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1 Case apresentado à disciplina de Bioestatística, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB. ² Aluna do 8º período, do curso de Odontologia, da UNDB ³ Professor, Orientador. SINOPSE DO CASE: MATEMÁTICA APLICADA A SAÚDE1 Luciana Rocha Pinheiro Fonseca ² Gilberth Silva Nunes ³ 1 DESCRIÇÃO DO CASO O caso detalha sobre o número de casos de cisto pancreático aumentou consideravelmente nos últimos meses. A prefeitura de São Luís - MA resolveu desenvolver um projeto de monitoramento e firmou uma parceria com estudantes da saúde do centro Universitário Dom Bosco para ajudar no estudo dessa patologia. Antes de iniciar o projeto de extensão a equipe realizou a elaboração de um questionário com diversas variáveis para que fossem realizadas as análises estatísticas para mapear a situação clínica. A tabela apresenta características de 22 pacientes com cisto no pâncreas. Contudo, esses dados coletados e organizados em quadro. No entanto, é percebida que não irá levar tanta informação a população e por isso a melhor forma será transformar esses dados em um gráfico de pizza para facilitar o entendimento. 2 2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO CASO 2.1 Descrição das decisões possíveis A odontologia utiliza a bioestatística como uma forma de coletar informações dos pacientes para se tiver uma melhor visualização do estado de cada um. Essas informações serão úteis para o desenvolvimento de programas na área da saúde, para informações sobre doenças, no desenvolvimento de algum tratamento. 3 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO ‘’ A odontologia utiliza a bioestatística como uma forma de coletar informações dos pacientes para se tiver uma melhor visualização do estado de cada um. Essas informações serão úteis para o desenvolvimento de programas na área da saúde, para informações sobre doenças, no desenvolvimento de algum tratamento.’’ A bioestatística tem grande importância na saúde, pois é uma área que faz estudos, analisam dados e interpreta os resultados como forma de facilitar o entendimento de dados na área da saúde. Dentro da bioestatística se tem as medidas de tendência central essas que apresentam à média, mediana e moda. Têm-se também as variáveis que se apresentam em quatro tipos: contínuas, discretas, nominais e ordinais. (DUQUIA; BASTOS, 2016) A odontologia utiliza a bioestatística como forma de obter informações na área da saúde, detectar problemas e encontrar uma forma de como solucioná-los. Então, a bioestatística fornece aos pesquisadores da saúde uma forma de ficarem mais informados sobre dados que são coletados da população. Mas de um modo geral o estudo dessa área da estatística tem várias finalidades, essas que podem ser: o entendimento de questões epidemiológicas, para a atualização do profissional, interpretação de informações e auxiliar na tomada de decisões por parte do profissional da área da saúde. (PAES, 1998) A bioestatística está relacionada com a epidemiologia no case pois os pesquisadores necessitam do valor da média para terem conhecimento da precisão dos dados do seu projeto e para que continuem suas pesquisas. Esses valores encontrados pelos pesquisadores são dados epidemiológicos, sendo assim, os 3 estudantes necessitam da bioestatística para averiguar os dados epidemiológicos. (ROCHA; CARVALHO; CORREIA, 2001). Para que esses dados estatísticos possam ser apresentados para a população que não se configura dentro da área da saúde, é necessário primeiramente da utilização de uma linguagem mais clara e descomplicada. Além disso, para promover um maior alcance dessa população, é necessária a exposição dessas informações em veículos de comunicações como televisão, internet (nas redes sociais mais acessadas pela população), revistas e jornais. (ROCHA; CARVALHO; CORREIA, 2001) As Medidas de Tendência Central são classificadas em: Média, Mediana e Moda, que visam obter um valor central. A Média é a somatória dos valores dividida pela quantidade de elementos somados. A Mediana é o valor central de uma sequência crescente ou decrescente e a Moda é o número que mais se repete na sequência de valores. Neste caso estudado não apresenta Moda (DUQUIA; BASTOS, 2006). Com relação aos dados obtidos na tabela da situação problema, para facilitar o entendimento para o publico, o profissional pode fazer a média ou moda de todas as características mencionadas, de inicio é nítido uma maior prevalência do cisto no pâncreas no sexo masculino, além disso, a média de idade é 50 anos e a região mais acometida é a da cabeça do pâncreas. Em seguida, com toda essa informação pode-se produzindo gráficos em barras ou pizza para melhor elucidação e explicação a população (TURATO, 2005). A bioestatística tem como objetivo computar e investigar dados demográficos populacionais como índice de nascimento, morte, doenças e sendo essencial para a coleta, planejamento, avaliação, interpretação tornando possível a tomada decisão e as políticas públicas necessárias ao atendimento da população e a e resolução de seus problemas. Dessa forma, observa-se que a bioestatística e a epidemiologia se relacionam através dados coletados e analisados, no qual permitem a descrição das variáveis em dados numéricos, muito importante para análise da situação de saúde pública e a necessidade de implementação de novas políticas de saúde (TURATO, 2005). 4 3.3 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS E VALORES A exposição da serie de números encontradas nessa tabela, facilitando o entendimento para população adscrita, isso poderia ser ferramenta em campanhas de conscientização de prevenção dessa doença. 5 REFERÊNCIAS DUQUIA, Rodrigo Pereira et al. Prevalence of sun exposure and its associated factors in southern Brazil: a population-based study. Anais brasileiros de dermatologia, v. 88, n. 4, p. 554-561, 2013. PAES, Ângela Tavares. Itens essenciais em bioestatística. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 71, n. 4, p. 575-580, 1998. ROCHA, Hermano Alexandre Lima; CARVALHO, Eduardo Rebouças; CORREIA, L. L. Conceitos básicos em epidemiologia e bioestatística. Universidade Federal do, 2001. TURATO, Egberto Ribeiro. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Revista de Saúde pública, v. 39, p. 507-514, 2005.
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