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FLAMEL ESTAGIO CORRIGIDO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA CÍVEL DA COMARCA DE TERESINA-PI
Raimundo de Deus Lima, brasileiro, estado civil..., profissão..., portador do RG sob nº 396.277, inscrito no CPF sob nº 134.085.262-49, residente e domiciliado na rua..., bairro..., CEP..., na cidade de Teresina-PI, vem a presença de Vossa Excelência propor a perante
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO CUMULADO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS 
em face de C&A MODAS S.A, inscrita no CNPJ sob nº 45.242.914/0156-33, situada na rua Senador Teodoro Pacheco, com o nº 1113, com CEP: 64.001-060, centro de Teresina-PI, endereço eletrônico: intimacoesfiscais@cea.com.br, telefono: (11) 2134-9468, e a OI S.A. – EM RECUPERAÇÃO JUDICAL, inscrito no CNPJ sob nº 76.535.764/0001-43, situado na rua Do Lavradio, com o nº 71, com CEP: 20.230-070, centro do Rio de Janeiro-RJ, telefone: (21) 3131-3589 / (21) 3131-3100 e o BANCO PAN S.A, inscrito no CNPJ sob nº 59.285.411/0001-13, situado na Avenida Paulista, com o nº 1374, com CEP: 01.310-100, bairro bela vista de São Paulo-SP, telefone: (11) 4002-1687. 
DA JUSTIÇÃO GRATUITA 
Inicialmente afirma o representante judicial do requerente, nos termos da lei nº 1.060 com o artigo 98 do CPC, ser pessoa carente na concepção judicial, não podendo arca com as despesas processuais sem prejuízo do seu próprio sustento e de sua família, razão pela qual requer a concessão da justiça gratuita. 
DOS FATOS 
O AUTOR relado que vem recebendo diversas cobranças de compras pelo cartão onde efetuas o pagamento de algumas parcelas pra sanar a divida e mesmo assim continua a cobrança, onde entra em contado com a loja onde foi feita as compras e que esta recebendo a cobrança. Com isso o autor ao receber a fatura retorna a loja C&A onde falou com o supervisor de vendas onde fez um protocolo da reclamação do autor, com o protocolo sob nº 2019467981752, onde o autor até hoje diz que a C&A não fez nada, onde o mesmo volta em agosto para reclamar porque desde maio vem sendo cobrado mensalmente essas contas onde o mesmo não usa, onde o supervisor da loja C&A disse que ele tem que reclamar com a OI, que é a empresa que esta cobrando ele, onde o mesmo procurou a OI, e fez uma reclamação dizendo que não reconhecia aquelas contas, mesmo o autor fazendo a reclamação com a OI a mesma não cancelou a linha e nem parou de lhe cobrar, dizendo que estava em analise, com tudo isso o autor decide ligar para o BANDO PAN que é o banco que vem as faturas do cartão de credito todo mês.
Pois onde o autor tentou resolver com a C&A e a OI e os dois não resolveram nada ele decide ligar para o BANCO PAN, onde tentou ligar por duas vezes, então no dia 10 de setembro de 2019, em uma das ligações que ele fez para o banco, foi informado que o seu cartão de credito avia sido clonado, e o banco cancelou o cartão que tinha sido objeto clonado, mas não retirou o debito das parcelas até então cobradas. 
Com isso o banco pegou o total da divida das parcelas que estava sendo cobrado e dividiu em 12 vezes, para que o autor tenha que pagar, então hoje o autor esta com uma divida de 12 (doze) faturas pois cada mês vem sendo cobrado 02 (duas) faturas de R$ 34,88 cada, onde o banco pegou a somatória dessas parcelas e dividiu por 12 (doze) e cancelou o cartão dele.
Os protocolos que o mesmo teve no banco foi um sob nº 13782166 e o outro protocolo é sob nº 14952522, onde um foi no mês de agosto logo quando ele foi à C&A e o outro foi quando teve o procedimento. 
Com isso sabemos que a C&A vende celular onde ela pega uma pessoa da OI bota dentro da loja C&A a OI faz toda a propaganda possível vende o celular, mas a pessoa não é obrigada a comprar venda casada onde se qualifica crime, onde o autor diz que não comprou porque não usa celular da OI. 
Com isso o autor com prejuízo material mensal na ordem de R$ 69,76 reais por mês desde maio de 2019
DO DIRETO 
A responsabilidade civil é aplicada de medida que obriguem uma pessoa a reparar dano material ou moral causado a terceiro, em razão de ato por ela mesma praticada, por pessoa que a ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou se simples imposição legal.
TUTELA DE URGÊNCIA
Com seu artigo 300 do CPC onde diz que a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade de direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Ou seja, têm que ser cancelado imediatamente os planos telefônicos com a empresa OI, pois a o constrangimento da parte autora sendo indevidamente cobrado por compras que não o fez, com isso sendo constrangido, pondo seu nome e sua imagem em uma situação critica, onde seu nome pode acabar indo para o SERASA EXPERIAN e o Serviço de Proteção ao Credito (SPC), onde pode ficar restrito suas informações pessoais como nome, CPF entre outro, onde isso ainda não aconteceu por causa da boa fé objetiva da parte autora onde a mesma fez o pagamento de 6 mensalidades tentando sanar amigavelmente as cobranças.
Onde também que mesmo o cartão sendo clonado onde o autor não fez a compra do celular o banco Pan mesmo sabendo que o requerido não teve nem uma intenção de má fé, o banco não tirou a divida do mesmo. Sendo assim o requerido requer o cancelamento da divida com o Banco Pan. 
TUTELA ESPECÍFICA
A tutela específica consiste na condenação do devedor ao comprimento de uma obrigação de dar (coisa certa ou incerta), fazer (fungível ou infungível) e o não fazer.
A tutela específica das obrigações de fazer e não fazer é cumprida conforme o artigo 536 § 1º do CPC.
Onde vemos que o requerido tendo em se uma boa fé tenta sanar a divida pagando as parcelas que apareceram em sua residência, com o intuito se sanar a divida ainda pagou 06 (seis) parcelas. Com isso o autor requer a devolução do valor já pago, onde cada parcela que o mesmo pagou foi de R$ 34,88 reais. 
DOS DANOS MATERIAIS 
Todos os pagamentos indevidos devem ser ressarcidos ao autor em dobro, como dispõe o Parágrafo Único do artigo 42 do Código de Defesa do consumidor.
Parágrafo Único: O consumidor cobrado em quantia indevida em direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. 
A doutrina e a jurisprudência, por sua vez, vêm garantindo a aplicação do artigo 42 do CDC vemos: 
EMENDA: AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATORIA DE INEXISTÊNCIA DE DEBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – DEMOSTRAÇÃO PELA PARTE AUTORA DA COBRANÇA INDEVIDA DEVALORES NÃO CONTRATADOS – REPETIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES – DEVIDA – ARTIGO 42 PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC – VALOR DA INDENIZAÇÃO – JUSTAB COMPENSAÇÃO DEVIDA – HONORÁRIA ADVOCATICIOS – MAJORADAS – AUSENCIA DE ARGUMENTO CAPAZ DE INFIRMAR A DECISÃO RECORRIDA – DECISÃO MANTIDA – RECURSO IMPROVIDO indicado pelo (TJMG – Apelação Cível 1.0024.08.101692-5/003, Relator (a): Des (a) Antônio de Pádua, 14ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 23/05/2012, publicação da sumula em 25/05/2012
DOS DANOS MORAIS
Os danos materiais consistem naqueles danos que o patrimônio do individuo, podendo ser configurado em razão de uma despesa gerada por ação ou omissão indevida de terceiro. 
Para a efetiva reparação de tais danos, é necessário que haja nexo de causalidade entre a conduta indevida da Ré e o prejuízo patrimonial suportado pelo autor. Nesse sentido, não há que se discutir! Onde se ver que o autor pagou as mensalidades onde cada mensalidade é de valor R$ 34,88 reais, onde o autor fez o pagamento tentando sanar a divida ate por causa do valor é “insignificante” o valo, onde o requerente efetuou o pagamento de ate 6 parcelas. 
É inegável o dano moral sofrido pelo autor, pois teve muito estresse tentando descobrir o porquê de tantas faturas do cartão e cobranças, aonde também vem sofrendo diversas cobranças pela empresa OI, e pelo fato de ter perdido seu cartão de credito e de esta com uma divida no banco que o fez. 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requera Vossa Excelência: 
A citação dos réus para apresentar contestação, no prazo legal, sob pena de reclusão, revelia ou confissão. 
Tutela de urgência: Que seja cancelado os planos telefônicos com a empresa OI, que seja cancelado a divida do autor com o Banco Pan de acordo com o artigo 300 do CPC.
Tutela específica: Que haja a devolução dos valores já pagos, que são 6 parcelas de R$ 32,88 reais. 
Que o pedido seja julgado procedente para se anular o negocio jurídico da ação.
Os danos materiais: Que são os prejuízos materiais mensais de 6 parcelas da ordem de 34,88 x 2 = 69,76 por mês desde maio de 2019. Que vai ficar num total de R$ 976,64 reais.
Dos danos morais diante constrangimentos de cobranças e preocupações com a conta e seu nome e sua imagem. Com isso o autor requer o valor moral de no mínimo R$ 5 mil reais. 
Que seja concedido os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei nº 1.060/50, sendo certo que o autor não possui condições financeiras de arcar com as despesas processuais e demais cominações de lei sem prejuízo do seu próprio sustento e dos seus dependentes, conforme artigo 98 do CPC. 
VALOR DA CAUDA 
Dá a causa o valor de R$ 5.976,64 (cinco mil e novecentos e setenta e seis reais e sessenta e quatro centavos).
Nesses Termos, 
Pede Deferimento.
 
23 de outubro de 2019

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