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PIM VI Conciliação e Mediação

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
FAGNER CARDOSO DOS SANTOS
RA 1894842
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
PIM VI
 
FERRAZ DE VASCONCELOS-SP
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
FAGNER CARDOSO DOS SANTOS
RA 1894842
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
PIM VI
Projeto Integrado Multidisciplinar
VI para obtenção do título de
Gestor de Serviços Jurídicos,
Notariais e de Registro
apresentado à Universidade
Paulista
Orientador (a): Prof.ª Elizabeth
Cavalcante.
 
FERRAZ DE VASCONCELOS-SP 
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 04 
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................ 06 
3. CONCLUSÃO..........................................................................................09
INTRODUÇÃO
Participando de uma forma mais ativa, o CONCILIADOR atua
preferencialmente nos casos onde não houver um vínculo anterior entre as
partes, sugerindo uma solução para o litígio.
Havendo a vontade de fazer um acordo, um dos indivíduos no processo
comunica ao tribunal a intenção de conciliar. Será então agendada uma
audiência entre as partes, que perante o conciliador formalizarão um acordo,
que atenda a necessidade e a vontade de ambas as partes.
Podendo ser realizada de uma forma pré-processual, colocando assim
um fim de uma vez por todas no problema de forma célere, o que na justiça
levariam anos para se resolver, lembrando que não se trata de uma imposição,
mas sim de uma sugestão proposta pelo conciliador e aceita pelas partes.
O conciliador pode atuar nos casos de pensão alimentícia, divórcio,
desapropriação, inventário, partilha, guarda de menores, acidentes de trânsito,
dívidas em bancos e financeiras e problemas de condomínio entre outros,
importante ressaltar que o conciliador não atuar nos casos de crimes contra a
vida e nos casos de lei Maria da Penha. 
Diferente da conciliação, na mediação de conflitos o MEDIADOR tem 
atuação preferencialmente nos casos em que haja vínculo anterior, por 
exemplo: nos casos de sociedade empresarial, prestação de serviços 
continuada e também nos casos de relações familiares, escolares, de 
vizinhança entre outras. Não há proposta de solução, mas sim um auxílio para 
que os litigantes compreendam interesses em conflito e que dessa forma 
através de diálogo encontrem de forma consensual uma resolução para o 
problema. Mediador não tem poder algum de decisão, cabendo a ele apenas a 
condução da negociação, de forma imparcial, isonômica, confidencial e 
informal.
AUTOCOMPOSIÇÃO: Um meio alternativo para solução de um conflito, 
sendo que na maioria dos casos uma das partes sacrifica seu interesse para 
que haja um consenso. São espécies da autocomposição a TRANSAÇÃO 
(conflitantes fazem concessões mútuas e acabam solucionando o conflito; 
SUBMISSÃO(onde um dos conflitantes se submete à pretensão do outro de 
forma voluntária, abrindo mão do seu interesse), se esta submissão for 
efetivada perante a justiça, passa a ser denominada de renúncia, um método 
mais célere de resolver conflitos de forma pacífica e eficaz outorgado pelo 
Estado, desafogando assim o nosso sistema judiciário, que tem tido 
dificuldades para dar resposta rápida a todos os conflitos que tem 
conhecimento. Esse método alternativo tem sido recomendado desde a 
vigência do Código de Processo Civil em seu artigo3° que prevê que a 
conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos 
deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e 
membros do Ministério Público.
 
DESENVOLVIMENTO
O simples fato de esperar tempo demais para receber uma mercadoria
que havia sido adquirida, já é o suficiente para uma das partes que se sentiu
prejudicada acionar a justiça, que por meio da CONCILIAÇÃO que resolverá o
litígio. Essa expectativa em relação à mudança desencadeou um litígio, tendo
em vista que uma das partes, no o caso consumidor se sentiu lesado por ter
comprado um determinado produto e com prazo de entrega definido no ato da
compra, porém passaram-se cerca de 30 dias e a empresa não havia entregue
a mercadoria.
Sempre seguindo os princípios de mediação e conciliação admitindo-se
a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente
favorável à autocomposição. Tendo como diretriz para um efetivo sucesso na
resolução de conflitos a obrigação de manter sigilo sobre todas as informações
obtidas na sessão, mantendo os interessados informados sobre seus direitos,
agindo sempre com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, não
estando sujeito à pressões internas ou externas e respeitando sempre às leis
vigentes, não formalizando acordos que violem a ordem pública.
Ocorre que nos casos de atuação como conciliador ou mediador há
alguns impedimentos judiciais que segundo o Código de Processo Civil nos
seus artigos 144 e 145 os motivam, exemplo: se forem advogados ficam
impedidos de exercerem essa função nos juízos em que desempenhem suas
funções, ficando também impedidos de prestar serviços profissionais de
qualquer natureza por 1 ano aos conflitantes em sessão em que atuou, contado
do término da última sessão, for amigo íntimo de qualquer das partes ou de
seus advogados, quando qualquer das partes for sua credora ou devedora,
quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica
parte no processo, quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de
qualquer das partes e etc.
FINALIZAÇÃO
Observamos que em meio aos mais diversos tipos de interesses da 
sociedade contemporânea, há também várias divergências ocasionadas por 
falta de diálogo, sendo necessária a intervenção de um terceiro para resolução 
desse litígio. Atuando sempre de forma eficaz e imparcial esse mediador ou 
conciliador identifica o problema, expondo várias formas de resolução sempre 
obedecendo as formalidades, diretrizes e os impedimentos que regem esse 
processo, por exemplo no caso de uma parte do contrato que cumpre suas 
obrigações e a outra parte a descumpre. Desta feita, a parte que se tornou 
lesada pelo descumprimento alheio não precisa dar continuidade a suas 
obrigações. Devendo manter-se equidistante das partes, ouvindo uma, mas 
não poderá deixar de ouvir a outra, pois somente assim dará a ambas a 
possibilidade de expor as suas razões e suas provas.
CONCLUSÃO
Observando melhor os casos de autocomposição entendemos o ditado 
que diz que: Quem está de fora enxerga melhor, essa é a função do conciliador
ou mediador propor de uma forma amigável a resolução de uma questão que 
muitas das vezes devido as partes estarem com os seus ânimos aguçados 
acabam por não raciocinarem à respeito da resolução do conflito de uma forma
pacífica, no caso da empresa que deixou de entregar os produtos na data 
correta, houve a intervenção do conciliador e o problema foi resolvido de forma 
eficaz, ficando a empresa comprometida a entregar os produtos dentro de 
cinco dias, acordo foi devidamente formalizado e aceito pelas partes.

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