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EVAPORADORES Grupo: Giovanna Carla Pereira Carvalho Iago Carlini Lorena Ohana Alves Lucas Kalebe Araújo de Almeida Matheus Castro Oliveira Rinara Gregório Silva Professora: Jaqueline Lacerda Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 1 1. Introdução A Operação de Evaporação Conceito de evaporação: separar o solvente volátil de um soluto não volátil baseada na transferência de calor de um líquido em ebulição; Objetivo do processo: concentrar uma solução para obter um concentrado, com volume e peso reduzidos e com melhores características de conservação; Processo de separação muito utilizado nas indústrias; Alto consumo energético; Ocorre em trocadores de calor chamados evaporadores. 2 Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 2 2. Evaporador Trocador de calor projetado especialmente para fornecer ao fluido o seu calor latente de vaporização; Principais componentes: trocador de calor e um dispositivo de separação líquido-vapor; Principal meio de aquecimento utilizado é o vapor d’água; É necessário que o vapor gerado seja separado da solução, sem que haja arraste. 3 Figura 1: Evaporador do tipo calandra. Fonte: ARAÚJO, 2015. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 3 3. Tipos de operação dos evaporadores 4 Figura 2: Tipos de operação dos evaporadores. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 4 3.1 Simples efeito 5 Figura 3: Esquema de evaporador de simples efeito. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 5 3.2 Múltiplo efeito 6 Figura 4: Esquema de evaporador de múltiplo efeito. Fonte: MILCENT, 2013. P1>P2>Pn T1>T2>Tn Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 6 3.2.1 Múltiplo efeito Cocorrente 7 Figura 5: Esquema de evaporador de múltiplo efeito em cocorrente. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 7 3.2.2 Múltiplo efeito Contracorrente 8 Figura 6: Esquema de evaporador de múltiplo efeito em contracorrente. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 8 3.2.3 Múltiplo efeito Misto 9 Figura 7: Esquema de evaporador de múltiplo efeito misto. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 9 3.2.4 Múltiplo efeito Cruzado 10 Figura 8: Esquema de evaporador de múltiplo efeito cruzado. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 10 3.3 Compressão mecânica e térmica 11 Figura 9: Esquema de evaporador de compressão mecânica. Fonte: MILCENT, 2013. Figura 10: Esquema de evaporador de compressão térmica. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 11 3.4 Múltiplos efeitos de expansão 12 Figura 11: Esquema de evaporador de múltiplos efeitos de expansão. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 12 3.5 Bomba de calor 13 Figura 12: Esquema de bomba de calor. Fonte: MILCENT, 2013. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 13 14 X. Aplicações Industriais Indústria de alimentos: pré-concentração de alimentos antes de sua secagem, congelamento e esterilização (produção de leite condensado, leite em pó). Produção de celulose a lixívia (licor negro oriundo do tratamento da madeira) o qual é concentrada até permitir sua queima nas caldeiras (recuperação dos sais de sólidos) e outra aplicação; Figura X: Representação esquemática do sistema de evaporadores de múltiplo efeito. Fonte: CAMPOS, 2009. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química As aplicações industriais são inúmeras, MODELAGEM MATEMÁTICA E ANÁLISE DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR PARA O PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DO LICOR NEGRO DE EUCALIPTO EM SISTEMA DE EVAPORADORES DE MÚLTIPLO EFEITO No processo Kraft de produção de celulose forma-se como subproduto o licor negro, que é um fluido rico em lignina e sais inorgânicos. A fim de recuperar os sais inorgânicos, o licor negro é enviado à etapa de recuperação de produtos químicos, que é composta basicamente do processo de concentração deste fluido, seguido pela sua queima em uma caldeira de recuperação e a calcinação dos sais recuperados. Este trabalho foi realizado na unidade II da empresa citada. Esta unidade é composta por 9 evaporadores distribuídos em 6 efeitos tipo filme descendente (falling film), um condensador de superfície, e dois pré-evaporadores. O primeiro efeito tem quatro evaporadores o que permite maior flexibilidade de operação, principalmente quando um desses evaporadores é isolado para lavagem ou manutenção. O licor fraco, com concentração em torno de 14% proveniente do digestor, é bombeado para o sistema de evaporação onde a concentração de sólidos deste fluido é aumentada. O licor concentrado a aproximadamente 71% é bombeado para a caldeira de recuperação. O vapor vivo de baixa pressão é alimentado ao 1o efeito. A água evaporada no 1o efeito é utilizada como vapor de aquecimento no 2o efeito, onde é condensada. A água evaporada no 2o efeito é utilizada no 3o efeito, e assim sucessivamente. A água evaporada no 6o efeito é condensada no condensador de superfície. Parte da água morna gerada no condensador de superfície é enviada para uso geral da fábrica e o restante retorna para a torre de resfriamento. O condensado contaminado é tratado numa coluna de destilação e enviado para a estação de tratamento de efluentes. Um fluxograma, simplificado, esquemático da planta de evaporação, pode ser visualizado na Figura 3.1. 14 X. Aplicações Industriais A Evaporação na Indústria Sucroalcooleira Primeiro estágio de concentração do caldo tratado nas indústrias sucroalcooleiras; Concentração baixa: Alto consumo de vapor e tempo de cozimento; Perdas na capacidade dos equipamentos. Concentração alta: Incrustação. Monitoramento: Índice de refração de Brix; Titulometria; Polarização. 15 Figura X: Indústria sucroalcooleira. Fonte: JIMÉNEZ, 2013. Moenda Cana de Açúcar Sulfitação Calagem Clarificação Lama Evaporação Cozimento e Cristalização Centrifugação Secagem Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 15 16 Figura X: Módulo didático evaporador a vácuo. Fonte: UP CONTROL, 2018. X. Aplicações Industriais Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química X. Aplicações Industriais Vídeo 13/11/2019 17 Balanços de Massa e Energia em Sistema de Evaporação a Vácuo Evaporado Figura X: Circuito do fluido de processo. Fonte: FEEREIRA, 2018. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 17 X. Aplicações Industriais 18 Figura X: Fluxograma instrumental e de processo do sistema. Fonte: FERREIRA, 2018. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química X. X Identificação 19 Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química 19 20 Referências ARAÚJO, E. C. D. C. Operações Unitárias Envolvendo Trocadores de Calor. São Carlos: Edufscar, 2015. CAMPOS, S. G. S. Modelagem matemática e análise do coeficiente global de transferência de calor para o processo de concentraçãodo licor negro de eucalipto em sistema de evaporadores de múltiplo efeito. Dissertação de pós-graduação de engenharia do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, UNILESTE. Minas Gerias, 2009. JIMÉNEZ, L. , “ResearchGate,” Productive system used in Argentina to Produce Ethanol From Sugarcane, Agosto 2013. [Online]. Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Productive-system-used-in-Argentina-to-produce-ethanol-from-sugarcane_fig1_257680088. Acesso em 19 Novembro 2018. MILCENT, P. F; PEREIRA, P. C. M. Evaporação. Operações Unitárias II. Universidade Federal do Paraná, 2013. UP CONTROL - EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS. Manual de Instruções - Módulo Evaporador a Vácuo. Porto Alegre: [s.n.], 2016. 37 p. Escola Politécnica Curso de Engenharia Química Escola Politécnica Curso de Engenharia Química
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