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Fisioterapia Aquática Profa. Maiara Silvana Salgado Batista Fisioterapeutas Especialistas em traumatologia e ortopedia na atenção integral pela residência Multiprofissional Mestranda do Programa de Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida Efeitos fisiológicos da imersão em Hidroterapia Santarém-Pará 2019 Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Retorno venoso Sistema Cardiovascular Elevação do retorno venoso aumento da pressão atrial de -2mmHg para até 14 mmHg Pressão venosa central aumenta Sangue é deslocado para os grandes vasos da caixa torácica e para o coração O volume central sanguíneo aumenta para 700 ml (aumento de 60%) do volume pulmonar e cardíaco do volume sistólico Pressão arterial aumenta ( momentânea) para 14 a 18 mmHg com a imersão do pescoço. Sistema Cardiovascular Lei de Starling: Quanto maior o volume de sangue recebido pelo ventrículo durante a diástole, maior será o volume sanguíneo ejetado para as artérias durante a sístole. Aumento do débito cardíaco 30% em imersão até o pescoço Sistema Cardiovascular O volume cardíaco aumenta cerca de 27 a 30% Volume sistólico aumenta cerca de 35% com a imersão do pescoço O débito cardíaco aumenta aproximadamente 23% Temperaturas Termoneutras FC diminuída Temperaturas Elevadas FC aumentada Sistema Cardiovascular Sistema Pulmonar -Volume Corrente + -Volume de Reserva Inspiratório + -Volume de Reserva Expiratório Capacidade Vital CV Sistema Pulmonar A CV diminui cerca de 10% com a imersão do pescoço. 50-60% da redução da CV deve-se ao aumento do volume sanguíneo torácico pequena queda de difusão dos alvéolos; 40-50% da redução deve-se a forças hidrostáticas agindo de forma contrária a musculatura inspiratória. Trabalho total respiratório aumenta cerca de 60% Sistema Pulmonar A imersão do corpo a altura do tórax, causa mudanças na função pulmonar; A pressão hidrostática na parede torácica que gera resistência a inspiração e facilita a expiração, Aspecto positivo para pacientes asmáticos, que caracteristicamente possuem uma dificuldade em expirar o ar. Sistema Musculoesquelético Pressão hidrostática Regulação do Tônus dos vasos sanguíneos Maior distribuição de oxigênio; Maior eficiência na remoção de produtos tóxicos do metabolismo muscular; Redução de espasmos musculares Sistema Musculoesquelético O suprimento sanguíneo dos músculos é aumentado (melhora oxigenação e remoção do lactato); Aumenta o relaxamento muscular devido a melhora do suprimento sanguíneo, o calor da água e diminui a atividade do sistema nervoso simpático; Inibição da musculatura espástica devido a diminuição da atividade em fibras gama; Sistema nervoso Diminuição da percepção da dor Terminações cutâneas relacionadas ao tato, temperatura e a pressão estão parcialmente bloqueadas na água; Temperatura Turbulência Sistema vestibular ativado Controle do equilíbrio corporal Treino para marcha precoce Melhora esquema corporal Treino de equilíbrio, reações de endireitamento e propriocepção Sistema Renal Débito urinário aumentado (diurese); perda de volume plasmático, sódio (natriurese), Perda de potássio (potassiurese) e supressão de vasopressina, renina e aldosterona plasmática. Sistema Renal Aumento do volume sanguíneo induz liberação do fator natriurético atrial(FNA)reduz absorção de sódio nos túbulos renais Aumento da excreção o sódio e a diurese Inibe a produção de Aldosterona (Auxília no controle de potássio e sódio no sangue) Sistema Renal Supressão do sistema renina –angiontensina Aldosterona-renal e diminuição do Hormônio Antidiurético (ADH). Aumento da diurese Referências CAROMANO, F. A. ; NOWOTNY, J. P. Princípios físicos que fundamentam a hidroterapia. Fisioterapia Brasil.v.3, n. 6, nov/dez, 2002 CARREGARO, R. L.; TOLEDO, A. M. Efeitos fisiológicos e evidências científicas da eficácia da fisioterapia aquática. Revista Movimenta. v.1, n.1, 2008. SACCHELLI, T.; ACCACIO, L.M.P.; RADL, A.L. Fisioterapia Aquática. Manuais de Fisioterapia. 1.ed. Barueri-São Paulo: Manole, 2007
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