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LIPOASPIRAÇÃO E CIRURGIA BARIÁTRICA VOCÊ NÃO TEM SÁIDA!! Após a lipoaspiração e cirurgia bariátrica que removem a gordura corporal de maneira cirúrgica (mecânica) ocorre um efeito compensatório no organismo, que leva o tecido adiposo a aumentar e se redistribui dentro de alguns meses, além de poder promover efeitos metabólicos adversos. Ortega et al (2016) analisaram pessoas com obesidade antes e após a cirurgia bariátrica e verificaram que após o procedimento houve aumento da expressão de genes lipogênicos (síntese de gorduras) como da enzima Sintase de Ácidos Graxos, SRBP1-c e Aquaporina 9 (reciclagem do glicerol) no tecido adiposo. Verificaram também que houve redução de 19% do GLUT-4 e 12% de IRS1, os quais fazem parte do transporte de glicose para dentro da célula. Isso, significa que seu corpo terá menor capacidade de utilizar glicose como fonte de energia, o que leva ao aumento da glicemia sanguínea. O estudo de Hernandez et al. (2011) randomizou pessoas para o grupo que fizeram lipoaspiração ou para o grupo controle (que não fizeram) e analisou diversas respostas após 6 semanas, 6 meses e 1 ano do procedimento. As pessoas que fizeram lipoaspiração após 1 ano do procedimento tiveram um reganho do percentual de gordura na região abdominal em níveis maiores do que tinham antes de fazer a lipoaspiração, mesmo sem aumentar a ingestão calórica. O tecido adiposo foi restaurado aos níveis iniciais quando foi removido cirurgicamente. A gordura se reacumulou principalmente na região abdominal e depois na região do quadril e coxa. Salvo, EXCEÇOES, em que após a cirurgia, a pessoa mudou o comportamento alimentar, iniciou pratica de exercícios regulares, começou a beber bastante água, dormir bem e a tomar sol. Vão conseguir manter o peso e melhorar a estética corporal. Mas pensando assim; não seria melhor evitar a cirurgia e a dor da recuperação e começar a fazer logo o descrito acima? Portanto, nosso organismo é inteligente e interpreta após a lipoaspiração e bariátrica que houve uma resposta anormal de perda de gordura, já que a perda não foi fisiológica, mas sim, cirúrgica e que por isso precisa ocorrer uma compensação. A única maneira de realmente metabolizar (“queimar”) gorduras sem promover esse efeito compensatório é através da resposta fisiológica de lipólise (quebra da gordura) e oxidação (que ocorre nas organelas peroxissomos, mas principalmente nas mitocôndrias) com o treinamento e alimentação. Sendo assim, o que fazer para emagrecer? Devemos promover alterações fisiológicas que propiciem o aumento da lipólise e principalmente da oxidação de gorduras não durante o treino, mas sim, na maior parte das 24 horas do dia. Referências: Hernandez TL et al. Fat redistribution following suction lipectomy: defense of body fat and patterns of restoration. Obesity (Silver Spring). 2011 Jul;19(7):1388-95. Ortega FJ et al. Bariatric surgery acutely changes the expression of inflammatory and lipogenic genes in obese adipose tissue. Surg Obes Relat Dis. 2016 Feb;12(2):357-62. SENDO ASSIM, O QUE FAZER PARA EMAGRECER?
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