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Parte_2_Captulo_8 1_Poluicao_Atmosferica

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Poluição Atmosférica
Fabíola Cunha
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Composição Atmosférica
Distribuição Percentual Média de Gases da Atmosfera Terrestre
Outros Gases: Neônio, Hélio, Criptônio, Xenônio, Hidrogênio, Metano, Ozônio, Dióxido de Nitrogênio e outros.
Outros Constituintes: vapor d’água e material particulado orgânico (pólens e microorganismos) e inorgânico (partículas de areia e fuligem). 
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Estrutura Atmosférica
*
Poluentes Atmosféricos
Podem ser classificados em:
1) Primários – são aqueles lançados diretamente no ar. 
Ex.: SO2, NOx, CO e alguns particulados
2) Secundários – são aqueles formados na atmosfera por meio de reações que ocorrem em razão da presença de certas substâncias químicas e de determinadas condições físicas.
Ex.: SO2 + O2  SO3 + H2O  H2SO4
*
Poluentes Atmosféricos
*
Tipos de Poluentes Particulados
POEIRAS – Partículas sólidas pequenas resultantes da desintegração mecânica de substâncias orgânicas ou inorgânicas, seja pelo simples manuseio ou em consequência de operações de britagem, moagem, esmerilhamento, peneiramento, fundição, demolição, etc. Não tendem a flocular espontaneamente nem se difundem, mas tendem a sedimentar por gravidade.
Tamanho das Partículas: entre 100 e 10.000m
FUMAÇA – Partículas sólidas finas de carbono e outros materiais combustíveis, resultantes da combustão incompleta da matéria orgânica (carvão, madeira, óleo diesel)
Tamanho das Partículas: entre 0,1 e 1,0m
*
Tipos de Poluentes Particulados
FUMOS – Partículas sólidas finas resultantes da condensação de vapores de metais fundidos e outros materiais, na maioria das vezes sólidos, quase sempre acompanhada de oxidação (partículas de óxido de chumbo e óxido de zinco). Tendem a flocular no ar.
Tamanho das Partículas: entre 0,03 e 10,0m
CINZAS – Partículas sólidas finas e não combustíveis, resultantes da combustão do carvão. Tem composição mineral ou metálica.
Tamanho das Partículas: entre 1,0 e 100m
*
Tipos de Poluentes Particulados
NÉVOAS E SPRAYS – Aerossóis formados por gotículas de líquidos resultantes da condensação de vapores sobre certos núcleos ou da dispersão mecânica de líquidos (smog, neblina, orvalho, névoas de ácido sulfúrico ou de tinta pulverizada, sprays de aspersão de pesticidas).
Tamanho das Partículas: entre 0,01 e 100m
ORGANISMOS VIVOS – Os mais comuns são o pólen das flores (5 a 10m), os esporos de fungos (1 a 10m) e as bactérias (0,2 a 5 ou até mesmo 20m). Em circunstâncias especiais, pode ocorrer a presença de vírus (0,002 a 0,05m).
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Principais Poluentes do Ar
Monóxido de Carbono (CO) – Composto gerado nos processos de combustão incompleta de combustíveis fósseis e outros materiais que contenham carbono em sua composição.
Dióxido de Carbono (CO2) – É o principal composto resultante da combustão completa dos combustíveis fósseis e de outros materiais combustíveis que contenham carbono, além de ser gerado no processo de respiração aeróbia dos seres vivos, que utilizam o oxigênio para poder liberar a energia presente nos alimentos que são ingeridos.
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Principais Poluentes do Ar
Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3) – São produzidos pela queima de combustíveis que contenham enxofre em sua composição, além de serem gerados em processos biogênicos naturais, tanto no solo quanto na água.
Óxidos de Nitrogênio (NOx) – Considerando-se que a maior parte dos processos de combustão ocorre na presença de oxigênio, o mais comum é utilizar o oxigênio presente no ar para realizar esses processos e, já que no ar o composto mais abundante é o nitrogênio , então, verifica-se que a principal fonte dos óxidos de nitrogênio são os processos de combustão, além de ele poder ser gerado por processos de descargas elétricas na atmosfera.
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Principais Poluentes do Ar
Hidrocarbonetos – São resultantes da queima incompleta dos combustíveis, bem como da evaporação desses combustíveis e de outros materiais como, por exemplo, os solventes orgânicos.
Oxidantes Fotoquímicos – São compostos gerados a partir de outros poluentes (hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio), que foram lançados à atmosfera por meio da reação química entre esses compostos, catalisada pela radiação solar. Dentre os principais oxidantes fotoquímicos destacam-se o ozônio e o peróxido-acetil nitrato (PAN).
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Principais Poluentes do Ar
Material Particulado – São partículas de material sólidos ou líquido capazes de permanecer em suspensão, como é o caso da poeira, da fuligem, e das partículas de óleo, além do pólen. Esses contaminantes podem ter origem nos processos de combustão ou, então, ocorrem em consequência dos fenômenos naturais (dispersão do pólen ou da suspensão de material particulado em razão da ação do vento).
Metais – São um tipo de material particulado associado aos processos de mineração, combustão de carvão e processos siderúrgicos.
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Principais Poluentes do Ar
Gás Fluorídrico (HF) – Composto gerado nos processos de produção de alumínio e fertilizantes, bem como em refinarias. Normalmente, são gerados em processos que operam a altas temperaturas e nos quais são utilizadas matérias-primas que contenham flúor na sua composição.
Amônia (NH3) – É gerada a partir de indústrias químicas e de fertilizantes, principalmente aquelas à base de nitrogênio, além dos processos biogênicos naturais que ocorrem na água ou no solo.
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Principais Poluentes do Ar
Gás Sulfídrico (H2S) – Subproduto gerado nos processos desenvolvidos em refinarias de petróleo, indústria química e indústria de papel e celulose, em virtude da presença de enxofre na matéria-prima processada ou, então, nos compostos utilizados durante esse processamento. O gás sulfídrico também é produzido por processos biogênicos naturais.
Pesticidas e Herbicidas – são compostos químicos (organoclorados, organofosforados e carbamatos) utilizados principalmente na agricultura para o controle de plantas daninhas e de pragas. As principais fontes desses tipos de contaminantes são as indústrias que os produzem, bem como os agricultores que fazem uso deles, pelos processos de pulverização nas plantações e no solo. 
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Principais Poluentes do Ar
Calor – Forma de poluição atmosférica por energia que ocorre principalmente por causa da emissão de gases a alta temperatura para o meio ambiente, gases esses que são liberados, em sua maioria, nos processos de combustão.
Som – A poluição sonora também se caracteriza pela emissão de energia para o meio ambiente, só que na forma de ondas de som, com intensidade capaz de prejudicar os seres humanos e outros seres vivos. 
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Danos Causados
1) À Saúde:
Consumo contínuo obrigatório
O Homem necessita de 15kg de ar/dia; 1,5kg de alimento/dia e 2L de água/dia
O Homem pode viver 5 semanas sem alimento; 5 dias sem água, mas não mais de 5 minutos sem ar.
 
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Danos Causados
Doença aguda ou morte;
Doença crônica (câncer de pulmão, bronquite, enfisema, asma);
Encurtamento da vida;
Dano ao crescimento;
Alteração de funções fisiológicas (transporte da hemoglobina, adaptação ao escuro, irritação 
Sintomas adversos (irritação sensorial)
Desconforto, odor, prejuízo da visibilidade.
 
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Danos Causados
2) Aos Materiais:
Fenômenos: abrasão, deposição, remoção, ataque químico direto e indireto e a corrosão eletroquímica
Fatores que influenciam os danos: umidade relativa, temperatura, luz solar, velocidade do ar, posição espacial do material.
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Danos Causados
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Danos Causados
3) Às Propriedades da Atmosfera:
Visibilidade: é a maior distância, numa dada direção, na qual é possível ver e identificar “a olho nu”, durante o dia, um proemimente objeto escuro contra o céu no horizonte e durante a noite, uma conhecida e moderadamente, intensa fonte de luz.
A redução da visibilidade:
Ocorre devido à presença de partículas sólidas e líquidas suspensas na atmosfera
Está relacionada com o tamanho, concentração e características físicas das partículas poluentes presentes 
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DanosCausados
Danos:
As neblinas são mais frequentes e persistentes;
A quantidade de radiação recebida é menor (comprimentos de onda mais curtos são mais afetados);
Perda de iluminação devido à perda de luz solar.
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Danos Causados
4) À Vegetação:
Mecanismos existentes:
Redução da penetração da luz por sedimentação de partículas nas folhas ou por interferência de partículas em suspensão na atmosfera;
Deposição de poluentes no solo, por sedimentação ou por carreamento pelas chuvas, permitindo a penetração dos poluentes pelas raízes e alterando as condições do solo;
Penetração dos poluentes pelos estômatos (onde ocorre a troca dos gases: O2 – CO2) das plantas 
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Danos Causados
Danos:
Alterações da cor normal das folhas;
Alterações do crescimento e
Alterações na produção das plantas.
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Danos Causados
5) À Economia:
	Os efeitos adversos diretamente provocados pela poluição do ar são extremamente onerosos para os habitantes de áreas urbanas industrializadas.
EUA: $10 a $60/habitante/ano de custo de perdas econômicas
Custos de prevenção e controle: gastos governamentais e de empresas privadas
EUA (1968): $0,10/habitante/ano 
Custo benefício: para cada dólar gasto no controle se evita o gasto de dezesseis dólares decorrentes dos danos causados.
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Poluição Global – Efeito Estufa
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Poluição Global – Efeito Estufa
Efeito Estufa – mantém a temperatura média do planeta em aproximadamente 15ºC
Gases Estufa – dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonos – CFCs (CFxClx)
A emissão dos gases estufa aumenta a quantidade de energia que é mantida na atmosfera em decorrência da absorção do calor refletido ou emitido pelo planeta, o que provoca a elevação da temperatura da atmosfera.
Admite-se que, além de provocar modificações climáticas, o aquecimento da Terra pode causar a elevação do nível dos oceanos, ter impactos na agricultura e na silvicultura, afetando todas as formas de vida no planeta.
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Efeito Estufa
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Efeito Estufa
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Efeito Estufa
	No caso particular do desmatamento, além do ar deixar de ser limpo na área desmatada em decorrência do desaparecimento das plantas, normalmente são feitas queimadas para limpeza do terreno, o que libera mais dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera e, por fim, a decomposição da matéria orgânica resultante produz metano.
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Efeito Estufa
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Efeito Estufa
Aumento da concentração de CO2 na atmosfera desde a Revolução Industrial: 25% 
Quanto maior a temperatura na Terra maior é a concentração de CO2 
Houve redução na temperatura média global ocorrida entre 1940 e 1965. Admite-se que seja fruto de processos oscilatórios de grande período
Mudanças de temperatura são de 5 a 14x maiores do que o esperado: efeito de outros gases tais como CH4, nuvens e vapor d’água, onde o CH4 é 20x mais efetivo que o CO2 
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Efeito Estufa
Controle do Efeito Estufa:
 Controle das emissões de CO2
 Redução das emissões resultantes da queima de combustível (fontes alternativas de energia, melhorando o transporte coletivo, etc.)
 3ª.Conferência dos países signatários da “Convenção Internacional sobre Melhoria Climática” em 1997: Mecanismo de desenvolvimento Limpo (MDL)
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Efeito Estufa
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL):
Países industrializados: por meio de compensação financeira a países específicos em vias de desenvolvimento, ganham créditos para ultrapassar suas cotas de emissão estabelecidas
Países em vias de desenvolvimento: os recursos recebidos devem ser, obrigatoriamente, aplicados em projetos que promovam o “sequestro” do carbono da atmosfera (reflorestamento ou plantio em áreas degradadas)
Certificados de Redução de Emissão de Carbono
US$10 a US$100 
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Poluição Global
Destruição da Camada de Ozônio
	A camada de ozônio, localizada na estratosfera, tem a capacidade de bloquear as radiações solares, principalmente, a radiação ultravioleta. 
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Destruição da Camada de Ozônio
	A energia armazenada na camada de ozônio é utilizada em reações químicas associadas aos processos de formação e destruição do próprio ozônio.
Formação do ozônio: 	O2 + h  2O 
				O + O2 + M  O3 + M
h  comprimento de onda < 200nm
M  normalmente, gases nitrogenados
Destruição do ozônio:	O3 + h  O2 + O
				O3 + O  2O2
h  200nm < comprimento de onda < 300nm
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Destruição da Camada de Ozônio
 Reações de formação e destruição estão em equilíbrio
 Efeito dos CFCs na camada de ozônio: na estratosfera sofrem decomposição fotoquímica por meio da radiação UVC procedente do sol, como consequência, os átomos de cloro são liberados.
X + O3  XO + O2 
XO + O  X + O2
O + O3  2O2
X  são radicais livres O, NO, OH, Br ou Cl	
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Destruição da Camada de Ozônio
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Poluição Global – Chuva Ácida
Gases Nitrogenados e sulfonados reagem com o vapor d’água na atmosfera produzindo ácidos nítrico e sulfúrico, que por sua vez precipitam-se nos solos pela ação da chuva
Chuva ácida: pH < 5,6 (em regiões industriais EUA e da Europa pH  3 e na América do Sul pH  4,7)
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Poluição Global – Chuva Ácida
 Danos: 
perdas de produtividade na agricultura (lixiviação de nutrientes e eliminação de microorganismos); 
acidificação da água de lagos de reservatórios para produção de energia (desgaste causado pela água no concreto, nas tubulações, nas turbinas e nas bombas);
acidificação da água de lagos (eliminação de espécies de peixe, destruição da vegetação);
destruição da vegetação (desmatamento ocasionando deslizamentos de terra);
destruição de monumentos e obras públicas.
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Poluição Global – Chuva Ácida
Controle da chuva ácida = controle da emissão de óxidos de nitrogênio e de dióxido de enxofre.
OBS.: O problema deixa de ser local e passa a ser global quando emissões quando as emissões de uma determinada região precipitam, isto é, geram deposições ácidas, em outra área.
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Poluição Local
São formados por episódios críticos de poluição nas cidades;
Dependem dos poluentes que são gerados e das condições climáticas existentes para sua dispersão;
SMOG = smoke (fumaça) + fog (neblina) 
Classificação:
Smog Industrial
Smog Fotoquímico
Smog Urbano
Podem ocorrer simultânea ou separadamente.
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Poluição Local – Smog Industrial
 Fenômeno típico de regiões frias e úmidas;
 Predomina em regiões industriais onde é intensa a queima de carvão e óleo combustível seja para o aquecimento doméstico ou para a geração de energia elétrica;
 Picos de concentração ocorrem exatamente no inverno, em condições climáticas adversas para a dispersão dos poluentes (agravado pela Inversão Térmica);
 Composição: SO2 e MP (ocorre sinergismo);
1 < MP < 10m (partículas médias): ficam em suspensão no ar por longos períodos de tempo;
 MP < 1m (partículas finas): percorrem diversas regiões da Terra causando problemas respiratórios, de visibilidade e mudanças climáticas (albedo);
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Poluição Local – Smog Industrial
 Exemplos de Cidades: Londres, Chicago. Cidades de inverno rigoroso com intensa queima de óleo e carvão;
 A cor do smog é cinza, formando uma névoa que recobre as cidades;
 Outros poluentes do ar como compostos de flúor, compostos de mercúrio e asbestos podem ser um grave risco à saúde e ao ambiente.
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Poluição Local – Smog Industrial
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Poluição Local – Smog Fotoquímico
 Típico de cidades ensolaradas, quentes, de clima seco. Os picos de poluição ocorrem em dias quentes, com muito sol;
 O principal agente poluidor são os veículos, que geram óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos;
 Esses gases reagem na atmosfera por efeito da radiação solar, gerando novos poluentes, daí o nome “fotoquímico”;
É um “coquetel” de poluição, destacando-se como principais poluentes os óxidos de nitrogênio, os radicais orgânicos PAN, ozônio e alguns aldeídos;
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Poluição Local – Smog Fotoquímico
A cor do smog é avermelhada/marrom e seu picode concentração ocorre 10:00 – 12:00h;
Cidades: Los Angeles, Sydney, Cidade do México e São Paulo.
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Poluição Local – Smog Fotoquímico
Melbourne
Cidade do México
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Meteorologia e Dispersão de Poluentes
Meteorologia: é a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos que se manifestam e ocorrem na natureza.
 As condições meteorológicas possibilitam estabelecer uma forma de ligação entre a fonte de poluição e o receptor a partir do transporte e de dispersão dos poluentes.
 A dispersão na atmosfera de um poluente depende, primeiro, das condições meteorológicas e depois dos parâmetros e condições em que se produz essa emissão na fonte (chaminé).
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Meteorologia e Dispersão de Poluentes
Estabilidade Atmosférica: está relacionada com os movimentos ascendentes e descendentes de volumes de ar. A estabilidade atmosférica se determina mediante o gradiente de temperatura adiabático seco. 
Gradiente de temperatura Adiabático Seco = -0,65ºC para cada 100m de acréscimo de altitude
Superadiabática: temperatura diminui mais rápido que a adiabática, condição de instabilidade
Sub-adiabática: temperatura diminui mais lentamente que a adiabática, condição de estabilidade
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Meteorologia e Dispersão de Poluentes
 Estabilidade não proporciona mistura vertical, diminuindo a dispersão e, consequentemente, propicia o surgimento de altas concentrações de poluente
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Inversão Térmica
 Caso extremo de estabilidade atmosférica 
 Por radiação: ocorre na maioria das vezes no inverno. O aquecimento solar resulta em temperaturas relativamente altas ao nível do solo durante o final da manhã e à tarde. Entretanto, à noite, a superfície do solo sofre um resfriamento intenso, ocasionando a retenção dos poluentes.
Ocorre em altitudes da ordem de 100m
Durante o dia a inversão é desfeita
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Inversão Térmica
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Inversão Térmica
 Por subsidência: subsidência é o movimento descendente de correntes de ar, formado por pela diferença de pressão existente entre grandes massas de ar que se deslocam na atmosfera.
O ar desce verticalmente a taxas de 1.000m/dia;
Altitudes mais baixas e de maiores pressões causam a compressão da massa de ar e elevação da sua temperatura 
Ocorre em grandes altitudes: mais de 1.000m
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Processo de Dispersão
 Imagine que uma fonte esteja lançando poluentes continuamente na atmosfera. Estes poluentes irão se dispersar formando uma pluma.
Estudar o comportamento da pluma é estudar como o meio atmosférico transporta e dispersa os poluentes.
A forma da pluma de poluentes emitidos por uma chaminé pode ser classificada de acordo com o perfil de temperatura da atmosfera.
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Processos de Dispersão
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Processos de Dispersão
Looping: perfil térmico superadiabático, muita turbulência, dispersão rápida, céu claro e muita insolação;
Coning: perfil térmico é subadiabático, forma cônica, dispersão menor que a looping, dias nublados, ventos moderados;
 Fanning: toda a massa de poluentes está contida dentro da camada de inversão, devido à estabilidade atmosférica não há mistura vertical, não há mistura horizontal devido à falta de ventos;
*
Processos de Dispersão
Fumigation: ocorre quando o sol aquece a superfície do solo desfazendo a inversão térmica (dura de 30 a 60 minutos);
Lofting: ocorre quando o lançamento é feito acima da camada de inversão, geralmente ao anoitecer, se a camada de inversão suplantar a fonte o comportamento passa a ser “fanning”;
 Trapping: ocorre quando a pluma fica retida entre duas camadas de inversão.
*
Processos de Dispersão
Transporte Horizontal:
Depende do movimento dos ventos;
Dados de direção e velocidade dos ventos estão na “rosa dos ventos”;
Forças de atrito alteram a velocidade e a direção do vento com a altitude;
A mudança da velocidade com a altitude é função da ocupação do solo e do período do dia.
*
Processos de Dispersão
*
Padrões de Qualidade do Ar
É dado por limites máximos chamados padrões.
Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em meta de curto e médio prazo.
Padrões Secundários de Qualidade do Ar as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, flora, materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.
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Padrões de Qualidade do Ar
São poluentes padronizados no Brasil: - partículas totais em suspensão - fumaça - dióxido de enxofre (SO2) - partículas inaláveis - monóxido de carbono (CO) - ozônio (O3) - dióxido de nitrogênio
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Padrões de Qualidade do Ar
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Padrões de Qualidade do Ar
	Para manter o público informado sobre a qualidade do ar e atuar em situações críticas, criou-se no Brasil o Índice de Qualidade do Ar (IQA).
IQA(%) = concentração de um poluente x 100
		 padrão primário
 
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Padrões de Qualidade do Ar
Níveis de padrão de qualidade do ar:
Nível de atenção
Saúde: decréscimo da resistência física e significativo agravamento dos sintomas em pessoas com enfermidades cardiorrespiratórias e sintomas gerais na população sadia.
Precauções: pessoas idosas ou com doenças cardiorrespiratórias devem reduzir as atividades físicas e permanecer em casa.
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Padrões de Qualidade do Ar
Níveis de padrão de qualidade do ar:
Nível de alerta
Saúde: aparecimento prematuro de certas doenças e significativo agravamento dos sintomas. Decréscimos da resistência física em pessoas saudáveis.
Precauções: idosos e pessoas com enfermidades devem permanecer em casa e evitar esforço físico. A população em geral deve evitar atividades exteriores.
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Padrões de Qualidade do Ar
Níveis de padrão de qualidade do ar:
Nível de emergência
Saúde: morte prematura de idosos e pessoas doentes. Pessoas saudáveis podem acusar sintomas adversos que afetam a sua atividade normal. 
Precauções: todas as pessoas devem permanecer em casa, mantendo as portas e janelas fechadas. Todas as pessoas devem minimizar as atividades físicas e evitar o tráfego.
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Padrões de Qualidade do Ar
Observações:
Padrões devem ser revistos constantemente;
Dificuldade em estabelecer o nível crítico de concentração que cause danos à saúde. São eles:
grande número de poluentes atmosféricos;
novos elementos lançados na atmosfera sem informações de curto prazo dos seus efeitos;
efeito sinergético;
dificuldade em isolar um fator danoso quando a população já está exposta a muitas substâncias químicas tóxicas há anos e outros.
*
Fases do Processo de
Poluição do Ar
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Métodos de Controle da
Poluição do Ar
MEDIDAS INDIRETAS: 1) Impedir a geração do poluente: 
substituição de matérias-primas e reagentes. Ex.: eliminação da adição de chumbo tetraetila na gasolina, uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de escovas de pintura, etc. 
mudança de processos ou operação. Ex.: utilização de operações contínuas automáticas, uso de sistemas completamente fechados, condensação e reutilização de vapores (indústria petrolífera), processos úmidos ao invés de secos, etc. 
*
Métodos de Controle da
Poluição do Ar
MEDIDAS INDIRETAS: 2) Diminuição da quantidade de poluentes gerados: 
operar com os equipamentos dentro da capacidade nominal;
boa operação e manutenção de equipamentos produtivos; 
adequado armazenamento de materiais pulverulentos; 
mudança de processos, equipamentos e operações; 
mudança de combustíveis.
*
Métodos de Controle da
Poluição do Ar
MEDIDAS INDIRETAS: 3) Diluição através de chaminés elevadas: os fatores a serem considerados neste caso são relacionados com o processo, a fonte geradora de poluentes e às condições meteorológicas. 4) Adequada construção(layout) e manutenção dos edifícios industriais: armazenamento de produtos e adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos 5) Planejamento territorial: localização seletiva fonte/receptor. 
*
Métodos de Controle da
Poluição do Ar
MEDIDAS DIRETAS: 
Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento na atmosfera; 
Retenção do poluente após geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP). 
*
Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (ECP) 
 Classificação: Os equipamentos de controle são classificados primeiramente em função do estado físico do poluente a ser considerado. Em seguida a classificação envolve diversos parâmetros como mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc. 
*
Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (ECP) 
REMOÇÃO DE POLUENTES PARTICULADOS
Parâmetros na Escolha do Equipamento:
Tamanho e concentração das partículas;
Natureza física e química das partículas;
Vazão de ar a ser processada e velocidade do ar;
Grau de purificação do ar exigido;
Características físicas e químicas do ar ou gás transportador. 
*
Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (ECP) 
Princípio usado na separação e classes de equipamentos:
Gravitacional: câmaras ou coletores gravitacionais;
Inercial (impacto): separadores inerciais ou de impacto;
Centrífuga: ciclones;
Umedecimento ou lavagem: separadores úmidos;
Filtração: filtros de manga;
Ionização e atração eletrostática: precipitadores eletrostáticos. 
*
Câmaras Gravitacionais
Princípio: sedimentação livre das partículas devido ao seu peso
Vantagens: simplicidade de projeto e manutenção 
Desvantagens: requer muito espaço e baixa eficiência de coleta
*
Coletores Inerciais
Princípio: Baseia-se na grande diferença entre a quantidade de movimento das partículas sólidas ou gotículas e das moléculas do gás transportador. 
Vantagens: simplicidade de projeto e manutenção, perda de carga de baixa a moderada, opera com grandes partículas e grandes concentrações de partículas em suspensão e ocupa pouco espaço
 Desvantagens: baixa eficiência de coleta de partículas pequenas e é sensível a flutuações de concentração de sólidos e vazões.
*
Coletores Inerciais
*
Ciclones
Princípio: Baseia-se na força centrífuga que atua sobre as partículas suspensas no gás transportador.
Eficiência de coleta: aumenta quando o raio do ciclone diminui – ciclones de grande diâmetro e ciclones de alta eficiência.
*
Coletores Úmidos
Princípio: São coletores inerciais à seco, porém, incorporando um sistema de lavagem.
Vantagens: remoção de partículas e absorção de gases simultaneamente, maior eficiência de coleta do que o similar à seco, coleta mais eficiente de partículas de tamanhos menores do que as passíveis de coleta pelo modelo à seco, resfria e limpa gases em altas temperaturas, remove gases, vapores e névoas corrosivas.
Desvantagens: problemas de corrosão e requer tratamento dos efluentes líquidos gerados.
*
Filtro de Mangas
Princípio: São coletores de segundo estágio. O elemento filtrante “segura” as partículas sólidas.
Vantagens: alta eficiência de coleta, coleta eficiente de partículas pequenas e torna possível a coleta à seco mesmo de partículas finas.
Desvantagens: requer pré-resfriamento dos gases até 100-450ºC, é afetado pela umidade, é sensível à velocidade de filtração, sofre ataque químico no tecido das mangas. 
*
Filtro de Mangas
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Precipitador Eletrostático
Princípio: o gás transportador é passado por eletrodos mantidos a uma diferença de potencial (10-100kV) capaz de ionizar as partículas em suspensão. Tais partículas tornam-se negativas e são atrídas para o eletrodo positivo (eletrodo coletor).
Vantagens: eficiência de 99%, perdas de carga e consumos de energia pequenos quando comparados aos outros de alta eficiência, manutenção mínima, podem operar a altas temperaturas.
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Precipitador Eletrostático
Desvantagens: custo elevado, sensibilidade a flutuações de concentração de sólidos e vazões e riscos pessoais decorrentes da alta voltagem. 
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Equipamentos de Controle de Poluição do Ar (ECP) 
REMOÇÃO DE POLUENTES GASOSOS
Princípios usados na remoção e tipos de equipamento:
Adsorção (Leito fixo, móvel, fluidizado);
Absorção (torres de lavagem com aspersores, com pratos, com recheio, com telas de contato, lavadores venturi);
Condensação (condensadores de superfície e de contato);
Combustão (queimadores com chama direta e incineradores).
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Adsorção
Adsorção Física: devido à forças de Van der Waals, é rápida e reversível, pode sofrer regeneração. 
Adsorção Química: devido à ligações químicas (iônicas ou covalentes), muito mais lenta que a física, requer mais energia (energia de ativação).
 Adsorventes: carvão ativado, alumina, bauxita, terra de Fuller, sílica gel, peneiras moleculares
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Absorção
	Na absorção ou lavagem, a mistura gasosa poluída é posta em contato com um absorvente líquido (solvente) de modo que um ou mais gases poluentes (absorbatos ou solutos) sejam removidos, tratados ou modificados pelo líquido absorvente.
Solventes: 
Reativos – reagem quimicamente com os poluentes
Não Reativos – solubilizam os poluentes
Ex.: água, soluções de NaOH ou NH4OH, CaO, MgO ou seus hidróxidos, Na2CO3 ou NaHCO3, oxidantes KMnO4 ou NaClO ou redutores SO2 ou sulfito/bissulfito de sódio.
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Condensação
	Promove-se o resfriamento da mistura gasosa contendo o vapor que se deseja remover. Aplica-se à remoção de substâncias na fase gasosa que, nas condições ambientais de temperatura e pressão, encontram-se na fase líquida.
	Os condensadores são utilizados na remoção de COV (compostos orgânicos voláteis), no controle de odores causados por vapores de substâncias orgânicas e na remoção e/ou recuperação de óleos ou gorduras em correntes aquecidas.
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