 2019 
• SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4,5,6,7 
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................ 8 
 - 2.1 Conversa inicial ............................................................................................... 9 
 - 2.2 Atividade principal ........................................................................................ 10 
 - 2.3 Problematização ...................................................................................... 11,12 
 - 2.4 Encerramento ........................................................................................... 13,14 
 - 2.5 Intervenção ................................................................................................... 15 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 16 
4 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
• INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como tema ‘’ Grandezas e medidas ‘’ apresentado através 
de um jogo da memória para crianças do 3º ano do ensino fundamental que visa 
atender as expectativas no processo de aprendizagem através de problemas 
envolvendo as grandezas de comprimento, capacidade e massa, utilizando unidades 
de medidas padronizadas ou não. 
Unidades de medida no cotidiano 
As unidades de medida que usamos frequentemente são: o comprimento para medir 
tamanho e para isso usamos metro, régua, palmos, pés, etc.; a massa para medir 
quantidades de objetos sólidos e podemos usar a balança ou colher; o volume para 
medir líquidos e podemos usar o copo ou xícara para isso; a temperatura que 
medimos com termômetro e o tempo , que podemos medir com o relógio, ampulheta 
e calendário. 
Nesse sentido, destacamos a relevância de estimular o aluno a argumentar oralmente 
e por escrito em Matemática, defendendo suas conjecturas, apresentando intuições, 
descrevendo generalizações, estabelecendo particularidades e construindo uma 
argumentação consistente que valide matematicamente conclusões e resultados. 
Essa argumentação matemática deve ser, inicialmente, expressando-se em língua 
materna e posteriormente (a partir dos anos finais do Ensino Fundamental) também 
fazendo uso da linguagem simbólica. 
Este trabalho pretende colaborar com professores dos anos iniciais Ensino 
fundamental e profissionais da área da educação para compreenderem a fundamental 
importância de utilizar os jogos nas aulas de matemática para um ensino significativo, 
romper com o método tradicional e consequentemente com o fracasso escolar. 
Um dos desafios da Matemática é desenvolver no aluno competências necessárias 
para o exercício pleno da cidadania. Para atingir este objetivo é preciso desenvolver 
sua capacidade de aprender, tendo como meios o domínio da leitura, da escrita e do 
conhecimento matemático, de tal forma que lhes seja permitido compreender o mundo 
à sua volta, os valores que fundamentam a sociedade, para nela, atuar de forma crítica 
e participativa. Nesse sentido, o conteúdo de Grandezas e Medidas traz grandes 
contribuições, pois tem estreitas relações com diversas áreas da atividade humana, 
sendo aplicado em diversas situações do cotidiano. 
 5 
O tema Grandezas e Medidas desempenham papel importante nas Diretrizes 
Curriculares de Matemática e permeia todas as séries dos ensinos Fundamental e 
Médio através desse tema apresentamos o jogo como ferramenta eficiente para o 
aprendizado da Matemática. 
O aluno ao ingressar na escola já traz alguns conceitos de medidas, mas é necessário 
que ele saiba como surgiram estas medidas que estão presentes em sua vida. Faz-
se necessário também que o aluno saiba usar instrumentos de medições e fazer 
comparações para assumir seu papel de cidadão ativo e participativo. Ao longo dos 
anos, as teorias pedagógicas em relação ao uso dos materiais manipuláveis passaram 
por diversas modificações e foram tomando forma. Até o séc. XVI acreditava-se que 
a capacidade de assimilação da criança e 6 do adulto eram iguais, diferindo apenas 
quanto ao grau de desenvolvimento, que na criança era menor. 
A aprendizagem era considerada passiva, consistindo principalmente em 
memorização de regras e de fórmulas. “Para o professor – cujo papel era o de 
transmissor e expositor de um conteúdo pronto e acabado – o uso de materiais ou 
objetos era considerado pura perda de tempo, uma atividade que perturbava o silêncio 
ou a disciplina da classe.” (FIORENTINI E MIORIM, 1990). Tanto as Diretrizes 
Curriculares, quanto as pesquisas no âmbito da Educação Matemática, têm procurado 
mostrar que um processo ensino aprendizagem bem-sucedido é aquele que possibilita 
ao aluno vivenciar experiências que lhe permitam participar, de forma dinâmica e com 
significado, na sua elaboração de conteúdos escolares. 
O uso de material didático (MD) proporciona aos alunos participar de atividades 
manipulativas e visuais que podem servir de suporte para sua atividade cognitiva, bem 
como podem ser de grande importância no processo de ensino de modo a promover 
a compreensão de conceitos e propriedades matemáticas. O trabalho desenvolvido 
em um Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) nos permite uma visão mais exata 
das situações reais de aprendizagem, das dificuldades dos alunos e, deste modo, 
permite ao professor interferir produtivamente, privilegiando a aprendizagem. Vale 
aqui ressaltar que o LEM não tem que ser propriamente um espaço para este fim, o 
importante é que o aluno participe ativamente, seja construindo ou utilizando 
instrumentos apropriados a cada assunto. Entretanto, um espaço adequado para 
disponibilizarvários instrumentos, jogos matemáticos e materiais confeccionados 
 
 6 
pelos próprios alunos, incentivaria outros professores de matemática da escola a 
trabalhar com o LEM. 
De um modo geral, o LEM pode ser constituído de: coleções de livros didáticos e 
paradidáticos, artigos de jornais e revistas, problemas interessantes, questões de 
vestibulares, registros de episódios da história da matemática, ilusões de ótica, 
falácias, sofismas e paradoxos, jogos, quebra-cabeças, instrumentos de medidas, 
calculadoras, computadores, sólidos construídos com materiais diferentes (canudos, 
palitos, cartolina e outros), réguas, transferidores, materiais produzidos pelos alunos, 
quadro com desafios matemáticos e curiosidades. 7 Educadores famosos ressaltam 
a importância do material manipulável como facilitador da aprendizagem. 
Comenius (1592-1670) defendia a ideia de que a aprendizagem se iniciava pelos 
sentidos, pois as impressões sensoriais obtidas através da experiência com objetos 
seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão, que o ensino deveria 
dar-se do concreto ao abstrato. Mais tarde, Pestalozzi (1746-1827) e Froebel (1782-
1852) reconheceram também a importância de materiais manipuláveis. Segundo 
PIAGET, (1896-1980), apud NOGUEIRA, 2005, p.29: A sala de aula de matemática 
deve criar condições para que a aprendizagem seja um processo ativo de elaboração, 
com o aluno construindo seu conhecimento. 
O professor não é a figura central do processo, o detentor do saber, o “ator principal”, 
mas o orientador, o “perguntador”, que apresenta as questões, o “diretor do 
espetáculo”. A escolha de um material manipulável pelo professor, a ser utilizado em 
sua prática, deve ser feita com bastante cautela, baseando-se na sua fundamentação 
teórica, num plano de ação e na capacidade cognitiva do aluno, que deve ser o maior 
beneficiado no processo. O professor deve estabelecer uma ligação entre a 
manipulação dos materiais e situações significativas para a aprendizagem de novos 
conceitos. Como aponta Nacarato (2004-2005, p. 4), “O uso inadequado ou pouco 
exploratório de qualquer material manipulável pouco ou nada contribuirá para a 
aprendizagem matemática. O problema não está na utilização desses materiais, mas 
na maneira como utilizá-los”. 
 Ao utilizar materiais manipuláveis, o professor deve tomar alguns cuidados, levando 
em conta que o mau uso deste instrumento poderá ser contrário ao objetivo que 
pretende com ele alcançar e, portanto, não contribuir em nada com o aprendizado de 
seu aluno. VALENTE (1991) enfatiza a importância do material didático, porém 
 7 
demonstra uma preocupação quanto a sua utilização: A solução para evitar o ensino 
das técnicas matemáticas tem sido o uso de material pedagógico. 
O aluno manuseia um material que propicia o desenvolvimento de conceitos 
matemáticos, mas 8 apesar disso nem sempre ocorre uma formalização do conceito, 
onde ele tem a chance de sintetizar suas ideias, colocá-las no papel, compará-las com 
outras soluções para verificar sua validade (VALENTE, 1991, p.31). O aluno necessita 
da orientação do professor, pois não construirá o seu conhecimento matemático 
apenas “manipulando” os objetos. 
Cabe ao professor levantar questões adequadas, que permitam ao aluno observar os 
aspectos do material relevantes para a construção do conceito em questão. Muitos 
autores e educadores utilizam termos diferentes quando falam de materiais concretos. 
Alguns usam a expressão “instrumentos de aprendizagem”, outros preferem “objetos 
de aprendizagem”, “artefatos didáticos”, “materiais manipuláveis”. A respeito dessas 
diferentes significações, Berman (apud Freitas, 2004, p. 46) esclarece que 
aparentemente as expressões Materiais Manipulativos e Materiais Concretos podem 
significar coisas diferentes. Nesse sentido, descreve materiais concretos como objetos 
estáticos que visam apenas comunicar um resultado, enquanto os manipulativos são 
aqueles que permitem ao aluno (ou ao professor) extrair propriedades e, por serem 
mais dinâmicos, fornecem uma oportunidade para atingir os objetivos propostos. 
O significado de jogo é atribuído de acordo com a sociedade em que se está inserido, 
com a linguagem de cada cultura e do cotidiano social. A matemática é aprendida 
através da abstração reflexiva. A situação problema no jogo é metodologia eficiente 
para o ensino aprendizagem da Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
• DESENVOLVIMENTO 
 
 JOGO DA MEMÓRIA 
 
Habilidade da BNCC: 
(EF02MA16 EF02MA17) Reconhecer, relacionar e utilizar medidas de comprimento, 
capacidade e massa, relacionando medidas padronizadas ou não. 
Recursos necessários: 
• Atividades impressas, lápis, caderno, cola e tesoura. 
 
Conhecimentos que a turma deve dominar: 
Os alunos devem ter noção de: unidades de medidas padronizadas ou não de 
comprimento, massa e capacidade. 
 
Tempo sugerido: 2 minutos. 
Orientação: Projete ou leia o objetivo para a turma. 
Propósito: Relacionar equivalências através de um jogo. 
 9 
• CONVERSA INICIAL: 
 
 
 
 
Tempo sugerido: 8 minutos 
 
Orientação: Faça a leitura para os alunos e inicie uma conversa sobre a situação 
proposta. Levante as hipóteses e conhecimentos prévios dos alunos sobre o que está 
faltando na lista de compras. Anote na lousa ou em um cartaz. 
 
Propósito: Refletir sobre as medidas usadas para nomear quantidades e capacidades. 
 
Discuta com a turma: 
Com essa lista é possível comprar corretamente os produtos? 
O que está faltando nesta lista para que fique adequada? 
 
 10 
• ATIVIDADE PRINCIPAL 
 
 
 
Tempo sugerido: 15 minutos 
 
Orientação: Peça para que se dividam em duplas ou trios e apresente a situação. 
Cada grupo deve receber uma cópia da atividade. Faça a leitura coletiva das regras e 
retome-as questionando sobre as possibilidades que podem aparecer durante o jogo. 
Deixem que joguem e, durante esse tempo ande entre as duplas, auxilie-os em caso 
de dúvidas. 
Propósito: Relacionar medidas e equivalências adequadamente. 
 
Discuta com a turma: 
Que medidas ou valores podem se relacionar? 
Se a carta não puder se relacionar com a outra virada, o que deve ser feito? 
Quais são as nomenclaturas utilizadas para cada tipo de medida? 
 11 
• PROBLEMATIZAÇÃO 
 
 
 
Tempo sugerido: 10 minutos 
 
Orientação: Inicie a discussão com a classe, pedindo que as duplas ou trios exponham 
suas observações sobre o jogo. Questione-os sobre as medidas mais fáceis de 
relacionar e as mais difíceis. Peça para que registrem com um desenho. 
 
Propósito: Observar as diferentes resoluções dos grupos, sobre as relações 
estabelecidasentre as nomenclaturas e medidas. 
 
Discuta com a turma: 
Todos os grupos conseguiram finalizar o jogo? 
Como fizeram para encontrar as cartas equivalentes? 
Quais foram as equivalências que apareceram? 
 
 12 
 
 
 
 
Tempo sugerido: 10 minutos 
 
Orientação: Inicie a discussão com a classe, pedindo que as duplas ou trios exponham 
suas observações sobre o jogo. Questione-os sobre as medidas mais fáceis de 
relacionar e as mais difíceis. Peça para que registrem com um desenho. 
 
Propósito: Observar as diferentes resoluções dos grupos, sobre as relações 
estabelecidas entre as nomenclaturas e medidas. 
 
Discuta com a turma: 
Todos os grupos conseguiram finalizar o jogo? 
Como fizeram para encontrar as cartas equivalentes? 
Quais foram as equivalências que apareceram? 
 
 13 
• ENCERRAMENTO 
 
 
Tempo sugerido: 3 minutos 
 
Orientação: Este é o momento de retomar os conceitos da aula. É importante ressaltar 
a medida de capacidade e suas nomenclaturas. Solicite exemplos de produtos que 
conhecem que apresentam a capacidade ou massa em suas embalagens ou 
situações de comprimento. 
 
Propósito: Sedimentar a aprendizagem e verificar possíveis dúvidas. 
 
Discuta com a turma: 
Vocês concordam com essa afirmação? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
 
 
Tempo sugerido: 10 minutos 
 
Orientações: Apresente a nova situação e peça que os estudantes resolvam 
individualmente. Você pode projetar, passar no quadro ou fazer cópia para os alunos. 
O raio x é um momento para você avaliar se todos os estudantes conseguiram avançar 
no conteúdo proposto, então procure identificar e anotar o que observar enquanto 
circula pela sala e os comentários que surgirem. 
 
Propósito: Verificar a aprendizagem do conteúdo apresentado. 
 
Discuta com a turma: 
Como podemos encontrar as equivalências das cartas? 
 
 
 15 
• INTERVENÇÃO 
 
Possíveis dificuldades na realização da atividade: O aluno poderá apresentar 
dificuldades na compreensão das medidas. 
Intervenções: É importante, para o bom andamento da proposta da aula, que o aluno 
tenha compreensão das medidas de massa, capacidade e comprimento. Para tal, uma 
alternativa é elaborar, coletivamente, um cartaz com a turma, e deixar afixado, em 
local visível, na classe o mesmo. Pode ser apresentado no cartaz a nomenclatura 
referente à cada medida, equivalências possíveis etc. Questione ao aluno: 
- Como podemos obter a massa de algo? 
- E o comprimento e capacidade? 
- Que nomenclaturas se relacionam com cada uma dessas medidas? 
Possíveis dificuldades na realização da atividade: Não compreensão das regras do 
jogo. 
Intervenções: Como nessa faixa etária os alunos nem sempre são leitores fluentes, é 
importante a leitura coletiva, e afixar a regra em local visível para que possam 
consultar sempre que houver necessidade. No momento do jogo, certifique-se de 
passar por todos os grupos, observar como jogam e como lidam com as regras. 
Questione aos alunos: 
- Como podem decidir quem começa o jogo? 
 - Se as cartas não forem equivalentes, o que deve ser feito? 
- E se forem? 
- Quem vence o jogo? 
Possíveis dificuldades na realização da atividade: Dificuldade no trabalho/jogo em 
grupos. 
Intervenções: É possível que algumas crianças tenham dificuldade em aceitar todas 
as regras ou a possibilidade de perder em alguma partida. É importante que aprendam 
a ganhar e perder, mas principalmente, que consigam participar de todas as 
propostas. Auxilie-os caso haja discórdia em algum momento do jogo, perguntando: 
- O que está gerando o conflito entre vocês? 
- Como podemos resolver? 
- Só existe essa forma de resolver? 
 
 16 
• CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Consideramos que os jogos são ferramentas importantes, interessantes e trazem 
muitos benefícios para utilizar em sala de aula colaborando significativamente para o 
processo ensino-aprendizagem na Matemática. No entanto, cabe ao professor fazer 
as intervenções pedagógicas necessárias para que o estudante tenha capacidade de 
construir seus conhecimentos e aprender a matemática com significados relevantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
• REFERÊNCIAS 
 
BOMTEMPO, E. A brincadeira de faz de conta: lugar do simbolismo, da 
representação, do imaginário. In: Kishimoto, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a 
educação. (Org.); 13. ed. - São Paulo: Cortez, 2010. P. 63-79. 
 
BORIN, J. Jogos e Resolução de Problemas: Uma estratégia para as aulas de 
matemática. 2. ed. São Paulo: IME-SP, 1996. 
 
BRASIL, Base Nacional Comum Curricular. Proposta Preliminar, 2. Versão revista. 
Abril, 2016. 
 
_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, Ministério da 
Educação. Secretaria de Educação Especial. 2001. 
 
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 
Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
IDE, S. M. O jogo e o fracasso escolar. In: Kishimoto, T. M. Jogo, brinquedo, 
brincadeira e a educação. (Org.); 13. ed. - São Paulo: Cortez, 2010. P. 99-119. 
 
KISHIMOTO, T. M. Jogo e Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 2005. 
 
LARA, I. C. M. Jogando com a matemática do 6º ao 9º ano. São Paulo: Réspel, 2011. 
 
PERRENOUD, P. As novas didáticas e as novas estratégias dos alunos face ao 
trabalho escolar. In: PERRENOUD, Philippe. O ofício de aluno e sentido do trabalho 
escolar. Porto Alegre: Porto, 1995. 
 
PIAGET, J. A Formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos, 1990. 
 
____. O nascimento da inteligência da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 
 
POZO, J. I. (Org.) A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para 
aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
 
SANTOS, A. C. Jogos e atividades lúdicas na alfabetização. Rio de Janeiro: Sprint, 
1998. 
 
SKINNER, B. F.Tecnologia do ensino. (Trad. Rodolfho Azzi). São Paulo: Herder, 
EDUSP, 1972. 
 
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2008.

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