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GED REVISÃO AV2 2019 2 COM GABARITO

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GED REVISÃO TRABALHO 1 – AV2 2019.2
01. (Questão AV2 passada). Em relação ao contrato de trabalho e ao contrato de
emprego, assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, inclui-se no conceito de
empregado a empresa individual que prestar serviço a empregador mediante
salário.
COMENTÁRIOS:
Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assu-
mindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal
de serviço.
Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natu-
reza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
GABARITO: FALSO
( ) As expressões relação de trabalho e relação de emprego referem-se à mesma
situação fático-jurídica, visto que, em ambas, é caracterizada uma prestação de
serviços com pagamento em contraprestação pelos serviços prestados, razão pela
qual deve haver o mesmo tratamento jurídico no que se refere ao direito das partes
envolvidas.
COMENTÁRIOS:
Relação de trabalho é gênero, e engloba as espécies: relação de emprego, trabalho
voluntário, autônomo, avulso, estagiário, eventual, doméstico, rural etc. Cada uma
dessas espécies de trabalho é regulamentada por lei ou dispositivos de lei próprios, os
quais definem o tratamento jurídico dado a cada uma delas, assim como a Constituição,
que alberga algumas dessas relações em seu art. 7º, atribuindo-lhes direitos
fundamentais.
GABARITO: FALSO
( ) Considera-se relação de trabalho a prestação de serviço autônomo.
COMENTÁRIOS:
O autônomo é considerado um trabalhador, pois presta sua força de trabalho, entretanto,
não possui o requisito da subordinação jurídica, portanto, não pode ser considerado
empregado, o que determina que os serviços prestados constituem uma relação de
trabalho, mas não uma relação de emprego. 
GABARITO: VERDADEIRO
( ) Para a caracterização de contrato de emprego, é imprescindível a existência
concomitante dos seguintes requisitos: onerosidade, pessoalidade, subordinação
jurídica, não eventualidade e exclusividade.
COMENTÁRIOS:
Os requisitos fático jurídicos que caracterizam a relação de emprego, previstos nos arts.
2º, caput, e 3º, da CLT são: subordinação, habitualidade ou não eventualidade,
onerosidade, pessoalidade e pessoa física. Exclusividade não é um requisito
caracterizador da relação de emprego.
GABARITO: FALSO
( ) Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que assumir os
riscos da atividade econômica, pagar salário e dirigir a prestação pessoal do
serviço, não se admitindo, conforme a lei, a equiparação da figura do empregador
para efeito da relação de emprego.
COMENTÁRIOS:
Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pes-
soal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de em-
prego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recre-
ativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como
empregados.
GABARITO: FALSO
( ) O fato de um indivíduo celebrar acordo para prestar serviço não eventual,
subordinado e não remunerado, em proveito de outra pessoa, configura uma
verdadeira relação empregatícia.
COMENTÁRIOS:
Para se configurar a relação empregatícia deve haver, necessariamente e
cumulativamente, o SHOPP. Sendo a prestação de serviço não remunerada, ausente está
o requisito da onerosidade, portanto, não há que se falar em uma relação de emprego,
mas sim numa relação de trabalho.
GABARITO: FALSO
( ) Apesar de contratar empregados pelo regime celetista, entidade filantrópica
não é considerada empregador, dado que não assume os riscos da atividade e não
tem finalidade lucrativa.
COMENTÁRIOS: 
Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, as-
sumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal
de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de em-
prego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência (aqui estão incluídas
as entidades filantrópicas), as associações recreativas ou outras instituições sem fins
lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
GABARITO: FALSO
02. Considere: 
I. Ulisses presta serviço de modo pessoal como barman em uma casa de shows há dez
anos, ele só trabalha às segundas-feiras e percebe remuneração mensal.
II. Suely trabalha na casa de Rogério como cuidadora de seu pai, comparecendo de se-
gunda a sexta-feira, das 8:00 às 17:00 h, com intervalo de uma hora para refeição. 
III. Hermes é psicoterapeuta e faz palestras e consultas em centro de apoio à criança
com deficiência motora, realizando dois plantões semanais de doze horas cada um, com
ajuste apenas do ressarcimento das despesas que comprovadamente realizou no desem-
penho de suas atividades. 
IV. Ronaldo trabalha no sítio de Joaquim, onde se dedica à criação de galinhas,
destinadas à venda em mercado.
As relações de trabalho apresentadas nos itens I, II, III e IV correspondem, respec-
tivamente, a: 
a) autônomo; doméstico; avulso; rural. 
b) eventual; celetista; autônomo; doméstico. 
c) avulso; eventual; voluntário; celetista. 
d) celetista; doméstico; voluntário; rural.
COMENTÁRIOS:
ULISSES – Empregado celetista.
Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assu-
mindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pesso-
al de serviço.
Art. 3º, CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natu-
reza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
SUELY – Empregada doméstica. 
Art. 1o , LC Nº 150/2015 - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que
presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade
não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2
(dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
HERMES – Trabalhador voluntário
Lei 9.608/98:
Art. 1º, Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remu-
nerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a insti-
tuição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacio-
nais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa. (Redação dada pela Lei nº
13.297, de 2016)
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação
de natureza trabalhista previdenciária ou afim.
Art. 3º, O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que
comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
RONALDO – Empregado rural.
Lei 5889/73:
Art. 2º, Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio
rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a
dependência deste e mediante salário.
Art. 3º, Considera-se empregador rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou
jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de
empregados.
GABARITO: D 
03. (Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Salvador - BA Prova: FGV -
2017 - Prefeitura de Salvador - BA - Técnico de Nível Superior II - Direito). Pedro
é segurança particular de um importante empresário baiano, eleito e recentemente
empossado como vereador,e com ele trabalha há 2 anos e 5 meses. Pedro
acompanha o empregador até os seus negócios em Salvador e retorna com ele à sua
residência, no mesmo município. Eventualmente Pedro conduz seu patrão para a
fazenda de lazer que o empregador possui no interior do estado. Pedro trabalha 4
dias na semana, com horário fixo de 8 horas diárias. 
Diante da situação apresentada e de acordo com os preceitos legais de regência,
assinale a opção que define a condição jurídico-trabalhista de Pedro. 
a) Trabalhador temporário 
b) Empregado doméstico 
c) Servidor público 
d) Trabalhador adventício 
e) Empregado rural
COMENTÁRIOS:
Art. 1o , LC Nº 150/2015 - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que
presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade
não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2
(dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
GABARITO: B
04. (Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: FCC - 2016 -
TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho Substituto). Considere a Lei n°
11.788/2008 que regula o estágio: 
I. A carga horária da atividade do estagiário nunca pode ultrapassar a 20 horas
semanais, sendo 4 horas diárias, sempre compatíveis com as atividades escolares. 
II. A duração do estágio para a mesma parte concedente, exceto para os portadores
de deficiência, é de, no máximo, 2 anos. 
III. Na hipótese de estágio não obrigatório, a atividade do estagiário deve
necessariamente ser remunerada, com a concessão de, pelo menos, bolsa e auxílio-
transporte.
IV. Nos estágios com duração superior a um ano, o estagiário tem direito a recesso
por período de 30 dias, preferencialmente coincidente com as férias escolares,
sendo a bolsa devida neste período acrescida de um terço. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II, III e IV. 
b) II e IV, apenas.
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) I e IV, apenas.
COMENTÁRIOS:
I – FALSO: 
Art. 10, Lei 11.788/2008 - A jornada de atividade em estágio será definida de comum
acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu
representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as
atividades escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do
ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas
semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição
de ensino. 
II – CORRETO
Art. 11, Lei 11.788/2008 - A duração do estágio, na mesma parte concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de
deficiência. 
III – CORRETO
Art. 12, Lei 11.788/2008 - O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem
como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
IV – FALSO
Art. 13, Lei 11.788/2008 - É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha
duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser
gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário
receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
OBS: O estagiário não faz jus a férias com adicional de 1/3, mas sim a recesso
remunerado. A remuneração do recesso será somente o valor correspondente à bolsa. Só
faz jus ao adicional de 1/3 os trabalhadores elencados no art. 7º da CF/88.
GABARITO: C
05. (Ano: 2009 Banca: MS CONCURSOS Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: MS
CONCURSOS - 2009 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Juiz do Trabalho - 1ª Prova - 1ª Etapa.
Adaptada). Assinale a proposição correta: 
a) O trabalho ilícito e o trabalho proibido acarretam as mesmas consequências para a re-
lação de emprego.
b) Conforme entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o apontador de
jogo do bicho, por exercer uma atividade ilícita, não possui direito ao reconhecimento
do vínculo de emprego.
c) É ilícito o trabalho prestado por menor de 18 anos em atividades insalubres.
d) O menor de 16 anos que auxilia na preparação de trouxinhas de cocaína pratica traba-
lho proibido. 
COMENTÁRIOS:
A) ERRADA: O trabalho ilícito ofende a lei penal, constituindo crime ou contravenção,
seu objeto é ilícito, portanto, ausente o requisito da validade, o trabalho ilícito é nulo de
pleno direito, e não gera qualquer direito a quem o realizou. Já o trabalho proibido é ve-
dado por lei para determinadas pessoas, entretanto, seu objeto não ofende a lei penal,
portanto, embora seja inválido, a sentença que declarar a nulidade terá efeitos ex nunc,
ou seja, da data da declaração de nulidade em diante, e o trabalhador fará jus a todas os
direitos trabalhistas anteriores à declaração de nulidade. 
B) CORRETA
OJ 199, SDI – I, TST - JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NU-
LIDADE. OBJETO ILÍCITO (título alterado e inserido dispositivo) – DEJT. divul-
gado em 16, 17 e 18.11.2010. É nulo o contrato de trabalho celebrado para o de-
sempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu
objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico. 
C) ERRADA: O trabalho prestado pelo menor de 18 anos em ambiente insalubre é ve-
dado pelo art. 7º, XXXIII, da CF/88. Trata-se de trabalho proibido e não de trabalho
ilícito, pois laborar em ambiente insalubre não ofende a lei penal, sendo proibido ao me-
nor de 18 anos para preservar sua condição biológica.
D) ERRADA: A preparação de trouxinhas de cocaína configura o crime de tráfico de
drogas, assim, sendo o objeto ilícito, configura-se o trabalho ilícito. 
Art. 33, Lei 11.343/2003 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, ad-
quirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guar-
dar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuita-
mente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
GABARITO: B
06. (Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2012 - OAB - Exame de
Ordem Unificado - VIII - Primeira Fase). Segundo expressa previsão em nossa ordem
jurídica, assinale a afirmativa que indica o trabalhador que possui igualdade de
direitos com os que têm vínculo empregatício permanente. 
a) Trabalhador doméstico. 
b) Trabalhador voluntário. 
c) Trabalhador avulso. 
d) Trabalhador eventual.
COMENTÁRIOS:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso. 
GABARITO: C
07. (Ano: 2012 Banca: ESPP Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: ESPP - 2012 -
TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Juiz do Trabalho. Adaptada). Considere as proposições
abaixo, segundo legislação e a jurisprudência predominante: 
I. Oempregado eleito ao cargo de diretor de sociedade anônima tem seu vinculo de
emprego extinto. 
ll. O empregado eleito para o cargo de diretor de sociedade anônima continua com seu
contrato de trabalho em plena execução, produzindo todos os seus efeitos. 
Ill. O empregado eleito para o cargo de diretor de sociedade anônima tem seu contrato
de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se
permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas a proposição I é correta.
b) Apenas a proposição II é correta.
c) Apenas a proposição III é correta.
d) Apenas as proposições I e llI são corretas.
COMENTÁRIOS:
Súmula 269, do TST
DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Empregado eleito para ocupar
cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computan-
do o tempo de serviço deste período, salvo se permanecer a subordinação jurídica
inerente à relação de emprego”.
GABARITO: C
08. (Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de
Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase). Uma sociedade empresária do ramo
de informática, visando à redução de custos, decidiu colocar metade de seus
funcionários em teletrabalho, com possibilidade de revogação, caso não desse
certo. 
Sobre o regime de teletrabalho, com base na legislação trabalhista em vigor,
assinale a afirmativa correta. 
a) Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por
determinação do empregador, garantido o prazo de transição mínimo de 15 dias, com
correspondente registro em aditivo contratual. 
b) Os materiais fornecidos pelo empregador para a realização do teletrabalho
representam utilidades e integram a remuneração do empregado. 
c) A jornada do empregado em teletrabalho que exceder o limite constitucional será
paga como hora extra.
d) A empresa pode implementar, por vontade própria, o teletrabalho, sendo
desnecessária a concordância expressa do empregado, já que seria mais vantajoso para
ele.
COMENTÁRIOS:
Art. 75-C, CLT. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar
expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que se-
rão realizadas pelo empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho des-
de que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. (Inclu-
ído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial
por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze
dias, com correspondente registro em aditivo contratual. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou
fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e ade-
quada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas
pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a
remuneração do empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
OBS: o empregado em regime de teletrabalho não se submete à duração constitucional
da jornada de trabalho nem ao controle de jornada previsto no capítulo II da CLT,
portanto, em regra, não faz jus ao pagamento de horas extras.
Art. 62, CLT - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação
dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
III - os empregados em regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
GABARITO: A
09. (Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Área Judiciária. Adaptada). Após trabalhar
como empregada para a empresa Gama Marketing por dois anos, Minerva foi dis-
pensada sem justa causa e não recebeu verbas rescisórias. Em reclamação traba-
lhista Minerva acionou duas empresas, a sua empregadora Gama Marketing e a
empresa controladora do grupo econômico Gama Participações, sendo que essa úl-
tima, 
a) não responderá por não ter sido empregadora da reclamante.
b) responderá de forma subsidiária se houver previsão contratual nesse sentido.
c) será responsável solidariamente por força de disposição legal.
d) responderá solidariamente ou subsidiariamente apenas por metade das verbas rescisó-
rias.
COMENTÁRIOS:
Art. 2º, § 2o, CLT - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da rela-
ção de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
GABARITO: C
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE GRUPO ECONÔMICO
1. GRUPO ECONÔMICO
HOLDIN G (EMPRESA-MÃE)
A B C
(SUBORDINADAS)
1. Tipos (Art. 2º, § 2o , CLT):
• Vertical:
Sempre que uma ou mais empresas,
tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração
de outra [...]. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)(Vigência).
• Horizontal:
Sempre que uma ou mais empresas,
tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria e,
mesmo guardando cada uma sua
autonomia, integrem grupo
econômico, [...]. (Redação dada pela Lei
nº 13.467, de 2017) (Vigência).
A B C D
(COORDENADAS)
OBS. O grupo econômico surgiu no âmbito rural, e foi introduzido pela
CLT pela reforma trabalhista.
(Art. 3º, § 2º, Lei 5.889/ 73): Sempre que uma ou mais empresas, embora
tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção,
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando
cada uma sua autonomia, integrem GRUPO ECONÔMICO OU
FINANCEIRO RURAL, serão responsáveis solidariamente nas obrigações
decorrentes da relação de emprego.
2. Requisitos (Art. 2º, § 3o , CLT): Não caracteriza grupo econômico a
mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo,
a demonstração do INTERESSE INTEGRADO, a EFETIVA
COMUNHÃO DE INTERESSES e a ATUAÇÃO CONJUNTA das
empresas dele integrantes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência).
a) Interesse integrado;
b) Efetiva Comunhão;
c) Atuação Conjunta;
Os requisitos são cumulativos?
Doutrina não é pacífica e ainda não há jurisprudência nesse sentido.
3. Responsabilidade (Art. 2º, § 2o , CLT): Sempre que uma ou mais
empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, SERÃO RESPONSÁVEIS SOLIDARIAMENTE PELAS
OBRIGAÇÕES DECORRENTES DA RELAÇÃO DE EMPREGO.
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)(Vigência).
• Solidariedade Passiva: Todas as empresas do grupo respondem de forma
solidária PELAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS decorrentes da
relação de emprego, ainda que o empregado tenha trabalhado para apenas
uma delas, pois o grupo econômico é considerado empregador único.
• Solidariedade Ativa: Como o grupo econômico é considerado
empregador único, qualquer empresa do grupo pode DEMANDAR
ATIVIDADES do trabalhador.
• Súmula 129, TST: A prestação de serviços a MAIS DE UMA EMPRESA
do MESMO GRUPO ECONÔMICO, durante a MESMA JORNADA
DE TRABALHO, NÃO CARACTERIZA A COEXISTÊNCIADE
MAIS DE UM CONTRATO DE TRABALHO, salvo ajuste em
contrário.
3.1 Consequências da Responsabilidade Solidária do Grupo
Econ6omico:
a) Acessio Temporis: Para fins de ajuizamento de reclamação trabalhista, o
empregado poderá demandar quaisquer das empresas do grupo, ainda que
tenha trabalhado para ela há mais de 05 (cinco) anos, quando, em tese,
haveria a prescrição quinquenal, pois, como, em regra, o contrato é único,
todas as empresas respondem solidariamente pelas obrigações decorrentes
das relações trabalhistas.
b) Remuneração única: Por ser um contrato único, com empregador único, a
remuneração também será única. Assim, se o empregado trabalha uma
semana do mês para cada empresa do grupo, receberá uma única
remuneração, equivalente aos serviços prestados, não havendo que se falar
em remunerações distintas para cada empresa.
OBS: Poderá haver a existência de mais de um contrato com o grupo
econômico caso o empregado labore para mais de uma empresa do
grupo , além da jornada pactuada.
10. (Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de
Ordem Unificado - XXIV - Primeira Fase). Carlos, professor de educação física e
fisioterapeuta, trabalhou para a Academia Boa Forma S/A, que assinou sua
CTPS. Cumpria jornada de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, com uma hora
de intervalo para almoço. Ao longo da jornada de trabalho, ele ministrava
quatro aulas de ginástica com 50 minutos de duração cada, e, também, fazia
atendimentos fisioterápicos previamente marcados pelos alunos da Academia, na
sociedade empresária Siga em Boa Forma Ltda., do mesmo grupo econômico da
Academia, sem ter sua CTPS anotada. Dispensado, Carlos pretende ajuizar ação
trabalhista.
Diante disso, em relação ao vínculo de emprego de Carlos assinale a afirmativa
correta.
a) O caso gera a duplicidade de contratos de emprego, sendo as empresas responsáveis
solidárias dos débitos trabalhistas.
b) O caso gera a duplicidade de contratos de emprego, sendo as empresas responsáveis
subsidiárias dos débitos trabalhistas.
c) O caso gera duplicidade de contratos de emprego, cada empresa com sua
responsabilidade.
d) O caso não gera coexistência de mais de um contrato de trabalho.
COMENTÁRIOS:
Art. 2º, § 2o, CLT - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da rela-
ção de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Súmula nº 129 do TST:
CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003.
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico,
durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de
um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
GABARITO: D
11. (Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO
(RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista
Judiciário - Área Administrativa. Adaptada). Antônio foi admitido, com registro
em CTPS, na função de entregador, na empresa Roupa Bonita Confecções Ltda.
em 1 de dez. de 2017 e foi demitido, sem justa causa, em 30 de mar. de 2018.
Cumpria horário das 8h às 18h. Não recebeu as verbas rescisórias e outros direitos
trabalhistas. Os sócios da empregadora são Paulo e Pedro, os quais também são
sócios da empresa Roupa Bonita Tecelagem Ltda. A qual fabrica e fornece os
tecidos para a Roupa Bonita Confecções. Paulo e Pedro são sócios, também, da
Livraria Boa Leitura Ltda. e Delícia Bolos e da Doces Finos Ltda. Dessa última
empresa, fazem parte do quadro social, também, José e João. Ocorre que Antônio
prestava serviços com registro em CTPS para a empresa Roupa Bonita Confecções
Ltda., mas, diariamente, desde o início do pacto laboral, auxiliava o entregador da
Roupa Bonita Tecelagem Ltda. das 18h15 às 20h15. 
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta quais empresas são
legítimas para integrar o polo passivo da reclamatória trabalhista ajuizada pelo
ex-empregado, bem como com qual ou quais empresas este poderá ver declarado o
vínculo empregatício.
a) As empresas Roupa Bonita Confecções e Roupa Bonita Tecelagem serão
responsáveis solidárias pelo crédito perseguido na reclamatória trabalhista. Nesse caso,
Antônio terá direito à declaração de vínculo empregatício também em face da Roupa
Bonita Tecelagem, pois o fato de que este, habitualmente, prestou serviços a essa
empresa gerou a existência de um segundo contrato de trabalho, coexistente com o
primeiro.
b) As quatro empresas listadas no enunciado, tendo em vista que Pedro e Paulo integram
o quadro social de todas, serão responsáveis solidárias pelo crédito perseguido na
reclamatória trabalhista. Nesse caso, Antônio não terá direito à declaração de vínculo
empregatício em face da Roupa Bonita Tecelagem. 
c) As empresas Roupa Bonita Confecções e Roupa Bonita Tecelagem serão
responsáveis solidárias pelo crédito perseguido na reclamatória trabalhista. Todavia,
Antônio não terá direito à declaração de vínculo empregatício em face da empresa
Roupa Bonita Tecelagem, pois a prestação de serviços a mais de uma empresa do
mesmo grupo econômico não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de
trabalho.
d) As quatro empresas listadas no enunciado, tendo em vista que Pedro e Paulo integram
o quadro social de todas. Nesse caso, Antônio terá direito à declaração de vínculo
empregatício também em face da Roupa Bonita Tecelagem, pois o fato de que este,
habitualmente, prestava serviços para essa empresa gerou a existência de um segundo
contrato de trabalho.
COMENTÁRIOS:
Art. 2º, CLT
§ 2o - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,
serão respo nsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de em - 
prego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 3o - Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessá-
rias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva
comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integran-
tes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Súmula nº 129 do TST:
CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003.
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a
mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de
trabalho, salvo ajuste em contrário.
OBS: A questão relata que o empregado labora para a Roupa Limpa Confeccões das 8h
às 18h, e após essa jornada, inicia nova jornada na Roupa Limpa Tecelagem, das 18h:15
às 20h:15, portanto, embora o empregador seja único, há coexistência de dois contratos
de trabalho com o mesmo grupo econômico.
GABARITO: A
12. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: FCC - 2018 - TRT -
6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa. Adaptada). Sobre a situação
do grupo econômico e a sucessão de empregadores, e suas implicações no contrato
individual de trabalho, conforme dispositivos contidos na Consolidação das Leis do
Trabalho: 
a) a mera identidade de sócios caracteriza o grupo econômico e gera a responsabilidade
comum de todas as empresas deste grupo, havendo apenas a vinculação ao valor do ca-
pital social de cada empresa.
b) caracterizada a sucessãoempresarial ou de empregadores, as obrigações trabalhistas
contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida conti-
nuarão por conta desta empresa, não se transferindo para a responsabilidade do sucessor.
c) se uma ou mais empresas estiverem sob a direção, controle ou administração de ou-
tra, de forma a integrarem um grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pe-
las obrigações decorrentes da relação de emprego.
d) o sócio retirante responde subsidiariamente com os demais sócios quando ficar com-
provada fraude na alteração societária decorrente de modificação do contrato.
COMENTÁRIOS: 
A) ERRADA: A mera identidade de sócios, por si só, não caracteriza grupo econô-
mico.
B) ERRADA: Na sucessão trabalhista a responsabilidade pelas dívidas da empresa
adquirida são de exclusividade do sucessor, ou seja, daquele que adquiriu a em-
presa.
C) CORRETA:
Art. 2º, § 2o, CLT - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo
econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da re-
lação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) . 
D) ERRADA: Caracterizada a fraude, tanto na sucessão trabalhista quanto no caso
do sócio retirante, a responsabilidade será SOLIDÁRIA entre os envolvidos.
GABARITO: C
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE SUCESSÃO TRABALHISTA/ SUCES-
SÃO DE EMPRESAS
2. SUCESSÃO TRABALHISTA
1. Conceito (Art. 448, CLT): Trata-se da MUDANÇA NA
PROPRIEDADE ou na ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA e
NÃO AFETA OS CONTRATOS DE TRABALHO dos
respectivos empregados. (PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA
RELAÇÃO DE EMPREGO.
2. Responsabilidade:
• Sucessão Lícita:
a) Sucessor (Adquirente) - Art. 448-A, CLT: Caracterizada a SUCESSÃO
EMPRESARIAL ou de empregadores prevista nos Arts. 10 e 448 desta
Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em
que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DO SUCESSOR (GRIFO
NOSSO). (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
• Cláusula de Não-Responsabilização: Havendo cláusula de não-
responsabilização, esta NÃO PODERÁ SER OPOSTA AOS
EMPREGADOS em eventual reclamação trabalhista, tendo em vista que
tal cláusula possui natureza civil. Assim, mesmo que o sucessor (adquirente)
pactue com o sucedido (antigo dono) a não responsabilidade por eventuais
obrigações trabalhistas deixadas por este, esta cláusula não terá efeito
perante os empregados, que poderão demandá-lo na justiça trabalhista. A
cláusula de não responsabilização poderá ser utilizada pelo sucessor contra
o sucedido na Justiça Comum, por meio de ação de regresso.
b) Sucessão Ilícita/ Fraude (Art. 448-A, p.ú., CLT): A empresa sucedida
responderá SOLIDARIAMENTE com a sucessora quando ficar comprovada
fraude na transferência. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
13. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: FCC - 2014 -
TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho Substituto. Adaptada). A empresa Uni-
versal Industrial Ltda., que tem por sócio majoritário Dionísio, passou por grandes
dificuldades financeiras que culminaram com o encerramento de suas atividades.
Dionísio vendeu o galpão onde estava estabelecida a empresa com todo o mobiliá-
rio, equipamentos e instalações para Zeus, que instalou no local a empresa Olímpi-
ca Industrial Ltda., com quadro societário e inscrição no CNPJ distintos da Uni-
versal. Afrodite, que trabalhava como recepcionista empregada da Universal há
um ano, permaneceu laborando para Olímpica por mais oito meses até a sua dis-
pensa, sem receber as horas extras, as férias com 1/3, o FGTS mensal, a multa res-
cisória de 40% do FGTS e o aviso prévio. 
Nessa situação, a responsabilidade pelo pagamento das verbas trabalhistas de
Afrodite será da empresa 
a) Universal pelo período de um ano em que foi sua empregada e da Olímpica pelos oito
meses finais, dividindo-se todas as verbas trabalhistas na exata proporção dos meses tra-
balhados.
b) Universal pela proporção do período de um ano apenas em relação às horas extras,
férias com 1/3 e FGTS mensal e da Olímpica pelos oito meses finais em relação às fé-
rias com 1/3, FGTS mensal além da multa rescisória de 40% do FGTS e aviso prévio,
estes últimos em razão de ter efetuado a dispensa.
c) Universal porque, sendo a empresa que contratou Afrodite, não poderia ter vendido o
empreendimento sem ter quitado os contratos de trabalho de seus empregados, assumin-
do, assim, todo o ônus moral e jurídico da transação.
d) Olímpica em razão da sucessão de empresas que implica a responsabilidade do suces-
sor por todos os direitos trabalhistas, conforme previsão legal contida na Consolidação
das Leis do Trabalho.
e) Universal em caráter principal e, de forma subsidiária, na Olímpica, visto que a situa-
ção se assemelha a terceirização, conforme entendimento sumulado do Tribunal Superi-
or do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
Art. 10, CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os
direitos adquiridos dos empregados.
Art. 448, CLT - mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Art. 448-A, CLT - Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista
nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contra-
ídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quan-
do ficar comprovada fraude na transferência. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
GABARITO: D
14. (Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de
Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase). Alaor, insatisfeito com o pequeno lu-
cro do restaurante do qual era sócio, retirou-se da sociedade empresária e averbou,
na respectiva junta comercial, novo contrato social, onde constava sua retirada. O
empresário, 36 meses após esse fato, foi surpreendido com sua citação em uma re-
clamação trabalhista ajuizada dias antes.
Sobre a hipótese apresentada, considerando a atual redação da CLT, assinale a
afirmativa correta.
a) Alaor responde solidariamente pelos débitos da sociedade na ação trabalhista em
referência.
b) Alaor responde subsidiariamente pelos débitos da sociedade na ação trabalhista em
referência.
c) Alaor não mais responde, na ação trabalhista em referência, pelos débitos da
sociedade.
d) No caso, primeiro responde a empresa devedora, depois, os sócios atuais e, em
seguida, os sócios retirantes, que é o caso de Alaor.
COMENTÁRIOS:
Art. 10-A, CLT - O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações
trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente
em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato , 
observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) (Vigência)
I - a empresa devedora; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
II - os sócios atuais; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
III - os sócios retirantes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando
ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. 
 
GABARITO: C
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE SÓCIO RETIRANTE
3. SÓCIO RETIRAN TE
1. Conceito: Ocorre quando um, ou alguns sócios se retiram da sociedade.
(Art. 10-A, CLT): O sócio retirante respondeSUBSIDIARIAMENTE
pelas obrigações trabalhistas da sociedade RELATIVAS AO PERÍODO
EM QUE FIGUROU COMO SÓCIO, somente em ações AJUIZADAS
ATÉ DOIS ANOS DEPOIS DE AVERBADA A MODIFICAÇÃO DO
CONTRATO, observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei
nº 13.467, de 2017) (Vigência)
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes. 
Parágrafo único. O sócio retirante responderá SOLIDARIAMENTE com
os demais quando ficar comprovada FRAUDE NA ALTERAÇÃO
SOCIETÁRIA decorrente da modificação do contrato.
2. Responsabilidade: SUBSIDIÁRIA
3. Tempo da Dívida: OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS RELATIVAS AO
PERÍODO EM QUE FIGUROU COMO SÓCIO.
4. Prazo da Ação: AJUIZAMENTO EM ATÉ 02 ANOS, A CONTAR DA
AVERBAÇÃO DA MODIFICAÇÃO DO CONTRATO.
5. Ordem de Preferência:
1º Cobra-se a empresa devedora, não havendo recursos para o pagamento; 
2º Cobram-se os sócios atuais, também não havendo recursos para o 
pagamento;
3º COBRAM-SE OS SÓCIOS RETIRANTES. 
6. Fraude (Arts. 9º e 10, p.ú., CLT): O SÓCIO RETIRANTE
RESPONDERÁ SOLIDARIAMEN TE COM OS DEMAIS, E A
ALTERAÇÃO CONTRATUAL SERÁ CONSIDERADA NULA DE
PLENO DIREITO.
15. (Ano: 2018 Banca: CETREDE Órgão: EMATERCE Prova: CETREDE - 2018 -
EMATERCE - Agente de ATER - Direito. Adaptada). Analise o seguinte caso. 
A empresa de confecção “Malha Boa" estava passando por dificuldades financei-
ras. Por esta razão demitiu 8 (oito) de seus 20 (vinte) funcionários, sem arcar com
os direitos trabalhistas rescisórios dos mesmos. Três (03) dias após estas demissões,
a empresa foi vendida a um grande grupo industrial do ramo de tecidos. No ato da
compra, o novo empregador demitiu mais 2 (dois) funcionários do quadro antigo,
manteve 10 (dez) e contratou outros 15 (quinze) novos funcionários. O novo em-
pregador manteve ainda o maquinário antigo, comprou novas máquinas e mudou
a razão social da empresa. 
Diante desta sucessão empresarial, marque a assertiva CORRETA.
a) Os créditos trabalhistas devidos aos 02 (dois) funcionários demitidos no ato da com-
pra da empresa são de responsabilidade do antigo empregador, pois aquele que comprou
a empresa não tem obrigação de manter os empregados antigos.
b) Os créditos trabalhistas devidos aos primeiros 08 (oito) funcionários demitidos são de
responsabilidade do antigo empregador, enquanto cabe à empresa sucessora somente os
créditos trabalhistas dos outros 02 (dois) funcionários que ela própria demitiu.
c) Os créditos trabalhistas devidos aos 08 (oito) funcionários demitidos antes da
sucessão, bem como os devidos aos 02 (dois) funcionários demitidos no ato da compra
da empresa serão de responsabilidade da empresa sucessora.
d) Os créditos trabalhistas devidos aos 08 (oito) funcionários demitidos antes da suces-
são, bem como os devidos aos 02 (dois) funcionários demitidos no ato da compra da
empresa serão de responsabilidade do antigo empregador, desde que o contrato de com-
pra e venda pactue expressamente cláusula remetendo a responsabilidade à empresa su-
cessora.
COMENTÁRIOS:
Art. 10, CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os
direitos adquiridos dos empregados.
Art. 448 – A, CLT - mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa
não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Art. 448-A, CLT - Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista
nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contra-
ídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quan-
do ficar comprovada fraude na transferência. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
GABARITO: C
16. (Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: AFAP Prova: FCC - 2019 - AFAP - Analista de
Fomento - Advogado). Gustavo era proprietário de um posto de gasolina, tendo
vendido o empreendimento para Paulo e Rafael, com a devida averbação da
modificação do contrato nos órgãos competentes em 20/01/2018. Não se confirmou
nenhuma fraude na alteração societária. Em 30/03/2021 Gustavo recebe
notificação da Justiça Trabalhista sendo chamado para responder pelas obrigações
trabalhistas de um empregado que trabalhava no posto enquanto ele era dono do
empreendimento.
Tendo em vista a responsabilidade de Gustavo por eventuais obrigações
trabalhistas dos empregados do posto de gasolina, nos termos da legislação vigente,
responda: Gustavo responderá pelas verbas trabalhistas deste empregado?
Fundamente sua resposta com o referido dispositivo legal. 
COMENTÁRIOS:
Tratando-se de sucessão trabalhista, nos termos dos arts. 10 e 448-A da CLT, os
atuais proprietários do posto de gasolina, Paulo e Rafael, na qualidade de
sucessores, respondem exclusivamente pelas dívidas trabalhistas dos empregados
do posto. De outro modo, caso Gustavo seja considerado sócio retirante, somente
responderá pelas verbas trabalhistas deste empregado, e ainda de modo
subsidiário, se a referida ação tiver sido ajuizada até a data de 20/01/2020, quando
completaram 2 anos da averbação de sua saída nos órgãos competentes, eis que
após esse prazo cessou a responsabilidade de Gustavo pela mencionada dívida, nos
termos do art. 10-A, da CLT. 
COMENTÁRIOS À OJ 411, DA SDI-I DO TST:
Orientação Jurisprudencial 411/TST-SDI-I - 26/10/2010. Sucessão
trabalhista. Aquisição de empresa pertencente a grupo econômico.
Responsabilidade solidária do sucessor por débitos trabalhistas de empresa
não adquirida. Inexistência. CLT, art. 10 e CLT, art. 448.
«O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa
não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida,
quando, à época, a empresa devedora direta era solvente ou idônea
economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão.»
 Sabe-se que na sucessão trabalhista a responsabilidade por eventuais
dívidas trabalhistas da empresa sucedida é exclusiva do sucessor, ou seja, do
adquirente da empresa.
 Sabe-se também, que no grupo econômico, a responsabilidade é solidária de
todas as empresas do grupo, e que o grupo configura empregador único.
 Quer dizer que se eu comprar uma empresa que pertencia a um grupo
econômico, eu vou ser responsável exclusivo pelas dívidas trabalhistas de
todas as empresas do grupo? Isto seria viável?
 A resposta é: depende!
É fato que o sucessor responderá por todas as dívidas trabalhistas referentes à
empresa que ele comprar, sobre isso não há discussão. Já sobre as dívidas
trabalhistas das demais empresas do grupo, é preciso observar os seguintes fatores:
1. À época em que eu comprei essa empresa do grupo, as demais empresas desse
grupo eram solventes ou idôneas?
Se a resposta for sim, além de ser responsável pelas dívidas da empresa que eu
comprei, também serei responsável pelas dívidas trabalhistas das demais empresas
do grupo, mas de forma solidária, e não de forma exclusiva.
Se a resposta for não, eu serei reponsável apenas pelas dívidas trabalhistas da
empresa que eu comprei, e não das demais empresas do grupo.
Isto ocorre para evitar fraudes, porque se assim fosse, sabendo que o grupo é
insolvente para arcar com as dívidas trabalhistas, se venderia uma empresa do
grupo, e o adquirente ficaria com todo o ônus de pagar todo mundo, o grupo se
livraria das dívidas e viveria feliz para sempre, enquanto o coitado do sucessor
teria dívida para pagar até o fim da vida! 
	Súmula nº 129 do TST:
	Súmula nº 129 do TST:

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