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ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 2 PILARES - INTRODUÇÃO �CARGAS � Cargas verticais (esforços provenientes das vigas) NBR 6120 � Ação do vento (carga horizontal) NBR6123 � Imperfeições geométricas globais � Efeitos de 2ª ordem ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 3 PILARES - INTRODUÇÃO �Elementos Estruturais onde atuam preponderantemente ações normais de compressão e com a função primária de transmitir as solicitações verticais da estrutura às fundações. �Juntamente com as vigas, formam os pórticos, responsáveis por resistir às ações verticais e horizontais, garantindo a estabilidade global da estrutura. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 4 PILARES - INTRODUÇÃO �FUNÇÃO: �Conduzir as cargas verticais dos pavimentos para as fundações. �Fornecer estabilidade ao edifício quanto aos esforços horizontais (vento e terremotos). �Isoladamente (pilares de grande rigidez, como os das caixas de escada e elevadores) ou �Participando de pórticos de contraventamento (associação de pilares e vigas) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 5 PILARES - INTRODUÇÃO Quanto às Solicitações Verticais: • Ações gravitacionais (peso próprio da estrutura) • Ações de Serviço (carga de utilização aplicada às vigas e lajes) • Ações horizontais (vento, e colisões em garagens, taludes etc..) Quanto a rigidez: • Estruturas Contraventadas • Estruturas Não-Contraventadas ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 6 �PILARES: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 7 PILARES - INTRODUÇÃO � Análise Global �Todos os elementos de contraventamento Carga do vento + desaprumo + efeitos de 2a ordem � Análise Local �Trechos dos pilares entre os pisos do edifício Cargas e momentos iniciais + excentricidade acidental ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 8 PILARES - INTRODUÇÃO � Colapso Progressivo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 9 PILARES - INTRODUÇÃO � Colapso Progressivo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 10 PILARES - INTRODUÇÃO � Colapso Progressivo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 11 PILARES - INTRODUÇÃO �DESAFIO � Determinar as dimensões da seção de forma eficiente e econômica. � Determinar a área de aço necessária de forma eficiente e econômica. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 12 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Comprimento equivalente (le): �O comprimento de equivalente le , de um pilar vinculado nas extremidades deve ser o menor dos seguintes valores, conforme a figura ao abaixo: Onde: • l0 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, que vinculam o pilar ; • h é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura; • l é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 13 PILARES - CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS Noções básicas de flambagem Conceito: flambagem é um fenômeno de instabilidade de equilíbrio, que pode provocar a ruptura de uma peça com a compressão predominante, antes de se esgotar a sua capacidade resistente à compressão. A flambagem de um pilar é um efeito de 2ª ordem, que, segundo a NBR 6118 => 15.2: "são aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira ordem (em que o equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração deformada.“ 0 parâmetro adotado como referência para a consideração dos efeitos da flambagem é o índice de esbeltez, λ, definido na forma seguinte: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 14 PILARES - CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS Noções básicas de flambagem 0 parâmetro adotado como referência para a consideração dos efeitos da flambagem é o índice de esbeltez, λ, definido na forma seguinte: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 15 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Comprimento de flambagem Segundo a NBR 6118 => 15.4.2: "As estruturas são consideradas, para efeito de cálculo, como de nós fixos, quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos, e, por decorrência, os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis (inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1- ordem). Além disso, no item 15.6, a norma dispõe: "Nas estruturas de nós fixos, o cálculo pode ser realizado considerando cada elemento comprimido isoladamente, como barra vinculada nas extremidades aos demais elementos estruturais que ali concorrem, onde se aplicam os esforços obtidos pela análise da estrutura efetuada segundo a teoria de 1ª ordem". Segundo essa teoria, o equilíbrio da estrutura é estudado a partir da configuração geométrica inicial, isto é, sem considerar a deformação das peças sob carga. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 16 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Comprimento de Flambagem: �Para outras condições de vínculos nas extremidades de pilares de concreto armado, sendo l a distância do centro a centro das vigas entre as quais se situa o pilar, o comprimento de flambagem pode assumir outros valores, conforme a rigidez relativa do pilar e das vigas de extremidade. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 17 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Comprimento de Flambagem: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 18 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Comprimento de Flambagem: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 19 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Comprimento de Flambagem: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 20 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Raio de Giração: �Para seções quadradas e circulares, que são mais comuns temos: �Resultando nos raios de giração: Onde: • i o raio de giração; • I o momento de inércia; • A é área da seção transversal. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 21 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS � Indice de Esbeltez: �O maior risco de flambagem do pilar está associado à rotação da seção transversal em relação ao eixo de momento de inércia mínimo, isto é, o eixo para o qual se obtém o valor de λmax (coeficiente de esbeltez máximo). �Denomina-se “direção de maior esbeltez” da seção do pilar a direção perpendicular ao eixo(eixo1) que fornece o valor de Imin. �Dá se o nome “plano de flambagem” ao plano que contém o eixo longitudinal reto do pilar e o mesmo eixo curvo após flambagem. Na figura é o plano perpendicular à seção e contém o eixo 1. �Índice de Esbeltez: � Índice de esbeltez de uma seção retangular com relação à direção x e direção y: �Quanto maior o índice de esbeltez, maior a possibilidade de haver flambagem (perda de equilíbrio) do pilar, que ocorre segundo o eixo de menor inércia da seção (maior esbeltez). ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 22 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 23 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Índice de Esbeltez: �No caso particular de pilares de seção retangular, sendo b e h as dimensões menor e maior da seção respectivamente, o índice de esbeltez λmax é dado pela expressão: O Índice de esbeltez de uma seção retangular da figura anterior: Analogamente para y temos: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 24 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Força ou carga de Euler: �Quando o pilar está submetido apenas a uma forma normal axial N, de valor crescente, sem restrições aos deslocamentos transversais, o fenômeno da instabilidade de equilíbrio por “flambagem” ocorre quando a força atinge um valor crítico conhecido como “força ou carga de Euler”, dado pela expressão: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 25 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Força ou carga de Euler: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 26 PILARES – CARACTERÍSTICASGEOMÉTRICAS �Força ou carga de Euler: �Denomina-se Teoria de 2ª Ordem à análise estrutural que considera o efeito das deformações de flambagem, que causam a ampliação dos momentos fletores solicitantes, calculados a partir da configuração inderformada da peça. �E edição anterior da norma, NB-1/78, dispunha entre seus critérios de segurança, que: “Quando for determinada diretamente a solicitação de flambagem admite-se que há segurança se essa solicitação não for inferior a 3 vezes a solicitação correspondente à ação característica”. �Portanto, por esse critério, deve ser: Neuler ≥ 3.Nk. Essa disposição não consta na NBR 6118, provavelmente em virtude do maior rigor da nova versão na análise dos efeitos de 2ª ordem. �No entanto, consideramos se tratar de uma informação relevante e de interesse prático. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 27 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS Considerações iniciais sobre a flambagem de pilares de concreto armado � Os pilares de concreto armado, mesmo aqueles com elevados índices de esbeltez, λ, não estão sujeitos à flambagem propriamente dita, como ocorre com os pilares metálicos. � Os momentos atuantes nos extremos dos pilares, causados pelas diversas excentricidades existentes (acidental ou de execução; inicial da força normal excêntrica; transmitida pelas vigas; oriundas de efeitos de 2a ordem e da fluência do concreto), bem como das restrições nas ligações fazem com que prevaleça a ruptura por flexão composta, com o esmagamento do concreto e/ou escoamento do aço. � Assim, nos pilares de concreto armado, o essencial é garantir a dutilidade da peça para evitar ruptura frágil. � Apesar de inadequada, a expressão "verificação à flambagem" será utilizada neste texto, pelo uso comum na prática. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 28 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Dimensões Mínimas: �A NBR 6118 estabelece que a seção transversal dos pilares, qualquer que seja a sua forma, não deve apresentar dimensão menor que 19 cm. �Em casos especiais, permite-se a utilização de dimensões entre 19 cm e 12 cm, desde que no dimensionamento se multipliquem as ações por um coeficiente adicional γn. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 29 PILARES – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS �Pilares e Pilares-Parede: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 30 �CLASSIFICAÇÃO: � Quanto à posição �Pilares Centrados ou Intermediários �Pilares de Extremidade �Pilares de Canto � Quanto à resistência �Pilares de Contraventamento �Pilares Contraventados � Quanto à esbeltez �Pilares Curtos �Pilares Medianamente Esbeltos �Pilares Esbeltos �Pilares muito Esbeltos ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 31 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A POSIÇÃO �Classificação Conforme As Solicitações Iniciais �Pilares de Intermediários: Estes pilares estão submetidos à compressão simples e as lajes e as vigas que neles se apoiam têm continuidade nas duas direções. Admite-se que as reações sobre os pilares sejam centradas e que os momentos fletores a eles transmitidos sejam desprezíveis e com excentricidades iniciais desprezadas. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 32 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A POSIÇÃO �Classificação Conforme As Solicitações Iniciais �Pilares de Extremidade: Nestes Pilares as solicitações iniciais são constituídas por uma força normal de compressão e um momento fletor (transmitidos por uma viga) atuando no plano perpendicular à extremidade. A caracterizando uma flexão composta normal devido a excentricidade inicial na direção perpendicular à extremidade. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 33 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A POSIÇÃO �Classificação Conforme As Solicitações Iniciais �Pilares de Canto: Nestes Pilares as vigas e a laje são interrompidas nas duas direções, nas quais são gerados dois momentos fletores, além da força normal de compressão, conduzindo a uma situação de flexão composta oblíqua. As excentricidades iniciais, portanto, ocorrem em ambas as direções das bordas. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 34 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Classificação dos pilares quanto a esbeltez: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 35 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ •A NBR 6118 não admite, em nenhum caso, pilares com λ superior a200 • Exceto no caso de postes com força normal menor que 0,1 fcd Ac, o índice de esbeltez pode ser maior que 200, que na verdade não podem atuar como pilares. •Segundo a NBR 6118, os esforços locais de 2ª ordem em elementos isolados podem ser desprezados quando o índice de esbeltez λ for menor que o valor limite λ1 (índice de esbeltez limite). •Os pilares curtos e médios são a maioria dos pilares das construções. Os pilares esbeltos são menos frequentes. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 36 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 37 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Critérios a serem observados em função da esbeltez do pilar (NBR 6118) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 38 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Esbeltez Limite (λ1 ) �A esbeltez limite corresponde ao valor da esbeltez a partir do qual os efeitos de 2ª ordem provocam uma redução da capacidade resistente do pilar no ELU, quando comparada com a capacidade resistente obtida de acordo com a teoria de 1ª ordem. �Diversos fatores influenciam no valor da esbeltez limite, os preponderantes são: �excentricidade relativa de 1ª Ordem e e1/h; �vinculação dos extremos do pilar isolado; �forma do diagrama de momentos de 1ª Ordem. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 39 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Esbeltez Limite (λ1 ): �A esbeltez limite pode ser calculada pela expressão: Sendo: • e1 /h a excentricidade relativa de 1ª Ordem, não incluindo a excentricidade acidental; • αb um coeficiente que depende da distribuição de momentos no pilar (vinculação). ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 40 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Esbeltez Limite: ◦ MA e MB são os momentos solicitantes de 1ª Ordem nas extremidades do pilar, gerados a partir das excentricidades iniciais. ◦ Adota-se para MA o maior valor absoluto entre os dois momentos de extremidade. ◦ Adota-se o sinal positivo para MB, se este tracionar a mesma face que MA (curvatura simples), e negativo em caso contrário (curvatura dupla). ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 41 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Esbeltez Limite: �O valor de αb deve ser obtido de acordo com as seguintes situações: a) Para pilares biapoiados sem cargas transversais: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 42 PILARES – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ESBELTEZ �Esbeltez Limite: b) Para pilares em balanço: MA é o momento fletor de 1 a ordem no engaste; MC é o momento fletor de 1 a ordem no meio do pilar em balanço. c) Para pilares biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura: d) Para pilares biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 43 PILARES – EXCENTRICIDADES �Para o cálculo do momento fletor atuante nos pilares de concreto armado e verificação da estabilidade, devem- se considerar as excentricidades do esforço normal e a esbeltez limite desses elementos estruturais. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 44 PILARES – EXCENTRICIDADES � A aplicação de carga não necessariamente no centro do pilar necessita de uma correção quanto aos momentos resultantes.. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 45 PILARES – EXCENTRICIDADES �As Excentricidades podem ser: �EXCENTRICIDADES �Excentricidade inicial ou de 1ª Ordem (ei) �Excentricidade acidental (ea)a)imperfeições globais; b)imperfeições locais; �Excentricidade inicial mínima (ei,min) (momento mínimo) �Excentricidade de forma (efx, efy) �Excentricidade suplementar ou devida a fluência(ec) �Excentricidade de 2ª Ordem (e2) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 46 PILARES – EXCENTRICIDADES �Excentricidade Inicial ou de 1ª Ordem A excentricidade de inicial (ei ou e1) é devida à existência de momentos fletores externos, que ocorrem devido ao ponto teórico da aplicação da força normal estar localizado fora do centro de gravidade da seção transversal, quando da ligação dos pilares com as vigas neles interrompidas. Ocorrem em pilares de borda e de canto: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 47 PILARES – EXCENTRICIDADES �Excentricidade Inicial ou de 1ª Ordem ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 48 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Inicial ou de 1ª Ordem �A partir das ações atuantes em cada tramo do pilar, as excentricidades iniciais no topo, na base e intermediárias são obtidas pelas expressões: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 49 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Inicial ou de 1ª Ordem �Cálculo do momento atuante no topo e na base do pilar, podem ser obtidos no cálculo do pórtico , usando programa computacional ou segundo a NBR 6118 ser admitido o seguinte esquema estático: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 50 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Inicial ou de 1ª Ordem � Quando não for realizado o cálculo exato dos esforços solicitantes na estrutura, permite-se, como simplificação, adotar o modelo estático indicado para a obtenção dos momentos fletores nos apoios extremos estabelecidos nas seguintes equações: � Na Viga: � No Tramo superior do Pilar: � No Tramo inferior do Pilar: � Onde: � ri é a rigidez do elemento no nó considerado: � Meng é o momento de engastamento perfeito no tramo considerado: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 51 PILARES - INTRODUÇÃO � (recordando) ..... Vão efetivo da Viga: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 52 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Acidental �a) Imperfeições Globais: �Na análise global das estruturas reticuladas, contraventadas ou não, deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais (que não precisa ser superposto ao carregamento de vento, podendo ser considerado apenas o que provoca o maior momento total na base da construção) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 53 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Acidental ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 54 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Acidental �b) Imperfeições Locais: �Na análise local de elementos de estruturas reticuladas, devem também ser levados em conta os efeitos de imperfeições geométricas locais, tais como o desaprumo ou a falta de retilineidade do eixo do pilar, que deve ser considerada a cada lance: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 55 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Acidental ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 56 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade Mínima (devido ao momento mínimo) �Segundo a NBR 6118, o efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1ª Ordem, ao qual devem ser acrescidos os momentos de 2ª Ordem, dado por: Onde ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 57 PILARES - EXCENTRICIDADES �Momento Mínimo ◦ Admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo. ◦ No caso de pilares submetidos à flexão oblíqua composta, esse momento mínimo deve ser respeitado em cada uma das direções principais, separadamente ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 58 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de Forma (efx , efy): �Quando os eixos das vigas não passam pelo centro de gravidade da seção transversal do pilar, as reações das vigas apresentam excentricidades que são denominadas excentricidades de forma. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 59 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de Forma (efx , efy): �As excentricidades de forma, em geral, não são consideradas no dimensionamento dos pilares. �A excentricidade de forma provoca, no nível de cada andar, um momento fletor MVT01 = RVT01.efy que tende a ser equilibrado por um binário, nos vários tramos sucessivos dos pilares. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 60 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de Suplementar (ec): �Leva em conta o efeito da fluência; �A consideração da fluência é complexa, pois a duração de cada ação tem que ser levada em conta; ou seja, o histórico de cada ação precisaria ser conhecido; �O cálculo da excentricidade suplementar é obrigatório em pilares com índice de esbeltez λ > 90. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 61 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de Suplementar (ec): �O valor aproximado dessa excentricidade é dado por: Onde: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 62 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de Supementar (ec): �Coeficiente de fluência (ϕ): �O valor do coeficiente de fluência ϕ(t∞, t0 ) é definido em função da umidade ambiente e da espessura fictícia 2.Ac /u , onde: Ac é a área da seção transversal e u é o perímetro da seção em contato com a atmosfera. �Os valores dessa tabela são relativos a temperaturas do concreto entre 10° C e 20° C, podendo-se, entretanto, serem utilizados para temperaturas entre 0° C e 40° C ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 63 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de Supementar (ec): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 64 PILARES - EXCENTRICIDADES ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 65 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): �“Sob a ações das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se horizontalmente. �Os esforços de 2ª ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2ª ordem. �Nas barras da estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm retilíneos, surgindo ai efeitos locais de 2ª ordem que, em princípio, afetam principalmente os esforços solicitantes ao longo delas.” (ABNT NBR 6118, item 15.4.1) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 66 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): �“ A análise global de 2ª ordem fornece apenas os esforços nas extremidades das barras, devendo ser realizada uma análise dos efeitos locais de 2ª ordem ao longo dos eixos das barras comprimidas. �Os elementos isolados, para fins de verificação local, devem ser formados pelas barras comprimidas retiradas da estrutura, com comprimento l e , porém aplicando-se às suas extremidades os esforços obtidos através da análise global de 2ª ordem” (ABNT NBR 6118, item 15.7.4) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 67 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 68 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 69 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 70 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 71 MODELO RESISTENTE NA FLEXÃO M O D EL O S R ES IS TE N TE S N A F LE X à O FLEXÃO SIMPLES ARMADURA SIMPLES ARMADURA DUPLA FLEXÃO COMPOSTA NORMAL GRANDE EXCENTRICIDADE ARMADURA SIMPLES FLEXO COMPRESSÃO FLEXO TRAÇÃO ARMADURA DUPLA FLEXO COMPRESSÃO FLEXO TRAÇÃO PEQUENA EXCENTRICIDADE FLEXO COMPRESSÃO SITUAÇÃO COM DUAS ARMADURAS SITUAÇÃO COM ARMADURA UNILATERAL FLEXO TRAÇÃOFLEXÃO COMPOSTA OBLIQUA ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 72 PILARES - EXCENTRICIDADES �Critérios de dispensa dos efeitos locais de 2ª ordem ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 73 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): �“Os efeitos de 2ª ordem em elementos isolados podem ser desprezados quando o índice de esbeltez for menor que o valor limite λ1” (ABNT NBR 6118, item 15.8.2), calculado pela expressão: � �� = �����,� � � � , com a esbeltez limite variando entre: 35 ≤ �� ≤ 90, � Onde: � e1 = excentricidade de 1ª ordem ( não inclui a excentricidade acidental ea) � e1/h = excentricidade relativa de 1ª ordem. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 74 PILARES - EXCENTRICIDADES �Excentricidade de de 2ª Ordem (e2): �A NBR 6118 não define em que posição ao longo do comprimento do pilar deve-se considerar a excentricidade e1 para aplicação do cálculo de ��, o que pode levar a pequenas diferenças caso se considere a excentricidade nas extremidades do pilar ou na posição onde ocorre a máxima excentricidade de 2ª ordem. �Deve-se ter pilar de seção e armadura constantes ao longo do eixo longitudinal. �O valor de αb deve ser obtido conforme estabelecido anteriormente pela esbeltez limite. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 75 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ◦ O ideal consistiria em fazer dois dimensionamentos à flexão normal composta, um em cada direção e sem superpor, escolher para a armadura o maior valor obtido ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 76 PILARES - DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO �DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DE PILARES ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 77 PILARES - DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO �DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DE PILARES ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 78 PILARES - DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO �NATUREZA DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NOS PILARES ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 79 PILARES - DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO �NATUREZA DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NOS PILARES ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 80 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �A força normal atuante no pilar, sob as excentricidades de 1ª ordem (excentricidade inicial), provoca deformações que dão origem a uma nova excentricidade, denominada excentricidade de 2ª Ordem (e2). �A determinação dos efeitos locais de 2ª Ordem em barras submetidas a flexo-compressão normal, pode ser feita pelo método geral ou por métodos aproximados; �A consideração da fluência é obrigatória para índice de esbeltez λ> 90, acrescentando-se ao momento de 1ª ordem M1d a parcela relativa à excentricidade suplementar ec. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 81 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �De acordo com a NBR 6118 o cálculo dos efeitos locais de 2ª ordem pode ser feito pelo método geral ou por métodos aproximados. �O método geral é obrigatório para λ>140 (item 15.8.3) �A norma apresenta quatro diferentes métodos aproximados. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 82 �Métodos de Dimensionamento de Pilares: �Método Geral de Cálculo; �Métodos Aproximados: • Método do pilar padrão com curvatura aproximada (item 15.8.3.3.2) • Método do pilar padrão com rigidez K aproximada (item 15.8.3.3.3) • Método do pilar padrão acoplado a diagramas M, N e 1/r (curvatura) (item 15.8.3.3.4) • Método do pilar padrão para pilares de seção retangular submetidos à flexão composta obliqua (item 15.8.3.3.4) • Método do pilar padrão melhorado • Método do pilar padrão com curvatura máxima ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 83 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Determinação das excentricidades de 2ª ordem ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 84 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 85 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 86 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 87 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: �A NBR 6118 exige que o Método Geral é empregado obrigatóriamente para pilares com λ>140. �É aplicável a qualquer tipo de pilar, inclusive nos casos em que as dimensões da peça, a armadura ou a carga aplicada são variáveis ao longo do seu comprimento. �A aplicação do Método Geral pode ser feita através de alguns processos numéricos como, por exemplo: � Processo das Diferenças Finitas; � Método dos Elementos Finitos; � Processo de Engesser-Vianello; � Processo da integração das curvaturas. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 88 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: �Consiste em estudar o comportamento do pilar à medida que se dá o aumento do carregamento ou de sua excentricidade por meio de uma análise não-linear de 2ª ordem efetuada com: � Discretização adequada da barra; � Consideração da relação momento-curvatura real em cada seção; � Consideração da não-linearidade geométrica de forma aproximada (considerando-se a configuração deformada da barra senoidal); � Consideração da não-linearidade física de forma aproximada da curvatura na seção crítica; ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 89 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: �Apresenta bons resultados, que retratam com maior precisão o comportamento real da estrutura relacionando o momento atuante com a curvatura (no método simplificado, considera-se apenas a máxima curvatura da seção mais solicitada). �O problema envolve equações diferenciais que geralmente não têm solução direta conhecida, sendo necessário empregar soluções aproximadas (numéricas) para o cálculo (métodos iterativos com carregamento incremental) ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 90 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: �A estabilidade será atingida quando o pilar parar numa forma deformada estável, de flecha a, com equilíbrio alcançado entre esforços internos e externos, respeitada a compatibilidade entre curvaturas, deformações e posições da linha neutra, assim como as equações constitutivas dos materiais e sem haver, na seção crítica, deformação convencional de ruptura do concreto ou deformação plástica excessiva do aço. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 91 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: � Seja uma seção transversal genérica, em que y é um eixo principal de inércia e as armaduras estão dispostas simetricamente a este eixo. � Considerando-se na seção os valores possíveis das deformações específicas do concreto e do aço, relativos aos diversos domínios de deformação, podem ser determinados os valores dos esforços resistentes de cálculo Nd e Md. � É possível fazer um gráfico de Nd x Md, resultando na curva indicada acima. Para uma dada quantidade armadura, a cada par das deformações (no aço e no concreto) corresponde um único par de esforços resistentes (Nd e Md). ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 92 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Diagrama Momento Curvatura ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 93 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Diagrama Momento Curvatura - Adimensional ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 94 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: O problema de verificação ou dimensionamento da armadura no estado limite último depende diretamente dos seguintes fatores: � forma da seção transversal; � equações constitutivas dos materiais (diagramas tensão-deformação do aço e do concreto); � equações de compatibilidade de deformações (domínios); � equações de equilíbrio de forças e momentos(duas, no caso de flexão normal composta); � distribuição da armadura na seção transversal. Esta distribuição da armadura deve ser feita de maneira que conduza ao menor consumo de aço. Para se conseguir isso, é preciso considerar em que direção está atuando o momento e sua intensidade em relação à força normal. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 95 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: h SEÇÃO TRANSVERSAL NO MEIO DO VÃO a v Momento fletor de segunda ordem P x e P e 2 (a) (c) (d)(b) P v a ação do vento v x h /8 Momento fletor de 2e (e) ae P defeito de execução P x e Momento fletor de P (e) e a 2 ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 96 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método Geral de Cálculo: ∑ +×= =1 is,d AN A n i si σ yAM ,1 i 1 is,d +××=∑ = n i si σ ∫∑∫ ×+×=× = 4,3,2,11 is, dAAdA ci n i si A ci cc σσσ ydA 4,3,2,1 ××∫ ciσ x y L N x s s c A´ =s sA OO Nd As 1 2 4 3 x ey 0,8x deformações tensão no concretoseção transversal 0,85 fcd cd0,80 f 0,85 fcd dA yi As,i ci ci dM sA x dN OO cici s,iA iy dA cd0,85 f 0,80 fcdcd0,85 f seção transversal tensão no concretodeformações 0,8x 34 21 sA As sA´ = c s s x NL y x As equações devem ser aplicadas para os diversos domínios de modo a encontrar em qual deles está a solução. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 97 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Métodos Aproximados: � A NBR 6118 permite a utilização de alguns métodos simplificados, como o do pilar padrão e o do pilar padrão melhorado, cujas aproximações são relativas às não-linearidades física e geométrica. ◦ PILAR PADRÃO: ◦ Por definição, pilar padrão é um pilar em balanço com uma distribuição de curvaturas que provoque na sua extremidade livre uma flecha “a” dada por: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 98 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Métodos Aproximados: � A NBR 6118 permite a utilização de alguns métodos simplificados, como o do pilar padrão e o do pilar padrão melhorado, cujas aproximações são relativas às não-linearidades física e geométrica. ◦ PILAR PADRÃO: ◦ Por definição, pilar padrão é um pilar em balanço com uma distribuição de curvaturas que provoque na sua extremidade livre uma flecha “a” dada por: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 99 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Métodos Aproximados: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 100 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método do Pilar Padrão ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 101 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método do Pilar Padrão ◦ Da equação da linha elástica, o pilar padrão é considerado bi-apoiado, com a linha elástica admitida senoidal e flecha a no meio do vão: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 102 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método do Pilar Padrão ◦ Assim a Flecha Máxima pode ser: ◦ Para o caso de pilar em balanço, tem-se: ◦ Obtendo-se a flecha máxima, podemos obter também o momento de 2ª Ordem facilmente pela equação:. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 103 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método do Pilar Padrão acoplado ao diagrama momento curvatura ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 104 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �Método do Pilar Padrão acoplado ao diagrama momento curvatura ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 105 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ◦ MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA: ◦ Este método aplica-se somente ao caso de flexão composta normal. ◦ É permitido para pilares de seção constante e de armadura simétrica e constante ao longo do seu eixo; ◦ Pode ser empregado apenas para pilares com λ ≤ 90 ◦ A não linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a configuração deformada da barra seja senoidal. ◦ A não linearidade Física é levada em conta através de uma expressão aproximada da curvatura da seção crítica. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 106 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA: ◦ A excentricidade de 2ª Ordem e2 é dada por: ◦ 1/r é a curvatura da seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão: ◦ h é a altura da seção na direção considerada; ◦ v é a força normal adimensional, dada pela expressão: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 107 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA: ◦ O momento total máximo no pilar (soma do momento de 1ª Ordem com o momento de 2ª Ordem) é dado pela expressão: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 108 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ “K” APROXIMADA: ◦ Este método pode ser aplicado a pilares submetidos à flexão composta normal e flexão composta oblíqua, analisando-se cada uma das duas direções principais simultaneamente. ◦ É permitido para pilares de seção constante e de armadura simétrica e constante ao longo do seu eixo; ◦ Pode ser empregado apenas para pilares com λ ≤ 90 ◦ A não linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a configuração deformada da barra seja senoidal. ◦ A não linearidade Física é levada em conta através de uma expressão aproximada da rigidez. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 109 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ “K” APROXIMADA: ◦ O momento total máximo no pilar (soma do momento de 1ª Ordem com o momento de 2ª Ordem) é dado pela expressão: ◦ Sendo k a rigidez adimensional, calculada aproximadamente por: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 110 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM �MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ “K” APROXIMADA: ◦ Observa-se que o valor da rigidez adimensional k é necessário para o calculo de Md,tot e para o cálculo de k, utiliza-se o valor de Md,tot; ◦ Assim, a solução somente pode ser obtida por tentativas; ◦ Usualmente, duas ou três iterações são suficientes. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 111 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ◦ MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ “K” APROXIMADA: ◦ Para o cálculo interativo, pode-se adotar o seguinte procedimento: ◦ Adotar um kinicial dado por: ◦ Adotar, sequencialmente, valores de k próximos da média obtida entre o k arbitrado e o k resultado da tentativa; ◦ Nunca usar o k resultante de uma tentativa para a próxima, a convergência pode ser perdida. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 112 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ◦ MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ “K” APROXIMADA: ◦ É possível escrever a mesma equação da seguinte forma: ◦ Resulta em também em: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 113 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ◦ MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ “K” APROXIMADA: ◦ É possível considerar uma solução única para cálculo do Md,tot, portanto sem a necessidade de iterações; ◦ Substituindo a expressão k em Md,tot temos: ◦ Fazendo: ◦ Resulta em: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 114 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 115 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 116 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ◦ O ideal consistiria em fazer dois dimensionamentos à flexão normal composta, um em cada direção e sem superpor, escolher para a armadura o maior valor obtido ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 117 PILARES - EFEITOS LOCAIS DE 2ª ORDEM ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES ÁBACOS PARA CALCULOD E ÁREA DE AÇO ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 2 PILARES – DISPOSIÇÕESCONSTRUTIVAS �CÁLCULO DA ARMADURA COM AUXÍLIO DE ÁBACOS ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 3 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � FLEXÃO COMPOSTA NORMAL: � Notação aplicada na utilização dos ábacos para a flexão composta normal. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 4 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � FLEXÃO COMPOSTA NORMAL: � A determinação da armadura é iniciada pelo cálculos do esforços admensionais: � Escolhida uma disposição construtiva para a armadura no pilar, determina-se o ábaco a ser utilizado, em função do tipo de aço e do valor da relação d’/h. No ábaco, com o para ν e μ obtém-se a taxa mecânica ω. � A armadura é então calculada pela expressão: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 5 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � FLEXÃO COMPOSTA NORMAL: � Escolhida a disposição das barras conforme a figura ao lado, onde os valores m e n indicam respectivamente o número total de barras dispostas na seção e a quantidade de camadas utilizadas. � Na figura o número total de barras (m) é igual a 20; distribuídas em 7 (n) camadas. � Com a relação d’/h, o tipo de Aço e a disposição das barras escolho o ábaco. � Com o par ordenado(ν e μ) obtem-se a taxa mecânica ω. � Com esse valor pode-se estabelecer a área individual de cada barra: � As1 = As / m ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 6 ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 7 Resolução da flexão composta com o uso de ábacos adimensionais para seções retangulares. cd d fhb N ×× =ν cd 2 xd fhb M ×× =µ cd yds fhb fA ×× × =ϖ ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 8 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � FLEXÃO COMPOSTA OBLIQUA: � A figura abaixo mostra a notação aplicada na utilização do ábaco para a flexão composta oblíqua. d’x e d’y tem o mesmo significado de d’, porém, cada um numa direção do pilar. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 9 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � FLEXÃO COMPOSTA OBLIQUA: � A determinação da armadura é iniciada pelo calculo dos esforços adimensionais ν e μ com μ sendo as duas direções principais do pilar: � Escolhida uma disposição construtiva para a armadura no pilar, determina-se o ábaco a ser utilizado, em função do tipo de aço e dos valores das relações d’x/h e d’y/h. � No ábaco, com o trio (ν, μx, μy), obtém-se a taxa mecânica ω. A armadura é calculada pela equação: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 10 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 11 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 12 ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 13 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS �ARMADURA LONGITUDINAL � Diâmetro Mínimo: � Espaçamento das Barras Longitudinal (Distribuição Transversal): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 14 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � Espaçamento das Barras Longitudinal (Distribuição Transversal): ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 15 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � Distribuição Transversal: � Número Mínimo de Barras: � A NBR 6118:2003, no item 18.4.2.2, estabelece que as armaduras longitudinais devem ser dispostas de forma a garantir a adequada resistência do elemento estrutural. Em seções poligonais, deve existir pelo menos uma barra em cada vértice; em seções circulares, no mínimo seis barras distribuídas ao longo do perímetro. � A Figura abaixo apresenta o número mínimo de barras para alguns tipos de seção. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 16 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � Armadura Mínima e Máxima: �Na região de emenda a armadura total deve respeitar a armadura máxima. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 17 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � Detalhamento da Armadura: � A Figura abaixo apresenta um exemplo dos arranjos longitudinais típicos das armaduras dos pilares contraventados dos edifícios. ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 18 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS �ARMADURA TRANSVERSAL � A armadura transversal de pilares, constituída por estribos e, quando for o caso, por grampos suplementares, deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatória sua colocação na região de cruzamento com vigas e lajes (item 18.4.3 da NBR 6118). Os estribos devem ser fechados, geralmente em torno das barras de canto, ancorados com ganchos que se transpassam, colocados em posições alternadas. � Os estribos têm as seguintes funções: a) garantir o posicionamento e impedir a flambagem das barras longitudinais; b) garantir a costura das emendas de barras longitudinais; c) confinar o concreto e obter uma peça mais resistente ou dúctil. � O diâmetro do estribo deve obedecer a: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 19 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS �ARMADURA TRANSVERSAL � O espaçamento longitudinal entre os estribos, medido na direção do eixo do pilar, para: a) garantir o posicionamento; b) impedir a flambagem das barras longitudinais; c) garantir a costura das emendas de barras longitudinais dos pilares usuais. � O espaçamento máximo dos estribos longitudinais deve obedecer a: � Pode ser adotado o valor φt < φl /4 quando as armaduras forem constituídas do mesmo tipo de aço e o espaçamento respeite a limitação: ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 20 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS �ARMADURA TRANSVERSAL ESTRUTURAS DE CONCRETO II PILARES - 21 PILARES – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS � Estribos Suplementares: � Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da armadura, situadas junto à superfície, devem ser tomadas precauções para evitá-la. A NBR 6118 (item 18.2.4) considera que os estribos poligonais garantem contra flambagem as barras longitudinais situadas em seus cantos e as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância de 20φt do canto, se nesse trecho de comprimento 20φt não houver mais de duas barras, não contando a do canto. � Quando houver mais de duas barras no trecho de comprimento 20φt ou barras fora dele, deve haver estribos suplementares.
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