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1 AVALIAÇÃO HEMATOLÓGICA DO SANGUE HEMGRAMA – Principal ferramenta diagnóstica em hematologia, constituído por: - contagem total de hemácias - hemoglobina - hematócrito - Índices hematiméticos: VCM, HCM, CHCM, distribuição do tamanho das hemácias - contagem global de leucócitos - contagem diferencial de leucócitos - exame microscópico do esfregaço corado - plaquetas (opcional) CONTAGEM TOTAL DE HEMÁCIAS (céls/mm3). ♂ 4.5000.000 – 6.000.000 ♀ 4.000.000 – 5.500.000 Recém-nascidos 4.000.000 – 6.000.000 Valores aumentados: diarreias, desidratação, queimaduras, policitemima vera, cardiopatia crônica, intoxicações por álcool etílico ou fármacos, vômitos e acidose metabólica. Valores diminuídos: anemias, leucemias, após hemorragias graves e infecções graves. HEMOGLOBINA (g/dL). ♂ 13,5 – 18,0 ♀ 12,0 – 16,0 Recém-nascidos 13,5 – 19,5 HEMATÓCRITO (%). ♂ 40 – 54% ♀ 37 – 47% Recém-nascidos 44 – 60% Valores aumentados: hemoconcentração, desidratação, queimaduras, diarreia e vômitos intensos. Pode ser indicativo de macrocitose. Valores diminuídos: redução do número de hemácias. Pode ser indicativo de microcitose. VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO – avalia o tamanho médio da hemácia. Corresponde a relação do hematócrito pela hematimetria. VCM <80fl micrócitos VCM>100fl macrócitos. HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA – avalia a concentração de hemoglobina nas hemácia. Corresponde a relação da hemoglobina pela hematimetria. HCM <27pg hipocromia HCM>32pg sem relação clínica. CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA – avalia a porcentagem de hemoglobina em 100mL de hemácias. CHCM <32% hipocromia CHCM>35% presença de esferócitos. RDW – avalia a dispersão das hemácias em relação ao tamanho. RDW>14,5% anisocitose (diferentes tamanhos). LEUCOMETRIA GLOBAL (céls/mm3). Adultos 4.000 – 11.000 Recém-nascidos 10.000 – 18.000 Valores aumentados (leucocitose): processos inflamatórios, infecciosos e leucemias. Valores diminuídos (leucopenia): redução da produção de leucócitos, destruição celular, febre tifoide, dengue, rubéola e caxumba. LEUCOMETRIA DIFERENCIAL Bastonetes 3 – 5% Segmentados 55 – 65% Eosinófilos 2 – 6% Basófilos 0 – 1% Monócitos 4 – 8% Linfócitos 20 – 30% Neutrofilia infecções bacterianas, leucemias, inflamação. Eosinofilia Parasitoses e alergias. Basofilia leucemia mieloide crônica e processos alérgicos. Monocitose Infecções. Linfocitose infecções virais agudas e bacterianas crônicas, leucemia linfocítica crônica e processos ganglionares. RETICULÓCITOS – hemácias imaturas (com núcleo) Adultos 0,5 – 1,5% Recém-nascidos até 6% Valores aumentados: anemia hemolítica, hiperplasia medular, doença hemolítica do recém-nascido e hemorragias pós-cirúrgicas. Valores diminuídos: anemias carenciais, aplasias medulares e anemias não-hemolíticas. COAGULOGRAMA Plaquetas (plaq/mm3) 150.000 – 400.000 Tempo de sangramento Até 3 minutos Tempo de coagulação 5 – 10 minutos Tempo de protrombina 10 – 14 segundos Atividade de protrombina 70 – 100% RNI Até 1,15 Tempo de tromboplastina parcial 20 – 35 segundos Tempo de protrombina útil no risco cirúrgico, detecção de alterações nos fatores de coagulação, principalmente no acompanhamento de pacientes com hipovitaminose K. AVALIAÇÃO BIOQUIMICA DO SANGUE ACIDOS GRAXOS LIVRES – jejum 12h Adultos 0,28 – 0,89mmol/L Valores aumentados: deficiência / resistência insulínica, jejum prolongado e cetoacidose. EXAMES LABORATORIAIS Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br 2 ÁCIDO ÚRICO (mg/dL) – jejum 8h ♂ 3,5 – 7,2 ♀ 2,6 – 6,0 Valores aumentados: dietas de alto teor de purinas, medicamentos e doença tipo gota. ADIPONECTINA (mcg/mL) – jejum 12h ♂ - IMC>25kg/m2 0,8 – 16,4 ♀- IMC>25kg/m2 3,7 – 23,3 Secretado pelos adiopócitos, com efeitos antiaterogênicos e anti-inflamatório. APOLIPOPROTEÍNA A-I (mg/dL) – jejum 12h ♂ 115 -190 ♀ 115 – 220 Valores aumentados: dislipidemia familiar, exercício vigoroso e uso moderado de álcool. Está associada ao HDL. Valores menores estão associados a risco de DCV. APOLIPOPROTEÍNA B (mg/dL) – jejum 12h. Deve ser suspenso qualquer medicamento à base de andrógenos, diuréticos e corticoides. ♂ 70 – 160 ♀ 60 – 150 Está associada ao LDL. Valores altos estão associados a risco de DCV. COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES (mg/dL) – jejum 12h Adultos Pediatria (2 – 19 anos) Categoria COL <200 200 – 239 ≥240 <150 150- 169 ≥170 Òtimo Limitrofe Alto HDL <40 >60 - - - >45 Baixo Alto Desejável LDL <100 100 – 129 130 – 159 160 – 189 ≥190 - <100 100 – 129 ≥130 - Òtimo Desejável Limitrofe Alto Muito alto TG <150 150- 199 200 – 499 ≥500 <100 100 – 129 ≥130 - Òtimo Limitrofe Alto Muito alto CREATININA (mg/dL) ♂ 0,7 – 1,6 ♀ 0,6 – 1,1 Marcadora de função renal, em razão da creatinina endógena ser proporcional à massa muscular, a produção varia com a idade e gênero. Prioriza-se o Clearence de creatinina. Exercícios severos e ingestão de altas quantidades de carne podem causar aumentos significativos na excreção de creatinina, enquanto a diminuição da massa muscular nos idosos provoca diminuição. FERRITINA (ng/mL) – jejum 12h. Tabagismo e dieta rica em CHO alteram o resultado do exame. ♂ 30 – 300 ♀ 10 – 200 Composto principal de armazenamento de ferro. Ferritina inferior a 12ng/mL pode confirmar o diagnóstico de deficiência de ferro. FERRO (mcg/mL) – jejum 8h. Adultos 30 - 160 Valores aumentados estão associados a hemocromatose hereditária. FOSFATASE ALCALINA (UI/L) – jejum 8h. Adultos 40 - 130 Valores aumentados estão associados a distúrbios do trato biliar, hepatites, doença de Paget, neoplasias, hiperparatireoidismo, osteomalácia e raquitismo. FRUTOSAMINA – jejum 8h. Adultos Variável, de acordo com o teor de albumina na amostra Corresponde ao conjunto das proteínas glicosadas, das quais a maior parte se deve à albumina. É útil na avaliação da eficácia de uma mudança terapêutica, sendo mais precocemente afetada que a hemoglobina glicada. Utilizada no monitoramento do DM gestacional. GAMA GLUTAMILTRANSFERASE / GGT (UI/L) – jejum 8h. Suspender paracetamol e anticonvulsivantes. ♂ <50 ♀ <30 Valores aumentados: doenças hepáticas, alcoolismo crônico e icterícia obstrutiva. GLICOSE (mg/dL) – jejum 8 a 14h. Não DM 60 – 99 Pré-DM 100 – 126 DM >126 HEMOGLOBINA GLICADA (%) – jejum não obrigatório. Não DM <6% DM controlados 6 – 8% DM descompensados >8% Associada ao controle glicêmico de pacientes diabéticos. INSULINA (mcUI/mL) – jejum 8h Adultos 2,5 - 25 Para avaliação da resistência à insulina, utiliza-se o método HOMA, onde: HOMA = [glicose de jejum x insulina de jejum] / 22,5 LEPTINA (ng/mL) – jejum 4h. ♂ 70 – 160 ♀ 60 – 150 Peptídeo sintetizado pelos adipócitos, desempenha função na regulação da ingestão alimentar e no aumento do gasto energético. PROTEÍNA C-REATIVA (PC-R mg/dL) – jejum 8h. Risco de DCV -baixo -moderado - alto <1 1 – 3 >3 Prova inflamatória Normal <0,5 3 Principal proteína de fase aguda dos processos inflamatórios. Pode estar elevada nos processos infecciosos, inflamatórios e neoplasias. PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES (g/dL) – jejum 4h. Proteínas totais 5,5 – 8 Albumina 3,5 – 5,5 Globulinas 2 – 3,5 Rel Albumina/globulina >1,0 Utilizadas como apoio ao diagnóstico nutricional.Resultados baixos da relação albumina/globulina ocorrem nos casos de cirrose, glomerulopatias, mieloma, sarcoidose, doenças granulomatosas, colagenoses, infecções agudas, caquexia, queimaduras e doenças inflamatórias intestinais. TRANSAMINASES HEPÁTICAS (UI/L) – jejum 8h. AST <35 ALT <35 Provas de função hepática, valor no diagnóstico de hepatites virais, tóxicas e doenças necróticas do fígado. TRANSFERRINA (mg/dL) – jejum 8h. Adultos 230 – 390 Principal proteína de transporte de ferro. Em situações carenciais de ferro sua produção é aumentada. Utilizada no diagnóstico diferencial de anemias e no monitoramento do tratamento. URÉIA (mg/dL) – jejum 8h. Adultos 10 – 40 Principal produto nitrogenado do metabolismo de proteínas e aminoácidos. Sofre influência de problemas renais, desidratação, excessiva quantidade de proteína da dieta e catabolismo proteico aumentado. Transforma-se a ureia urinária em nitrogênio, dividindo-se a ureia por 2,14. TESTE DO ESTADO DE MICRONUTRIENTES. 4 5 6 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE URINA ELEMENTOS ANORMAIS DO SEDIMENTO – EAS. Refere-se à pesquisa qualitativa de vários elementos na urina – proteínas, açúcares, corpos cetônicos, pigmentos biliares, hormônios, cristais e células anormais e verificações de características da amostra (pH, aspecto, cor, odor, densidade, transparência e volume). O exame microscópico pode relevar a presença de eritrócitos (0 – 2/campo), leucócitos (0 – 5), bactérias (ausentes e raras) e cristais (ausentes). ANÁLISE DA URINA DE 24 HORAS - A principal análise é a microalbuminúria, sendo normal entre 30 – 300mg. Valores elevados estão associados a lesão glomerular, principalmente entre hipertensos e DM. 7 AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE FEZES INVESTIGAÇÃO DE PROCESSOS INFECCIOSOS A investigação dos processo infecciosos em amostras fecais compreende, especialmente, os exames parasitológicos de fezes, a detecção de antígenos e a coprocultura. O exame parasitológico de fezes é um procedimento de rotina quando há suspeita de infecções causadas por protistas e metazoários, os quais podem ser encontrados nas fezes. Não existe um método capaz de investigar todos os agentes infecciosos nas fezes. A detecção de antígenos específicos de Entamoeba e Giardia tem apresentado resultados satisfatórios, podendo ser útil para a investigação daqueles enfermos que apresentam sinais e sintomas das doenças e que tenha exames persistentemente negativos. A coprocultura é o exame bacteriológico do material fecal. Na coprocultura, as fezes devem ser examinadas o mais precoce possível. COPROLOGIA FUNCIONAL É denominado prova de digestibilidade. Compreende o estudo das funções digestivas do TGI e das glândulas anexas, permitindo diagnosticar as diferentes síndromes corpológicas, como: - insuficiência gástrica, pancreática e biliar; - hipersecreção biliar; - desvios de microbiota bacteriana; Síndrome ileal e cecal; - constipação; - colites; e - outras alterações do trânsito intestinal. Dieta e coleta: Algumas precauções devem ser tomadas na realização da coprologia funcional: - o enfermo não deve usar laxantes e antiácidos nos três dias anteriores e durante a coleta; - deve evitar o uso de bebidas gasosas e alcoólicas durante os três dias que antecedem a coleta; - crianças até 12 anos devem consultar o médico para avaliar a necessidade de alterar a dieta; - Para enfermos maiores de 12 anos e adultos, recomenda-se que nas 72h que antecedem o exame sejam consumidos – no desjejum e no lanche – alimentos com manteiga, leite e queijos. No almoço e jantar – arroz, batata cozida, feijão, carnes e, de sobremesa, preferencialmente banana. - No quarto dia deve coletar todo o material fecal da primeira evacuação (o volume mínimo necessário para o exame é de 20g); - coletar em recipientes limpos e secos; - Entregar ao laboratório em no máximo 2h após coleta ou, mantê-la refrigerada em 2 – 8ºC. 8 9 PESQUISA DE GORDURA FECAL A deficiência de lipases intestinais na doença do pâncreas aumenta o teor de gorduras neutras e proteínas não digeridas, pela falta concomitante de proteases pancreáticas. As doenças do fígado e do trato biliar capazes de produzir esteatorréia geralmente são acompanhadas de icterícia e outras alterações bioquímicas do sangue anteriores ao quadro típico. AMOSTRA: Com o paciente sob dieta adequada, as fezes são recolhidas em 72 horas e mantidas na geladeira com indicação de data e hora de coleta (vasilhame plástico, lata ou vidro de boca larga). VOLUME NECESSÁRIO: Todo o volume de fezes colhidas nas evacuações do quarto, quinto e sexto dias (mantendo- se a dieta). Consideram-se patológicas as fezes que contêm alto teor de gordura acima de 25%. Dieta: no mínimo 1g/kg de gordura além da dieta habitual, mantida por 6 dias. Adultos devem aumentar (além do habitual) 3 colheres de sopa (CS) de azeite de oliva, 2 CS creme de leite, 1 CS manteiga e duas fatias de queijo. Crianças abaixo de 1ano não necessitam de gordura adicional. Crianças de 1 a 2 anos devem acrescentar creme de leite, requeijão ou queijo prato ás refeições. OBSERVAÇÕES: – Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros medicamentos; – Não usar purgativos, laxantes, antiácidos e talco. Em caso de constipação intestinal, pode ser administrado supositório de glicerina; – Não colher as fezes no período menstrual; – Evitar a contaminação com urina, água ou outros elementos; – Em caso de crianças pequenas, recolher as fezes da fralda, logo após a evacuação; – Para esse exame, é contra-indicado o uso de óleos minerais, óleo de rícino e enemas (bário). PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES Permite diagnosticar ulceração no trato digestivo. As causas mais comuns de sangramento gastrointestinal superior são úlcera péptica, varizes esofagianas, gastrite e câncer gástrico. No intestino baixo, as causas mais freqüentes de sangramento são colite, carcinoma de cólon e diverticulite. Medicamentos como aspirina, salicilatos, esteróides, derivados de rauwolfia, indometacina e colchicina também são responsáveis por sangramentos gastrointestinais. Devem ser evitados por 3 dias antes do exame. Quando houver esse tipo de suspeita, pelo menos três amostras de fezes devem ser examinadas. Medicamentos à base de ferro podem levar a resultados falso-positivos. AMOSTRA: Fezes recentemente colhidas (frasco plástico) após dieta adequada. VOLUME NECESSÁRIO: 5g (1/3 do recipiente coletor) para fezes moldadas ou líquidas. ORIENTAÇÕES: Dieta mantida por dois dias consecutivos. Devem ser evitados: - Alimentos ricos em ferro: Carnes vermelhas e/ou sanguinolentas, ovos, broto de feijão e feijão preto; - Vegetais verdes e com grande quantidade de peroxidase: brócolis, couve-flor, espinafre, nabo e rabanete. –Alimentos ricos em vitamina C; – Bebidas alcoólicas. COLETA: Ao final do segundo ou terceiro dia pela manhã, mantendo a dieta, coletar uma amostra de fezes e enviar ao laboratório. OBSERVAÇÕES: – Não usar purgativos. Em caso de constipação intestinal, pode ser administrado supositório de glicerina; – Não colher fezes durante a menstruação ou quando houver sangramento local; – Consultar o médico assistente quanto ao uso de outros medicamentos; – Evitar a contaminação com urina, água ou outros elementos; – Em caso de crianças pequenas, recolher as fezes da fralda logo após a evacuação; – Para esse exame é contra-indicado o uso de óleos minerais e enemas (bário); – A dieta poderá ser dispensada porsolicitação médica, o que deve ser informado no recebimento da amostra. 10 DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTÉICA ALBUMINA SÉRICA (mg/dL) Nutrido >3,5 Leve 3 – 3,5 Moderada 2,4 – 2,9 Grave <2,4 Meia-vida 20 dias. Reduzida na desnutrição, doenças hepáticas, ICC, doenças hepáticas, inflamação e infecções. TRANSFERRINA SÉRICA (mg/dL) Leve 150 – 200 Moderada 100 – 150 Grave <100 Meia-vida 8 dias. PREALBUMINA SÉRICA (mg/dL) Nutrido 15,1 – 42 Leve 10 – 15 Moderada 5 – 9,9 Grave <5,0 Meia-vida 2 a 3 dias. PROTEÍNA LIGADA AO RETINOL SÉRICA (mEq/dL) – mais sensível Nutrido 3 – 5 Meia-vida 10 – 12h. Mais sensível ás alterações nutricionais. Reduzida na carência de vitamina A e zinco, doenças hepáticas e infecções graves. ÍNDICE CREATININA-ALTURA (ICA) Durante a desnutrição e patologias hipercatabólicas, a degradação intensa do músculo-esquelético pode ser aferida a partir da dosagem da creatinina urinária utilizando o ICA. Representa um bom indicador de reserva protéica muscular. Depende da coleta adequada de urina de 24h ou oligúria. ICA = creatinina urinária 24h x 100 / excreção ideal por sexo 11 ICA Nutrido >80 DEP Moderada 60 – 80 DEP Grave <60 3-METIL-HISTIDINA Associada ao catabolismo protéico. Parâmetro de seguimento nutricional, recuperação nutricional e catabolismo muscular. BALANÇO NITROGENADO (BN) Reflete a dinâmica protéica. BN = (PTN ingerida)/6,25 – (uréia urinária)/2,14 + 4 + outras perdas 0 Equilíbrio + Anabolismo - Catabolismo CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS (CTL) Avalia a competência imunológica. CTL = [% linfócitos x leucócitos]/100 Depleção leve 1.200 – 2.000 céls/mm3 Depleção moderada 800 – 1.199 céls/mm3 Depleção grave <800 céls/mm3 ÍNDICE DE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) Foi desenvolvido por Buzby para pacientes cirúrgicos, na tentativa de prever o risco de morbidade pós-cirúrgica. Este índice permite uma intervenção nutricional objetivando melhorar o quadro clínico e nutricional antes do ato cirúrgico. ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) Esse índice associa parâmetros empregados na avaliação nutricional em fórmula específica que tem por objetivo estabelecer associação entre o estado nutricional e a morbimortalidade, ou seja, visa determinar o risco que o paciente apresenta submetido a um fator injúria qualquer, estando sob uma condição nutricional insatisfatória. 12 ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL HOSPITALAR (INH) Foi desenvolvido por Harley et al (1981), sendo calculado a partir da seguinte fórmula: ÍNDICE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO NUTRICIONAL (IPIN) O IPIN é calculado a partir dos valores de duas proteínas positivas, proteína C reativa e alfa-1-glicoproteína ácida e duas negativas, albumina e transtirretina. Este índice tem sido usado para caracterizar pacientes críticos, tendo invariabilidade e precisão para prever o risco de complicações e morte desses pacientes. DIABETES (DM) DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL - Glicemia Diagnóstico Glicemia (mg/dL) Jejum 2h após 75g de glicose Casual Normal <100 <140 - Pré-DM ≥100 e <126 ≥140 e <200 - DM ≥126 ≥200 ≥200 + sintomas - Hemoglobina Glicada (%) Normal 5 – 5,5 Maior risco de Pré-DM 5,5 – 6 Pré-DM 5,7 – 6,4 DM ≥6,5 DIABETES GESTACIONAL Glicemia (mg/dL) Jejum 1h após 75g de glicose 2h após 75g de glicose SBD 2009 ADA 2011 ADA 2011 SBD 2009 ADA 2011 110 92 180 140 153 SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes ADA – Associação Americana de Diabetes CONTROLE ADEQUADO DO DM Definido pelos seguintes critérios: - Ausência de glicosúria; - Glicemia de jejum <110mg/dL; - Pós-prandias (2h após refeições) <140mg/dL; sendo inaceitáveis <60 ou >240mg/dL; - Hb1AC ≤7%. INSULINA É um peptídeo sintetizado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, e sua secreção é controlada pelos níveis de glicemia, estímulos nervosos e hormonais. Diversas formas de resistência à insulina, por diferentes mecanismos, vêm sendo descritas. A causa mais conhecida é a que acompanha a obesidade, com níveis de insulina elevados e resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nestes casos, há elevação da insulinemia diante de níveis normais ou altos de glicemia. A dosagem da insulinemia se altera com a presença de anticorpos anti-insulina; nesses casos, a dosagem do peptídeo C pode ser usada para o estudo de secreção da insulina. VR: 2,5 – 25UI/mL. Para avaliação da resistência insulínica podem ser utilizados os índices: HOMA-IR Prediz o nível de resistência à insulina a partir da glicemia e insulinemia basal. Requer cautela e acompanhamento individual. HOMA: glicose de jejum (mmol/L) x insulina de jejum (μU/mL) / 22,5 13 QUICKI Método simples e de baixo custo para avaliação de resistência à insulina. QUICKI: 1 / [log (insulina de jejum) + log (glicemia de jejum)] PEPTÍDIO C Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado em proporção equimolar, junto com a insulina, embora, ao contrário dela, não sofra extração hepática. Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos anti-insulina, refletindo, nestes casos, melhor que a insulina, a capacidade secretória das células beta. Sua principal utilização é a avaliação da reserva de insulina endógena, auxiliando na orientação terapêutica. Valores baixos indicariam indivíduos insulino-dependentes; porém, não se consegue uma identificação completa destes pacientes pela avaliação dos níveis basais ou estimulados do peptídeo C. A hipoglicemia factícia caracteriza-se por níveis elevados de insulina e níveis indetectáveis do peptídeo C. Na presença de hipoglicemia, valores elevados podem ser encontrados em casos de insulinoma. Em jejum 0,5 – 3ng/mL Após estímulo com glucagon 1,5 - 9ng/mL CLAMP EUGLICÊMICO Objetiva avaliar a sensibilidade tecidual à insulina, além de avaliar a sensibilidade tecidual em situações constantes de glicemia e insulinemia. CROMO A deficiência pode predispor o indivíduo à resistência à insulina. Soro 0,05 – 5,0mcg/L Hemácias 20 – 36mcg/L Urina 0,1 – 2,0mcg/L DOENÇAS DE TIREÓIDE HIPOTIREOIDISMO CLÍNICO T4 baixo associado a TSH elevado. HIPERTIREOIDISMO T4 elevado associado a TSH baixo. BOCIO NODULAR TÓXICO T4 normal associado a TSH baixo e T3 alto. VR – segundo laboratório. METABOLISMO DE CÁLCIO VITAMINA D, PTH E OSTEOPOROSE OSTEOPOROSE O diagnóstico é feito mediante densitometria óssea (DMO), onde: Normalidade: DMO com escore T >-1DP; Osteopenia: DMO com escore T -1DP a > -2,5DP; Osteoporose: DMO com escore T <-2,5DP. O escore T corresponde aos valores do pico de massas óssea para jovens, segundo sexo. Risco acentuado de fraturas: DMO <-2,5DP. CÁLCIO SÉRICO (TOTAL E IONIZADO) Constitui cerca de 1,5 – 2% do peso corporal e 39% dos minerais do corpo humano. Aproximadamente 99% está presente nos ossos e dentes, na forma de hidroxiapatita, sendo o cálcio dos dentes não-permutável. FÓSFORO SÉRICO A concentração de fósforo sérico é regulada, conforme metabolismo do cálcio, depende da tríade PTH, vitamina D e calcitonina. PARATORMÔNIO (PTH) PTH, em conjunto com vitamina D e calcitonina, tem por função manter a homeostase de cálcio e fósforo. A homeostase resulta de um equilíbrio entre ingestão alimentar e absrção intestinal em relação à reabsorção tubular renal e à remodelagem óssea regulada por esses hormônios.VITAMINA D Utiliza-se a 25(OH)D, pois é o único metabólito da vitamina D utilizado para determinar o estado nutricional de vitamina D. Meia vida de 2 a 3 semanas. Consiste na soma da vitamina D ingerida pela dieta e da exposição à luz solar (produção endógena). FOSFATASE ALCALINA ÓSSEA ESPECÍFICA (OE) Auxilia no diagnóstico diferencial, orientando ainda quanto às avaliações hormonais e bioquímicas específicas a serem realizadas como complementação diagnóstica de doenças ósseas. Cálcio sérico (mg/dL) Total Ionizado 8,8 – 10,2 4,0 – 5,6 Fósforo sérico (mg/dL) 2,7 – 4,5 Fosfatase alcalina OE VR do laboratório PTH (pg/mL) 10 - 65 25(OH)D (pg/mL) 20 – 76 DISLIPIDEMIA CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS - Hipercolesterolemia isolada – elevação isolada do colesterol total (CT), em geral por aumento de LDL. - Hipertrigliceridemia isolada elevação isolada dos triglicerídeos (TG). - Hiperlipidemia mista – aumento de CT e TG. - HDL baixo. 14 CLASSIFICAÇÃO FENOTÍPICA (FREDRICKSON) Se baseia no padrão das lipoproteínas associadas a concentrações elevadas de CT e/ou TG. Fenótipo QM VLDL IDL LDL Tipo 1: CT: N ou ↑ TG: ↑↑ X Tipo IIa CT: ↑ TG: N X Tipo IIb CT: ↑↑ TG: ↑↑ X X Tipo III CT: ↑ TG: ↑ X Tipo IV CT: N TG: ↑ X Tipo V CT: ↑ TG: ↑↑ X X N – normal; ↑ - pouco elevado; ↑↑ - muito elevado. ASPECTOS LABORATORIAIS DAS DISLIPIDEMIAS Segundo o NCEP, a avaliação do perfil lipídico deve ser realizado em todos os indivíduos com idade superior a 20 anos, com acompanhamento a cada 5 anos para aqueles com valores dentro da normalidade. COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES (mg/dL) – jejum 12h Adultos Pediatria (2 – 19 anos) Categoria COL <200 200 – 239 ≥240 <150 150- 169 ≥170 Òtimo Limitrofe Alto HDL <40 >60 - - - >45 Baixo Alto Desejável LDL <100 100 – 129 130 – 159 160 – 189 ≥190 - <100 100 – 129 ≥130 - Òtimo Desejável Limitrofe Alto Muito alto TG <150 150- 199 200 – 499 ≥500 <100 100 – 129 ≥130 - Òtimo Limitrofe Alto Muito alto LIPOPROTEÍNA (a) A Lp(a) é uma lipoproteína com grande semelhança estrutural com o colesterol LDL (low density lipoprotein). É considerada por muitos autores como um fator de risco independente para o desenvolvimento de doença cardiovascular aterosclerótica. Níveis acima de 30mg/dL são considerados de risco para DCV. Não deve ser realizada rotineiramente. ÍNDICE DE CASTELLI (IC) Consiste na combinação entre níveis plasmáticos de CT, LDL e HDL, para verificar a influência de cada uma das frações de colesterol no risco de DCV. IC – 1 = CT / HDL ♂ Até 5,1 ♀ Até 4,4 IC – 2 = LDL / HDL mais indicado para visualizar o risco de enfermidade cardiovascular. ♂ Até 3,3 ♀ Até 2,9 PANCREATITE AGUDA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL É realizado o diagnóstico de pancreatite aguda pelo quadro clínico (dor abdominal, distensão, náuseas e vômitos); exames de imagem (TC de abdômen) e por métodos bioquímicos (níveis de enzimas pancreáticas em soro). Os níveis séricos de amilase aumentam dentro de 2 – 12hapós início do quadro clínico, permanecendo elevada durante 3 a 5 dias. É a enzima mais solicitada na prática clínica, pois possui 94% de sensibilidade. AMILASE – VR 28 – 100UI/L. A lipase eleva-se no sangue em 4 – 8 horas após manifestação dos sintomas. Atinge pico em 24h e normaliza em 8 – 14 dias. Possui alta especificidade. LIPASE – VR <160UI/L. Outras alterações incluem: elevação de hematócrito, leucócitos, escórias nitrogenadas, creatinina, VHS, desidrogenase láctica, PC-R, IL-6, AST, ALT e calcemia. DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO HEPÁTICA A seguir serão descritos os principais marcadores laboratoriais utilizados na avaliação e no acompanhamento das doenças hepáticas crônicas. ALBUMINA E PROTROMBINA São proteínas de síntese hepática, A atividade de protrombina reduzida e a hipoalbuminemia confirmam disfunção hepatocelular. PROVAS DE FUNÇÃO E MARCADORES INFLAMATÓRIOS A seguir são descritas as provas de função hepáticas. 15 16 17 18 CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA E ÍNDICES DE PROGNÓSTICO Determinar o prognóstico de pacientes com doença hepática crônica é imprescindível para verificar quais teriam indicações e maiores benefícios em caso de transplante hepático. Torna-se necessário a classificação da gravidade de doença com base nos índices Child-Pugh e pelo MELD (model for end-stage liver disease), usados classicamente como índices de prognóstico. INDICE DE CHILD-PUGH Classificação de acordo com o grau de disfunção hepática para direcionar a terapia, leva em consideração o grau de encefalopatia hepática, ascite, albumina, bilirrubina total, tempo de protrombina, RNI (relação normatizada internacional no coagulograma). Soma-se os pontos para cada variável critério. Critério 1 ponto 2 pontos 3 pontos Encefalopatia - Grau 1 – 2 Grau 3 – 4 Ascite - Leve Moderada, grave ou refratária Albumina >3,5 2,8 – 3,5 <2,8 Bilirrubina Total <2,0 2 – 3 >3,0 Tempo de protrombina <4s 4 – 6s >6s RNI <1,7 1,7 – 2,3 >2,3 MELD Baseia-se no risco do paciente morrer aguardando o transplante de fígado e considera a creatinina sérica, bilirrubina total e RNI. A equação para calcular o escore é a seguinte: MELD = {9,57 x loge creatinina mg/dL + 3,78 x loge bilirrubina (total) mg/dL + 11,20 x loge RNI + 6,42] Arredonda-se o resultado para o próximo número inteiro. O valor mínimo aceitável para qualquer uma das variáveis é 1,0. Escore Abordagem ≥25 Repetir exames a cada 7 dias. 24 a 19 Repetir exames a cada 30 dias. 18 a 11 Repetir exames a cada 90 dias. ≤10 Repetir exames a cada ano. ÍNDICE DE PROGNÓSTICO GLASGOW HEPÁTICO Prediz risco de mortalidade após cirurgia de ressecção de CA hepático primário. Leva em consideração os níveis de PC-R e albumina. IPGH Valores séricos Sobrevida 0 PC-R <0,3mg/dL Albumina ≥3,5g/dL 9,7 anos 1 PC-R >0,3mg/dL Albumina ≥3,5g/dL 8 anos 2 PC-R >0,3mg/dL Albumina <3,5mg/dL 4 anos FUNÇÃO INTESTINAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE MÁ-ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS (CHO) Incluem as provas da D-xilose, pesquisa de substâncias redutoras nas fezes e pH fecal, e o teste de tolerância à lactose. TESTE DE D-XILOSE É um monossacarídeo inexistente no sangue em condições normais. Sua má-absorção é indicativa de lesão de mucosa de intestino delgado. PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS REDUTORAS (PSR) NAS FEZES E PH FECAL Exames úteis na determinação de deficiência de dissacaridases, ocorrendo fermentação dos dissacarídeos em cólon. PSR (+) quando há mono ou dissacarídeos nas fezes. pH fecal < 5,5 indicativo de má-absorção de CHO. TESTE DE TOLERÂNCIA À LACTOSE É usado para avaliar insuficiência enzimática (lactase) intestinal, resultante de dano ou disfunção da mucosa em casos de deficiência idiopática, espru, doença celíaca e gastroenterite. Deve-se considerar a diferença entre a glicemia basal e o maior valor da glicose em qualquer momento da curva. O indivíduo é considerado intolerante quando for menor que 20mg/dL. São colhidas amostras basais e aos 30 e 60 minutos após uma sobrecarga de lactose. A dose ingerida por adultos é de 50g. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE MÁ-ABSORÇÃO DE PROTEÍNAS (PTN) Faz-se a determinação da alfa-1-antitripsina. Sua presençanas fezes correlaciona-se positivamente com a perda protéica intestinal. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE MÁ-ABSORÇÃO DE GORDURAS Faz-se a pesquisa de gordura fecal. A deficiência de lipases intestinais na doença do pâncreas aumenta o teor de gorduras neutras e proteínas não digeridas, pela falta concomitante de proteases pancreáticas. As doenças do fígado e do trato biliar capazes de produzir esteatorréia geralmente são acompanhadas de icterícia e outras 19 alterações bioquímicas do sangue anteriores ao quadro típico. O teste padrão-ouro é o Van de Kamer. É um exame de difícil realização. Com o paciente sob dieta adequada, as fezes são recolhidas em 72 horas e mantidas na geladeira com indicação de data e hora de coleta (vasilhame plástico, lata ou vidro de boca larga), após uma ingestão por 5 a 7 dias de uma dieta com 35% do VCT em gordura. Valores de 5 a 7g são considerados sugestivos de esteatorréia. Superiores a 7g são diagnósticos de esteatorréia. O teste qualitativo verifica o tamanho e número de gotículas de gordura em campo microscópico e é dado em cruzes. Normal (+) até 100gts/campo, com diâmetro de 4mcm. Aumentada (++) até 100gts/campo, com diâmetro de 4 – 8mcm (esteatorréia moderada). Muito aumentada (+++) mais que 100gts/campo, com diâmetro de 6 a 75mcm (esteatorréia acentuada). Outro teste é após a preparo laboratorial das fezes em tubo capilar, onde é dita inferior (fezes sólidas não gordurosas), intermediária (fezes líquidas) ou superior (camada gordurosa). ALERGIAS ALIMENTARES Reação adversa ao alimento é a denominação empregada para qualquer reação anormal à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, independentemente de sua causa. Podendo ser tóxicas ou não. As principais manifestações clínicas de alergia alimentar estão relacionadas aos agentes etiológicos envolvidos. Para o diagnóstico, o ponto de partida é a anamnese, que deve ser bastante minuciosa. Os dados obtidos permitem ao médico decidir sobre a possibilidade do sintoma se tratar de alteração imunológica (alergia), sugerir o alimento desencadeante e estabelecer o mecanismo fisiopatológico envolvido, direcionando a investigação para confirmação diagnóstica. Abaixo seguem os principais fatores de risco para alergia alimentar. 20 A avaliação laboratorial é complementar à anamnese, sendo importante ressaltar que os exames acessíveis ao diagnóstico estão em sua parte relacionados À fração IgE. A pesquisa de IgE específica é feita pelo teste de puntura ou skin prick test ou in vitro através de teste de ImmunoCAP, a técnica mais utilizada atualmente. Alérgeno (idade de introdução do alimento) IgE (kUI/L) Leite de vaca (< 2 anos) ≥5,0 Leite de vaca (> 2 anos) ≥15,0 Ovo (<1 ano) ≥10,9 Ovo (>1 ano) ≥13,2 Amendoim ≥14,0 Frutas oleaginosas ≥15,0 ANEMIAS CARENCIAIS A anemia é uma condição clínica relacionada a alterações no tamanho ou número de eritrócitos (hemácias). Segundo a OMS, tem-se os seguintes pontos anormais de hemoglobina que necessitam de investigação adicional: Ciclo de vida Hb Homens adultos <13g/dL Escolares, adolescentes e mulheres adultas <12g/dL Gestantes, lactentes e pré- escolares <11g/dL As anemias podem surgir por deficiência de nutrientes (ferro, vitamina B12, ácido fólico, cobre, piridoxina, riboflavina e proteína) ou por patologias (anormalidades genéticas, doenças de TGI, toxicidade por fármacos e cirro hepática). 21 22
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