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UNIVERSIDADE PAULISTA
xxxxx
RA xxxxxxxxxx
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
PIM V
xxxxxxxxxxx
20xx
UNIVERSIDADE PAULISTA
xxxxx
RA xxxxx
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
PIM V
Projeto Integrado Multidisciplinar V
para obtenção de Título de Gestor na
Área Pública apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Profº XXXXXXXXXXXXXX 
xxxxxxxxxx
20xx
RESUMO
Trata-se o trabalho de projeto de pesquisa consistente na análise multidisciplinar do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no qual foram
abordados os temas: Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos - conceitos
básicos relacionados com projetos e gerenciamento de projetos, planejamento e
programação das atividades do projeto, gerenciamento dos recursos humanos do
projeto, viabilidade econômico-financeira de projetos e tópicos complementares
relacionados com o desenvolvimento de projetos -, Matemática Financeira e
Sistemas de Informações no Setor Público. Sobretudo, no que se refere aos
conceitos, princípios básicos e aplicabilidade dos recursos relacionados com tais
disciplinas. O ICMBio é uma autarquia em regime especial. Como metodologia para
o desenvolvimento do trabalho foi utilizada a pesquisa bibliográfica em livros, sites e
a pesquisa de campo, a qual incluiu entrevistas com colaborados do ICMBio.
Palavras-chave: ICMBio, Probio II, Projeto Público, Planejamento, Biodiversidade.
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ....................................................................................….............05
2 – ANÁLISE E ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS PÚBLICOS .....….…............07
2.1 – Conceitos Básicos Relacionados com Projeto .....................….......…..............07
2.2 – Conceitos Básicos Relacionados com Gerenciamento de Projetos ...…..........09
2.2.1 – O que é PMBOK? ..............................................................…........…….........09
2.2.2 – O perfil do gerente de projetos .........................................…....………..........12
2.2.3 – Ciclo de vida e fases dos projetos .................................…….......…..............13
2.3. – Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos.............…….........…...............16
3 – MATEMÁTICA FINANCEIRA ........................................…................……...........20
3.1 – Conceitos Fundamentais......................................……..................…................20
3.2 - Equivalência de Capitais ......................................…..............…....…................23
4 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NO SETOR PÚBLICO ............…...….................24
4.1 – Sistema de comunicações .........................................…...…..…......................24
4.2 – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal ....….....28
4.3 – Nova Administração Pública.........................................................…….............29
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................…..…....................31
6 – REFERÊNCIAS ..................................................................………......................33
7 – ANEXO ..................................................................................…….......................34
5
1 – INTRODUÇÃO
O presente trabalho destina-se à análise multidisciplinar do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ressalta-se que foram
observados os aspectos da Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos, além
de temas ligados à Matemática Financeira e alguns relacionados a Sistemas de
Informação no Setor Público. Ressalta-se que foram observadas necessidades no
planejamento, gerenciamento e na captação de recursos financeiro e humano dos
projetos analisados. Mas observa-se que as aplicações das informações voltadas
para o setor procuram seguir as normas e os princípios basilares. Destaca-se a
atuação do Instituto ao desenvolver projetos, em sua maioria, voltados às
preocupações pelo bem-estar atual e futuro das próximas gerações.
O ICMBio é uma autarquia em regime especial e foi criado dia 28 de agosto
de 2007, pela Lei 11.516. É vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o
Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama)
A criação em 2007 do ICMBio foi marcada pela busca por um modelo
institucional que favorecesse o cumprimento de sua missão. Sua visão
estratégica busca a excelência na gestão, ao afirmar que o Instituto deve
“ser reconhecido pela sociedade brasileira como referência na conservação
da biodiversidade e na gestão de Unidades de Conservação”. Assim, a
busca por um modelo de gestão sólido, desde o início das atividades, se
pautou pela gestão por resultados. (ICMBio, 2016)
Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional das Unidades de
Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as
Unidades de Conservação instituídas pela União, além de, fomentar e executar
programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e
exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das Unidades de Conservação
Federais.
O propósito deste Projeto Integrado Multidisciplinar visa averiguar o ICMBio
em relação à Analise e Encaminhamento de Projetos Públicos, bem como, verificar a
aplicação de conceitos básicos da Matemática Financeira em projetos desenvolvidos
por ele. Além de examinar a aplicação das diretrizes dos Sistemas de Informação do
Setor Público perante o Instituto, seus gestores e colaboradores. É imprescindível a
aplicação prática de tais teorias no Órgão em questão, pois tem como missão a
proteção do patrimônio natural e a promoção do desenvolvimento socioambiental
(ICMBio, 2016). 
6
Além disso, o Órgão está direcionado a implantar Projetos Públicos a partir de
diretrizes estratégicas de longo, médio e curto prazo que precisam ser articular de
forma dinâmica por meio de um modelo conceitual e metodológico que ofereça ao
mesmo tempo a constância de propósito e a flexibilidade estratégica para o
desenvolvimento de seus projetos e para se antecipar e responder às mudanças e
aos diferentes cenários econômicos, políticos, sociais e ambientais nos quais o
ICMBio atua.
Ademais, verifica-se a aplicação dos conceitos básicos relacionados com
projetos e gerenciamento de projetos seguidos pelo Instituto. O planejamento, a
implantação, o controle e a buscar por resultados que norteiam a atuação
institucional. Gerando assim, retorno aos Stakeholder (aqueles que influenciam ou
são influenciados pelo projeto) dos objetivos descritos e que esperam por uma
Administração Pública, eficiente e eficaz. Além disso, são necessários gestores
comprometidos com o desenvolvimento do Projeto, sujeitos as normas, princípios e
o planejamento definido, atingindo assim seus propósitos. Portanto, no atual modelo
de Administração Pública é imprescindível o conhecimento das ferramentas e
técnicas que são utilizadas para o desenvolvimento de projetos, dentre as quais,
podemos citar: o Guia PMBOK, que foi um referencial para o desenvolvimento e
gerenciamento do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas da
Biodiversidade - Probio II. O qual teve enorme relevância no cenário nacional e
internacional, uma vez que, gerou um legado e foi essencial para a implantação de
outros subprojetos.
A metodologia utilizada para obtenção dos resultados foi a pesquisa em livros,
sites e pesquisa de campo, a qual incluiu entrevistas com colaboradores do ICMBio.
7
2 – Análise e Encaminhamentode Projetos Públicos
2.1 – Conceitos Básicos Relacionados com Projetos
A elaboração, o desenvolvimento e a condução de projetos são
historicamente representados por grandes obras até hoje conhecidas, como por
exemplo, as Pirâmides do Egito e a Grande Muralha da China. Projetos como esses
não levavam em consideração o tempo e o custo envolvidos, o que diferencia as
técnicas de gerenciamento empregadas na antiguidade das empregadas
atualmente.
Podemos definir Projeto como um empreendimento não repetitivo, que
caracteriza uma sequência clara e lógica de acontecimentos, com início, meio e fim,
que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas
dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade
(Siegen, 2016). 
Diante deste conceito conseguimos estabelecer as principais características
dos projetos, que são: a periodicidade, a unicidade do produto ou serviço a ser
desenvolvido, a complexidade e a imprecisão.
 Periodicidade: Cada projeto apresenta um início e um fim determinado;
 Unicidade: Cada projeto tem o seu produto ou serviço de características
únicas, representa algo inovador;
 Complexidade: simboliza o conjunto de coisas ligadas por um nexo comum e
que contenha várias ideias;
 Imprecisão: Os fins e suas consequências são desconhecidos, caso contrário
é um processo.
Segundo Ditticio (2016, pag. 11), ”processo é uma atividade continuada,
padronizada, com entradas, instrumentos e processos que conduzem a saídas de
interesse das várias unidades internas e relacionadas com os stakeholders de uma
entidade.”
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade desenvolve
vários projetos públicos voltados ao meio ambiente, sustentabilidade e a
8
biodiversidade. Mas foi objeto de estudo o Probio II uma iniciativa nacional
coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), ao qual o ICMBio é vinculado.
Os objetivos do Projeto Probio II eram promover a priorização e a integração
da conservação e uso sustentável da biodiversidade (transversalização) nas
principais estratégias de planejamento e práticas dos setores público e privado em
nível nacional, consolidar e fortalecer a capacidade institucional para produzir e
disseminar informações e conceitos relevantes sobre a biodiversidade. O Probio II
foi desenhado para ser executado em seis anos, contou com recursos de doação do
Global Environmental Facility – GEF, apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio
Ambiente (US$ 22 milhões) e de demais fontes governamentais e do setor privado
(US$ 75 milhões) a titulo de contrapartida. Para sua implementação também foram
estabelecidas parcerias estratégicas com diversos Órgãos da Administração Pública,
Iniciativa Privada e Sociedade Civil. Os resultados alcançados com o Projeto foram
significativos e gerou diversos Subprojetos e apesar de não ter continuidade, as
instituições parceiras que atuaram no Probio II devem dar sequência às atividades e
pesquisas geradas com o objetivo de gerar e divulgar informações e conhecimentos
sobre biodiversidade. O resultado está na atualização das áreas prioritárias para a
Imagem 1 – Cataratas do Iguaçu
Fonte: Google imagens, 2016.
9
conservação, uso sustentável e repartição justa e equitativa dos benefícios da
biodiversidade brasileira, conforme estrutura da Convenção sobre Diversidade
Biológica (CDB).
2.2 – Conceitos Básicos Relacionados com Gerenciamento de Projetos
O Gerenciamento de Projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades e
técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz. Trata-se de uma
competência estratégica para as organizações, permitindo com que elas unam os
resultados dos projetos com os objetivos do produto ou serviço. Ele sempre foi
praticado informalmente, mas começou a emergir como uma profissão distinta a
partir da segunda metade do século XX.
2.2.1 – O que é PMBOK?
O PMBOK é a sigla de Project Management Body of Knowledge. É formado
por um conjunto de práticas em gerência de projetos, organizado pelo Project
Management Institute (PMI), que se tornaram bases da metodologia de gerência de
projetos do instituto. Tais práticas foram associadas de forma a privilegiar as
atividades fundamentais para o correto gerenciamento de um projeto. Esse conjunto
deu origem ao Guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos,
ou Guia PMBOK (PMI, 2016).
Imagem 2 – Probio II
Fonte: Google imagens, 2016.
10
A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK) foi a
primeira publicação da PMI como um white paper , em 1987. Foi uma tentativa de
documentar e padronizar práticas e informações aceitas como gerenciamento de
projeto. A primeira versão oficial do guia foi lançada em 1996 e quatro anos depois a
segunda. Em 2004, a terceira edição foi publicada com a maior alteração desde o
seu lançamento. A versão em inglês da quarta edição do PMBOK® Guide saiu em
2008.
O PMBOK é um guia que sistematizou os principais conhecimentos e
habilidades necessários para o bom gerenciamento de um projeto. O êxito de sua
publicação está no fato de ter catalogado diferentes conhecimentos necessários ao
gerenciamento de projetos e que podem ser aplicados na maior parte dos projetos.
O uso das ferramentas, habilidades e técnicas descritas possibilitam à organização
um aumento nas chances de sucesso de seu projeto.
O Guia PMBOK® está ordenado em três seções (PMI, 2016):
 Seção I: a estrutura do gerenciamento de projetos
Esta seção apresenta uma estrutura básica da gestão de projetos, definindo
os termos chave e mostrando uma visão geral do PMBOK. Na sequência
apresenta a definição do ciclo de vida do projeto e sua respectiva
organização.
 Seção II: a norma de gerenciamento de projetos de um projeto
A seção detalha os processos – necessários – utilizados pela equipe de
gerenciamento do projeto para o andamento e controle do mesmo.
 Seção III: as áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos
Esta seção categoriza os processos apresentados na seção II em áreas de
conhecimento para a correta gestão de projetos. A partir desse ponto, o PMBOK
detalha as áreas de conhecimento, a saber:
- Gerenciamento de integração do projeto;
- Gerenciamento do escopo do projeto;
- Gerenciamento de tempo do projeto;
- Gerenciamento de custos do projeto;
11
- Gerenciamento da qualidade do projeto;
- Gerenciamento de recursos humanos do projeto;
- Gerenciamento das comunicações do projeto;
- Gerenciamento de riscos do projeto;
 - Gerenciamento de aquisições do projeto.
Imagem 3 – PMBOK 5ª Edição
Fonte: Google Imagens, 2016.
12
2.2.2 – O perfil do gerente de projetos
Conforme Ditticio (2016, p.19), “o gerente de projetos é o responsável pelo
alcance dos objetivos esperados para os projetos e tem um papel principal
especificado pelo Guia PMBOK.”
Identificar o perfil ideal de um gerente de projetos é considerado, atualmente,
como uma vantagem para as organizações se destacarem e obterem os resultados
esperados. Contudo seja essencial aos gestores conhecerem as ferramentas
administrativas, o sucesso na condução de um projeto depende de características
mais complexas e de difícil percepção humana, dificultando assim a seleção
adequada.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, dentro do
Projeto Probio II, gerenciou e executou ações de conservação e manejo da
biodiversidade, nos níveis de ecossistemas e de espécies, envolvendo as unidades
de conservação e centrosde pesquisa. Atuação que envolveu o empenho de
diversas Diretorias do Órgão, haja vista, a grandiosidade do Projeto, as entidades
envolvidas, o volume financeiro empregado e as expectativas com os resultados
obtidos demandou uma capacidade de gerenciamento de Projeto bastante
avançada e atualizada com os tempos modernos e dispondo de habilidades técnicas
na condução de cada fase, bem como a utilização adequada de cada ferramenta
disponibilizada para alcançar os objetivos estabelecidos. Fatores que foram
essenciais aos profissionais e que de uma forma direta e até mesmo indireta
contribuíram na apuração do resultado final. 
O Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade
foi considerado pelas entidades envolvidas como um marco que impulsionou a
transformação dos modelos de produção, consumo e de ocupação do território
nacional, começando com os setores de agricultura, ciência, pesca, florestas e
saúde. E foi verificado através da pesquisa de campo, bem como, das pesquisas
bibliográficas que esse resultado foi bastante positivo, pois mesmo após o término
do Projeto Probio II, não só o ICMBio, mas também, outros Órgãos da Administração
Pública continuam desenvolvendo Subprojetos que foram originados por intermédio
13
do Projeto em questão. E isso impacta o bem-estar da atual e das futuras gerações
do nosso País e até mesmo do Planeta.
2.2.3 – Ciclo de vida e fases dos projetos
O ciclo de vida de um projeto estabelece as fases de desenvolvimento e
institui o que precisa ser feito para a realização do mesmo. Essa sequência de fases
tem como objetivo realizar algo e garantir um bom gerenciamento. E necessário
estipular o início e o fim do projeto. Além de indicar uma sequência de pontos de
decisão no planejamento. É necessário determinar os pontos de aprendizado para
melhoria dos próximos passos/projetos.
Na elaboração de um bom projeto é imprescindível conhecimento,
habilidades, ferramentas e técnicas necessárias à evolução das atividades do
projeto, além de um bom gerenciamento para evitar trabalhos repetidos e custos
elevados para a organização. Pensando nisso, os projetos são divididos em fases.
Estabelecendo em cada uma delas as técnicas e pessoas que estarão envolvidas
para sua execução.
 Primeira fase: Concepção e o inicio do projeto, onde se cria uma ideia, um
rascunho para aquilo que se deseja, seja para criar ou melhorar algo que já
existe. Nessa fase são definidos os objetivos e metas, analisando os recursos
disponíveis e necessários, tendo uma base da viabilidade do projeto para
elaboração de uma proposta para desenvolvê-lo.
Imagem 4 - Cacau
Fonte: Google Imagens,2016.
14
 Segunda fase: Planejamento é considerado uma das principais fases, onde
se dá inicio ao planejamento para implantação do projeto. Nessa fase é
realizada a base do projeto, as etapas que devem seguir, determinando como
fase, quem deve fazer, quando deve ser feito, para que o projeto possa ser
executado corretamente, analisando os custos e cronograma e a qualidade
de cada envolvido no projeto.
 Terceira fase: Execução do Projeto é uma das fases mais críticas, pois é
onde o planejamento vira realidade. Para uma boa execução também é
necessário que as fases anteriores do projeto tenham sido bem elaboradas,
causando menos problemas e necessidade de refazer algo. É uma fase que
precisa ser bem acompanhada pelo gerente do projeto e seus patrocinadores
para avaliação e se necessário realização de alterações não percebidas
antes. Lembrando que a alteração de uma fase irá influência na fase
seguinte, podendo compromete todo o cronograma.
 Quarta fase: Controle e Gerenciamento são responsáveis por controlar a
execução do projeto para evitar falhas e possíveis divergências do planejado.
Nessa fase é muito importante a comunicação entre o gerente e todos os
integrantes do projeto, mostrando o desempenho e através de relatórios
mostrarem as atividades realizadas e as que precisam ser feitas. O controle e
gerenciamento ocorrem em todas as fases do projeto mais com maior ênfase
na execução e fechamento.
 Quinta fase: Conclusão do projeto, nessa fase há o fechamento de todas as
atividades administrativas internas e externas, registrando os resultados
alcançados, assim como analisando tudo de positivo e negativo do projeto,
para se levar em consideração o conhecimento e aprendizado para futuro
aproveitamento em outros projetos.
Imagem 5 - Desenho
Fonte: Google Imagens, 2016.
15
O Projeto Probio II foi projetado após terminar o ciclo de vida do Projeto
Probio I. Aquele foi desenhado para ser executado em seis anos, depois do sucesso
que este obteve durante o período da sua execução, pois o Brasil tem uma
responsabilidade especial em relação ao Planeta, já que é portador da maior
biodiversidade do mundo e a missão da conservação e do uso sustentável deste
legado envolve grandes dificuldades em termos de desenvolvimento científico,
tecnológico e de recursos financeiros.
Embora o Projeto Probio II tenha sido implantado no ano de 2008, a Primeira
e a Segunda fase, respectivamente, de Concepção e Planejamento foram
desenvolvidas durante os três anos anteriores. A Terceira fase de Execução foi
iniciada no ano de 2008, juntamente, com a quarta fase de Controle e
Gerenciamento. Portanto, finalizando o projeto na Quinta fase ano de 2014.
Durante as fases de Execução (3ª fase) e Gerenciamento e Controle (4ª fase)
foram firmados diversos convênios e contratos com entidades da administração
pública e da iniciativa privada.
Exemplos:
A Fundação Flora de Apoio à Botânica, em atendimento ao disposto no
contrato de Prestação de Serviços de nº 96/2011, celebrado com Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, torna público o
lançamento do presente Edital para a concessão de bolsas de auxílio e
fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico nas modalidades
Apoio Científico e de Apoio Técnico Científico, para apoio ao
desenvolvimento das atribuições da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e
Monitoramento da Biodiversidade – DIBIO do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade – ICMBio, no âmbito do Projeto Nacional de
Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - PROBIO II, nos
termos aqui estabelecidos.
1. OBJETIVO
Conceder bolsa de auxílio e fomento à pesquisa e ao desenvolvimento
tecnológico nas modalidades Apoio Científico e de Apoio Técnico Científico,
visando apoiar a implementação das ações previstas para o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade no âmbito do Projeto Nacional
de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - PROBIO II.
(ICMBio, 2016)
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Complexo Administrativo Sudoeste, SHCSW/EQSW 103/104, lt. 01, módulo
“b”, torres 1, 2 e 3 em Brasília/DF.
EDITAL DE SELEÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE CURRÍCULOS Nº
05/2010
1. DO OBJETO
1.1 Tem como objeto a seleção pública de contratação de serviços de
consultoria de gestão de compra, contratos e procedimentos licitatórios,
para atuar junto ao Setor de Licitações do ICMBio no âmbito do PROBIO II.
(ICMBio, 2016)
16
Decorridos nove anos, as instituições parceiras que atuaram no Probio II
devem dar sequência às atividades e pesquisas geradas, com o objetivo de
reproduzir e divulgar informações e conhecimentos sobre biodiversidade. O
resultado está na atualização das áreas prioritáriaspara a conservação, uso
sustentável e repartição justa e equitativa dos benefícios da biodiversidade
brasileira, conforme estrutura da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
2.3 – Viabilidade Econômico-Financeira de Projetos
A análise de viabilidade financeira tem como finalidade determinar se o
projeto tem condições de atender as expectativas e demandas dos investidores,
para que a decisão de investir seja tomada ou não. Visa apoiar na escolha da
melhor alternativa, ou das melhores e ainda demonstrar se é ou não viável investir.
A análise de viabilidade econômico-financeira compara alternativas de
investimento de forma a verificar se determinado projeto tem a capacidade de gerar
a recuperação do capital (retorno do investimento) e a sua remuneração (retorno
sobre o investimento).
O Probio II contou com recursos de doação do Global Environmental Facility –
GEF, apoio financeiro do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (US$ 22 milhões)
além de US$ 75 milhões de contrapartida das entidades parceiras, tanto de fontes
governamentais quanto do setor privado. Valores que foram divididos entre as
entidades participantes do Projeto, bem como também foram rateados os valores da
contrapartida. 
O Instituto Chico Mendes de Conservação e da Biodiversidade foi um dos
beneficiários do Probio II com um montante de US$ 14.400,000,00, onde era
responsável pela implementação de ações de conservação e manejo da
biodiversidade, nos níveis de ecossistemas e de espécies.
17
No ICMBio, o aporte de recursos previam investimentos no fortalecimento
institucional – com infraestrutura e aquisição de equipamentos para UC e Centros;
no manejo de espécies ameaçadas de extinção – com elaboração e implementação
de Planos de Ação de espécies ameaçadas; na atualização de lista de espécies da
fauna ameaçada de extinção; e no monitoramento da biodiversidade em UC dos
biomas Cerrado e Caatinga. A aplicação detalhada dos recursos deveria ser de
acordo com a forma apresentada no Planejamento do Projeto. 
A cada ano os Beneficiários e Sub-Beneficiários deveriam se reunir com as
equipes envolvidas na execução das ações do Projeto para discutir as necessidades
físicas e financeiras para a implementação das ações no ano subsequente. Este
exercício era baseado na avaliação da real capacidade de execução das equipes e
resultar na apresentação do seu planejamento anual de gastos previstos com
recursos do GEF e da contrapartida, discriminados pela natureza da despesa em
cada tarefa.
Os Beneficiários e Sub-Beneficiários do Projeto deveriam prever em seus
orçamentos os recursos necessários para honrar a contrapartida apresentada.
Devido à necessidade de se comprovar também nos relatórios gerenciais a
execução da parte dos recursos financeiros referente à contrapartida dos parceiros,
estes deveriam alimentar periodicamente informações referentes à execução
Imagem 6 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016.
18
financeira, em atividades afins aos objetivos do Probio II, de suas respectivas
contribuições financeiras e em bens economicamente mensuráveis.
Os repasses para os Sub-Beneficiários executores de subprojeto e
pagamentos de despesas dos Beneficiários, bem como a contrapartida aportada
eram comprovadas por meio dos relatórios a Caixa Econômica Federal (CEF), que
também era responsável pela elaboração do Relatório de Monitoramento Financeiro
(IFR) no âmbito do Setor Público, que era elaborado trimestralmente e que deveria
conter: as especificações das fontes e usos dos fundos para o Projeto, tanto
cumulativamente quanto com relação ao período considerado no relatório,
demonstrando, em separado, os fundos disponibilizados pela Doação do Fundo
Fiduciário GEF e outras contribuições financeiras e não financeiras e, ainda,
fornecendo esclarecimentos quanto às diferenças percebidas entre a utilização
planejada e a realizada de tais fundos; a descrição do progresso físico da
implementação do Projeto, tanto cumulativamente quanto com relação ao período
considerado no relatório, fornecendo esclarecimentos quanto às diferenças
percebidas entre a implementação planejada e a realizada; a especificação da
situação das aquisições do Projeto até o final do período ao qual se referia o
relatório.
Imagem 7 - Fotografia
Fonte: MMA,2016.
19
Imagem 8 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016.
20
3 – MATEMÁTICA FINANCEIRA
3.1 – Conceitos Fundamentais
A matemática está presente no dia a dia de cada individuo, por simples ou
inculta que a pessoa seja, ela sempre utilizará as regras desta ciência, mesmo não
creditando seu devido valor. É impossível pensar o mundo sem o uso da
matemática. Certas ações são desenvolvidas pelos seres humanos
inconscientemente, mas com o uso desta matéria.
Exemplos: 
 Calcular o troco de cafezinho;
 Verificar o tempo gasto de casa até o trabalho;
 Valor dos juros aplicados à poupança;
 Variação da taxa de câmbio, etc.
Matemática financeira tem por objetivo estudar as diversas formas de
evolução do valor do dinheiro no tempo, bem como as formas de análise e
comparação de alternativas para aplicação / obtenção de recursos financeiros.
Já o capital: é qualquer valor expresso em moeda (dinheiro ou bens
comercializáveis) disponível em determinada época. Referido montante de dinheiro
também é denominado de capital inicial ou principal.
Os juros podem ser definidos como o aluguel que deve ser pago ou recebido
pela utilização de um valor em dinheiro durante certo tempo; é o rendimento em
dinheiro, proporcionado pela utilização de uma quantia monetária, por certo período
de tempo.
A taxa de juros: é um coeficiente que corresponde à razão entre os juros
pagos ou recebidos no fim de um determinado período de tempo e o capital
inicialmente empatado.
Para a implantação de um projeto é necessário dispôs de recursos. Podemos
listar alguns, tais como: recursos humanos, recursos tecnológicos, recursos naturais,
dentre outros. Mas é praticamente inviável seguir todas as fases de um projeto,
deste a sua concepção, passando pelo planejamento, execução, gerenciamento e
controle indo até a sua conclusão sem ter que investir algum recurso financeiro.
E como a maioria dos projetos necessita de um aporte financeiro é razoável
que os administradores, gerentes e qualquer pessoa ligada ao mesmo dominem a
21
presente matéria dos números. Objetivando planejar gastos, reduzir despesas,
calcular prazos, fazer investimentos, verificar taxas de juros, solicitar descontos. Isso
para não ter o desabo de iniciar um projeto e ter que paralisá-lo antes do término por
falta dinheiro.
Certamente, o conhecimento da matemática financeira é imprescindível na
realização de projetos. Não foi diferente com o Probio II, um projeto grandioso que
contou com um aporte financeiro considerado alto, inicialmente projetado com
valores em moeda estrangeira, pois contava com doações de instituições
internacionais. Sendo então necessário o conhecimento das diretrizes, normas,
regras e fórmulas que norteiam a matemática financeira. Para operar o
gerenciamento orçamentário.
Imagem 9 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016.
Imagem 10 - Fotografia
Fonte: MMA, 2016
22
Na análise das planilhas, cronogramas e principalmente dos relatórios
financeiros do Projeto Probio II, fica evidente a necessidade de domínio da
matemática financeira. É praticamente impossível visualizar tais documentos e emitiruma opinião que seja plausível com a realidade sem conhecer os princípios que são
aplicados aos cálculos dos juros simples, juros composto, fluxo de caixa,
capitalização de juros, etc.
Portanto, no Projeto Probio II o tema juros foi um fator a mais a ser
administrado pelos gerentes, devido às variações na taxa de câmbio e pelo
montante financeiro disponibilizado para as diversas fases do Projeto. Era uma
inconstância que muitas impactavam o Projeto de forma positiva e de forma negativa
devido a variação na taxa de câmbio para mais ou para menos. Os gestores tinham
que emitir relatórios descrevendo a evolução do Projeto as despesas efetuadas com
contratações de terceiros, repasses para os Sub-Beneficiários executores de
subprojeto e pagamentos de despesas dos Beneficiários. 
Aplicabilidade dos conceitos e técnicas financeiras nas operações conduzidas
regularmente e no planejamento de curto e de longo prazo foram utilizados no
Projeto. Essa evidência se dar nas funções estabelecidas para a Caixa Econômica
Federal era responsável pela elaboração do Relatório de Monitoramento Financeiro
(IFR) no âmbito do Setor Público, que era elaborado trimestralmente e que deveria
conter as diversas especificações dos fundos utilizados no Projeto. E nos relatórios
que eram elaborados, em cada exercício, ou seja, um Plano de Aquisições e
Contratações baseado no Plano Operacional Anual (POA) do Projeto. Tal plano
deveria ser encaminhado ao Banco Mundial, até 30 de novembro de cada ano
juntamente com o POA. Os procedimentos de aquisição de bens e serviços de
consultoria tinham que está devidamente detalhado. 
A CAIXA é o agente financeiro do Probio II e terá a incumbência de efetuar
o gerenciamento dos recursos financeiros recebidos, mais especificamente
suas atribuições serão:
• Realizar os procedimentos financeiros necessários para a movimentação
da conta designada do Probio II referente aos componentes sob sua
responsabilidade;
• Efetuar a liberação condicionada de recursos e repasse aos Sub-
Beneficiários executores de subprojetos;
• Auxiliar o MMA no monitoramento dos subprojetos;
• Elaborar as Prestações de Contas a serem encaminhadas aos órgãos de
controle – Tribunal de Contas da União e Secretaria Federal de Controle e
ao Banco Mundial;
• Alimentar o SIGMA II com as informações necessárias;
23
• Celebrar instrumentos legais com os Beneficiários do Projeto e Sub-
Beneficiários executores de subprojeto;
• Analisar os processos de compras dos Beneficiários do Projeto. (MMA,
2016)
3.2 – Equivalência de capitais
No regime de capitalização simples, a equivalência de capitais ocorre quando,
comparados os valores atuais na data focal zero (data em que a dívida foi
contraída), tais valores são iguais.
Já no regime de capitalização composta, a equivalência de capitais se dá em
qualquer data focal, uma vez que os juros compostos são equivalentes aos
descontos racionais compostos.
Assim, a data focal poderá ser escolhida conforme a conveniência, e os
capitais serão equivalentes se os seus valores atuais forem iguais nessa data focal
escolhida.
O projeto Probio II teve duração de nove anos desde a sua concepção (2005)
até a sua finalização (2014), durante esse período passou pelas oscilações do
mercado nacional e internacional, principalmente, a crise de 2008. Diante desses
cenários os responsáveis tiveram que a cada projeção futura equilibrar os valores
referentes às equivalências de capitais. Especialmente, por estarem lidando com
valores em moedas estrangeiras. Mas os resultados finais foram alcançados e com
saldo positivo. Segundo consultorias especializadas os recursos foram usados
devidamente, em conta exclusiva para o Projeto e as prestações de contas perante
as entidades mantenedoras e os Órgãos de fiscalização estão de acordo com Leis
vigente do país.
Imagem 11 - Gráfico
Fonte: Google Imagens, 2016.
24
4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NO SETOR PÚBLICO
4.1 – Sistema de comunicações
A comunicação pode ser vista como um processo de transferência de
informação gerada em um ponto no tempo e espaço por uma fonte para um outro
ponto no tempo e espaço do destino.
 Comunicação Formal e Informal
A comunicação formal estabelece-se entre diferentes níveis de hierarquia da
organização, segue a cadeia de autoridade e limita-se às comunicações ligadas às
tarefas a desempenhar pelos diferentes órgãos ou pessoas. As comunicações
formais verticais unem investidos graus de autoridade diferentes. Se têm sentido
descendente, visam informar, dirigir e instruir os subordinados, fornecendo
informação relacionada com as tarefas a desempenhar. Fazem-se, geralmente,
através de memorandos, ordens de serviço, reuniões, manuais de procedimentos,
correio eletrônico, etc. As comunicações formais horizontais unem os elementos
investidos de igual grau de autoridade. É o caso da comunicação estabelecida entre
o diretor comercial e o diretor de investigação e desenvolvimento acerca da melhoria
de qualidade de um produto ou novos desejos dos consumidores.
Na comunicação Informal as pessoas relacionam-se segundo afinidades e
identidades, por exemplo, no futebol, na política, nas amizades de infância ou em
idêntica formação acadêmica. Estas redes de comunicação informais são tão ou
mais importantes e fecundas que as comunicações formais, especialmente quando
estas não funcionam eficazmente ou deixam as pessoas insatisfeitas quanto às
necessidades de informações.
25
 Fluxos da Comunicação
 Fluxo de comunicação descendente
Segue do superior para subordinado, podendo ser chamado também de
comunicação vertical ou oficial. Nesse tipo de comunicação, são transmitidas
normas, procedimentos, atribuições, instruções, estratégias, objetivos e metas,
práticas organizacionais, notícias institucionais etc.
 Fluxo de comunicação horizontal
Acontece entre pessoas do mesmo nível hierárquico. Esse fluxo ajuda na
compreensão entre pares e torna possível que a equipe una esforços, além de
satisfazer necessidades como inclusão, controle e afeição. Manter esse fluxo
apenas em um setor pode criar a chamada “caixa-preta”, totalmente nociva para a
organização como um todo. Quando isso acontece, as informações são controladas
e manipuladas conforme o interesse de determinados grupos de profissionais.
Imagem 12 - Desenho
Fonte: Google Imagens, 2016.
26
 Fluxo de comunicação transversal
Normalmente encontrado em organizações mais modernas descentralizadas
e flexíveis. Esse fluxo se caracteriza pela gestão mais participativa e integrada. O
fluxo vai a todas as direções, sem a distinção de níveis hierárquicos.
 Fluxo de comunicação circular
As informações circulam livremente entre todos os colaboradores.
Geralmente, esse tipo de fluxo é mais presente nas empresas de pequeno porte.
A comunicação no Instituto vem alcançando um lugar de destaque e isso é
necessário para o desenvolvimento do Órgão e ajuda a envolver seus colaborares a
terem a mesma visão de busca um ambiente com sustentabilidade e conservação
da biodiversidade.
Durante a pesquisa de campo foi verificado que a maioria dos colaboradores
desempenha no Instituto mais do que suas funções rotineiras. Eles transmitem uma
“paixão” no desempenho de suas funções, fazem com amor a causa e isso serve
para uma integração ainda maior entre os departamentos, contribuindo assim para
as comunicações entre os setores e com os cidadãos usuários.
Durante as comemorações do seu quarto aniversário, Institutolançou a
Estratégia Nacional em Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de
Conservação (Encea), instrumento de caráter orientador à gestão compartilhada e
participativa das unidades de conservação, que traçam diretrizes e propostas de
ações necessárias ao desenvolvimento e aprimoramento de políticas públicas e
programas de educação ambiental e comunicação em unidades de conservação
federais, estaduais e municipais.
Essa ferramenta de trabalho integrará o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC), a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e o
Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea). Trata-se de mais uma
iniciativa do Governo Federal no esforço de implementação de áreas protegidas,
compreendendo o seu lugar na construção de uma sociedade sustentável que
valoriza seu patrimônio, e também a função essencial da educação, da mobilização
social e da comunicação na conservação da sociobiodiversidade.
27
Construída com os diversos segmentos da sociedade, a Encea está pautada
na implementação da educação ambiental nos espaços democráticos da gestão
ambiental pública, como unidades pedagógicas que propiciam o protagonismo social
na elaboração das políticas públicas de conservação da biodiversidade. Seu
processo de construção foi conduzido em uma ação conjunta do Departamento de
Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, da Diretoria de Áreas
Protegidas do MMA e da Coordenação de Educação Ambiental e Capacitação
Externa do ICMBio, envolvendo gestores de UCs das diferentes regiões do país, o
que lhe confere efetiva correspondência com os reais desafios enfrentados pela
gestão prática do SNUC.
A coordenadora de Educação Ambiental e Capacitação do ICMBio, Fabiana
Prado, ressalta que "as unidades de conservação devem ser vistas como patrimônio
da coletividade e evidenciar a importância dos serviços ambientais que prestam à
vida e ao desenvolvimento local e nacional. Uma gestão eficiente do território deve
ser bem comunicada, integrada e compartilhada, o que pressupõe diálogo e
negociação entre os diferentes segmentos envolvidos nos diversos espaços de
participação da gestão ambiental. A informação e os processos educativos, formal e
não formal, também integram uma estratégia responsável de conservação da
natureza". 
O empenho do ICMBio tem resultado em bons frutos, pois com a política de
faz a coisa certa, da maneira certa, tem feito com que o Instituto receba
investimento e doações para a implementação ou continuação de projetos
gerenciados pelo Órgão. Isso claro devido a uma comunicação clara, transparente e
responsável.
Uma das formas de comunicação entre os parceiros do Probio II era o uso da
Logomarca.
28
 
4.2 – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI)
É o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que
consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle
da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal. Tendo
como órgão técnico responsável o Serviço Federal de Processamento de Dados -
SERPRO
Como todo Órgão ligado a Administração Pública Federal O ICMBio está
ligado a este sistema registrando e controlando o orçamento destinado ao Órgão e
repassados em sua maioria ao projetos, dentre os quais destacamos o Probio II.
Imagem 13 – Probio II
Fonte: Google Imagens, 2016.
Imagem 14 – Probio II
Fonte: Google Imagens, 2016.
29
O Órgão tem feito planejamento dos seus projetos de acordo com as Leis
vigentes no país. Visando o enquadramento a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA), a Lei de Responsabilidade Fiscal. E realiza
suas licitações de acordo com a Lei 8.666/1993.
O sistema de informação do ICMBio está interligados com diversos sistemas
da administração pública federal, entre eles: Ministério do Meio Ambiente (MMA) e
Serpro. Facilitando assim a interação do desenvolvimento dos projetos.
 Além disso, tem uma visão sistêmica das áreas básicas do Instituto, assim
desenvolve planejamento de sistemas de informação, está ligado ao Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), ao Sistema de
Informações Organizacionais (Siorg), ao Sistema Integrado de Dados Orçamentários
(Sidor), ao Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Governo
Federal (SIGPlan), ao Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
(Siape), ao Sistema de Administração de Serviços Gerais (Siasg), ao Sistema
Integrado de Administração Patrimonial (Siapa) e ao Governo Eletrônico (E-Gov)
que tem como foco a participação cidadã, aprimoramento das práticas de
gerenciamento interno do Estado e a integração com parceiros e fornecedores.
4.3 - Nova Administração pública (New Public Management)
Trata-se de um elenco de postulados e doutrinas administrativas surgidos a
partir da década de 1970, visando orientar as reformas realizadas na administração
pública em todo o mundo.
A NPM (New Public Management) é um modelo que propõe a aplicação dos
princípios gerenciais privados no setor público, com base em incentivos gerados
com o fortalecimento da democracia e a expansão da globalização física e
financeira, econômica e política.
Dois fatores muito significativos contribuíram para o desenvolvimento dessas
ideias:
 Crescimento da utilização de métodos democráticos;
 Recrudescimento da tecnologia de informática e de telecomunicações
levando a globalização cada vez mais acelerada.
30
O ICMBio embora busque avançar e atingir seus objetivos organizacionais
seguindo os princípios da NPM, ainda tem herança da administração pública
burocrática, tais como: excesso de formalismo e de preenchimento de papéis. E
segundo seus gestores é impossível acabar com toda burocracia. Ademais, o
Instituto tem buscado trabalhar com a administração por resultados.
31
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
As informações, os dados, e as citações apresentados neste Projeto
Integrado Multidisciplinar visam à interação das disciplinas, Análise e
Encaminhamentos de Projetos Públicos, Matemática Financeira e Sistemas de
Informação no Setor Público, estudadas ao longo do primeiro bimestre do Curso de
Tecnólogo em Gestão Pública. Relata-se que a aplicabilidade dos conceitos,
habilidades técnicas e ferramentas dessas ciências foram desenvolvidas no Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, especificamente, no
Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privada para Biodiversidade – Probio
II.
Diante do estudo apresentado pode-se entende que a disciplina Análise e
Encaminhamento de Projetos Públicos, tem grande relevância na aplicabilidade dos
seus conceitos e práticas em todas as fases que norteiam os Projetos, que sejam
ligados à administração pública, iniciativa privada e a sociedade civil. O
conhecimento nesta disciplina é essencial, embora não seja o único, para
administrar todo ciclo de vida e fases de um projeto. Esses conceitos e suas
aplicabilidades são significativos na vida profissional e também na vida pessoal, pois
a convivência com os riscos, com as incertezas e com as variações - econômicas,
ambientais, humanas - é uma realidade. A organização, a empresa e a pessoa que
domina e utiliza as habilidades técnicas e as ferramentas dessa ciência, certamente,
terá uma possibilidade maior de obter sucesso na realização dos seus projetos de
curto, médio e logo prazo.Em relação à disciplina de Matemática Financeira o domínio dos conceitos,
fórmulas e aplicabilidade é muito importante, pois são usados durante todo o ciclo de
vida e fases do projeto. São diversas planilhas de cálculos financeiros, de prestação
de contas, de indicadores de desempenho, cronogramas com prazos a serem
cumpridos, gráficos a serem analisados. Além disso, os administradores do projeto
tem que saber o valor do dinheiro no tempo e planejar os possíveis cenários que
poderão enfrentar, pois não é suficiente um excelente projeto no papel e mal
administrado na prática. É necessário um conhecimento de taxas de juros,
equivalência de taxas, equivalência de capitais, diagrama de fluxo de caixa, de
investimentos, taxas de câmbio, dentre vários outros. Verificar-se, então que o
conhecimento dessa disciplina está presente no cotidiano de cada cidadão e das
32
organizações, sendo essencial o entendimento dos princípios básicos dessa
matéria.
Os princípios e recursos característicos da disciplina Sistemas de Informação
no Setor Público fazem parte da rotina dos Órgãos ligados à Administração Pública,
principalmente, aqueles da Administração Pública Direta e Indireta do Governo
Federal. Porquanto é fundamental a aplicabilidade dos seus métodos e sistemas nas
tarefas desenvolvidas pelas Instituições para alcançar êxito nos projetos e fazer
cumprir a Legislação em vigor. 
Diante do exposto, conclui-se que as disciplinas encontram-se interligadas em
diversos ramos de forma a influenciar os projetos e suas ações. O Projeto
desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade vem
de encontro a atender as finalidades do Projeto Multidisciplinar V, com a interação
das disciplinas abordadas, seus conceitos, ferramentas e aplicabilidade. Portanto, os
resultados obtidos após o ciclo de vida do Projeto Nacional de Ações Integradas
Público-Privada para Biodiversidade foram importantes e geraram bons frutos, com
a implementação de vários outros Subprojetos. Iniciativas como essa são de
fundamental relevância e agregam valores para o meio ambiente e bem-estar para a
geração atual e futura.
33
6 – REFERÊNCIAS
DITTICIO, Claudio. Análise e Encaminhamento de Projetos Públicos/São
Paulo: 2016.
CAVALEIRO, Jean Carlos; VALVERDE, Santiago. Matemática Financeira./
São Paulo: 2013.
SANTOS, Livaldo dos; DITTICIO, Claudio. Sistemas de Informação no
Setor Público./ São Paulo: Editora Sol, 2015.
Site ICMBio. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/quem-somos/o-
instituto.html> Acesso em: 17/04/2016.
Site FUNBIO. Disponível em: <http://www.funbio.org.br/apoio-ao-
desenvolvimento-territorial-sustentavel-baseado-na-economia-florestal-na-
educacao-na-cultura-na-politica-e-na-valorizacao-do-meio-ambiente-do-litoral-
sul-da-bahia/> Acesso em: 18/04/2016.
Site MMA. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/
_arquivos/probioII%20relatorio%20final%20workshop.pdf> Acesso em: 
18/04/2016.
Site ICMBio. Disponível em: 
<http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/relatorio_de_gestao_icmbio_2
014.pdf> Acesso em: 17/04/2016.
Site Instituo Siegen. Disponível em: 
<http://www.institutosiegen.com.br/documentos/cif_aula2_pmi_euhlmann.pdf>
Acesso em: 17/04/2016.
34
7– ANEXO
Imagem 01. Catararas do Iguaçu. Disponível em:
<https://www.google.com.br/searchq=icmbio+cataratas&espv=2&biw=1440&bih=799
&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjksbeDh6PMAhWMNSYKHfX6Dj0Q_
AUIBygC#tbm=isch&q=icmbio&imgrc=cV176rAmJ3ic6M%3A> Fonte Google
Imagens - Acesso em: 18/04/2016.
Imagem 02. Probio II. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?
q=probio+ii&espv=2&biw=1440&bih=799&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahU
KEwiqj7XZh6PMAhXB2SYKHbyvDHgQ_AUIBygC#imgrc=KYq-CvGPHW56YM%3A>
Fonte: Goole Imagens - Acesso em: 18/04/2016.
Imagem 03: PMBOK. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?
q=pmbok+5&espv=2&biw=1440&bih=799&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahU
KEwjk8uyXiKPMAhVDeSYKHf_DDBMQ_AUIBigB#tbm=isch&q=livro+pmbok+5&imgr
c=AQmedz-RC5yqcM%3A> Fonte Google Imagens - Acesso em: 18/04/2016.
Imagem 04: Cacau. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?
q=probio+ii+cacau&espv=2&biw=1440&bih=799&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved
=0ahUKEwiet539iKPMAhVC5CYKHa1FA18Q_AUIBygC#imgrc=lACQZJYG6Hx7HM
%3A> Fonte: Google Imagens - Acesso em: 18/04/2016.
Imagem 05: Desenho. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?
q=ciclo+de+vida+de+um+projeto+fases&espv=2&biw=1440&bih=799&source=lnms&
tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwijrOTIiaPMAhUBNSYKHZwaC3cQ_AUIBigB#imgrc=
OkpkFBwh5RKmbM%3A> Fonte Google Imagens - Acesso em: 18/04/2016.
35
Imagem 06: Fotografia. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/221/_arquivos/
mop_probio_ii_out2009_com_comentario_221.pdf> Fonte: MMA – Acesso em:
18/04/2016.
Imagem 07: Fotografia. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/221/_arquivos/
mop_probio_ii_out2009_com_comentario_221.pdf> Fonte: MMA – Acesso em:
18/04/2016.
Imagem 08: Fotografia. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/221/_arquivos/
mop_probio_ii_out2009_com_comentario_221.pdf> Fonte: MMA – Acesso em:
18/04/2016.
Imagem 09: Fotografia. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/221/_arquivos/
mop_probio_ii_out2009_com_comentario_221.pdf> Fonte: MMA – Acesso em:
18/04/2016.
Imagem 10: Fotografia. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/221/_arquivos/
mop_probio_ii_out2009_com_comentario_221.pdf> Fonte: MMA – Acesso em:
18/04/2016.
Imagem 11: Gráfico. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?q=equival
%C3%AAncia+de+capitais&espv=2&biw=1440&bih=799&source=lnms&tbm=isch&s
a=X&ved=0ahUKEwihqcr9jaPMAhWBQCYKHQ67CZAQ_AUICCgD#imgrc=hqlDnRL
HrnN4gM%3A> Fonte: Google Imagens – Acesso em: 18/04/2016.
36
Imagem 12: Desenho. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?
q=poder+de+um+boato&espv=2&biw=1440&bih=799&tbm=isch&imgil=XOr8H9c-
lsXgDM%253A%253BDxTe0o9AjcPSRM%253Bhttp%25253A%25252F
%25252Fwww.editora-opcao.com.br
%25252Fada211.htm&source=iu&pf=m&fir=XOr8H9c-lsXgDM%253A
%252CDxTe0o9AjcPSRM%252C_&usg=__pegpfG4mww8-FN0GXEV_1hIyctk
%3D&ved=0ahUKEwih_dfKjqPMAhULMyYKHVd3AgUQyjcIJQ&ei=e40aV-
HTD4vmmAHX7oko#imgrc=XOr8H9c-lsXgDM%3A> Fonte: Google Imagens –
Acesso em: 18/04/2016.
Imagem 13: Probio II. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?
q=logomarca+probio+ii&espv=2&biw=1440&bih=799&site=webhp&source=lnms&tb
m=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiL_vuBj6PMAhVDeCYKHTH7AhAQ_AUIBigB#imgrc=n
A5CdGnrd-_BfM%3A> Fonte: Google Imagens – Acesso em: 18/04/2016.
Imagem 14: Probio II. Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?
q=logomarca+probio+ii&espv=2&biw=1440&bih=799&site=webhp&source=lnms&tb
m=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjC2dKcj6PMAhWIOyYKHW3bAC4Q_AUIBigB&dpr=1#
imgrc=KYq-CvGPHW56YM%3A> Fonte: Google Imagens – Acesso em: 18/04/2016.
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