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Aula 9 radiojornalismo

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02-08-2018
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
02-08-2018
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
Os estudos de rádio no Brasil privilegiam 
Emissoras / -programas / trabalho de profissionais
Compreensão do gênero radiodocumentário e sua história
Gênero marginal no Brasil (desinteresse de rádios comerciais, pequeno e restrito aos grandes centros)
Riqueza de linguagem
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
Surge na Inglaterra 1930 (BBC)
Cinema
Emissora pública
Diferencial
Dar voz a pessoas simples e excluídas
Depoimentos
Sons externos
Sensibilidade social e política
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
Definição:
Identificado como uma reportagem especial. Se caracteriza por matérias mais longas, com ampla utilização de sonoras e sons criativos (colagens/edição como no cinema)
Estética & Política 
- Liberdade de expressão – construção criativa de uma linguagem 
- Objetiva mais a reflexão crítica do que a isenção informativa.
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
A formatação cultural:
Nos EUA, as rádios são comerciais e utilizam amplamente o documentário de rádio na concepção de contação de história (Storytelling). Não há vinculação jornalística e sim um apelo ao interesse humano. Os documentários são de curta duração.
Na Inglaterra, a emissora pública assume o compromisso de estimular a reflexão crítica, produzindo conteúdos elaborados jornalisticamente. É um tipo de produção mais demorada e cara. 
No Brasil não há grande tradição de radiodocumentários em emissoras comerciais. Mas a EBC reúne uma série de radiodocumentários sobre a cultura popular. E o MIS também tem arquivos de áudio com características de radiodocumentário, em uma série chamada “Depoimentos para Posteridade”.
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Radiodocumentário
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XAVIER, Adilson. Storytelling (recurso eletrônico). Rio de Janeiro, Best Seller, 2015.
Storytelling
Pragmático
Tecarte de elaborar e encadear cenas, conferindo um sentido envolvente que capte a atenção das pessoas e crie ambiente para a assimilação de uma ideia.
Pictórica
Tecnarte de moldar e juntar as peças de um quebra-cabeça,formando um quadro memorável
Poética
Tecnarte de empilhar tijolos narrativos , construindo momentos imaginários repletos de significados.
Ferramenta de comunicação estruturada em uma sequência de acontecimentos que apelam a nossos sentidos e emoções
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
Os produtores americanos Rob Rosenthal e Bradley Campbell explicam um método de storytelling chamado ABDCE, sigla em inglês para: 
ACTION - ação, 
BACKGROUND – pano de fundo
DEVELOPMENT - desenvolvimento, 
CLIMAX
END -final. 
Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
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Radiodocumentário
UNIDADE 4
AULA 9
Radiodocumentário X cinema
Unisensorialidade
Solicita do ouvinte uma cegueira voluntária
Exige do autor ética para retratar o “evento original”
Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
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Radiodocumentário
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Um cinema para os ouvidos: mapeando o radiodocumentário. Gustavo Nascimento dos Santos. 2015 
Acessível em : http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-09032017-101526/pt-br.php
Se aproxima do cinema por se “distanciar” do imediatismo do rádio
Rádio elaborado:
Pesquisa
Roteiro
Gravação
Edição (cortes
Mixagem (ajustamento de elementos sonoros)
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Edição - Preparação
UNIDADE 4
AULA 9
Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
Esqueleto
Roteiro em tópicos de tudo o que vai entrar no programa (de preferência com cronometragem):
Parte técnica
Ponto de entrada do locutor
Descrição e tempo de cada sonora
Externas
Músicas de fundo
Músicas que tocarão na íntegra
Vinheta
Comerciais
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Preparação para entrevistas
UNIDADE 4
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
Nilson Lage categoria três tipos de entrevista
Ritual (de pé, circunstancial, breve e em geral não passa muito de formalidade)
Temática (entrevistado fala de um assunto que domina)
Testemunhal (entrevistado fala de algo que participou ou assistiu)
Em profundidade (foco na figura/atividade do entrevistado)
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Preparação para entrevistas e entradas ao vivo
UNIDADE 4
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
Entrevistas
Contato com entrevistados (produção)
Agenda
Contatos pessoais
Assessores
* Explicar o mais claramente possível o objetivo do contato. E manter o contato! (para não esquecer)
** Confirmar no dia se está tudo certo (todo cuidado é bom, mas ainda assim pode falhar)
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Preparação para entrevistas e entradas ao vivo
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
Entrevistas
Fazer pesquisa para pautar perguntas (não se pode desperdiçar a oportunidade)
Ouvir para dialogar (perguntar é levantar a bola. Ouvir é ter jogo)
Cuidado com antiperguntas (elas podem irritar o entrevistado e condenar a entrevista)
Em entrevistas ao vivo, estar atento aos sinais da produção
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Consolidação e edição (SONORA)
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
A correta edição da reportagem ou documentário é fundamental para consolidar o que foi apurado e encaminhar um produto final eficiente;
Simplifique (a regra para a escrita jornalística é enxugar);
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Consolidação e edição (SONORA)
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
A utilização de pelo menos um áudio com declaração (SONORA) dá credibilidade;
Funciona como garantia de que ao menos uma fonte foi procurada/ouvida;
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Consolidação e edição (SONORA)
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
SONORA (usar na proporção)
Em uma matéria de dois minutos, a sonora não deve ultrapassar trinta segundos;
Em matériade um minuto, uma sonora de quinze segundos pode ser mais que suficiente;
O mistério da sonora não é tanto o tamanho, mas o ponto de corte. 
A prática ajuda a captar rapidamente um trecho eficiente como sonora. Mas existe passos técnicos para ajudar corretamente a editar a sonora.
 
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Consolidação e edição (SONORA)
UNIDADE 4
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
EDITAR SONORA
Ouvir o conteúdo na íntegra e separar ao menos três partes que de teor informativo;
Das três partes, selecionar a que melhor se estruture com começo, meio e fim;
Clareza, síntese e precisão.
 
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Consolidação e edição (SONORA)
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Manual de Redação CBN. (Organização Mariza Tavares). São Paulo, Globo, 2011. 
PRADO, Magaly. Produção de Rádio: um manual prático. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2006.
EDITAR SONORA PARA NOTÏCIA OU REPORTAGEM
A parte selecionada ultrapassa os quinze ou trinta segundos?
Não há ponto de corte razoável?
Excluir a sonora é a última opção. O que é feito em geral é adaptar o texto para a técnica jornalística de rádio e dar o crédito à fonte. 
* Não é transcrever entre parênteses. É adaptar o conteúdo que acrescente algo à matéria, identificando a fonte.
 
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