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Pacientes especiais - P1

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THAINARA STEFANELLI 
 
ATENDIMENTO AO PNE / DOENÇAS CARDIOVASCULARES - P1 
 
CLASSIFICAÇÃO ASA 
1 = saudável 
2 = leve alteração sistêmica 
3 = alteração sistêmica severa, 
mas não incapacitante 
4 = alteração sistêmica severa, 
ameaçando constantemente a 
vida 
5 = moribundo, s/ expectativa 
de vida nas próximas 24 horas. 
6 = morte cerebral 
Controlado com exames 
recentes = risco moderado 
Não controlado = risco alto 
 
ATENDIMENTO AO 
CARDIOPATA 
- principal causa de morte por 
doença crônica não 
transmissível; 
- sessão = no máx 0,04mg de 
epinefrina (2 tubetes 1:100.000 
ou 4 tubetes 1:200.000) 
- consultas breves 
- controlar dor e ansiedade 
- se for risco de E.B → profilaxia 
- valor de RNI até 3 – seguro 
com hemostasia. 
- não fazer injeção intravascular 
- cardiopata libera muita 
adrenalina na C.S 
- a adrenalina faz o ♥ bater + 
rápido e + forte; 
- mas ao mesmo tempo faz 
vasoconstrição de vísceras 
(coronária 
1. HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA 
- + comum a sistólica isolada; 
urgência até estágio 2 
- evitar AINEs (insufi. Renal – o 
aines diminui função renal, e o rim 
não consegue filtrar tudo, 
acumulando sangue no vaso) 
- vasoconstritor com restrição 
(0,04mg/sessão) 
2. DOENÇA CARDÍACA 
ISQUÊMICA (ou DAC) 
- obstrução gradual das 
artérias coronárias 
- ATEROMA = causa da DAC 
- angina de peito: 
* estável: força o ♥ 
* instável: do nada 
- quando ocorre necrose de 
parte do ♥, tem infarto do 
miocárdio. 
→ TRATAMENTO: 
* med.vasodilatador (isordil); 
stents; revascularização 
(pontes) 
→ em ODONTO: 
- evitar AINEs (bloqueia 
vasodilatação) 
- restringir vaso 
- controle de dor e ansiedade 
3. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
CONGESTIVA (ICC) 
- redução da capacidade de 
ejeção do ♥ 
- ♥ fica grande e flácido, não 
consegue bombear direito 
→ etiologia: hipertensão 
persistente, doenças valvares, 
DIC, doença de Chagas... 
→ sinais e sintomas: dispneia, 
distensão dos rins, do pescoço, 
edema no quadril e pés, 
limitação de atividade física. 
→ CUIDADOS: 
- quando é estável, toma 
cardiotônico, quando é instável 
ela é provocada por outros 
estímulos. 
- médico 
- cadeira em posição semi-
inclinada (dificuldade 
respiratória) 
- intoxicação porque o coração 
não consegue ejetar sangue 
direito pra conseguir mandar 
medicamento pra onde precisa. 
4. ARRITMIAS CARDÍACAS 
- alteração do ritmo cardíaco 
- bradi --- 
- taqui +++ 
→ sinais e sintomas: 
palpitações, fadiga, síncope, 
parada cardíaca 
→ tratamento: medicamentoso 
(bloq. de canal de Ca – 
Verapamil, causa hiperplasia 
gengival), cirurgia, desfibrilador 
e marcapasso 
→ TIPOS: normal 60-80bpm 
- bradicardia c/ FC menor que 40 
→ SAMU 
- taquicardia c/ FC irregular 
(aguardar melhora, se não 
chama o SAMU) ou regular 
(estimular nervo vagal no 
pescoço) 
→ em ODONTO: 
- uso restrito de vasoconstritor, 
MAS se tiver alguma limitação 
(bloqueio AV, arritmia severa...) 
→ não usa epinefrina 
- não usar bisturi elétrico nem 
localizador apical em quem tem 
marcapasso 
5. DOENÇAS VALVARES 
- sangue arterial: periferia (AD – VD – artérias pulmonares – pulmão 
– veias pulmonares - AE – VE – Aorta – corpo) 
- sangue venoso: coração 
- quando o ♥ bate, 
o S.A e o S.V não 
podem se misturar 
pelos ventrículos, 
mas tem defeitos 
que levam a isso 
LOGO.... 
Defeito congênito no 
ventrículo OU 
comunicação 
intraventricular é a 
DCCCC, Doença 
Cardíaca Congênita 
Cianótica Complexa 
- quando mistura 
venoso e arterial, 
faltando oxigênio nos tecidos. 
→ VALVAS: 
* função é fechar quando o átrio contrai e o ventrículo relaxa 
* são 4 valvas 
→ gera lesões nas paredes dos vasos, acumula plaquetas 
→ estenose de mitral: não abre tudo; → insuficiência ou 
regurgitação: não fecha tudo (princi. aórtica e pulmonar) 
→ implicações: insuficiência cardíaca, síncope, risco de EB 
6. ENDOCARDITE 
BACTERIANA 
- infecção das válvulas cardíacas 
ou superfície do ♥ 
→ tratamento = AB ou 
curetagem (complexo) 
→ RISCO P/ E.B: 
- alto risco: valva cardíaca 
protética, E.B. prévia, condutos 
pulmonares sistêmicos 
construídos cirurgicamente, 
DCCCC. 
- risco moderado: maioria das 
malformações cardíacas 
congênitas, disfunção valvar 
adquirida, cardiomiopatia 
hipertrófica, prolapso de valva 
mitral com regurgitação valvar. 
→ manifestações: incubação 5-
7 dias; +/- depois de 2 semanas 
febre baixa, sopro cardíaco, dor 
articular, sudorese, perda de 
peso, petéquias, dedo baqueta 
→ protocolo - 1 hora antes 
- padrão: 
Amox 2g – 4 cápsulas 
50mg/kg crianças 
- alérgicos: 
Clinda 600mg ou 20mg/kg 
(criança) 
Azitro e Claritro 500mg ou 
15mg/kg (criança) 
ANTIAGR. E ANTICOAG. 
* HEMOSTASIA = sangue 
circula pelos vasos sem 
produzir ativação plaquetária 
ou coagulação! → quando 
tem lesão vascular, vai 
acontecer a hemostasia p/ 
evitar perda excessiva de 
sangue, ↓pressão sanguínea 
para formar coágulo, depois 
vem enzimas para dissolver o 
coágulo. 
THAINARA STEFANELLI 
LOGO, as etapas são: 
1. Vasoconstrição local = baixo 
fluxo e pressão no vaso 
2. Tampão plaquetário = 
bloqueio temporário (agregação 
de plaquetas ali para formar o 
coágulo) 
3. Coagulação = forma uma 
parede de fibrina no local da 
lesão até o reparo 
4. Fibrinólise = remoção do 
coágulo por enzimas 
MAS, quando oblitera leva a um 
TROMBO, que pode ser VENOSO 
ou ARTERIAL. 
→ VENOSO: vermelho, não 
deixa vir fibrina + hemácias, 
impedindo coagulação! 
→ ARTERIAL: branco, não deixa 
vir plaquetas, impedindo 
agregação plaquetária! 
ENTÃO, o coágulo não forma por 
quais motivos? 
- inibição da cascata de 
coagulação e produção de 
fibrina 
- inibição da adesão de 
plaquetas 
COMO RESOLVER ISSO?? 
- antiagregante ou anticoagulante, 
os dois previnem trombose 
→ antiagregante = inibe 
agregação plaquetária (pra tratar 
TROMBO ARTERIAL) – cardiopatia 
e AVC 
→ anticoagulante = inibe 
produção de fibrina (pra tratar 
TROMBO VENOSO) – TROMBOSE e 
embolia pulmonar 
OS DOIS AFINAM O SANGUE – 
sangra mais. 
ANTIAGREGANTE 
- aspirina (AAS), clopidogrel, 
dipiridamol 
→ CONDUTA: 
- medidas locais de 
hemostasia bastam para 
conter sangramento 
* compressa com gaze, sutura 
compressiva, materiais 
odontológicos, esponja de 
gelatina, selante de fibrina, 
antifibrinolíticos tópicos. 
 
ANTICOAGULANTE 
- heparina (injetável) e varfarina 
(oral); 
- alto risco de hemorragia; 
- vitamina K pode inibir ação 
deles; 
- eles interagem com 
azitromicina, fluconazol... 
→ CONDUTA: 
- monitorar RNI (deve estar 
abaixo de 3) + medidas de 
hemostasia 
- RNI dos últimos 15 dias 
→ INTERAÇÕES – pode 
aumentar RNI: 
- AAS, paracetamol, AINES e 
corticoesteróides. 
- metronidazol, eritromicina, 
cefalosporinas, azitromicina, 
tetraciclina... 
- DOSE ÚNICA DE AB! E se for fazer 
dose de manutenção, deve-se 
avaliar RNI depois de 2-3 dias 
 
RNI BAIXO: sangue está 
grosso, pode formar coágulo 
RNI ALTO: sangue está ralo, 
pode ter hemorragia 
 
TEM QUE ESTAR ABAIXO DE 3 
para fazer procedimento 
odontológico. 
CUIDADOS GERAIS/ODONTOLÓGICOS 
IDENTIFICAR PROBLEMA 
PRIMÁRIO: por que faz uso de 
terapia 
antiagregante/antiocoagulante? 
AVALIAR EXTENSÃO DO 
PROCEDIMENTO e também o 
grau de sangramento, ou seja, 
tem que dividir as sessões pra 
não ter mais sangramento do 
que o esperado. 
QUEM USA ANTIAGREGANTE 
tem tempo de sangramento 
maior (PQ?? Pq o tempo de 
sangramento é a primeira etapa 
da hemostasia, ou seja, a 
agregação plaquetária; quando a 
pessoa toma anticoagulante a 
agregação plaquetária tava 
normal) mas medidas locais de 
hemostasia bastam para conter 
o sangramento 
→ quem toma anticoagulante 
tem mais risco de hemorragias 
trans e pós operatórias; quanto 
maior o RNI, maior 
sangramento. 
ANTICOAG.- INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS 
- medicamentos que podem 
potencializar a varfarina e 
aumentar RNI, aumentando 
risco de hemorragia. 
→ ANALGÉSICOS E ANTI-
INFLAMATÓRIOS: AAS, 
paracetamol, AINEs (todos) e 
corticoesteróides 
→ ANTIBIÓTICOS: metronidazol, 
eritromicina, cefalosporina, 
azitromicina, tetraciclinas e 
ciprofloxacina. 
→ OUTROS na tabela ao lado. 
 
MEDICAMENTOS QUE INTERAGEM COM A VARFARINA 
Medicamentos que potencializam a ação 
Acetaminofen Fluconazol 
Metronidazol Isoniazida 
Ácido acetilsalicílico Omeprazol 
Anti-inflamatórios não 
hormonais 
Fenilbutazona 
Eritromicina Piroxican 
Ciprofloxacina Propanolol 
Amoxicilina Quinidine 
Cefalosporina Tamoxifem 
Tetraciclina Indometacina 
Amiodarona Rofecoxib 
Cimetidina Esteóides Anabolizantes 
Clofibrato Miconazol 
Medicamentos que inibem a ação 
Barbitúricos Rifampicina 
Carbamazepina Ciclosporina 
Colestiramina Ginseng 
Griseofulvina Nutrientes ricos em vit K 
CARTA DE 
ENCAMINHAMENTO 
- quando tem informação que 
você não sabe, se você sabe não 
precisa mandar. 
- exemplo: paciente relatou ter 
cardiopatia mas não sabe qual. 
- NÃO É CARTA DE 
AUTORIZAÇÃO. 
- deve conter: 
→ PARA: 
→ JUSTIFICATIVA 
ODONTOLÓGICA: o que vai 
fazer, como vai fazer, porque vai 
fazer 
→ QUESTIONAMENTO: o que 
quero saber? 
- Sr. Alcides Moreira, 62 anos, chegou com ao consultório com queixa de dor e “amolecimento dos 
dentes”. Ao exame clínico, constatou que o paciente possui PT superior e PPA inferior, com dentes 
indicados para raspagem subgengival e exodontia de vários dentes. 
→ Toma Marevan (anticoagulante, varfarina), Moduretic (diurético) e Propanolol 
→ 140/92mmHg 
→ Relatou ter ido ao cardiologista a mais ou menos 1 ano, em que o médico relatou que o mesmo 
possui um “sopro no coração”. 
→ Relata ter febre reumática 
→ As vezes dá “batedeira” no coração 
 LOGO... 
→ exo, estavam com mobilidade, infecção, estavam condenados! // 
→ ser informado sobre as condições cardiovasculares desse paciente (se precisa atender em hospital, 
se pode sedar, se tem risco de E.B.) 
→ se tiver risco, farei profilaxia antibiótica com tal tal... 
→ CARTA ABAIXO: 
THAINARA STEFANELLI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 
DE PACIENTES QUE USAM 
ANTICOAGULANTE 
- alguns para hemofílicos 
também (não conseguem 
hemostasia por falta dos fatores 
8 e 9 de coagulação) 
1. CONTINUIDADE DA TERAPIA 
ANTICOAGULANTE: 
- RNI <3,5 = não interfere em 
procedimentos cirúrgicos mais 
simples. 
→ ele mostrou um artigo que 
falava que de 47 cirurgias que 
foram feitas preservando a 
medicação sistêmica apenas 1 
teve hemorragia, que foi 
controlada por manobras de 
hemostasia local 
→ geralmente o médico 
mantem o RNI em 2... quando tá 
3 é até considerado alto, mas 
você pode fazer até 3 com 
medidas de hemostasia local. 
VITAMINA K: 
- varfarina é antagonista de 
vitamina K. 
- usar somente quando o 
paciente tá com hemorragia, 
pois a vit K melhora a 
coagulação do paciente.... mas 
ele não pode estar com a 
coagulação normal!! 
- RNI >3,5 = interfere em 
procedimentos cirúrgicos mais 
complexos, então tem que 
trocar informação com médico; 
- nesses casos o médico pode 
optar por várias coisas: 
* uso da vitamina k 
* paciente que infartou faz anos 
e toma medicação certinho, faz 
esportes... = ele até pode 
suspender OU substituir a 
varfarina pela heparina sódica 
(4-5 dias antes do 
procedimento), mantendo 
heparina no pós até 24 horas e 
depois retornar com a varfarina. 
2. USO DE ANTIBIÓTICOS: 
- pacientes portadores de próteses 
valvares cardíacas e outras 
condições de risco para E.B – pode 
usar dose única de amox ou clinda. 
- pacientes que requerem mais do 
que uma dose – avaliar RNI após 
2-3 dias (evitar metronidazol e 
eritromicina) 
 
→ → esquema de substituição da 
varfarina para heparina: 
- 1º vê o RNI 
- 2º dia para a varfarina 
- 3º dia começa a tomar heparina 
(4 dias antes da cirurgia – nesse 
dia vê o RNI também) 
- no dia da cirurgia e um dia 
depois não toma nada (forma 
coágulo) 
- 24 horas de pós volta a tomar 
heparina e varfarina. 
CUIDADOS PRÉ-
OPERATÓRIOS 
→ histórico do paciente 
→ RNI estável = avaliar 72h 
antes das cirurgias bucais 
(deve) // é estável quando usa 
medicamento faz tempo 
→ agendar cirurgias pela 
manhã (por causa do hospital 
– se o paciente passou mal) 
→ em urgência, se tem 
previsão de muito 
sangramento, fazer em 
ambiente hospitalar (VOCE 
NÃO SABE O QUÃO 
ANTICOAGULADO ESSE 
PACIENTE ESTÁ). 
MEDIDAS 
TRANSOPERATÓRIAS 
→ anestésico com vaso (epi 
com restrições) 
→ evitar bloqueios, optando 
por infiltrativas ou intraóssea 
com articaína (caso de 
criança) 
→ evitar traumatismos físicos 
desnecessários 
→ restringir instrumentação 
periodontal e cirurgias para 
áreas menores 
→ dividir sessões 
→ suturas oclusivas 
→ pressão no alvéolo com 
compressa de gaze por 15-
30min 
MEDIDAS LOCAIS DE 
HEMOSTASIA 
→ compressa com gaze 
→ sutura compressiva (borda a 
borda) 
→ materiais odontológicos 
(cimento cirúrgico, silicona – 
mas ela machuca) 
→ esponja de gelatina liofilizada 
→ selante de fibrina 
→ antifibrinolíticos (tópicos): 
- acido tranexâmico (transamin, 
hemoblock) podem ser: 
* bochecho/limpeza com gaze – 
10mL, 5min, 3-4x dia 
* comprimido macerado com 
algum veículo → coloca sobre a 
ferida e comprime com gaze 2-
3x/dia. 
→ Esses antifibrinolíticos 
impedem a degradação da 
fibrina 
→ PACIENTE HEMOFÍLICO 
antes da cirurgia tem que 
tomar o fator de coagulação 
 
 
Para: Cardiologista 
Encaminho o paciente Alcides Moreira que, após 
avaliação odontológica, ficou constatada a 
necessidade de extração de 4 dentes que apresentam 
infecção e mobilidade, tornando-se condenados. O 
paciente relatou ser “cardiopata”, estar tomando 
Marevan, Moduretic e Propanolol, e relata ter ido ao 
cardiologista a mais ou menos 1 ano, sendo 
diagnosticado com “sopro no coração”. Gostaria de ser 
informado sobre as condições cardiovasculares desse 
paciente, se o mesmo precisa ser atendido em 
ambiente hospitalar, se posso utilizar 
benzodiazepínicos e em especial sobre qual o risco de 
desenvolvimento de endocardite bacteriana. Caso o 
paciente apresente risco de endocardite bacteriana, 
pretendo adotar o protocolo da sociedade americana 
de cardiologia, 2g de amoxicilina 1 hora antes da 
intervenção. Pretendo utilizar pequenos volumes de 
anestésico local, sendo lidocaína 2% com epinefrina 
1:100.000, utilizando no máximo 0,04mg de epinefrina 
por sessão, sem injeção intravascular e com aspiração 
prévia. Além disso, torna-se necessário solicitar exame 
de RNI. Caso esteja abaixo de 3, não será necessária 
intervenção do protocolo de anticoagulante, sendo 
utilizado medidas locais de hemostasia e limitação de 
tubetes anestésicos. 
CASO DA PACIENTE DO PROFESSOR: 
- tomava 2 antiagregantes e o TS tava normal, 
correndo risco de ACIDENTE 
TROMBOEMBOLÍTICO. 
- A ............ necessitará ser submetida a cirurgia bucal 
em local altamente vascularizado (biópsia em assoalho 
bucal). De acordo com o histórico clinico, a paciente 
faz uso de dois medicamentos antiagregantes 
plaquetários (AAS 200mg e cilostazol 100mg). Gostaria 
de saber se, devido ao quadro clínico, seria possível a 
interrupção temporária do regime antiagregante para 
uma melhor hemostasia. Caso opte pela interrupção 
da AAS, a interrupção deverá ser pelo menos 7 dias 
(avaliar risco). Informo também que, de minha parte, 
pretendo utilizar solução anestésica com baixas 
concentrações de epinefrina (1:100.000), no máximo 
0,04mg com cuidado para não fazer intravascular. 
Desde já coloco-mea disposição para eventuais 
esclarecimentos. 
Risca, assina, data. 
THAINARA STEFANELLI 
CUIDADOS PÓS-
OPERATÓRIOS 
→ considerar uso de esponja 
hemostática de gelatina 
liofilizada: reabsorvível 
→ prescrever solução de ácido 
tranexamico 8,4% = transamin, 
hemoblock – para bochechar ou 
macerar 
→ remover suturas não 
reabsorvíveis após 4-7 dias 
 
 
→ não prescrever AAS para 
controle de dor e nem AINES 
(até os coxibes) – usar dipirona. 
→ considerar uso de 
corticoesteróides em dose única 
(trocar infos com o médico) 
→ não prescrever e nem aplicar 
medicamentos intramuscular 
(risco de hemorragia e forma 
equimoses e hematomas) 
 
DIABETES 
- doença metabólica sistêmica 
crônica; 
- consequência da deficiência 
parcial ou total de insulina, 
acarretando em uma 
inadequada utilização dos 
carboidratos e alterações no 
metabolismo lipídico e proteico. 
 
→ GLICOSE::: 
- fornecimento de energia 
- está livre no sangue 
(reservatório), precisa ir pra 
dentro da célula para virar 
glicogênio (pra produzir energia 
--- quem faz isso é a insulina, e 
quem produz é o pâncreas); 
 
 
→ HIPERGLICEMIA::: níveis 
altos de glicose no sangue; 
- pra ser diabetes isso deve ser 
crônico!! 
 
QUADRO DE HIPERGLICEMIA 
→ pode ser pela: 
* diminuição da produção de 
insulina (comum na I) 
* células estão insensíveis a 
ação de insulina (II) = a partir do 
desgaste funcional do órgão, ou 
outra doença envolvida que 
diminui função do pâncreas, ou 
resistência periférica a insulina) 
 
 
QUADRO DE HIPOGLICEMIA 
- jejum por muito tempo, ou 
não come direito... maior 
chance de desenvolver diabetes. 
- pq?? O organismo começa a 
criar resistência a insulina. 
- então é o baixo nível de glicose 
no sangue; 
*** resistência periférica a 
insulina = o organismo para de 
jogar glicose pra dentro da 
célula pra tentar manter o 
máximo no sangue. 
→ TIPO I: cetose 
- (INSULINODEPENDENTES) 
- 10% dos portadores; crianças, 
adolescentes, adultos jovens. 
- geralmente caract de doença 
autoimune 
- células de defesa destroem 
células beta do pâncreas levando a 
deficiência total de insulina, ele 
para de produzir insulina 
- faz terapia de reposição de 
insulina. 
- descobre a doença quando 
criança 
 
- CETOSE:: acumulo de ácido 
acético em função do 
metabolismo do carboidrato. Pq?? 
Pq como não tem glicose dentro 
da célula, o corpo usa o 
carboidrato pra fazer 
metabolização de energia. 
→ TIPO II: sem cetose 
- (NÃO INSULINO-
DEPENDENTES) 
- 90% dos portadores; 
obesidade e idade, 
sedentarismo, estresse... 
- nesse caso, a deficiência na 
utilização de glicose se deve a 
três fatores: 
* aumento da resistência a 
insulina 
* defeitos na secreção de 
insulina 
* aumento da produção de 
glicose endógena 
→ SECUNDÁRIA: 
- medicamentosa, gestacional 
(2º ou 3º trimestre), 
infecções, pancreatopatias 
(fibrose cística), tumor no 
pâncreas, uso de corticoide 
(aumenta resistência perif. a 
insulina) 
- não apresenta cetose por 
causa do equilíbrio 
hidroeletrolítico 
EQUILÍBRIO 
HIDROELETROLÍTICO: 
- hiperglicemia → mais glicose 
no sangue, consequentemente + 
na urina → o paciente tem que 
jogar mais água pra urina para 
ter isotonia (equilíbrio osmótico) 
- com isso, o paciente 
descompensado vai mais vezes 
ao banheiro, pois descontrola o 
equilíbrio orgânico. 
EXAMES LABORATORIAIS 
- é obtido por meio da glicemia em jejum; 
- se tiver muito próximo do limite máximo normal, faz o exame TOTG 
(teste oral de tolerância à glicose) 
→ Os valores normais de referência da HbA1c no sangue (indivíduos 
não diabéticos) situam-se entre 4-6%. A glicação da hemoglobina 
ocorre durante os quatro meses do período de vida útil das hemácias. 
Entretanto, a glicose presente no sangue depende de um intervalo de 
tempo para glicar a hemoglobina 
→ HEMOGLOBINA GLICADA 
(A1c) = para avaliar eficácia 
da terapêutica e o risco de 
complicações // o normal é 
entre 4-6% 
- ela vai medir a hemácia no 
sangue (vive 4 meses) 
** glicação: ocorre quando 
os níveis de glicose no sangue 
estão persistentemente 
elevados, a glicose se liga à 
hemoglobina das hemácias. 
Logo, quanto maior for o nível 
de glicose no sangue, maior 
será sua ligação com a 
hemoglobina. 
 
TOTG ingere 75g de glicose em 
jejum e depois de 2 horas faz o 
exame de glicemia. 
- serve para ver se o organismo 
conseguiu produzir insulina o 
suficiente para reduzir glicemia. 
GLICEMIA EM JEJUM NORMAL e 
HbA1c alta = paciente conseguiu 
controlar glicemia nos últimos 
dias apenas. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
CLÁSSICAS DO DIABETE 
 
→ poliúria: urina muito 
→ polidipsia: muita sede 
→ polifagia: muita fome 
→ emagrecimento 
→ cansaço fácil 
 
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS – 
DESCOMPENSADO 
→ infecções de repetição: 
dermatites, vulvovaginites 
→ incontinência urinária: xixi 
na cama – crianças. 
→ insuficiência vascular 
periférica: dificulta 
cicatrização 
 
OUTROS CUIDADOS 
- manutenção da Hbucal 
- crioterapia extra-oral 
- dietal líquida fria (48h) 
- não fazer bochecho 
rigoroso, só enxague 
- não fazer sucção 
THAINARA STEFANELLI 
→ doença cardiovascular e AVC 
→ retinopatia 
→ neuropatia periférica 
(dormência) 
→ disfunção erétil 
→ letargia, cansaço, desânimo 
- começa a necrosar tecidos, 
feridas que não cicatrizam... 
 
TRATAMENTO: 
→ TIPO I: dieta e exercício 
→ TIPO II: reposição de insulina 
 
 
 
MEDICAMENTOS: 
→ insulina – (tipo I): 
- aplica de ação prolongada de 
manhã e de ação curta antes das 
refeições; 
- implicação do dentista: se for 
um procedimento que altera 
função mastigatória tem que 
mandar carta pro médico e 
nutricionista para explicar o 
procedimento e que vai alterar 
função mastigatória/dieta; as 
vezes precisa fazer adaptação da 
insulina. 
- injetável, subcutâneo, bombas 
de insulina onde mede glicose 
por app, bombas de infusão, etc. 
- quando não se alimenta no 
horário certo quando usa 
insulina → horário de pico de 
insulina o paciente vai ter 
hipoglicemia. 
→ contraindicações: riscos na 
aplicação, infecção ou inf 
cruzada, hematoma e 
hipoglicemia 
 
→ hipoglicemiante orais: 
Eles aumentam produção de 
insulina e/ou diminui resistência 
periférica a insulina 
- usa na tipo II e na secundária. 
 
 
- Clorpropamida DIABINESE 
- Glibenclamida – DAONIL 
- Metformina – GLIFAGE 
- Repaglinida – PRANDIN 
 
 
DIABETES → INFECÇÃO 
BUCAL 
 
+ glicose na saliva tbm! 
Glicose é substrato para m.o = 
aumenta risco de cárie, 
periodontopatia, cicatrização 
deficiente. 
- diabetes piora infecção e 
infecção piora diabetes. 
DIABETES INTERFERE: 
→ metabolismo de colágeno 
→ alterações de PMN 
(macrófagos, neutrófilos) 
→ diminui citocinas 
→ aumenta mediadores 
inflamatórios (IL, TNF...) 
→ infecção metastática 
(bactéria pode sair da boca e ir 
para outros tecidos) 
 
** ex: paciente com 
periodontite, não consegue 
controlar glicemia pq tem 
aumento de inflamação. Essa 
inflamação da boca tende a 
aumentar a glicemia. Toda 
infecção aumenta a glicemia 
pois tem grande quantidade de 
glicose no sangue para fornecer 
energia para combater essa 
infecção. 
QUANTO mais descompensado 
→ pior será a infecção 
COMPLICAÇÕES ORAIS: 
→ Gengivite e doenças 
periodontais 
→ Xerostomia = aspecto de 
desidratação 
→ Aumento da incidência e 
severidade de cárie 
→ Abscessos periapicais 
→ Dificuldade de cicatrização 
(sutura compressiva, manter AB 
no pós...) 
→ Infecções secundárias 
(candidíase) 
→ Queimação dos tecidos orais 
= causada pela xerostomia + 
deficiência imunológica 
→ Sangramento aumentado 
 
→ professor geralmente faz: 
* descompensado precisa de rar 
= 1g de amox 1h antes e 
mantém o AB por 1 dia 
* descompensado precisa de 
exo= dose de ataque (1g 1h 
antes) e dose de manutenção 
por 2 dias (ou mais) 
COMPLICAÇÕES AGUDAS EM PACIENTES DIABÉTICOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- hipoglicemia é muito grave. 
- hiperglicemia = se for muito alta é grave (gera cetoacidose – 
quando metaboliza carbo), e o sangue fica ácido, poliúria, polidipsia, 
emagrecimento... 
HIPOGLICEMIA 
SINTOMAS SINAIS 
Fala mole/arrastada Salivação intensa 
Agitação Pele úmida 
Sonolência Tremores 
Dor de cabeça Sudorese 
Fome Taquicardia 
 Confusão 
 Coma 
HIPERGLICEMIA 
SINTOMAS SINAIS 
Poliúria Xerostomia 
Polidipsia Desidratação 
Perda de peso Hipotensão 
Náuseas/vômitos Taquicardia 
Dor abdominal Hálito cetônico 
Visão embaçada Confusão 
 Sonolência 
 Coma 
Como trata hiperglicemia? 
Insulina 
Como trata hipoglicemia? 
Glicose. 
Se der insulina para hipoglicemia 
= paciente morre 
Se der glicose para hiperglicemia 
= aumenta hiperglicemia 
- os sinais e sintomas são 
parecidos, então pode confundir 
na hora. 
 
→ SINAL QUE DIFERENCIA: 
SIALORRÉIA → HIPO 
XEROSTOMIA → HIPER 
- LOGO, você trata paciente em 
crises assim como se fosse 
HIPOGLICÊMICO, dá glicose. 
- A hiperglicemia crônica vai 
gerando vasculopatia, alterando 
formação de colágeno, vaso vai 
ficando cada vez mais fino e 
menos elástico e predispõe a um 
AVC. 
Complicações que acontecem 
quando a diabetes está avançada, 
paciente não cuidou. 
1. Síndrome hiperosmolar 
hiperglicêmica não-cetótica 
(SHHNC): hiperglicemia aguda 
(600-2000mg/dl), ausência ou 
pequena quantidade de cetonas, 
desidratação importante 
- geralmente em idosos com tipo II 
- é raro, trat é hidratar e insulina 
em pequenas doses 
2. Cetoacidose diabética 
(CAD): grave distúrbio dos 
metabolismos glicídicos, 
lipídicos e proteico. 
- ocorre por causa da 
quantidade inadequada de 
insulina que faz com que o 
organismo dependa da 
gordura para produzir 
energia, aumentando síntese 
de cetonas. 
THAINARA STEFANELLI 
 
- sangue fica ácido pq usou 
carbo, lipídio e proteína para 
produzir energia; 
- se o paciente tiver arritmia e 
esse quadro ele morre. 
- glicemia maior que 1250mg/dl 
 
 
  poliúria, polidipsia, 
hiperventilação, hálito cetonico, 
fadiga, desidratação 
- trat é com insulina e reposição 
hidroeletrolítica. 
 HIPOGLICEMIA 
- é a complicação mais comum no 
atendimento do paciente 
diabético, mas também pode 
ocorrer com qualquer um. 
- glicemia abaixo de 40-50mg/dl 
- administrar bebida açucarada – 
paciente consciente 
 
 
 
 
Paciente descompensado → 
glicemia em jejum acima de 
125 ou glicada acima de 6%. 
 CONDUTA DE ATENDIMENTO 
1. ANAMNESE DIRIGIDA: 
- qual diabetes, se tem controle, se faz exame, se tem exame... 
2. CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO: 
- vai alterar potencia mastigatória do paciente? Orientar e carta de 
encaminhamento em alguns casos. 
3. REDUÇÃO DO ESTRESSE: 
- o estresse aumenta glicemia, considerar sedação 
(benzodiazepínicos) 
4. ANESTESIA LOCAL: 
- restringindo vasoconstritor – 0,04mg/sessão 
5. ANALGÉSICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS: 
→ dipirona/paracetamol/corticoesteróides dose única 
- não pode AINES e AAS pq eles se ligam a proteínas plasmáticas 
competindo com os hipoglicemiantes, além de sobrecarregar rim 
(diabético tem chance de desenvolver insuficiência renal por causa 
da vasculopatia) 
6. ANTIBIÓTICOS: 
→ avaliar risco/benefício de profilaxia: descompensado faz (não é 
risco de endocardite...) 
→ antibioticoterapia agressiva: infecções em diabéticos são mais 
difíceis de tratar... 
- então entra com amox + metronidazol 
- infecção leve = amox / modera = amox + metro / severa = clinda ou 
interna o paciente. 
LIVRO – ANDRADE: 
→ Como referenciar o paciente ao médico (exemplo): 
Caso clínico – Paciente do sexo masculino, 14 anos de idade, 
diabético Tipo I, com a doença controlada, fazendo uso diário de 
insulina. 
Procedimento eletivo indicado – Exodontia do 44 (incluso). 
 
 
HIPO E HIPERTIREOIDISMO 
TIREÓIDE é uma glândula que 
fica na frente da traquéia, possui 
2 lobos laterais e um central 
→ produz 3 hormônios: 
* tiroxina (T4) – metaboliza 
carboidratos, proteínas, lipídios, 
oferta de oxigenio 
* Triiodotironina (T3) – 
potencializa ação de outros 
hormônios (cetecolaminas e 
hormônio do crescimento) 
* Calcitonina – regulação de 
cálcio e fósforo 
- T3 e T4 são essenciais para a 
vida, funcionam como 
catalisadores de proteínas 
enzimáticas. 
- se tiver deficiência desses 
hormônios = hipo 
- se tiver excesso desses 
hormônios = hiper 
→ hormônios desequilibrados 
geram má formação no bebê 
durante gestação e logo quando o 
bebe nasce, então o teste do 
pezinho: dosa T4, pq se tiver 
deficiência já faz reposição. 
 
REGULAÇÃO DA TIREÓIDE: 
no nosso cérebro temos a hipófise 
e o hipotálamo, que quando tem 
estresse e uma demanda 
metabólica grande vai estimular 
essas áreas. 
→ exercício = faz com que o 
hipotálamo gere o TRH e mande 
para a hipófise pelo sistema porta-
hipofisário. 
 
- Com isso, a hipófise vai 
receber o TRH e produz TSH 
na corrente sanguínea. A 
partir da corrente sanguínea 
ele chega na tireóide, 
estimulando produção de T4, 
T3 e calcitonina. 
- MAS, tem o sistema 
retroalimentação negativa, 
que é quando tem muito T4 e 
T3 no sangue. Eles chegam ao 
cérebro e fazem um feedback 
negativo, diminuindo 
produção de TRH e TSH, 
diminuindo produção e T4 e 
T3. 
 
O QUE ACONTECE QUANDO 
REMÉDIO QUE TEM HORMONIO 
DA TIREÓIDE? 
 
- aumenta concentração de T4 e o 
corpo entende que tem muito T4 e 
para de produzir TRH e TSH, 
diminuindo liberação endógena 
dos hormônios da tireoide. 
DISTÚRBIOS DA 
TIREÓIDE: 
- deficiência de iodo não 
produz hormônio da tireóide 
→ BÓCIO: hipertrofia da 
tireóide; não significa que só 
pq aumentou que teve 
aumento de hormônio. 
(geralmente tira pq é 
irreversível) 
 
THAINARA STEFANELLI 
→ TIREOIDITES: inflamação da 
tireóide (+ comum a de 
Hashimoto, relacionada a 
infecção viral) 
- entra com antibiótico 
→ TUMORES DA TIREÓIDE: 
benignos (adenomas) ou 
malignos (carcinomas)... 
- acompanhamento, alguns 
casos remove; quando remove a 
tireoide tem que fazer terapia 
de reposição (synthroid, puran 
T4) 
HIPOTIREOIDISMO 
- deficiência de iodo, tireoidite 
crônica (Hashimoto), uso de 
hormônios tireoidianos, iodo 
radioativo, radioterapia. 
 
HIPERTIREOIDISMO 
- 1º - doença de Graves, bócio 
tóxico multilocular 
- 2º - tireoidite subaguda e 
aumento de TSH 
Cont. do hipertireoidismo: 
 
- uso de hormônios tireoidianos 
(toma pra emagrecer, gera quadro 
de hipoglicemia) 
- quando tem hipertireoidismo 
trata gerando quadro de 
hipotireoidismo → paciente faz 
uso de iodo radioativo ou 
radioterapia na região, parando a 
função da tireoide (entra em 
quadro de hipotireoidismo) 
→ secundário quando tem tumor 
na hipófise, tumor no 
hipotálamo... 
HIPOTIREOIDISMO 
- é o mais comum; 
- teste do pezinho 
- comum em mulheres; 
- cansaço, voz rouca, unha 
quebradiça, pele ressecada, 
cabelo quebradiço, ganho de 
peso, dor e inchaço 
abdominal, infertilidade, 
parestesia, queda de pelo, 
perde pelo na sobrancelha, 
bradicardia, pele fria e 
áspera, cor amarelada, 
inchaço palpebral, 
macroglossia, hemorragia 
menstrual, mixedema (rosto 
inchado) 
 
- o mixedema acontece em 
pacientes que não possuem o 
diagnostico do hipotireoidismo e 
as vezes estão com um tumor 
cerebral que parou a produção da 
tireóide. Pode ser desencadeado 
por uma infecção. 
→ diagnóstico: hipotálamo 
mandando hormônio TSH para 
formar T4 mas mesmo assim T4 ta 
baixo. 
→ tratamento: terapia de 
reposição da tireóide 
- dose variada: 25 até 
250microgramas (tem que avaliar 
grau de comprometimento) 
------ L-tiroxina(T4); Puran (T4); 
Synthroid 
- o tratamento com esses 
medicamentos são feitos pela 
manhã e em jejum; 
- quanto mais insuficiente 
está, mais hormônio tem que 
tomar 
- toma remédio e não tem 
sintomas = normo-tireóide, é 
compensado... 
→ achados bucais: 
- tudo que vai estar 
relacionado com metabolismo 
estará mais baixo; 
- retardo na erupção dental; 
reparo ósseo insuficiente; 
baixo tônus muscular; 
protrusão de língua. 
→ implicações clínicas: 
- tratamento agressivo as 
infecções: o paciente tem 
deficiencia de metabolismo, 
entao tem mais deficiencia na 
hora do reparo... 
- resposta exagerada aos 
depressores de SNC: é contra-
indicado benzodiazepínicos em 
hipotireoidismo. 
- “coma” mixedematoso: quadro 
agudo que pode levar a óbito 
HIPERTIREOIDISMO 
- excesso de T3 e T4 devido a 
hiperfunção da própria 
glandula; 
- tireotoxicose = aumento de 
hormonios tireoidianos, 
produzido pela tireoide ou não, 
de origem exógena (medicação) 
ou endógena; pode acontecer 
pq a tireóide está com algum 
problema ou porque o sistema 
hipófise-hipotálamo está com 
algum desvio, produzindo muito 
TRH e TSH 
- um tumor no cérebro pode 
gerar um quadro de 
hipertireoidismo 
→ EXOFILTAMIA: olho saltado 
- come muito e não engorda; crise 
de ansiedade; arritmia cardíaca; 
 
HIPOTIREOIDISMO – confundido 
com depressão e o 
HIPERTIREOIDISMO confundido 
com ansiedade; 
→ GINECOMASTIA: 
característica em homens; a mama 
fica grande. 
→ SINTOMAS: nervosismo, 
intolerância ao calor, tremores, 
perda de peso, palpitações 
cardíacas, fraqueza muscular e 
fadiga. Sente muito calor. 
→ alteração em vários sistemas, 
cardiovascular, gastrointestinal, 
olhos... 
TRATAMENTO MÉDICO 
→ DIAGNÓSTICO: 
* para o hormônio da tireóide 
com cirurgia ou outra coisa e 
trata como hipotireoidismo 
* teste de estímulo em TRH 
* cintilografia e mapeamento 
tireoidiano (iodo 131 ou 
tecnécio 99) 
→ MEDICAMENTOSO: 
* beta-bloqueador – 
propranolol (sintomático) 
* tiouréias: propiltiuracil e 
metimazol 
* normalmente não funciona, 
ai entra com 
RADIOIODOTERAPIA ou 
CIRURGIA. (entra em quadro 
de hipo e controla com 
medicamento) 
ACHADOS BUCAIS: 
→ cáries e periodontopatias 
→ esfoliação e erupção dental 
precoce = inverso da hipo 
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS 
→ osteoporose, fibrilação atrial, 
hipertensão e ICC 
“crise tireotóxica” = todos os 
sintomas do hipertireoidismo de 
uma vez (vai ter arritmia, vai 
ficar mais nervoso, vai por ter 
fibrilação) É o inverso do coma 
mixedematoso. 
TRATAMENTO 
AGRESSIVO ÀS INFECÇÕES 
- cuidar com aminas 
simpatomiméticas // não indica 
adrenalina pra esse tipo de 
paciente; 
- anestésico é sem vaso ou prilo 
com felipressina 
- em casos extremos não 
recomenda-se o trat 
odontológico. 
CUIDADOS GERAIS NO 
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO 
→ identificar doença primária 
→ identificar função tireoidiana = 
se é hipo ou hiper 
→ avaliar sinais vitais e sintomas 
→ grau de comprometimento da 
doença/categoria de risco para 
atendimento 
→ emergências: 
* mixedema = hipo 
* crise tireotóxica = hiper 
As duas condições geram os 
sintomas de ambas de 
maneira exacerbada 
→ prevenção e tratamento 
agressivo de infecções: o 
mixedema e a crise podem 
ser desencadeados por 
infecção. Ex, paciente 
controlado na tireóide, mas 
teve um abscesso e alterou a 
produção dos hormônios 
dele. 
THAINARA STEFANELLI 
 
GESTANTES 
 
 
- a gestante passa por 
MUDANÇAS PESSOAIS, SOCIAIS, 
PROFISSIONAIS E ALTERAÇÕES 
FISIOLÓGICAS. 
- em torno de 9 meses; 40-42 
semanas. 
- mas tem pecualiridades, pode 
entrar em trabalho de parto 
antes. 
MUDANÇAS FISIOLÓGICAS 
DURANTE A GESTAÇÃO: 
→ alterações funcionais no 
tratro gastro-intestinal = retardo 
no esvaziamento gástrico, 
indigestão, náusea, vômito. 
Ocorem por causa de 
hormônios. 
→ aumento de 40% sangue por 
volta da 20ª semana 
** começo da gravidez = 
alterações principalmente 
hormonais (sono, fome, estresse) 
** meio da gravidez = alterações 
físicas // 20ª semana aumenta 
volume sanguíneo. 
LOGO... tem aumento da PA!! Em 
casos mais graves pode levar a 
problemas para o feto; 
 
→ aumento da atividade hepática 
(metabolização e excreção mais 
rápidas) 
→ volume alterado da taxa de 
filtração glomerular 
↑ metabolização ↑ excreção 
↑ taxa de filtração 
glomerular = tudo isso pq ↑ 
volume de sangue, logo, ↑ 
metabolismo e passa + 
sangue no rim. 
 
Perda de efetividade de 
alguns medicamentos e 
excreção mais rápida. 
 
Esse aumento de fluxo 
sanguíneo é uma hipertensão 
secundária; Mulher mais 
velha tende a ter mais 
hipertensão durante gestação 
→ drogas lipossolúveis e de 
baixo peso molecular chegam ao 
feto; 
→ aborto – coagulação mesmo 
que pequena pode causar, não 
usar anticoagulante. 
GRAVIDEZ NA 
ODONTOLOGIA 
→ TALIDOMIDA: 
* causa má formação fetal 
- existe relação direta entre 
condições bucais e implicações 
na gravidez.... 
→ GRANULOMA GRAVÍDICO: 
- alteração do colágeno, 
hormonal, higiene. 
- tratamento invasivo não 
emergencial deve ser adiado 
para depois do nascimento. 
TRATAMENTOS ELETIVOS 
- depois do nascimento 
- se for urgência – trata 
 
- mães que fumam = criança nasce 
propensa a ter bronquite, asma... 
- mães viciadas em crack = criança 
nasce com síndrome de 
abstinência; nasce desnutrida, pré-
matura. 
 
1º trimestre crítico – fase de 
organogênese, forma tecidos, 
pode ter fenda palatina, 
teratrogese 
2º trimestre – melhor época 
para atender gestante (3-6º 
mês) 
3º trimestre crítico – risco de 
parto preamaturo 
CUIDADOS NO TRATAMENTO 
ODONTOLÓGICO 
→ TEMPO E POSIÇÃO DE 
ATENDIMENTO: 
- sessões curtas 
- posição (45º, semi-sentada, se 
for precisar deitar, deita de 
lado) 
→ PRESCRIÇÃO 
MEDICAMENTOSA: 
- vantagens/risco: levar em 
conta que o feto também ira 
receber 
- relação médico e dentista: em 
especial em gestação de risco; 
- isotretinoina – exame de 
fígado; talidomida é tipo X 
→ ANESTÉSICO LOCAL: 
- com vaso é seguramente 
aplicado em gestante; 
- não fazer intravascular, fazer 
aspiração prévia; 
-** usar com preucação: 
- prilocaina 3% com 
felipressina 0,03Ul, pois tem 
risco de metemoglobinemia 
(mepi tbm) 
- a felipressina contrai 
musculatura lisa uterina 
(pode induzir parto 
prematuro, contração uterina 
pq a felipressina deriva da 
vasopressina) 
THAINARA STEFANELLI 
-** de escolha: 
- lidocaína 2% com epi 
1:100.000 (se exige hemostasia) 
ou 200.000 (se não exige) 
- 0,04mg/sessão, 2 tubetes se 
for 1:100.000 e 4 se for 
1:200.000 
 
- A grávida por exemplo, é ASA 
2, mas o bebe pode estar em 
ASA 4. 
- avaliar risco/benefício do 
atendimeto ambulatorial ou 
hospitalar. 
→ ANALGÉSICOS E 
ANTIINFLAMATÓRIOS: 
- paracetamol é o de escolha 
- dipirona depois 
- se a gravida tomou dipirona e 
não teve problemas, pode 
prescrever, sempre em doses 
menores 
 
- corticoesteroides em dose 
única 
- AINEs e AAS – evitar! 
 
→ ANTIBIÓTICO: 
- infecções leves/moderadas = 
penicilinas (amox ou 
penicilina V); eritromicinas 
- infecções graves = amox + 
clavulanato de potássio; amox 
+ metroni.; clinda e azi 
(alérgicos) 
 
→ RAIOS-X: evitar exposições 
desnecessárias, proteção de 
chumbo, a tomada 
radiográfica em odonto é 
muito pequena pro feto 
receber algum quantidade. 
 
PACIENTES ONCOLÓGICOS 
Câncer é algo próprio; 
Existem doenças que predispõe 
o câncer. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Anamnese → Exames Clínicos 
→ Exames Laboratoriais → 
Exames Radiográficos 
- o cancer tem uma anamnese 
bem definida. 
- nós fazemos apenas biópsia 
incisional do cancer. 
BIÓPSIA 
- diagnóstico = exercício de 
probabilidade 
- tem que ter certeza antes de 
dizer pro paciente 
CÂNCER 
- vem do grego Karkinos – 
carangueijo;- crescimento desordenado de 
células que tendem a invadir 
tecidos e órgaos vizinhos. 
- tirou o trauma e não regrediu? 
Observar. 
- se caracteriza pela perda de 
controle da divisão celular e pela 
capacidade de invadir outras 
estruturas orgânicas 
→ carcinoma – epitélio 
→ melanoma – melanócitos 
→ linfoma – vasos linfáticos 
→ leucemia – sanguíneo 
 
A pessoa com câncer morre por 
falta de nutrientes; 
- mais comum da boca = 
carcinoma espinocelular = epitélio 
= forma ferida = conseguimos ver. 
CANCER DE BOCA É MAIS 
FACIL DE IDENTIFICAR DO 
QUE QUALQUER OUTRO 
LUGAR 
- 95% das vezes o câncer de 
boca é de origem epitelial; 
- restrito em epitélio = 
carcinoma in situ; 
 
** perde controle da mitose 
** tumor benigno = não 
invade tecido, fica restrito. 
 
O CANCER É UMA 
NEOPLASIA MALIGNA; 
- tumor é crescimento 
desordenado de célula 
- todo cancer é tumor MALIGNO. 
- tumor nada mais é que 
crescimento 
FATOR DE RISCO: alimentação, 
tabagismo, hereditariedade, 
infecção, raios UV, obesidade e 
falta de exerc.... 
TIPOS DE CÂNCER DE BOCA 
→ CARCINOMA 
ESPINOCELULAR 
(BASOCELULAR) – 90-95%; ou 
epidermoide ou e células 
escamosas. 
→ GLANDULAS SALIVARES: 
- adenocísticos, muco-
epidermoides... 
- mais difícil de achar 
- ADENO = glândula. 
THAINARA STEFANELLI 
- → SARCOMA: raro na boca, 
evolui rapidamente. 
→ MELANOMA: raro na boca, 
evolução rápida, alta capacidade 
de metastase 
→ OUTROS: metástases, 
leucemia... 
1. DESENVOLVIMENTO DO 
TUMOR PRIMÁRIO: 
- oncogênese (começa a ter 
algum estímulo que faz com que 
a célula produz uma célula 
defeituosa, e esta começa a 
crescer se multiplicar) 
- o ideal é intervir aqui!! 
2. METÁSTASE EM 
LINFONODOS: 
- entra em tecido linfático, faz 
primeira metástase em 
linfonodo (ingua) – por isso 
palpa 
- linfonodo inflamatório: móvel 
e dolorido 
- linfonodo do câncer: fixo, duro 
e indolor. 
3. METÁSTASE A DISTÂNCIA: 
- faz sintililografia ou petscam 
pra saber 
4. COMPROMETIMENTO 
SISTÊMICO: nutricional, 
órgãos, tecidos 
5. MORTE 
 
CLASSIFICAÇÃO TNM 
 
 
TRATAMENTO DO CÂNCER 
- se for possível = remoção do tumor primário //se não for possível = quimio e radioter, esvaziamento 
da cadeira ganglionar, verificar se tem metástase a distancia... 
→ SE TEM METÁSTASE = tratamento paliativo ou quimio 
→ SE TUMOR ESTÁ LOCALIZADO = radioterapia associada ou não com quimio (geralmente em câncer de 
boca só é feita quando se tem envolvimento de linfonodo ou possibilidade de metástase) 
- o médico vai definir o prognostico; nosso objetivo é detectar o câncer em estágio inicial. 
- prognostico depende do estadiamento de da localização do câncer. 
- língua e assoalho tem bastante metástase; 
- principal causa do cancer bucal é o tabagismo 
- o câncer mais comum é o de 
pele 
- próstasta em HOMEM e mama 
em MULHER → depois traqueia 
e brônquio → intestino → boca 
- o que mais mata é o de 
traqueia, pulmão, intestino.. → 
mais dificil o diagnostico. 
- o cancer é um conjunto de 
doenças onde as células perdem 
o controle de divisão celular e 
invadem tecido; 
 
 
 
- LEMBRANDO QUE: 
Tumor primário = invade tecido 
= através dos vasos linfáticos vai 
pro linfonodo = outros órgãos e 
tecidos = metástase a distância = 
tira nutrientes do paciente = 
morte, pois comprime órgãos, 
desnutrição... 
- → CERVICAL 
POSTERIOR: drenagem 
da parte posterior da 
cabeça, pode ser sinal 
de infecção 
respiratória. 
→ CERVICAL 
ANTERIOR: infecções 
sistêmicas 
→ PREAURICULAR: 
ATM 
→ TONSILAR: região 
tonsilar e região 
faríngea posterior 
→ SUBMANDIBULAR: 
estruturas da região 
do assoalho da boca 
→ SUBMENTAL: 
principalmente dentes 
e órgãos intra-orais 
→ SUPRACLAVIC.: 
abdomem e tórax 
* Na boca, onde é que vai ver os linfonodos infartados? 1º na região 
submandibular, depois o tumor começa a ir para a região de cadeia 
cervical 
ATUAÇÃO DO DENTISTA 
 
 
 
- o câncer antes de virar de 
fato câncer é um pré-câncer, 
é uma LESÃO PRÉ-
CANCERIZÁVEL. 
- tempo faz com que a 
displasia leve se torne 
moderada e depois severa e 
depois carcinoma invasor.... 
 
LEUCOPLASIA: lesão de mancha 
branca não destacável e não dado 
outro diagnostico clinico 
- adultos acima dos 40 anos/ 
homens 
- mucosa jugal e gengiva (maior 
incidência) 
- nem toda leucoplasia se transforma em câncer - quanto mais 
tempo a lesão fica na cavidade oral, maior chance de transformar 
em câncer 
QUEILITE ACTÍNICA: comum na nossa 
região; 
- RESSECADO É DE SOL. 
- radiação ultravioleta (acumulativa) 
- leucodermas (pessoas mais brancas 
são mais comuns de possuírem) - 
homens - 45 anos - vermelhão do lábio inferior (mais comum) - 
primeiro ocorre uma atrofia, depois ressecamento, consistência 
endurecida e ulceração 
THAINARA STEFANELLI 
HIPERQUERATOSE FRICCIONAL: 
- 
morde a mucosa → machuca → 
leucoplasia → câncer!!! 
- GERALMENTE tira o trauma e 
melhora. 
 
→ TESTE – AZUL DE TOLUIDINA: 
- orienta quais áreas está tendo 
maior mitose, para identificar 
qual área é mais importante... 
CANDÍDIASE CRÔNICA 
- pode se confundir com 
eritroplasia. Faz teste 
terapêutico: 
 
→ trata a cândida (MICONAZOL 
EM GEL, 4/5x por dia) e pede 
pro paciente por a prótese 
 
→ (na net = aplicar ½ colher de chá (2,5mL) de gel quatro vezes ao 
dia após as refeições... manter na boca o maior tempo possível... 
manter tratamento por pelo menos 1 semana após desaparecimento 
dos sintomas) 
OUTRAS LESÕES PRÉ-
CANCERIZÁVEIS: 
→ líquen plano: a mucosa vive 
machucando, formando 
inflamação, tecido de 
cicatrização, uma hora vai poder 
formar tecido tumoral. 
- possibilidade de liquen plano 
virar lesão maligna = menos de 
3% 
→ leucoplasia proliferativa 
verrucosa = leucoplasia que vai 
crescendo as boras... = 
possibilidade de virar cancer é 
63-100%. 
EXAMES PARA DIAGNOSTICAR 
CÂNCER: 
- diagnóstico = odontologia 
- tratamento = medicina 
- citologia esfoliativa/punção, 
biópsia (incisional, excisional) 
 
→ exames complementares: 
* citologia esfoliativa = lesão 
pequena; raspa a região e ve 
qual o tipo de célula que aparece 
- para tumores superficiais, tipo 
carcinoma (epitélio), se for em 
conjuntivo não aparece, por isso 
não é exame padrão. 
- CLASSIFICAÇÃO: 
>> Classe 0: material insuficiente 
>> Classe I: normal 
>> Classe II: normal com atipias 
para a região 
>> Classe III: suspeita de 
malignidade 
>> Classe IV: fortemente sugestiva 
de malignidade 
>> Classe V: maligno 
* punção = lesão intraóssea; 
punciona e passa na placa 
* biópsia (incisional x excisional)= 
- incisional é a que mais faremos... 
- excisional quando tem risco de 
melanoma... 
- é padrão OOOOURO... 
- CITOLOGIA = célula // 
BIÓPSIA = tecido 
- PACIENTE CHEGOU COM 
UMA LESÃO PARECENDO 
AFTA. COMO SABER SE É AFTA 
OU TUMOR MALIGNO??? → 
pede pro paciente voltar daqui 
15 dias, se tiver sumido era 
afta. 
- FATOR LIMITANTE DA 
BIÓPSIA: se a lesão for muito 
pequena, posso fazer citologia 
esfoliativa ou mandar para o 
cabeça e pescoço 
 
 
Forma halo eritematoso pois 
indica inflamação 
 
- câncer não inflama, pois não é 
algo estranho ao corpo. 
- ulcera que não dói = investigar. 
-- câncer = borda evertida, 
inchada, lesão ulcerada... 
 
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL: 
→ MELANOMA: 
- rápido, agressivo, bastante 
em palato, borda evertida 
- INVESTIGAR RÁPIDO. 
- cuidar para não confundir 
com tatuagem de amálgama. 
 
 
→ na maioria dos tumores 
quando faz biópsia tem como 
diagnóstico diferencial a 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
(tem formato de morango), está 
relacionada com um fungo que 
foi ingerido, comum na 
população rural. É uma micose 
que pode atacar pulmão e outras 
regiões. 
- quando tem um paciente com 
várias lesõesna boca = pensar 
em causa infecciosa ou 
imunológica 
- PARA FAZER BIÓPSIA, pegar a 
parte mais representativa da 
lesão; 
 
DIAGNÓSTICO TARDIO: 
- prognóstico desfavorável 
 
DIAGNÓSTICO PRECOCE: 
- prognóstico favorável 
* cirurgia (geralmente remove o 
tumor com margem de segurança, 
e esvazia linfonodo) 
 
* Radioterapia (em especial 
quando esse tumor 
comprometer as margens da 
região) 
* Quimioterapia (em especial 
quando tem metástase) 
* Paliativo* (só entrar com 
medicamento pra diminuir o 
curso da doença, o tamanho 
do tumor e dar uma melhor 
condição de vida pro 
paciente) 
PROBLEMAS RELACIONADOS 
AO TRATAMENTO 
ONCOLÓGICO 
* dano funcional e estético: 
- tira tecido, altera função na 
boca... 
 
* xerostomia: gera desconforto, 
cárie, ferida, mucosite 
 
 
* mucosite: feridas devido a 
radioterapia, como se fosse 
queimadura, acontece mais na 
quimioterapia. 
* osteonecrose: 
- osteorradionecrose; 
- osteonecrose induzida por 
agentes anti-reabsortivos 
- uso de bifosfonatos 
→ a radioterapia joga radiação 
ionizante pra impedir mitose; 
fazendo com que aquele tecido 
que está recebendo altas doses de 
radiação pare de se multiplicar; 
para o tumor mas também para o 
reparo; não tem mais reparo 
ósseo, osso fica exposto. 
 
 
THAINARA STEFANELLI 
CONSEQUENCIAS INDIRETAS: 
 
 
- desconforto bucal 
- aumento do risco e severidade 
de cárie e periodontite; 
- mucosite (gera morbidade 
variada, podendo até mesmo 
limitar o trat oncológico – parar 
um pouco o tratamento) 
- imunossupressão – maior 
susceptibilidade a infecções 
oportunistas (cândida, herpes...) 
PREPARO ODONTOLÓGICO – 
PRÉ-ONCOTERAPIA 
- identificação da doença 
* localizar tumor primário 
- um tumor de mama, não 
temos problema com a radiação 
em cabeça e pescoço, mas ela 
pode precisar fazer quimio, e a 
quimio não vai ficar só na 
mama, ela vai ter consequência 
bucal. Então tem que ser feito o 
preparo, ela não ter radiação na 
cabeça, mas ela pode estar com 
metástase óssea, e tomar 
bifosfonato e ai o dentista vai lá 
e extrai o dente depois e não 
consegue cicatrização 
* forma de tratamento médico 
proposto 
* classificação TNM 
- remoção de focos 
inflamatórios/infecciosos de 
maneira radical: 
* dente com prognóstico ruim??? 
EXO. 
* isso pq a reparação tecidual fica 
muito ruim depois, principalmente 
se faz uso de quimioterápicos e 
bifosfonatos. 
- troca de restaurações metálicas 
(quando houver indicação 
médica): amálgama impede 
radiação ali no local, reflete a 
radiação, podem gerar 
queimaduras.... 
 
 
- orientações sobre dieta e 
higienização da boca: 
* como tem xerostomia e 
mucosite, orienta a não fazer 
ingestão de alimentos muito 
salgados, ácidos, 
condimentados... 
* higienizar com o que 
conseguir, até bochecho se 
não conseguir escovar. 
 
 
CUIDADOS TRANS E PÓS 
OPERATÓRIOS 
- xerostomia: 
* frequente em quem faz radio 
na região de cabeça e pescoço, 
em especial quando aumenta a 
dose de radiação. 
* quanto mais radiação tomar, 
mais chance de ter xerostomia 
* surge geralmente nas 
primeiras semanas de trat 
radioterápico, com doses de 2-
10Gy 
* prevenção e tratamento: 
----- hidratação persistente da 
mucosa – MUITA ÁGUA 
----- utilização de flúor tópico 
(diminui cárie por radiação) 
----- saliva artificial (óleo que 
borrifa) 
 
 
------ radioterapia com 
intensidade modulada de feixe 
(IMRT): feita pelo médico, 
gerencia onde vai ser o ponto 
focal da radiação, não estende 
pro corpo. 
 
------ transferência da glândula 
submandibular: medico que faz 
também; quando tira o tumor e 
tá tudo aberto, ele tira a 
glândula do lado do tumor e 
coloca no outro, pra não 
comprometer tanto. 
 
 
 
 
----- sialogogos sistêmicos 
(betanecol- 25mg 2x/dia): 
- sialorreia é muita salivação; os 
sialogogos estimulam salivação. 
- o problema do betanecol é que 
também aumenta atividade 
intestinal – paciente tem diarreia 
- então usamos a parte mais 
tópica no tratamento da 
xerostomia, com 
acompanhamento periódico (1x 
mês) 
- mucosite: 
 
 
* várias feridas na boca, 
parece afta, queimação 
* gera dor, desconforto; 
* a mucosite deixa exposição, 
levando a febre, outras 
infecções... 
* acontece muito com 
quimioterápicos, acontece 
mais na quimioterapia 
* na radioterapia só vai 
acontecer se tiver altas doses 
de radiação (geralmente 
surge nas 2 semanas de 
tratamento, quando chega a 
30Gy) 
 
* prevenção e tratamento: 
- ----- hidratação persistente da 
mucosa – MUITA ÁGUA 
----- uso de 
analgésicos/anestésicos tópicos: 
- ex anestésico – flogoral 
- analgésico: paracetamol, 
dipirona 
----- uso de antibióticos tópicos 
----- uso de antimicrobianos 
sistêmicos: 
- quando necessário, paciente 
com febre.... 
----- laser terapêutico e 
profilático: laser vermelho em 
cima das feridas, pode ser usado 
preventivamente (antes de 
começar a mucosite). 
- melhora absurda 
----- em alguns casos paciente 
põe sonda nasogástrica 
 
- osteonecrose: 
* necrose do osso. 
* quando faz radiação no osso, 
ou toma bifosfonatos, gera 
hipocelularidade e 
hipovascularização, fica menos 
vascular e com menor 
capacidade de reparo. 
Quando extraímos um dente, 
temos que esperar um tempo pra 
fazer uma PPR, por causa da 
espera da neoformação óssea, de 
60 a 90 dias. Esse é o tempo pra 
ter o osso normal. Só que se você 
fez radioterapia na região, não vai 
ter esse reparo, e o grande 
problema é que se você não tiver 
esse reparo, e a gengiva ficar 
aberta, começa a ter infecções ali 
na região e esse osso necrosa. 
 
É difícil tratar, ainda não tem 
protocolo. O ozônio pode ajudar. 
- é uma Hipocelularidade e 
hipovascularizacao óssea, 
com aumento de fibrose 
intramedular. Maior 
incidência em doses acima de 
7000 Gy. 
 
----- radio-induzida 
(osteorradionecrose) 
------ medicamentos 
(bifosfonatos) 
------ preparo pré-oncológico é 
de suma importância para 
prevenção. 
------ grau variado de 
morbidade 
------ tratamento variado 
(conservador e cirúrgico) 
Tratamento conservador = 
clorexidina na lesão até fechar 
Tratamento cirúrgico = 
especialmente quando tem 
sequestramento ósseo, abre 
tecido, cureta, raspa e tenta 
fechar. 
→ OSTEONECROSE = EVITAR, pq 
depois é difícil tratar. 
- o osso está morto e ele não 
responde ao tratamento 
(curetar) 
- as vezes o osso até fecha, mas 
pode voltar a osteonecrose e 
ainda voltar maior.

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