Buscar

TRABALHO DE HISTORIA DA EDUCAÇÃO

Prévia do material em texto

TRABALHO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
PROFESSORA LIDIANE LIMA
ALUNO: MARCELO RAMOS PEREIRA
RENASCIMENTO
 A Renascença ou Renascimento é o período entre os séculos XV e XVI e leva esse nome por significar a retomada dos valores greco-romanos. Durante o Renascimento prevaleceu à tendência em considerar a Idade Média como a idade das trevas, esse período foi a oposição dos renascentistas que visava também à secularização do saber para torná-lo mais humano. A negação do ascetismo medieval revela se na busca de prazeres e alegrias do mundo, o olhar humano desviava se do céu para a terra, ocupando-se mais com as questões cotidianas.
 Nos estudos de Medicina ampliaram-se os conhecimentos de anatomia com prática de dissecação de cadáveres humanos, até então proibida pela Igreja. Nas artes se destacou a nova produção cultural com visão humanista. A maneira de pensar do humanismo associa-se às transformações econômicas e com o desenvolvimento das atividades, a Revolução Comercial do século XVI caracterizou-se pelo novo modo de produção capitalista aumentando a decadência do feudalismo, os burgueses fizeram aliança com os reis, a fim de fortalecer o poder contra duques e barões. Essa união consolidou os Estados nacionais e fortaleceu a monarquias absolutistas.
 Interesses políticos nacionalistas e de natureza econômica sustentavam os movimentos de ruptura representados pelo luteranismo, calvinismo e pelo anglicanismo. A crise maior da Igreja foi no século XVI com Reforma Protestante, contrariando restrições e empréstimos a juros feitos pela Igreja.
 Enquanto ricos da alta nobreza continuavam a ser educados por preceptores em seus próprios castelos, a pequena nobreza e a burguesia também queriam educar seus filhos e os encaminhavam para a escola, já a educação para classe pobre não era levada em consideração, restringindo-se à aprendizagem de ofícios. Embora presente em teoria, o ideal de secularização do humanismo renascentista nem sempre se cumpria porque a implantação da maioria dos colégios continuava por conta das ordens religiosas.
 A Reforma Protestante criticava a Igreja medieval e propunha o retorno às origens, pela consulta direta ao texto bíblico, sem a intermediação dos padres, estabelecida pela tradição cristã católica. E para combater a expansão do protestantismo, a Igreja Católica incentivou a criação de ordens religiosas, sendo a mais importante à fundada por Inácio de Loyola a Companhia de Jesus, e seus seguidores chamados jesuítas. A eficiência da pedagogia dos jesuítas deveu-se ao cuidado com preparo rigoroso do mestre e à uniformidade de ação, as práticas e conteúdos que os jesuítas desenvolveram eram de acordo com regras codificadas no Ratio Studiorum, com passar do tempo esse modelo sofreu duras críticas por promover a separação entre escola e vida, pois não transmitia aos alunos as inovações de seu tempo; não dava muita importância à história; à geografia e a matemática, pois consideravam perigosos para fé e proibiam as obras contemporâneas, e romances, por serem instrumentos de perversão moral e dissipação intelectual; e foi acusado de decadente e ultrapassado.
 Como podemos observar, o Renascimento foi um período de contradições típico de épocas de transição. A burguesia querendo dedicar-se aos luxos e prazeres da vida. Por outro lado, as escolas religiosas multiplicavam-se na Europa e no resto do mundo colonizado.

Continue navegando