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reciclagem parte 1 (1)

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
ANA BEATRIZ DO CARMO MARCONDES ANDRADE
PRISCILA CRISTINE PINHEIRO
Rodolfo Donizeti Cursino
Vania Sant Ana Bastos
Luciana Aparecida dos Santos Silva
 
 
A UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM, COMO FERRAMENTA NO ENSINO APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 
Redenção da Serra - SP
 2019
 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
 
 
 
 
 
A UTILIZAÇÃO DA RECICLAGEM, COMO FERRAMENTA NO ENSINO APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 
 
Relatório Técnico - Cientifico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).
 
 Tutor: Ricardo dos Santos
Redenção da Serra - SP
2019
SUMÁRIO
 
TEMA
Material Reciclável 
INTRODUÇÃO
Este projeto busca desenvolver com os alunos da 2 etapa do Ensino Fundamental, através do recurso das atividades lúdicas apresentar novas práticas no ensino, além de empregar pesquisas, e atividades que tem por objetivo levantar dados que mostrem como é realizada a coleta do lixo no município, suas implicações e qual o nível de conhecimento dos alunos a respeito do assunto.
Redenção da Serra é uma pequena cidade do interior, localizada no Vale do Paraíba, com predominância de área rural.
Nossa escola situa-se no centro da cidade, sendo a única do município. Possui apesar da simplicidade, boas instalações e alguns recursos como wi-fi e uma sala de informática. 
A escolha de um assunto para colocarmos nosso plano em prática, levou-nos a optar por um tema abrangente que pudesse ser associado a vivencia dos alunos, algo que fosse de fácil assimilação e pesquisa, que fizesse com que a disciplina fosse direcionada para realidade, fora da sala de aula, seguindo esses requisitos um tema viável seria o lixo, sua coleta, destino e demais assuntos relacionados com o meio ambiente, e as consequências de seu acúmulo. 
Além disso, nos ressaltou o fato de os alunos podiam questionar os responsáveis pela coleta no município a respeito do assunto, exercendo assim seu poder de cidadão.
Outro ponto importante, seria o reconhecimento do serviço feito pelos funcionários que realizam a coleta de lixo, que muitas vezes são esquecidos. 
Mas vamos lá, devemos explicar por que escolhemos as atividades lúdicas e não outros meios, entre tantos disponíveis. A concordância do grupo foi unanime, quanto a usarmos algo fácil e rápido e que não precisasse de um grande aparato tecnológico, e ainda pudesse ser facilmente aplicado, mesmo porque um dos objetivos seria ajudar e não atrapalhar o professor. 
Sua amplitude metodológica possibilita que haja interação em mais de uma disciplina, abrindo caminho para a interdicisplinaridade, que embora tentados a fazê-lo no nosso projeto, optamos por trabalhar uma só disciplina, porém de maneira deplorativa.
Perdemos tempo demais, aprendemos muito pouco, nos desmotivamos continuamente. Tanto professores como alunos temos a clara sensação de que em muitas aulas convencionais perdemos muito tempo, o que em atividades lúdicas podem ser melhor assimiladas quanto ao contexto proposto em sala de aula.
Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.
 Baseamo-nos também nos estudos de Vigotsky sobre a zona de desenvolvimento proximal, na teoria da afetividade de Henri Wallon, pois esses teóricos, relacionam o bom desenvolvimento cognitivo com o sentimento afetivo da criança pelo meio em que ela vive, ou seja, ela é afetada de forma positiva pelos objetos de estimulo e depende do professor para lhe trazer atividades que lhe despertem neste sentido. 
Também nos chamou a atenção um vídeo, ofertado na disciplina que cursarmos, Metodologias Ativas de Aprendizagem, este vídeo que tem como título “Ensino de Ciências: Métodos e técnicas”, relata uma entrevista muito interessante com a professora Myriam Krasilchik, da USP, onde ela e outros professores, explicam como é importante trazer o conteúdo de Ciências para o cotidiano do aluno, pois assim estimulamos e provocamos o aluno, e consequentemente trazemos ao estudo de Ciências um significado real. Este vídeo nos inspirou para projetar nossa aula.
PALAVRAS-CHAVE: Coleta Seletiva; Conscientização; 3 Rs.
1.1 Problema e objetivos
Problema: 
Falta de interesse e participação dos alunos, dispersão no momento da aprendizagem, que as atividades lúdicas proporcionam.
Objetivo Geral:
Estimular o interesse e a participação dos alunos no ensino de Ciências, utilizando novas práticas e métodos, através de brincadeiras e confecções de brinquedos.
Objetivos Específicos:
Fazer com que aula da disciplina de Ciências, de forma implícita seja mais atrativa, estimulando o professor a usar novas práticas.
Valorizar a importância do serviço de coleta de lixo, e suas implicações.
Desenvolver o senso crítico do aluno.
Conscientizar os alunos sobre os danos que o acúmulo de lixo pode trazer para saúde. 
Justificativa:
Um dos problemas mais vivenciados pelos professores é conseguir atrair a atenção dos alunos, ainda mais se levarmos em consideração a revolução tecnológica que está ocorrendo, se antes o professor era o um dos principais detentores e transmissores do ensino, hoje perde drasticamente essa posição para as ferramentas de busca e pesquisa on-line, como google e wikipedia, e tantos outros.
Diante desta assertiva, resta ao professor tomar uma atitude moderna para, se não vencer, ao menos concorrer nessa disputa.
O uso das atividades vem por sua vez contribuir como uma alternativa, que do ponto de vista tecnológico, não necessita de especialização, nem de muitos recursos para ser aplicado. É uma ferramenta interativa, que permite a transmissão em tempo real do conhecimento, permitindo entrevistas e questionamentos, trazendo respostas através de pessoas capacitadas para tal situação. Além disso, incentivar o professor a utilizar novos recursos, torna a aula mais interessante e agradável de maneira a propiciar e facilitar o ensino
Quanto ao assunto do conteúdo a ser estudado pelos alunos, justifica-se pela importância do tema e suas consequências, o lixo é uma questão, ou um problema do dia a dia de todos nós, chegamos a conclusão que se perguntarmos a alguém “para onde vai o seu lixo?”, poucos saberão responder, se nós adultos mal conhecemos tal procedimento, quanto mais as crianças. O lixo faz parte do cotidiano das crianças, explorar um tema que pode ser transportado para fora da sala de aula é estimulante, leva o aluno a questionar, cobrar respostas e atitudes dentro de casa com a família, e fora dela, com o poder público. O lixo faz parte da vida do homem, afetando assim o meio ambiente em que estamos inseridos, poluindo rios, lençóis freáticos, aumentando o uso de recursos naturais e diminuindo a qualidade de vida das pessoas, e em muitos casos são vetores de doenças e de pragas. 
O presente trabalho levará às crianças as informações necessárias para que possam tomar atitudes e também repassar conhecimentos, tocar a consciência das crianças de que todo tem que fazer sua parte para um mundo melhor.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vamos levar em conta que vivemos um momento de possibilidade de aproveitamento de recursos acessíveis e baratos com vista ao acesso a conteúdos em prol a aprendizagem, o que também significa uma revolução na educação, nas formas de comunicação e em todos os setores da sociedade. Essa nova realidade exige que o profissional da educação – assim como o profissional de qualquer outra área – atualize-se constantemente sobre os recursos que estão disponíveis, processos que podem ser aperfeiçoados e novas formas de realizar uma mesma tarefa ou atividade. Todos esses pontos têm potencial para serem desenvolvidos
por intermédio das brincadeiras, mantendo o foco, é claro, no enriquecimento das práticas pedagógicas.
Competir com tanta informação fácil e rápida, faz com que os professores se armem de novas técnicas e métodos para conseguir um bom resultado em aula, com a participação dos alunos, seja vivenciando e se aventurando em atividades mais práticas e lúdicas, ou se enriquecendo com algum recurso tecnológico, ou ainda melhor as duas coisas, o que deve-se ter em mente que a aula tradicional, repleta de textos e trabalhos repetitivos não condiz com a nossa realidade. Segundo José Moran, as mudanças na educação dependem também de termos administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico, além das empresariais ligadas ao lucro; que apoiem os professores inovadores, que equilibrem o gerenciamento empresarial, tecnológico e o humano, contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação. As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos, motivados, facilitam enormemente o processo e isto pode ser promovido por meio de interação de material versos brincadeira. Os estudos de Piaget, Vigotsky, Paulo Freire, entre outros, tem dado o apoio teórico para pesquisas em todas as áreas do conhecimento buscando saber o que é e como se desenvolve a inteligência, como se dá a relação professor aluno, como acontece a aprendizagem, e, de modo geral, qual é o papel da escola dentro da sociedade e se ela vem cumprindo essa função de maneira eficiente. 
Para Wallon, a afetividade é a capacidade do sujeito de ser afetado positiva ou negativamente pelo mundo dentro e fora dele, reagindo a cada situação vivenciada com prazer (bem-estar) ou desprazer (mal-estar). “A emoção estabelece uma relação imediata dos indivíduos entre si, independentemente de toda relação intelectual.” (Wallon, 1995, p. 135).
Segundo Wallon (1995), “A emoção tem a necessidade de suscitar reações similares ou recíprocas em outrem e, inversamente, tem sobre o outro uma grande força de contágio. É difícil ficar indiferente às suas manifestações, não se associar a elas através de arroubos de mesmo sentido, complementares ou mesmo antagônicos.” (p.99). Wallon (1981) concebe o ser humano e sua vida psíquica de forma integral e indica quatro domínios funcionais: a afetividade, que diz respeito às reações de prazer e desprazer; o motor, que é referente ao tônus muscular para deslocamentos no espaço e é a base da atitude; o cognitivo, que compreende todas as funções intelectuais; e a pessoa, que garante a integração funcional. Cada um deles tem sua identidade estrutural e funcional e é, ao mesmo tempo, parte constitutiva dos outros, totalizando o ser humano. Como é de interesse do presente artigo investigar a afetividade no processo de ensino aprendizagem sobre o material reciclável, o foco recai na descrição desse aspecto. A afetividade é a capacidade do sujeito de ser afetado positiva ou negativamente pelo mundo dentro e fora dele, reagindo a cada situação vivenciada com prazer (bem-estar) ou desprazer (mal-estar). Desse modo, a afetividade, quando predomina, é a energia que mobiliza a pessoa a agir, dando direção ao cognitivo e ao motor; logo, é um dos aspectos importantes para mobilizar a atenção dos alunos na situação de ensino-aprendizagem, e demanda especial cuidado no caso da videoconferência, uma vez que configura-se nela uma situação em que os protagonistas se veem uns aos outros (não instantaneamente enquanto falam, mas em seguida, quando passam a imagem para outro polo), o que permite a percepção das reações afetivas. A afetividade, num processo de evolução, passa por três momentos sucessivos: a emoção, os sentimentos e a paixão. A emoção é orgânica e, dependendo da intensidade, tem o poder de abalar o aparelho psico-orgânico em toda a sua extensão; é a exteriorização da afetividade e tem como base o tônus muscular, que é o que possibilita ao corpo se comunicar, constituindo o que Wallon denomina de plasticidade. Outra característica importante da emoção é o seu poder de mobilizar reações semelhantes ou contrárias no outro, o contágio. “A emoção estabelece uma relação imediata dos indivíduos entre si, independentemente de toda relação intelectual.” (Wallon, 1995, p. 135). Pertencem, portanto, ao âmbito da afetividade reações de prazer e desprazer que revelam valores, interesses, vontades, necessidades e motivações do sujeito.
Já em Vigotsky, encontramos a Teoria socio construtivista ou sociointeracionista que atende às peculiaridades dessas novas abordagens de ensino/aprendizagem, em razão de enfatizar a interação social como fator que propicia trocas recíprocas que, na concepção de educadores, é um fator de grande importância para o desenvolvimento cognitivo do aprendiz.
Na abordagem de Vygotsky, a interação social, a cultura e a linguagem exercem forte influência sobre a aprendizagem, como fatores importantes para a formalização de conceitos e para a configuração da estrutura mental (LINS, 2003). Para Vygotsky existem dois elementos de mediação: os instrumentos e os signos, e ele aponta esses elementos como produtos do meio social e cultural do sujeito. Para serem absorvidos do meio social, esses elementos, mediadores do conhecimento, precisam sofrer um processo de internalização (SANTOS, 2003). Afirma Lins (2003, p. 70): “Para Vygotsky, a internalização é um processo que envolve a transformação de fenômenos sociais em fenômenos psicológicos através de signos. Para ele a origem de todas as funções psicológicas superiores situa-se na relação entre seres humanos.
Isto vale dizer que o desenvolvimento cognitivo requer que se efetive o processo de internalização, que envolve a transformação de fenômenos sociais em fenômenos relativos à cognição do aprendiz, para a produção do conhecimento
Vale frisar que Vygotsky defende que as interações sociais são as principais desencadeadoras do aprendizado. Vygotsky apresenta uma concepção de aprendizagem contextualizada com o meio social, cuja vertente principal defende que desenvolvimento e aprendizagem têm relação direta com o ambiente histórico-social em que se vivencia a interação.
Nessa perspectiva de entendimento, ao organizar conceitos na estrutura cognitiva por meio de instrumentos da vivência social e cultural, o indivíduo revela-se capaz de expressá-los através da linguagem, construída socialmente. Para completar, considera-se o que diz Lomônaco (2002, p. 25) “A internalização de conhecimentos se dá, sobretudo, através da linguagem que se organiza, classifica e sistematiza as experiências do indivíduo.
As ideias de Vygotsky ampliam o entendimento com relação ao processo de ensino/ aprendizagem centrado em práticas pedagógicas interativas que orientem as atividades de forma instigante, criando situações de discussões para o aluno.
De acordo com Masetto (2003), a mediação pedagógica é percebida como uma atitude do formador em incentivar e motivar o aprendiz. Para esse autor, o professor como mediador da aprendizagem do aluno é comparado a uma ponte “rolante” que impulsiona e auxilia o aluno para o alcance dos objetivos de sua aprendizagem.
Garcia, Schlünzen e Schlünzen Junior (2007, p. 104, grifo do autor), entendem que a metáfora ponte “rolante” pode ser comparada à ZDP, termo criado por Vygotsky para especi2car a distância entre o nível de desenvolvimento real do aprendiz e o nível de desenvolvimento potencial, caracterizado da seguinte forma: “[...] um real, já adquirido ou formado, que determina o que o aprendiz é capaz de fazer por si próprio; um potencial, ou seja, o que é capaz de fazer com a ajuda de outra pessoa por meio de imitação, de troca de experiências.” Ou seja, interação também é uma forma da proposição de conhecimento. O pontapé inicial é a exposição de uma situação-problema, um impasse do cotidiano o qual a turma mobiliza o que já sabe para tentar solucioná-la. Perguntas do tipo " para onde vai o lixo?" e "por que os alimentos cozinham mais rápido na
panela de pressão?" são alguns exemplos.
Para encontrar a solução, o aluno se vale de ideias e conhecimentos que já tem antes de procurar explicações nos livros. O professor, além de ser fonte de informação, passa a ter a função de orientar as ações. O livro didático torna-se apenas um dos materiais de consulta, tanto o estudante como o docente assumem o papel de pesquisador, ficando esse último com a função também de conduzir a investigação e instrumentalizar a criança para que ela aprenda com autonomia. Internet, museus, revistas, livros científicos e paradidáticos e programas de televisão fazem parte do material de pesquisa. "Cabe ao educador ensinar a turma a usar essas ferramentas, filtrar os dados, contrapor informações e auxiliar a criança a elaborar uma versão adequada para o que acabou de aprender".
A pesquisa é um instrumento que busca investigar, buscar, comparar respostas prontas com as descobertas novas, e com isso complementar informações condizentes com o objeto pesquisado. E na Educação Infantil não poderia ser diferente, já que o próprio RECNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil), deixa claro que sua função “é contribuir com as políticas e programas de educação infantil, socializando informações, discussões e pesquisas, subsidiando o trabalho educativo de técnicos, professores e demais profissionais da educação infantil e apoiando os sistemas de ensino estaduais e municipais.”
A qualidade das experiências oferecidas para esse público é inerente para sua formação, construção de ideias, criar hipóteses, e formular seus conhecimentos, portanto, articular as práticas sociais com a exposição das experiências cotidianas das crianças para a escola, é tornar significativa a sua própria cultura, investigar o porquê de suas colocações e tornar reflexivo as trocas de conversas entre os pequenos
Faz-se referência ao parágrafo anterior que Rocha (2001), afirma que ao “articular o conhecimento prévio e as experiências práticas na construção do conhecimento novo, permitindo dar a voz aos sujeitos envolvidos com o problema e permitindo ao pesquisador uma posição de compartilhamento que eu chamaria de diferenciada”. O que caracteriza a ponte do que a criança já sabe e o que ela acaba descobrindo no decorrer das atividades, como diz Gouveia (1994, p.68) “por trazer um conhecimento de quem pode e deve ir além do senso-comum, modalidade esta que é respeitada mas deve ser superada, exatamente onde a pesquisa possibilita ultrapassar a mera inserção prática”
Uma cultura social que relega o sentido histórico que ainda permeia nas ambiências escolares, de “manter” uma visão assistencialista, de minorar ou até mesmo de regular suas práticas, mas, de ver a educação atrelada a autonomia, responsabilidade, respeito e de direitos de cidadania.
Cabe acentuar que a pesquisa como prática investigativa é uma análise sobre as atividades, começo, meio e internalização por parte dos envolvidos, dos resultados e da intervenção do professor no processo. Essa postura comunga com os valores sociais, éticos e estéticos que irão informar sobre o resultado alcançado, observar suas reais contribuições, impasses, conflitos, indicar perspectivas, reestruturar suas identidades para otimizar futuros trabalhos.
São oportunidades para ampliar o nível de informação para as crianças, pois suas narrativas exemplificam o que já sabem e através das discussões, constrói se em seu mundo uma aprendizagem mais que significativa, ratifica-se uma política cultural constituída em uma “arena da luta pela fabricação e consolidação das identidades (Costa, 2005: 52)”.
A instituição escolar e os professores de ciências precisam trabalhar no sentido de eliminarem dos estudantes a ideia de que os conteúdos são apenas um amontoado de conceitos, definições e termos, que já vem pronto, sem vínculo entre si e com a realidade vivida. Os alunos precisam ser instigados em relação a vários aspectos, para perceberem e compreenderem a importância da ciência para a vida e o mundo de modo geral (KRASILCHIK e MARANDINO, 2007).
Considerando a perspectiva epistemológica, a proposta inicial de Dewey (1976, p.91-94) considerava a ciência regida pelo método científico tal qual entendido na época: uma sequência de passos lineares que consistiria em definir um problema, sugerir uma solução, desenvolver e aplicar um teste experimental e formular conclusões.
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS
	Nossa pesquisa foi realizada em visita a escola do município, onde realizamos uma rápida conversa com os professores da escola, por motivos de horário de trabalho, conseguimos dialogar somente com o professor de sala, o qual optamos por não revelar o nome.
	Perguntamos sobre possíveis dificuldades que ele poderia ter enfrentado ou estar enfrentando na escola, ou sala de aula, ele de imediato nos respondeu, que o seu maior problema era conseguir a atenção dos alunos e a participação do mesmo, durante sua aula. 
Ele concordou que propuséssemos alguma alternativa para solucionar o problema.
	Discutimos sobre o que seria apresentado no conteúdo da aula, o tema deveria ser abrangente e propiciar a participação do aluno, decidimos que um assunto que poderia ser aliado ao cotidiano dos alunos, seria o lixo, sua coleta e implicações. Percebemos então que seria muito interessante a turma conversar e entrevistar em tempo real, o profissional responsável pelo serviço, e também um funcionário que realizasse a coleta, para que ele pudesse contar o dia a dia do seu trabalho.
	O recurso mais viável para realizar a aula, seria as brincadeiras, pois os matérias apresentados promoveriam tal possibilidade. Mas antes achamos importante, preparar os alunos para as perguntas, optamos por uma pesquisa, em grupos, que seria realizada na sala de informática.
	Precisaríamos de mais de uma aula, então seria preciso pedir autorização de outros professores, para conseguirmos realizar nosso projeto.
3.1 Etapas do processo:
1.Uma semana antes das atividades de sala:
Realizar uma pesquisa na sala de informática, mediada pelo professor, a turma será dividida em 3 grupos, cada grupo escolherá um tema:
-Grupo 1 - Quais as consequências do acúmulo de lixo?
-Grupo 2 – Quem realiza a coleta no nosso município? Como é feito esse trabalho?
Existe algum risco?
-Grupo 3 - O que é coleta seletiva? Nosso município realiza esse serviço?
Quando as pesquisas estiverem prontas, o professor vai realizar um debate sobre os resultados obtidos pelos alunos.
Esse procedimento se faz necessário para que os alunos estejam bem informados para poderem fazer as entrevistas.
2. Dia das Brincadeiras:
Agendar um horário previamente, com os alunos.
Já na sala preparada, juntamente com os alunos, levantar questionamentos, provocando os alunos a mostrarem o seu conhecimento sobre o assunto:
A pergunta principal para o debate é:
Vocês sabem para onde vai o seu lixo? E todo lixo da cidade?
Após o debate, fazer peças de artesanatos com as crianças demonstrando para o professor aplicabilidade do uso do material reciclável como forma de promover a aprendizagem.
 3.2 Analise de dados e discussão de resultados:	
 Considerando o quanto anotado no presente trabalho, pode se afirmar que as brincadeiras como ferramenta nas ações educacionais podem promover dentro da esfera educacional meios para promoção do ensino em diversas disciplinas, seja como meio de apresentação de conteúdo, apresentação de disciplinas pro0priamente ditas, trabalho de conscientização no aspecto ambiental por exemplo.
Considera-se necessário para tanto a necessidade de se disciplinar tal intento aproveitando os recursos disponíveis para a execução da proposta.
É uma proposta que se bem aproveitada, condiciona a promoção e valorização do Profissional do Professor e do Aluno, pois é o momento em que por exemplo pode-se pôr em prática ideias e conceitos que num universo em que estes mesmos atores estão inseridos podem trazer resultados positivos.
Se faz ainda pertinente dentro
deste universo valer-se dos Autores ora anotados neste trabalho, visto não só a arcabouço técnico de herança que possuem, mas conforme biografia, as experiências relatadas com a as devidas adaptações são o princípio para uma possibilidade de promoção do desenvolvimento das habilidades do aluno.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto busca desenvolver com os alunos da 2 etapa do Ensino Fundamental, formas de diminuir a poluição ambiental geradas pelo descarte incorreto de lixos, através da conscientização, demostrando de forma lúdica como é realizada a separação do lixo em casa, e qual o nível de conhecimento e colaboração dos alunos a respeito do assunto.
Através das atividades lúdicas, pode-se despertar o interesse e a participação dos alunos em favor deste contexto.
É de suma importância, despertar no aluno o interesse pela responsabilidade quanto a consciência ecológica, e a importância da coleta de lixo para o meio ambiente, e ainda ensinar as crianças a valorizar e respeitar o trabalho alheio, neste caso representado pelos garis, sendo que a proposta desse trabalho é se valer de atividades lúdicas e participativas na confecção de brinquedos, jogos, etc. 
Que são capazes de materializar tais propostas.
5. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004/2004: classificação e identificação de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004. 71p
BESEN, Gina Rizpah; JACOBI, Pedro Roberto. Características dos resíduos sólidos e da sua gestão. São Paulo: 2010.
GOUVEIA, N. Saúde e meio ambiente nas cidades: os desafios da saúde ambiental. Saúde e Sociedade, v.8, n.1, p.49-61, 1999
ROVIRIEGO, Lucas Fernando Vaquero. Proposta de uma metodologia para a avaliação de sistemas de coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares. Dissertação de Mestrado, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006.
ABNT- Associação Brasileia de Normas Técnicas. NBR 10004- Resíduos sólidos.
Disponível em < http://www.ebah.com.br/content/ABAARFRNMAB/nbr-10004-
residuos-solidos
CONAMA, Resolução-Conselho Nacional do Meio. Nº 275. 19 de junho de 2001.
P. 80. 
Cidade Sustentável. Lixo Lucrativo. Clube dos Autores, 2008.
COUTO, Fernando. Saudável. 2010.

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