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ESTUDO DIRIGIDO CPA 
1. Veio encaminhado de uma clinica particular para o HVET, um felino sem raça definida, macho, 
castrado,4 anos, pesando 2 kg, apresentando sialorréia, disfagia, anorexia e halitose, além de áreas 
hiperêmicas na cavidade oral com grande formação de tecido proliferativo. Mediante a esses 
dados,responda: 
A) Qual o diagnóstico presuntivo? 
Gengivo-estomatite felina 
B) Discorra sobre a etiopatogenia da doença. 
A GECF caracteriza-se por uma resposta inflamatória local ou difusa, responsável pelo aparecimento de 
lesões do tipo úlcero-proliferativo na mucosa oral. As lesões correspondem a uma infiltração de linfócitos 
e plasmócitos. 
 
C) Escolha o seu protocolo dentre os fármacos abaixo e elabore a receita para o paciente : 
Via oral 
1) Stomorgyl 2 _______2mg__________ 1 caixa 
Administrar por via oral 1 comprimido a cada 12 horas, durante 10 dias. 
2) Predinisolona _______5mg_________1 caixa 
Administrar por via oral 1 comprimido por dia durante 3 dias 
 
 
 
1-Espiramicina + Metronidazol 
2- Amoxiciclina + ácido clavulânico (10 a 20mg/kg) 
3- Clorexidina 0,12% sem álcool 
4- Cefalexina 150mg/kg 
5- Flunixin 1,1mg/kg 
6- Prednisolona 2,2 mg/kg 
 
2. A respeito de carcinomas de células escamosas, o Carcinoma Espinocelular de Tonsila afeta a cavidade 
oral de forma agressiva. Cite a(s) abordagem terapêutica para tal e o prognóstico para essa enfermidade. 
Não tem tratamento totalmente eficaz, mas pode ser feito o tratamento sintomático (analgésico, 
antinflamatorio) e a remoção cirúrgica das tonsilas para fins estéticos. Prognostico desfavorável/ruim 
 
3. Discorra sobre a etiologia da Esofagite, aspectos clínicos, possíveis complicações, diagnóstico e 
tratamento. 
ETIOLOGIA: • Refluxo gastroesofágico • Vômito persistente • Corpo estranho • Ingestão de substância 
caustica • Doxiciclina em gatos • Comprimidos retidos no esôfago. 
 
SINAIS CLINICOS :ANAMNESE – regurgitação, odinofagia, disfagia, tentativas múltiplas de 
deglutição e ptialismo • Caquexia • Febre • Crepitações pulmonares (pneumonia por aspiração) • Exame 
físico – lesão oral, corpo estranho palpável 
 
Possiveis complicações: Estenose esofágica e pneumonia por aspiração secundaria. 
 
DIAGNOSTICO: • Histórico de vômitos ou regurgitação – (parvovirose, anestesias) • Radiografias 
simples e contrastadas • Endoscopia • Biopsia 
 
Tratamento: jejum ou dieta leve, Ranitidina ou Omeprazol, prednisona (se não houver pneumonia), caso 
tenha presença de pneumonia antibioticoterapia e sucalfato. 
 
4. O que é megaesôfago? Discorra sucintamente sobre sua etiologia. 
Dilatação esofagica moderada a grave, no qual a redução no tônus ou peristaltismo. Existes 2 tipos: 
Congênita: causa desconhecida 
Adquirida: Idiopatica – disfunção neuromuscular (miastenia gravis) na maioria infecciosa ( ex: cinomose) 
distúrbios do SNC 
5. Dentre as causas do megaesôfago, a adquirida é a mais comum na clínica de pequenos animais. Você 
como médico veterinário, como conduziria esse caso (terapêutico manejo)? Explique porque tais 
adequações devem ser feitas. 
Terapêutico e manejo: Tratar causa primaria do megaesôfago (miastenia gravis – piridostigmina) e 
adequar a alimentação. 
Alimentação elevada em ângulo de 45 a 90 graus. Manter o animal em posição elevada de 5 a 10 min pos 
refeição. Varias refeições no dia com volumes menores de alimento. Alimento pastoso a sólidos. 
6. Em relação as dermatopatias conceitue o termo liquenificação e cite quais doenças ela está presente. 
Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos sulcos cutâneos. 
Escabiose, DAPP, ATOPIA, Malasseziose 
7. Quais são os principais pontos de relevância na anamnese de um paciente com dermatopatia? 
Características das lesões, odor, se há prurido ou não, presença de exsudato, se há histórico de afecções 
anteriores e se sim com o que foi tratado, presença de ectoparasitas, se teve alguma patologia que afetasse 
o sistema imune, se convive com outros animais e em qual ambiente vive. 
8. Na dermatofitose como o animal vai se contaminar e quais as principais fontes de infecção? 
Contaminação: Contato direto com o fungo, podendo ser de 2 tipos, zoofilico (presente nos animais) e 
geofilico (presente no solo) 
Principais fontes de infecção: Contato direto com pelos e escamas infectados, Fômites, Gatis, 
canis/abrigos, Carreadores assintomáticos, Solo contaminado – fungo geofílico. 
9. Diferencie os principais sinais clínicos da dermatofitose canina da dermatofitose felina. 
Características Cães 
• Localizada, multifocal ou generalizada 
• Prurido mínimo a discreto 
• Áreas anulares clássicas (1 a 4cm) expandido para a periferia 
• Isoladas ou múltiplas 
• Alopécicas 
• Onicomicose: onicodistrofia e paroníquia (inflamação das dobras ungueais - tecido mole ao redor) 
• Foliculite facial e furunculose 
• Kérions (nódulos com alopecia e exsudação de evolução aguda) - Face ou membros 
Características do gato 
• Áreas irregulares ou anulares de alopecia 
• Pouca evidência de inflamação 
• Ponte nasal, superfície convexa da orelha, margens auriculares, parte distal dos membros e cauda 
• Aspecto de roído de traça 
• Gatos de pelo longo: pelos partidos 
• Onicomicose: paroníquia 
10. O que são Kerions? 
É uma lesão nodular salinete e redonda, que resulta quando ocorre ruptura folicular, furunculose e 
inflamaão piogranulomatosa junto com uma infecção com dermatofitos. Nos cães os querions são 
observados mais xomumnente nos membros e na face. 
11. Como é feito o diagnóstico e tratamento da dermatofitose, detalhando o período de tratamento e qual o 
tratamento mais recomendado (tópico x sistêmico). 
Diagnostico: Pode ser feito através de Lâmpada de Wood, Microscopia (Investigar pelos com hifas ou 
artrósporos), Cultura fúngica, Biopsia. 
Tratamento 
• Resolução espontânea, mas o tratamento acelera a resolução e diminui o risco de disseminação para 
animais e pessoas 
• Corte dos pelos ao redor das lesões 
 Tópico 
• Cremes, loções e sprays: Miconazol 2% 
• Xampus: cetoconazol 20mg/g 
• Forma tópica preferencial; duas vezes por semana 
Sistêmico 
• Ação nos esporos no folículo piloso (a terapia tópica deve ser associada) 
• Itraconazol - Dose: 5mg/kg, VO, a cada 12 horas; 10mg/kg, VO, a cada 24 horas 
• Não recomendado para gestantes e para animais com menos de 6 semanas 
12. Como é feito o controle da dermatofitose em relação ao ambiente e o animal. 
Monitorização 
• Monitorar com lâmpada de Wood 
• 2 a 3 culturas fúngicas negativas 
• Tratar animais portadores assintomáticos 
• Limpeza física do ambiente- Hipoclorito de sódio 1:10 ou 1:32 
13. Como você explicaria ao tutor do seu paciente a importância da realização de exames confirmatórios no 
caso de dermatopatias? 
Primeiramente informaria que o seu animal não se encontra em bem-estar, e mostraria os diferentes grais 
de evolução das dermopatias e as suas consequências. Evidenciando que o tratamento quanto mais 
inespecífico lhe custaria financeiramente mais caro e além de se tornar um tratamento mais difícil 
exigindo mais cuidados. Fora que dentro das dermatopatias há zoonoses existentes, podendo acometer 
propriamente o dono ou outros humanos que entram em contato com o animal infectado. 
14. Quais são os fatores predisponentes do desenvolvimento de malasseziose, características das lesões e 
como é feito o diagnóstico? 
Fatores predisponentes 
Aumento do sebo ou cerúmen, Doenças endócrinas (hipotireoidismo, hiperadrenoconticismo), Inflamação 
crônica (Dermatite atópica, demodicidose e piodermites) , Imunossupressão. 
Características 
Cão 
• Localizado ougeneralizado 
• Lesões em Regiões úmidas e quentes 
• Interdigital, pescoço ventral, perilabial, canal auditivo, axila, inguinal e dobras cutâneas 
• Prurido: moderado a severo 
• Eritema: associado com exsudação gordurosa 
• Regiões intertriginosas (cheiro de “ranço”) 
• Paroníquia 
• Seborreia 
• Otite externa: cerúmen enegrecido 
• Lesões crônicas – liquenificação, hiperpigmentação, hiperceratose 
Gatos 
• Otite com cerúmen escuro 
• Acne crônica do queixo 
• Alopecia 
• Eritema 
• Seborreia multifocal a generalizada 
Diagnostico 
• Citologia – fita adesiva 
• Número exagerado de de fungos 
• Diagnóstico terapêutico 
• Cultura fúngica 
• Falta de padronização número de UFC considerado normal 
15. Um cão sem raça definida com 5 anos pesando 15 kg é diagnosticado com malasseziose, faça a receita 
para esse paciente. 
uso oral 
1) Itraconazol__________75mg___________30 comprimidos. 
Administrar via oral 1 comprimido por dia durante 30 dias. 
Uso tópico 
1) Cetoconazol ________________ 30g. 
Passar nas áreas mais acometidas. 
Recomendações 
Dar banhos 2 a 3 vezes por semana com shampoo a base de clorexidine + miconazol por 1 mês. 
16. Como o animal se infecta pelo Sporothrixschenkii? 
Se infecta quando o agente entra em contato com feridas na pele, que normalmente ocorre em animais que 
tem Hábitos de arranhar troncos e vegetação, enterrar dejetos, brigas (gatos machos) 
17. Quais os sinais clínicos de esporotricose e a características das lesões? E como e feito o tratamento. 
Cães 
• Nódulos múltiplos 
• Indolores 
• Podem ulcerar 
• Encontrada em cabeça, tronco ou extremidades 
• Linfadenomegalia regional 
Gatos 
• Ferimentos perfurantes que não cicatrizam 
• Abscessos 
• Nódulos crostosos 
• Ulceração 
• Exsudação purulenta 
• Cabeça, membros ou base da cauda 
Tratamento 
• Itraconazol 
• Cães – 5 a 10mg/kg, VO, 12 a 24 horas 
• Gatos - 50mg/gato<4kg /100mg/gato>4kg 
• Iodeto de potássio 
• 40mg/kg, TID cão 
• 10 a 20mg/kg, BID gato 
• Tratamento longo! Manutenção de terapia após 1 mês de cura clínica 
18. Explique a dermatite alérgica por picada de pulga e como ocorre sua patogenia? e fale sobre as lesões 
primarias, secundarias e o padrão das lesões. 
A dermatite alérgica por picada de pulga ocorre pela picada da mesma aonde são liberadas substancias da 
própria pulga que ao entrar em contato com a pele, cria-se um processo alérgico, logo adiante 
inflamatório, As lesões primárias são acompanhadas do prurido intenso, logo há a tendência de haver 
lesões secundarias. Inicialmente (primarias) apresenta-se áreas de alopecia, eritema, pápulas. Já as 
secundarias há a infiltração de bactérias, ocasionando em lesões purulentas, como crostas, pústulas, e 
também lignificação e hiperpigmentação. 
19. Como o diagnóstico das dermatopatias alérgicas é clinico explique como é feito o diagnóstico de 
dermatite alimentar, por picada de pulga, dermatite trofoalergica e atopia? 
 
 
20. Fale detalhadamente sobre o tratamento de DAPP citando o controle ambiental, animais 
comunicantes, do animal afetado, prurido e bloqueio das reações alérgicas e prevenção. 
§ Tratar animais infectados e comunicantes – Nexgard, fipronil ou imidocloprid de acordo com a 
bula respeitando o tempo de repetição do medicamento. 
§ Ambiente: Dar combate em todo o ambiente com Amitraz 
§ Prurido: Prednisona 0,5 a 1 mg/kg VO, 5 a 7 dias 
§ Antibioticoterapia tópica ou sistêmica caso tenha alguma infecção secundaria 
21. O que é atopia e por que muitos proprietários desistem do tratamento 
 Atopia é um estado caracterizado por uma predisposição genética em desenvolver imunoglobulinas 
E (reaginas) contra os alérgenos do ambiente. Ela pode resultar em diversas consequências clínicas 
sobre os órgãos-alvo: pele, aparelho respiratório, tubodigestivo. 
Os proprietarios desistem por ser uma Doença crônica e incurável, que pode ser feita apenas o 
controle. 
22. Sabendo que o animal está com atopia relate o tratamento preconizado. 
Tratamento das crises 
Corticoide tópico 
Corticoide oral - prednisona/predinisolona: 0,5 mg/kg, SID ou BID até o desaparecimento dos sinais 
Oclacitinib - 0,4-0,6 mg/kg VO BID por 14 dias, depois SID 
Tratamento crônico 
identificação e remoção dos alérgenos 
Banhos com shampoo não irritante – considerar maior frequência Terapia antimicrobiana: shampoo 
clorexidine (cuidado com hidratação) 
Ácidos graxos essenciais - Uso por no mínimo de 60 dias 
Ômega 3: diminui a formação de eicosanóides pró-inflamatórios;40mg/kg 
Ômega 6: ajuda a restabeceler a função de barreira cutânea; 60-138mg/kg 
Formulação lipídica tópica 
23. Cão, shit-zu fêmea, 3 anos, 4 kg; chega ao HVET com sinais clínicos de sialorréia, anorexia, 
regurgitação, proprietário relatou vômitos persistentes amarelados e presença de algumas úlceras na 
cavidade oral. Os parâmetros do exame físico foram FC: 145bpm, FR 46, temperatura retal 39.9oC e 
estertores pulmonares. Estabeleça um diagnóstico presuntivo, citando quais exames você utilizaria 
para fechar o caso, diagnóstico diferencial e tratamento. 
ESOFAGITE 
Diagnóstico 
• Histórico de vômitos ou regurgitação – (parvovirose, anestesias) 
• Radiografias simples e contrastadas 
• Endoscopia 
• Biopsia 
Diagnostico diferencial 
Megaesôfago 
Tratamento 
• Jejum ou dieta leve 
• Omeprazol 0,5-1,0mg /kg SID 
• SUCRALFATO - 500mg – 1G, 6/6H – 8/8H, VO (SUSPENSÃO) 
• PREDNISONA- 0,5-1mg/kg, 12/12h, VO- somente se não houver pneumonia aspirativa 
Caso tenha pneumonia – Antibioticoterapia 
• AMOXILINA 11-22mg/kg VO, BID 
24. Em relação a demodicose canina fale sobre suas características principais e explique quais são os 
métodos de diagnostico mais utilizados. 
§ Doença inflamatória parasitária comum 
§ O ácaro reside nos folículos pilosos e glândulas Sebáceas 
§ A transmissão ocorre da mãe para o filhote nos primeiros dois a três dias de amamentação 
§ Proliferacão exagerada de ácaros Demodex sp. 
§ Crescimento exagerado pode ser causado por: 
§ Endoparasitismo 
§ Estresse 
 Demodicose Local (DL) - juvenil 
§ Maior incidência em filhotes de 3 a 6 meses 
§ Áreas de alopecia, Eritema 
§ Mais comum na face 
§ Não pruriginosa 
§ Pode resolver sem tratamento 
Demodicose Generalizada (DG) 
§ Início juvenil - filhotes de 3 a 18 meses 
§ Início tardio – maior de 18 meses 
§ Lesões localizadas que se disseminam 
§ Alopecia generalizada, Eritema, Crostas, Úlceras 
§ Pododemodicose 
Diagnostico 
§ Microscopia – Raspado profundo 
§ Impressão por fita adesiva § Histopatológico da pele > Encontrar Ácaros 
25. Explique sobre as principais características de cães que possui a escabiose canina, e quais são os 
métodos de diagnósticos utilizados? 
Características 
§ Pápulas, alopecia, crosta e escoriações 
§ Lignificação 
§ Atinge locais com menos pelos 
§ Cotovelos 
§ Ponta de orelha 
§ Região ventral de abdômen 
Diagnóstico 
§ Resposta ao tratamento 
§ Reflexo aurículo – podal 
26. Explique o tratamento feito para cães que possuem a escabiose canina. 
Tratar o cão e os contactantes 
§ Tópico 
§ Xampu anti-seborreico 
§ Pós e coleiras 
§ Prurido intenso 
§ Prednisona 0,5 a 1mg/kg SID - 2 a 5 dias 
§ Piodermite associada 
§ Antibioticoterapia – 3 a 4 semanas 
Amoxicilina + ácido clavulânico – 22mg/kg/BID 
§ Canis 
§ Desinfetar cama e ambientes 
27. Explique sobre as principais características de felinos que possui a escabiose felina, e quais são os 
métodos de diagnósticos utilizados? 
Características 
§ Pápulas nasmargens da orelha, Prurido 
§ Disseminação para região cefálica 
§ Períneo e extremidades (hábito de se limpar) 
§ Crosta amarelo – acinzentada 
§ Camas e utensílios são fonte de contaminação 
Diagnostico 
§ Definitivo – microscopia com raspado superficial 
§ Resposta a terapia 
§ Histopatologia 
28. Quais são os métodos de diagnósticos recomendados e o tratamento feito em animais que possuem a 
otocaríase? 
Diagnostico 
§ Coleta de cerume > Microscopia > Visualização do acaro 
§ Otoscopia – visualização direta do ácaro 
§ Reflexo aurículo – podal positivo (gatos) 
Tratamento 
§ Limpar o conduto auditivo 
§ Tratar todos os animais de contato 
§ Soluções otológicas – Otodem, Otomax, Ciprotic, Auritec 
§ Fipronil Spray a cada 14 dias – ácaros ectópicos 
§ Ivermectina 0,3mg/kg intervalos de 7 dias. 
29. Em relação as dematopatias bacterianas, quais são os tipos de piodermatite? 
Piodermatite superficial e Piodermatite Profunda 
30. Qual o tratamento preconizado para a piodermatite superficial? 
Antimicrobianos sistêmicos + terapia tópica 
Amoxicilina + ácido clavulânico – 22mg/kg/BID 
Banho simultâneos a cada 2 a 7 dias 
§ Xampu antibacteriano 
§ Clorexidina 
 
 
 
31. Em relação as dermatopatias bacterianas, explique sobre as características principais da piodermatite 
profunda e os métodos de diagnósticos. 
Características 
§ Lesões focais, Multificais ou generalizadas 
§ Pápulas, Pústulas profundas, Celulite, Alopecia, Bolhas hemorrágicas, Erosões, Úlceras, Crostas, 
Exudação serossanguinolenta a purulenta 
§ Lesões pruriginosas e/ou doloridas 
§ Mais frequente no tronco 
§ Linfadenomegalia presente 
§ Pode chegar a septicemia 
§ Febre 
§ Anorexia 
§ depressão 
Diagnostico 
§ Citologia do exsudato 
§ Inflamação supurativa a piogranulomatosa com cocos e /ou bastonetes bacterianos 
§ Histopatologia da pele 
§ Foliculite profunda supurativa a piogranulomatosa, furunculose, celulite e paniculite 
§ Cultura bacteriana 
§ Staphylococcus 
§ Hemograma – procurar causa base 
32. Sobre a otite bacteriana quais são os principais fatores predisponentes? Cite os fatores primários e 
secundários. 
Fatores predisponentes 
§ Orelhas pendulares – menor circulação de ar 
§ Tratamentos excessivos 
§ Pelos no canal auditivo 
§ Produção excessiva de cerúmen 
§ Trauma (cotonetes, ferimentos, instrumentos) 
Fatores primários 
§ Ectoparasitas 
§ Distúrbios de queratinização 
§ Corpo estranho 
§ Neoplasias 
Fatores Secundários 
§ Infecção bacteriana 
§ Infecção por levedura 
§ Inflamação crônica 
§Tratamento inadequado 
 
 
 
 
 
 
33. Quais são as características da otite externa? (Condição x apresentação) 
 
34. Quais os métodos de diagnósticos e o tratamento preconizado para a otite externa? 
Diagnostico 
§ Exame otoscópio 
§ Microscopia (swab de ouvido) 
§ Citologia 
§ Cultura bacteriana 
§ Exames de imagem (comum em otite media) 
§ Histopatologia (massa no conduto) 
Tratamento 
(Identificar os fatores predisponentes, primários e atenuantes) 
Tópico 
Limpeza do ouvido – soluções otológicas 
Corticóides em caso de dor e edema 
• Prednisona – 0,5 a 1 mg/kg, SID, VO, 5 a 10 dias. 
Otite bacteriana – solução otológica com antibiótico 
• Gentamicina, neomicina mais comuns 
Sistêmico (caso apresente algum desses) 
§ Otite externa com exsudação 
§ Presença de bactérias gram negativas 
§ Miíase 
§ Pós-cirurgico otológico 
§ Otite externa recidivante 
§ Otites média e interna 
Lavado Otologico 
§ Quando os tutores não conseguem limpar em casa conforme o recomendado 
§ Excesso de cerúmen e compactação de cerúmen 
§ Otites exsudativas 
Passo a passo 
• Anestesia geral 
• Líquido de lavagem: solução salina estéril morna 
• Torneira de 3 vias, sondas uretrais, seringas de 20 mL, aspirador cirúrgico ou pera 
• Soluções de limpeza e ceruminolíticos: após verificar se a membrana timpânica está integra 
35. Sobre a otite media, quais os sinais clínicos de um animal que possui a síndrome de Horner? 
§ Perda da inervação simpática 
§ Miose 
§ Ptose palpebral 
§ Enoftalmia 
§ Protrusão da terceira pálpebra 
36. Quais os sinais clínicos de um animal que possui a otite interna? 
§ É resultado da extensão da infecção do ouvido médio 
§ Sinais clínicos refletem a disfunção dos órgãos do ouvido interno 
§ Cóclea – decréscimo de audição 
§ Aparelho vestibular – alteração de postura e equilíbrio

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