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* Ambiência na produção de AVES Prof. Rony Antonio Ferreira DZO - UFLA * Primeiros estudos Desempenho de frangos (3 a 9 semanas) em diferentes temperaturas: * Evolução das características de desempenho do frangos de corte * Evolução do frango de corte * Evolução das linhagens de poedeiras * Curtis (1983): A 30°C a elevação de 18% na UR equivale a um aumento de 1°C na temperatura do ar * Valores ideais de temperatura ambiente e de umidade do ar para aves * Aves são muito sensíveis às variações de temperatura Pintainhos, acima de 37˚C → hipertermia com desidratação. Temp. baixa → hipotermia podendo levar a ascite. ASCITE: condição patológica específica multifatorial que se caracteriza pelo acúmulo de líquido na cavidade abdominal * Aves são muito sensíveis às variações de temperatura ASCITE: Grandes oscilações de temperatura, especialmente no frio. Há maior demanda de oxigênio para produzir calor. * Termografia na avicultura O estresse psicológico e a excitação emocional desencadeiam vasoconstrição cutânea, levando à queda rápida de temperatura da pele. * Aves de postura Mecanismo endógeno: eixo hipotálamo-hipófise-ovário estimulado pela luz, necessário de 16 a 17h de luz/dia uma ovulação a cada período de 25 a 26 horas sincronização de LHRH (hipotálamo) LH e FSH (hipófise anterior) estradiol progesterona (ovário * Efeito do estresse térmico sobre a qualidade da casca do ovo → estresse térmico piora a qualidade da casca → formação da casca do ovo à noite CO2+H2O H2CO3 HCO3 H+ H+PO4 Rins HCO3 + Ca++ Câmara calcífera CaCO3 Ovo H++PO4 Calcário Anidrase Carbônica * ALCALOSE RESPIRATÓRIA a 35ºC pH 7,55 a 41ºC pH 7,65 * * Desempenho de galinhas poedeiras Poedeiras no calor → atos de bicagem e canibalismo. * Frangos de corte Após a eclosão, pintos possuem tº retal 2,5ºC menor; Nascimento das penas; Aumento na atividade metabólica; Desenvolvimento da atividade termorreguladora 10 a 15 dias. * Ajustes comportamentais e fisiológicos de adaptação das aves * NO FRIO: Dissipação de calor de forma sensível (maior parte) Grandemente influenciada pelo empenamento. NO CALOR: Dissipação de calor de forma latente (maior parte) Pele (vasodilatação periférica » evaporação cutânea) Trato respiratório * Dissipação de calor de forma sensível Apêndices facilitam o processo de dissipação de calor Crista (50cm2) Crista e barbela representam 7% da área total. cl cc c cm c= centro produtor de calor (órgãos) cm= camada muscular (tecido) cc=camada de cobertura (penas) cl = camada limite * Efeito da temperatura sobre parâmetros fisiológicos de frangos de corte * Efeito do clima sobre a dissipação de calor em aves adultas * o do clima sobre o desempenho de frangos de corte 1 a 49 d * No calor: Aves podem aumentar até 10 vezes a FR A entrada de ar depende da expansão dos sacos aéreos Músculos envolvidos na respiração são glicolíticos FR lactato Prática: Evitar movimentação dos animais em horários quentes Utilização de drogas para redução do metabolismo Restrição alimentar ( termogênese induzida pela dieta) Instalações * Paisagismo circundante → Vegetais utilizam radiação para fotossíntese → Menor albedo * → Vegetais utilizam radiação para fotossíntese → Menor albedo * Resfriamento latente (clima quente e seco) Aspersores sobre o telhado * * * Dark house: * Aviário com paredes laterais de alvenaria Paraná * * Santa Catarina em 2009: A temperatura do aviário chegou a 35°C por deficiência de exaustores * Resultados de pesquisa com Poedeiras * Tabela: Consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA) e produção de ovos de poedeiras vermelhas submetidas a diferentes sistemas de criação e ambiência Fonte: Gomes et al. (2011) (XXII Congresso Latino americano de avicultura) * A manipulação térmico no início da vida da ave, quando os mecanismos de termorregulação são imaturos alteram o limiar de respostas termorreguladoras. Embriões submetidos ao calor e frio apresentaram melhor adaptação ao frio e calor, após eclodidos. * Frangos de Corte * Ambiência animal e as perdas produtivas no manejo pré-abate: o caso da avicultura de corte brasileira Tabela: Densidade de aves por caixa em cada turno e suas respectivas taxas de mortalidade (%) esperadas. Fonte: SILVA E VIEIRA et al : Arch. Zootec. 59 (R): 113-131. 2010. * Interação: número de aves por caixa e número de aves mortas * Temperatura, Índice Entalpia e UR (%) no transporte (verão, distância longa, turno da manhã e sem aspersão de água na carga. Fonte: SILVA E VIEIRA et al : Arch. Zootec. 59 (R): 113-131. 2010 * Galpão de espera de um abatedouro comercial de frangos de corte. Fonte: SILVA E VIEIRA et al : Arch. Zootec. 59 (R): 113-131. 2010 * Mortalidade de aves em função do tempo de espera no abatedouro e temperatura. Fonte: SILVA E VIEIRA et al : Arch. Zootec. 59 (R): 113-131. 2010 < 1h 1 a 2 2 a 3 >3h < 21°C 22 a 24°C 25 a 28°C > 28°C * Conclusões dos autores A ambiência pré-abate está associada a novos paradigmas inclusive com a "Logística de distribuição“ de cargas vivas; É preciso definir a logística de distribuição entre empresas integradoras e granjas integradas, para reduzir a mortalidade e melhorar o bem-estar das aves. * Avaliação de diferentes inclinações e exposições de telhado em três tipos de cobertura em modelos reduzidos de instalações zootécnicas Radiação Inclinação do telhado Fonte: Melo et al: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 3, p. 1327-1338, maio/jun. 2013 * Calor retido (Q cal) pelos modelos com cobertura de cerâmica, fibrocimento e aço galvanizado durante o verão, primavera e inverno. Fonte: Melo et al: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 3, p. 1327-1338, maio/jun. 2013 * Calor retido (Q cal) dos modelos com cobertura de cerâmica, fibrocimento e aço galvanizado durante a primavera exposições norte e sul Fonte: Melo et al: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 3, p. 1327-1338, maio/jun. 2013 * Conclusões dos autores Com o aumento da inclinação da cobertura houve decréscimo: do calor retido; da variação da temperatura; da entalpia no interior do modelo. Maior inclinação do telhado pode propiciar menor temperatura no interior das instalações zootécnicas.
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