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Estudo Dirigido - UNIDADE I

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Aluno: Igor Pereira dos Santos 
Curso: Relações Econômicas Internacionais 
Disciplina: Análise de Conjuntura Internacional 
 
Estudo Dirigido – Unidade I 
 
 
1. Explique a diferença entre o realismo e o neo-realismo, explicitando os 
pontos em comum a essa perspectiva. 
 
O realismo é produto de longa tradição histórica e filosófica, tendo por base o 
indivíduo como sendo egoísta e sedento de poder. Estes por sua vez se 
organizam em Estados, cada um agindo em prol do seu interesse nacional. Os 
Estados, por fim, existem em um sistema anárquico, agindo como ator unitário. 
Já os neo-realistas formam a mais famosa reinterpretação do realismo, dando 
porém mais ênfase à estrutura do sistema internacional do que ao Estado, como 
defendido pelos realistas tradicionais. O neo-realismo considera a estrutura 
internacional como uma força por si mesmo, não podendo ser controlada pelo 
Estado. Em ambos os casos, tanto do realismo quanto do neo-realismo, se tem 
uma especial visão acerca dos atores internacionais, sendo estes o sistema 
internacional e os Estados. 
 
2. Explique a diferença entre o idealismo e o institucionalismo liberal 
explicitando os pontos em comum a essa perspectiva. 
 
O Institucionalismo Liberal acredita que a natureza humana é boa, e que essa 
bondade leva ao progresso social. O mal seria fruto da corrupção das instituições 
sociais, podendo evitar a guerra e conflitos através de uma reforma institucional. 
O pensamento liberal diz que a liberdade e autonomia individual podem ser 
vistos num Estado democrático de livre mercado. Por sua vez, o Idealismo 
surgido no século XX, em parte conhecido como “Idealismo Wilsoniano”, 
propunha basicamente, tal qual o Institucionalismo Liberal, que a guerra é 
evitável, acreditando também na bondade natural do indivíduo e na viabilidade 
dos Estados democráticos na busca pela paz. 
 
3. O que leva o sistema internacional a mudar? Explique contrastando cada 
uma das perspectivas teóricas (realismo, liberalismo e construtivismo). 
 
Para os realistas, a mudança no sistema internacional se dá lentamente com a 
mudança na balança de poder, enquanto para os liberais se dá a partir da 
promoção dos Estados democráticos e da liberdade e autonomia individual, sem 
necessidade de uma mudança radical. Já para os construtivistas, é possível 
mudar o sistema internacional quando se tem a mudança das identidades e 
interesses dos Estados que sustentavam a organização do sistema. 
4. Quais são os modelos que nos ajudam a explicar como os Estados 
tomam decisões de política externa? 
 
O modelo Racional é dado através do Estado como ator unitário, tendo metas, 
algumas opções e um algoritmo que o leva à melhor decisão. No 
Burocrático/Organizacional as decisões são tidas como produtos das 
organizações governamentais subnacionais ou burocráticas (como Ministérios). 
O modelo Organizacional prioriza os processos da Organização, enquanto o 
Burocrático se dá pelos membros da burocracia que podem representar por sua 
vez diferentes interesses. Por fim, o Modelo Pluralista leva em conta a opinião 
pública, os grupos interessados e até empresas multinacionais. 
 
5. Qual o papel da opinião pública na tomada de decisão em política 
externa? 
 
As evidências mostram que a opinião pública é um peso na tomada de decisão 
em política externa. Nos regimes democráticos, os Presidentes se preocupam 
com a sua popularidade, que acabam por afetar o seu desempenho no governo. 
A política externa, no entanto, nem sempre é o espelho da opinião pública, 
mesmo em Estados democráticos, configurando-se assim como um fator 
complexo no processo.

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