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Resumo politicas de atenção a saude do adulto

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Politicas de atenção à saúde do adulto
Diabetes mellitus
Transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou disfunção da secreção de insulina.
É muito associada a dislipidemia (colesterol elevado) e aumento da pressão arterial.
Classificação
Tipo 1 -> Crianças e jovens sem excesso de peso, inicio abrupto, rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a destruição das células betas pancreáticas (geralmente devido processos autoimunes), não havendo insulina.
Tipo 2 -> Em adultos com longa história de excesso de peso e hereditariedade, de inicio insidioso e sintomas mais brandos. Defeitos na secreção ou ação da insulina. Não há receptor de insulina ou há uma resistência à insulina.
Gestacional -> estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectados pela primeira vez na gravidez. Há uma diminuição da função das células beta, gerando uma resistência à insulina. Geralmente se resolve após a gestação, sendo necessário reavaliar a mulher 4 a 6 semanas após o parto e reclassifica-la. O bebe nasce geralmente com hipoglicemia.
O diabetes mellitus está associado à:
- Falência múltipla de órgãos como rins, olhos, coração, nervos e vasos sanguíneos.
- Com hipótese direta de doença cardiovascular e níveis sanguíneos, complicações como microcefalia, macrocefalia e neuropatias.
Causa:
- Cegueira
- Insuficiência renal
- Amputação de membros
Considerações diretrizes SBD 2015/2016;
- Epidemia mundial, relacionada ao envelhecimento populacional, urbanização, obesidade, sedentarismo...
- Aparecimento de DM II em população mais jovem
- Mortalidade geralmente pela associação com doenças cardiovasculares
- Bom manejo na AB evita hospitalizações e mortes.
Prevenção
- Primaria: alimentação saudável, atividade física, evitar tabagismo e excesso de peso.
- Secundaria: diagnóstico e tratamento precoce
CAB 36
Valores para DGM
Glicemia Valores 
Jejum <92
Glicemia pós 1 h <180
Glicemia pós 2 h 153
Fatores de risco DMG
- 35 anos ou mais
- Excesso de gordura central
- Crescimento fetal excessivo, hipertensão ou pré-eclâmpsia
- Antecedentes obstétricos ruins
Cetoacidose.
- É a deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5 %
- Ocorre principalmente em DM 1, sendo muitas vezes a primeira manifestação da doença
- Fatores precipitantes: infecção, má aderência ao tratamento, uso de medicamentos, IAM, AVC, indivíduos com mau controle glicêmico...
- Sintomas: 
* iniciais: urinar frequentemente, sede ou boca seca, alta taxa de glicose, alto nível de cetose na urina...
* posteriores: cansaço, náuseas, vomito, pele seca, dificuldade de respirar, hálito de cetona, confusão...
Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetonica
Coma hiperosmolar.
- Sintomas: desidratação, glicose na urina, aumento da urina e perda de líquidos.
História da Loucura
- A saúde mental estava ligada a explicações mágico-religiosas.
* Os doentes mentais eram vistos como endemoniados, bruxos ou fazedores da vontade dos deuses
* O tratamento da época era expulsar os demônios.
- Na Grécia começaram a procurar causas somáticas da origem dos distúrbios mentais, procurando ligações com o ciclo menstrual, humor...
- Graças a Roma começaram a surgir ‘’leis’’ que beneficiavam, protegiam, pessoas com insanidade.
- Na idade média (devido a inquisição) eram chamados de insanos e lunáticos pois acreditavam que tinha relação com as fases da lua.
* Nessa época começaram a questionar o tratamento dessas pessoas e começaram a isolar essas pessoas em leprosários e santas Casas de misericórdia (como uma possível solução).
- Começaram a surgir psiquiatras que questionavam o motivo dessas patologias e o tratamento em relação a essas pessoas acometidas.
* Phillipe Pinel foi o pai da psiquiatria e o responsável por começar a conceituação de esquizofrenia
* Sigmund Freud foi o pai da psicanalise.
- Somente no século XIX começaram a implantar medicamentos como o Haldol -> antes o tratamento era lobotomia, tratamento de choque...
- No Brasil o modelo era atrelado ao Europeu -> em 1980 inicia-se a reforma psiquiátrica.
Reforma psiquiátrica no Brasil
- Os lemas:
* Saúde não se vende
* Loucura não se prende
* Por políticas publicas
* Antimanicomiais
- Eliminar gradualmente a internação como forma de exclusão social.
- Integrar o doente mental a sociedade de forma plena
- Desinstitucionalização dos manicômios
- Interromper a “mercantilização da loucura”
- Manicômio 
* Para proteção dos “sãos”
* Isolamento da sociedade
- Terapêutica
* Choque insulínico
* Eletrochoque
- 1978 a 1992 -> crítica ao modelo hospitalocentrico
- 1992 até os dias atuais-> implantação de serviços extra hospitalares
- No Brasil foi relacionada com a chegada da família real (hospital D. Pedro II) para que as pessoas “doentes” não ficassem sendo vistas
- Lei Paulo Delgado (direitos e proteção aos pacientes de saúde mental)
- 1986 -> implantação do primeiro CAPS em SP.
Políticas públicas de atenção em saúde mental.
As políticas preconizam
Redução de leitos hospitalares e progressiva extinção dos manicômios
Investimento na AB em saúde mental
Formação de recursos humanos
Participação da comunidade
Criação de serviços substitutivos dos hospitais psiquiatras
RAPS-> redes de atenção psicossocial
- Os caps são o centro das raps, onde está ligado a atenção básica, atenção de urgência e emergência, atenção hospitalar, atenção residencial de caráter transitório e estratégias.
- As Raps tem que ter uma forte ligação com a saúde da família
CAPS
- Serviço de atenção diária, extra hospitalar, destinada a pessoas em sofrimento mental.
- O paciente deve ser atendido próximo a sua residência, com um atendimento personalizado e multiprofissional
* Entre suas estratégias o CAPS deve incluir;
- Acolhimento a família, atendimento individual e grupal e oficinas terapêuticas.
- As Caps oferecem serviço de caráter aberto e comunitário que compõe as Raps
Modalidade das caps
Caps I
- Atende pessoas de todas as faixas etárias
- Prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtorno metal
- Relacionado ao uso de substancias psicoativas e outras situações clínicas
- Municípios com pelo menos 15 mil habitantes, atendimento diurno.
Caps II
- Pelo menos 70 mil habitantes, atendimento diurno
Caps III
- Pelo menos 150 mil habitantes, atendimento 24hrs
Caps i
- Atende crianças de adolescentes
- Pelo menos 70 mil habitantes, atendimento diurno.
Caps AD
- Pessoas de todas as faixas etárias com intenso sofrimento, decorrente do uso de álcool e drogas
- Pelo menos 70 mil habitantes, atendimento diurno
Caps AD II
- Pelo menos 150 mil habitantes, atendimento 24hrs
Caps AD IV
- Pelo menos 500 mil habitantes, atendimento 24hrs.
Ex.: crack, esquizofrenia e + de 70 mil habitantes: é encaminhado para um caps AD
O processo de desinstitucionalização
- Visa o retorno das pessoas em sofrimento mental ao seu contexto familiar.
- Quem faz parte da equipe de desinstitucionalização? 1medico de saúde mental ou psiquiatra, 1 psicólogo, 1 assistente social, 1 enfermeiro, 1 terapeuta ocupacional.
- Programa de volta para casa (tem que estar frequentando um CAPS ou serviço ambulatorial de saúde mental.). É um programa social que visa contribuir e fortalecer o processo de desinstitucionalização, provendo mensalmente um auxílio.
- Serviços de residências terapêuticas.
São moradias inseridas na comunidade que visam garantir as pessoas em sofrimento mental, a promoção da autonomia e o exercício da cidadania.
Acolhem em ambiente residencial, e é vinculado ao fechamento de leitos de internação de caráter asilar.
Os CAPS são referencia desse serviço, juntamente com as UBS
Tipos segunda a portaria de 2017: 
SRT tipo I: moradia destinada
a pessoas com internação de longa permanência de pessoas que não possuem vinculo com familiar, devendo acolher no máximo 10 pessoas.
SRT tipo II: destinada a pessoas com maior grau de dependência que necessitam de cuidados mais intensivos, devendo acolher no máximo 10 pessoas.
Para cada 10 moradores-> 5 cuidadores em regime de escala -> 1 tec. Em enfermagem

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