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Invest - Resumo aula 456

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Aula 6: Mercado de Derivativos: SWAPS
SWAPS: São	contratos negociados	em balcão, em	 geral entre particulares, ou entre particulares e	bancos	(mais comum). São registrados na CETIP ou BF via sistema	eletrônico. Nesse caso, as partes trocam um índice de rentabilidade por outro, com o propósito de fazer hedge, casar posições ativas com posições passivas, equalizar preços, arbitrar	mercados ou até alavancar posições.
Tipos mais comuns de swap: – de moeda (exemplo: dólar por euro), – de índices (TR por IGPM), – de taxa de juros (fixos para variáveis, ou vice-versa).
Em finanças, swap (em português, "permuta") é uma operação em que há troca de posições quanto ao risco e à rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou ativos financeiros.[1]
As swaps mais comuns no mercado brasileiro são:[2]
swap de taxa de juros: troca da taxa de juros prefixados por juros pós-fixados (conforme a variação dos CDIs, por exemplo, que é um ativo financeiro corrigido pela taxa diária de juros) ou o inverso, para quem quer evitar o risco de uma futura alta nos juros.
swap cambial: troca de taxa de variação cambial (variação do preço do dólar americano) por taxa de juros pós-fixados.
Também conhecida como hedge (cobertura de risco) cambial, a swap cambial é uma operação de câmbio em que há simultaneamente a compra e a venda de moedas. Os valores iniciais, ou seja, o tamanho do contrato, os indicadores e a data de vencimento são livremente pactuados entre as partes.
Para entender a necessidade de um contrato de swap, cite-se por exemplo:
a empresa A é uma exportadora, que tem receitas em dólares e dívidas em moeda local, corrigidas por juros pós-fixados. Exemplos da empresa A podem ser produtores do ramo de aviões na França, que produzem localmente a partir do Euro e recebem em dólar. Esta empresa quer trocar o "risco de juros pós-fixados" pelo "risco cambial" (relativo à variação do dólar), ou seja, seu objetivo no contrato de swap é de proteção contra riscos referentes à variação da taxa de juros;
a empresa B é uma varejista (português brasileiro) ou retalhista (português europeu) nacional importadora, cujas dívidas são atreladas ao dólar e cujas receitas - em moeda local - são aplicadas no mercado e remuneradas a uma taxa de juros pós-fixada. Esta empresa quer justamente o oposto: trocar seu risco cambial pelo risco referente à variação da taxa de juros.
As duas empresas podem, então, fazer um contrato de swap, com intermediação de uma instituição financeira, para fazer a troca.
Definição formal: são contratos particulares entre duas partes para a troca futura de fluxos de caixa. • obedece uma fórmula de cálculo preestabelecida no contrato. • esses contratos visam apenas à troca de rentabilidade e/ou de indexadores entre as partes. • as partes acordam entre si: – o prazo – o valor e – a forma de correção. Operação livremente arbitrada de troca dos riscos de oscilações de indexadores, preços ou taxas de juros. – Objetivo de hedge: casar posições ativas e passivas • equalizar preços, gerar diferenciais de rendimento, arbitrar mercados ou alavancar exposições ao risco. – Valor (nocional), prazos, indexadores e taxas fixados pelas partes. – Contrato particular de balcão (over the counter). – Não envolve movimentação financeira na contratação. – Não implica troca de principais (estoques), isto é, não há troca de ativos ou passivos . – Liquidação por diferença - Valores apurados na data de vencimento.
Registo de Swap no Brasil: Após acertados os termos do negócio, o contrato deverá ser registrado na CETIP ou na BF, conforme a seguir: • Na CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos), os contratos são feitos sem garantia. • Na BM&FBovespa, os contratos têm garantia, que podem ser depositadas na própria Bolsa pelos envolvidos na operação.
– Sem	Garantia
– Somente registro da operação.
– Com Garantias:
Bilateral: Garante duas partes – depósito de margens para ambos.
Unilateral: Garante uma das partes apenas, que deposita margem.
Operações com Derivativos: Estas operações realizam a troca de fluxo de caixa, tendo como base a comparação da rentabilidade entre dois indexadores. • O agente assume as duas posições – comprada em um indexador e vendida em outro. • O retorno do participante ocorre quando o indexador em que assumiu a posição comprada (vendida) for superior ao retorno da posição vendida (comprada). • As operações podem ter o seu valor inicial corrigido por diversos indexadores, entre eles: índices de inflação (IPCA e IGP-M) ou de ações (Ibovespa e IBrX); taxas de juro (CDI, pré-fixada, Selic e TJLP) ou de taxa de câmbio (dólar, euro e iene).
Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal como o preço de um outro ativo (e.g. uma ação ou commodity), a inflação acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro ativo, denominado ativo-objecto.
No início do desenvolvimento dos mercados financeiros, os derivativos foram criados como forma de proteger os agentes econômicos (produtores ou comerciantes) contra os riscos decorrentes de flutuações de preços, durante períodos de escassez e superprodução do produto negociado, por exemplo.
Atualmente, no entanto, a ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter um ganho financeiro nas operações de forma a compensar perdas em outras atividades econômicas. Desvalorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são exemplos de situações que já ocorreram na economia, nas quais os prejuízos foram reduzidos ou até se transformaram em ganhos para os agentes econômicos que protegeram os seus investimentos realizando operações com derivativos.
Entre os derivativos mais populares encontram-se as opções e, sobre estas, existem diversos modelos teóricos de valorização. Dentre estes modelos, um dos mais difundidos é o Modelo de Black & Scholes, publicado por Robert C. Merton e denominado em honra a Fischer Black e Myron Scholes, cuja formulação rendeu o Nobel de Economia aos seus autores, Merton e Scholes (Black já tinha falecido quando o prêmio foi dado). Os mercados futuros e de opções são extremamente importantes no mercado financeiro. Utilizados por hedgers, especuladores e arbitradores, a sua formação de preços deriva de mercadorias e de ativos financeiros. Os derivativos atualmente ocupam 20 vezes o espaço da economia mundial.[1]
Tipologia
Os principais tipos de contrato derivativo são:[2]
A termo - comprador e vendedor se comprometem a comprar ou vender, em data futura, certa quantidade de um bem (mercadoria ou ativo financeiro), a um preço fixado na própria data da celebração do contrato. Os contratos a termo somente são liquidados integralmente na data de vencimento, podendo ser negociados em bolsa e no mercado de balcão.
Futuros - contratos em que se estabelece a compra e venda de um ativo a um dado preço, numa data futura. O comprador ou vendedor se compromete a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço estipulado numa data futura. No mercado futuro, os compromissos são ajustados diariamente às expectativas do mercado referentes ao preço futuro do bem, por meio do ajuste diário (mecanismo que apura perdas e ganhos). Os contratos futuros são negociados somente em bolsas.
De opção - contratos que dão a compradores ou vendedores o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender o ativo relacionado, em um data futura (data do vencimento da opção), por um preço preestabelecido (o preço de exercício da opção). Tal como num contrato de seguro, o comprador deve pagar um prêmio ao vendedor. Diferentemente dos futuros, o detentor de uma opção de compra (call option) ou de venda (put option) não é obrigado a exercer o seu direito de compra ou venda. Opções do tipo americano podem
ser exercidas a qualquer momento, até a data de vencimento;opções do tipo europeu só podem ser exercidas na data de vencimento do contrato. Caso não exerça seu direito, o comprador perde também o valor do prêmio pago ao vendedor.[3]
Swaps - contratos que determinam um fluxo de pagamentos entre as partes contratantes, em diversas datas futuras. Negocia-se a troca (em inglês, swap) do índice de rentabilidade entre dois ativos. Por exemplo: a empresa exportadora A tem uma dívida cujo valor é corrigido pela inflação e prevê que terá dólares em caixa. Portanto, ela pode preferir que sua dívida seja atualizada pela cotação do dólar. Já a empresa B, que só vende no mercado interno, tem um contrato reajustado em dólar, e pode preferir usar outro indexador, tal como a taxa de juros. Então, A e B, interessadas em trocar seus respectivos riscos, poderiam firmar um contrato de swap (diretamente ou mediante a intermediação de uma instituição financeira). O swap, no entanto, implica um certo risco. Variações inesperadas nos indexadores das dívidas podem eventualmente prejudicar um dos signatários, prejudicando o outro.[4] Tal como a operação a termo, a operação de swap é liquidada integralmente no vencimento.
Aula 5: Mercado de Derivativos
Função das opções: Uma empresa interessada em construir um supermercado numa região do interior. • Gostaria de comprar as terras de um fazendeiro, caso o projeto seja efe<vado; • Vai ao fazendeiro e pede para comprar uma opção de comprar a terra a um determinado preço de exercício no futuro; • O fazendeiro diz: já vendi uma opção para outra pessoa; tente comprar dela. • Resultado: as opções indicam que há interesse em pagar um preço por aquele bem no futuro.
Operações com Derivativos
Mercado de Opções: Nesse mercado, negociam-se os direitos (e não obrigação) de comprar e de vender, pagando-se de uma só vez o valor da opção. • Assim, o detentor de uma opção tem o direito – adquirido pelo pagamento de um prêmio – de comprar (ou de vender) determinado ativo, em certa data futura, a um preço pré-acertado.
O detentor de uma opção: O detentor da opção EXERCE seu direito caso as condições econômicas para o negócio lhe sejam atraentes na data de vencimento da opção. • Caso contrário, ele NÃO EXERCE o direito e, com isso, perde o valor do prêmio pago. • Se for opção de compra (CALL), o direito é comprar. • Se for opção de venda (PUT), o direito é vender.
O emissor de uma opção: O emissor ou lançador de opções, por outro lado, assume a obrigação de honrar o prometido pelo papel. • Por conta disso, uma opção tem custo adicional, pago pelo possuidor (detentor) da opção.
Diferença: opção e futuro: No contrato de futuros ambos os lados assumem certas obrigações e o preço do contrato é apenas a diferença entre o preço contratado e o preço atual de mercado do objeto do contrato. • Uma opção será sempre mais cara que um contrato de futuro semelhante, pois o lançador precisa ser remunerado pelo risco adicional. Um contrato FUTURO cria a OBRIGAÇÃO de comprar ou vender, conforme o caso, ao preço estipulado e na data marcada. Uma OPÇÃO dá o DIREITO de comprar ou vender a um certo preço, na data acertada (maturidade ou vencimento).
Opção de ações: É o direito de uma parte Comprar (ou Vender) de outra, até determinada data, certa quantidade de Ações a um Preço preestabelecido. • Se não exercido o direito no vencimento, a Opção perde sua validade (vira pó).
Lançador – Vendedor da Opção. – Quem cede o Direito. – Recebe um Prêmio.
Titular – Comprador da Opção. – Quem adquire o Direito - Não a Obrigação - de exercer a Opção – Paga o Prêmio.
Tipos de opção: 
1) Opção de Compra (CALL) – O Titular adquire o direito - Não a Obrigação - de Comprar do Lançador por um preço ajustado, até determinada Data, as Ações relativas a Opção.
Preço da Opção (Call): CT = max [ 0, ST – X ] Sendo: ST= preço do ativo subjacente no vencimento; X = preço de exercício da opção 
– Payoff Compra (Long): ST – X ,se ST > X e 0 ,se ST ≤ X 
– Payoff Venda (Short): - (ST – X) ,se ST > X e 0 ,se ST ≤ X
– Lucro Líquido Compra (Long): ST – X – CT ,se ST > X e – CT ,se ST ≤ X
– Lucro Líquido Venda (Short): - (ST – X) + CT ,se ST > X e + CT ,se ST ≤ X
Dentro do Dinheiro (In The Money) – Fluxo de Caixa Positivo (Lucrativa)
No Dinheiro (At The Money) – Fluxo de Caixa Zero => S ~ X
Fora do Dinheiro (Out of The Money) – Fluxo de Caixa Negativo => S < X
Componentes do Valor da Opção de Compra:
Valor intrínseco é o valor imediato de uma opção em relação ao preço do ativo-objeto, independente de outros fatores como juros e tempo restante para o vencimento do contrato. O valor intrínseco está relacionado apenas a vantagem imediata que este contrato proporciona ao investidor titular da opção. Assim, uma opção de compra só possui algum valor intrínseco quando o seu preço de exercício (strike) for menor que a cotação do ativo-objeto no mercado (preço spot), valendo a pena para o titular exercer o seu direito de compra do ativoobjeto. O valor intrínseco de um contrato de opção de compra pode ser calculado pela subtração do preço spot do ativo-objeto pelo preço de strike.
Valor Tempo (ou Extrínseco) – É a diferença entre o Prêmio e o Valor Intrínseco – Uma CALL no Dinheiro ou Fora do Dinheiro tem somente Valor Tempo. Valor extrinseco é a parcela do prêmio de uma opção atribuída ao risco ou ao custo de oportunidade e expectativas sobre a evolução do ativo objeto. 
Valor Total = Valor Intrínseco + Valor Tempo
Opção de Venda (PUT) – O Titular adquire o direito - Não a Obrigação - de Vender as ações ao Lançador, sob as condições preestabelecidas.
Preço da Opção (Call): PT = max [ 0, X – ST]
– Payoff Compra (Long): X – ST ,se X > ST e 0 ,se X ≤ ST
– Payoff Venda (Short): - (X – ST) ,se X > ST e 0 ,se X ≤ ST
– Lucro Líquido Venda (Short): - (X – ST) + PT ,se X > ST e + CT ,se X ≤ ST
– Lucro Líquido Compra (Long): X – ST – PT ,se X > ST e – PT ,se X ≤ ST
Componentes do Valor da Opção de Venda:
Dentro do Dinheiro (In The Money) – Fluxo de Caixa Positivo (Lucrativa) 
No Dinheiro (At The Money) – Fluxo de Caixa Zero => S ~ X 
Fora do Dinheiro (Out of The Money) – Fluxo de Caixa Negativo => S > X
Operações com Opções
Compra de Opção de Compra – Perda limitada / Ganho Ilimitado 
Venda de Opção de Compra – Ganho limitado / Perda Ilimitada
Compra de Opção de Venda – Perda e Ganho Limitados
Venda de Opção de Venda – Perda e Ganho Limitados
Fechamento de Posição: A posição poderá ser fechada por qualquer uma das partes envolvidas a qualquer momento até a data do vencimento da opção. • Basta fazer a operação inversa: – o titular pode vender – o lançador pode comprar. • A operação é feita no mercado, não havendo necessidade de ser realizada entre as duas partes que originalmente efetuaram o negócio. • Caso a posição seja fechada antes do vencimento da opção, o resultado apurado será a diferença dos prêmios da data de abertura e da data de fechamento da posição.
Mercado de Opções no Brasil: No Brasil, as opções são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), hoje BM&FBovespa. • Na BOVESPA eram negociadas opções de compra e opções de venda de ações e de índice. A liquidez está concentrada nas opções de compra de ações. • Na BM&F existiam várias modalidades de opções. As mais negociadas são as opções de compra e opções de venda de dólar comercial. 
Aula 4: Mercado de Derivativos: Contratos a Termo e Futuros
Contratos a Termo: Um contrato a termo é um acordo de compra: de uma quantidade específica de um determinado ativo. em uma data futura (data de entrega ou delivery) a um preço específico (preço de entrega) O comprador de um contrato a termo é detentor de uma posição comprada (long) e o vendedor é detentor de uma posição vendida (short). O preço a termo é normalmente determinado de modo que o valor do contrato seja zero na data de assinatura (não custa nada ficar comprado ou vendido). 
O ativo subjacente é, geralmente,
um título, uma ação, um índice, uma moeda, ou uma commodity. Notação:
 • Data de entrega: T
 • Preço do ativo subjacente na data t (spot price): St
Preço a termo para um contrato assinado em t: Gt,T
Na data de entrega, GT,T = ST (convergência). O ganho na data T de uma posição comprada na data t será: ST - Gt,T
Um possível princípio para todos estes instrumentos e mercados foi a necessidade de aquisição, de ativos e bens, visando situações futuras.
Exemplo: Uma concessionária de veículos anuncia um certo modelo por $65 mil. No entanto, não há nenhum em estoque: a entrega ocorrerá só após a fábrica entregá-lo, em um mês. Para garantir o negócio, é celebrado um contrato: quando a concessionária entregar o carro, você realiza o pagamento integral, sob um preço previamente acertado. Portanto, foi celebrado um acordo entre duas partes para a aquisição de um ativo – a peculiaridade reside em dois aspectos evidentes: A entrega ocorrerá em data futura, assim como o pagamento; O preço foi estabelecido na data corrente. Este tipo de arranjo é denominado Contrato a Termo
Contrato a Termo: definição formal: Trato celebrado entre duas partes que estabelece a obrigação de compra/venda de um certo ativo, em quantidade, preço e tipo predefinidos, com liquidação em data futura. Há vários tipos de ativos que seriam elegíveis a esse tipo de contrato: 
agropecuários: açúcar cristal especial, álcool anidro carburante, algodão, bezerro, boi gordo, café arábica, café robusta, milho e soja; 
financeiros: ouro, índices, moedas, taxas de juros, títulos da dívida externa; 
Commodities: metálicas, petróleo, etc;
Energia 
Exóticos: clima, por exemplo
Garantias do Contrato a Termo:
Comprador entrega a “Caixa de Registro e Liquidação” uma Margem: • Margem pode ser em Títulos ou Dinheiro • Margem Inicial no mínimo = 20% do valor de contrato 
Cálculo Diário (Mark to Market) • Bolsa pode fazer chamada de Reforço de Margem, caso a Margem Inicial seja insuficiente; 
Contratos a Termo: tipos de operação
Simples a Prazo Fixo: Compra (ou Venda) para Liquidação em Data Futura 
Reporte: Compra à Vista do Título e sua Venda simultânea a Prazo: Equivale a Concessão de Empréstimo a Rendimentos Fixo 
 Deporte: enda à Vista e Compra simultânea a Prazo • Equivale Tomar Dinheiro a Prazo 
Ex. 22.2 (BKM - adaptado): Imagine que você precisa “fixar” o preço de aquisição de certa quantidade de prata em uma data futura. Para isso, você firmou um contrato a termo: F0 = 10,10/un para liquidação em data futura (vencimento desse acordo). Ao vencimento, o preço de mercado está ST = 10,21/un. Após a entrega física, você pode revendê-la à vista – seu lucro será: L = 10,21 – 10,10 , ou seja, L = 0,11/un xcontrato. 
Estratégias no Mercado a Termo
Expectativa de Alta: Compra a Ação-Objeto de forma Alavancada Somente Investe a Margem
Expectativa de Baixa: Zera posição no Mercado à Vista Vende a Descoberto - Compra por Preço menor na Liquidação 
Operações de Financiamento = Reporte
Operações Caixa = Deporte
Arbitragem: Compra para vencimento com Taxa mais Baixa Vende para vencimento com Taxa mais Alta
Contratos a Termo com Ações
MOTIVOS PARA COMPRAR A TERMO 
1. Proteger Preços: expectativa de elevação do preço => compra a termo
2. Diversificar riscos: adquire papéis atrativos a termo para compensar riscos de papéis adquiridos no mercado à vista. 
3. Obter recursos (operação d caixa): venda à vista com imediata compra a termo do mesmo papel (detentor mantém a participação na empresa) 
4. Alavancar ganhos: compra a termo (custo=margem de garantia) permite a aquisição de ações em quantidade superior à disponibilidade financeira e oferece taxa de retorno maior em caso de apreciação do valor da ação
MOTIVOS PARA VENDER A TERMO 
1. Para financiar: compra ação no mercado à vista e vende no mercado a termo (embolsa os juros da operação) 
2. Aumentar a receita: venda da ação no mercado à vista e venda no mercado a termo; auferem-se os ganhos com a venda das ações e com os juros da operação a termo; 
Mercados Futuros (Futures) 
São realizadas operações de compromisso de compra ou venda de um determinado ativo para a liquidação em uma data no futuro. •No momento em que a operação é feita, define-se a data do vencimento da operação (existem datas específicas para estes vencimentos), assim como o preço do produto negociado para esta data futura (este preço é formado pelos compradores e vendedores, ou seja, pelo mercado). As operações, no mercado futuro, são realizadas exclusivamente em Bolsas. •O mercado futuro possibilita a “intercambialidade” de posições, ou seja, o compromisso assumido com uma contraparte poderá ser encerrado com outra operação com qualquer contraparte, sem a imposição de vínculo bilateral. •Desta forma, em operações feitas no mercado de futuro, o comprador, caso queira reverter a operação realizada, pode vender para qualquer comprador interessado o seu contrato, independentemente da vontade do vendedor na operação original.
Padronização dos Contratos Futuros
As operações de mercado futuro são padronizadas pela bolsa com relação.
 • Quantidade negociada: Negocia-se número de contratos, onde cada contrato tem uma quantidade padrão. (Ex.: Dólar Contrato de US$ 50.000; Contrato de DI R$ 100.000; etc).
 • Características/qualidades do ativo: O produto de um contrato é previamente definido para todos os que realizarem operações. (Ex.: O contrato de dólar futuro refere-se a US$; O contrato futuro de DI de 1 dia refere-se à Taxa DI diária acumulada no período compreendido entre a data de negociação e o vencimento do contrato futuro). 
• Prazos de vencimento: A bolsa estabelece as datas possíveis para os vencimentos dos futuros. Quem opera com futuros tem de escolher entre as datas definidas. (Ex.: O vencimento do futuro do dólar e DI ocorrem no primeiro dia útil de todos os meses do ano; nos contratos futuro de milho os vencimentos são: janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro). 
• Garantias financeiras e institucionais: Todos que operam neste mercado (futuros) estão sujeitos a garantias financeiras e institucionais estabelecidas pela bolsa. A bolsa define que diariamente (até o vencimento ou reversão) será verificado o ganho ou perda das operações realizadas de cada agente, e esta diferença será creditada ou debitada em dinheiro na conta. Este instrumento de garantia da Bolsa é chamado de “ajuste diário”.
O papel das Bolsas: Ao estabelecer para si o papel de intermediário a Bolsa “garante” que a transação se efetivará. Portanto o inerente risco de crédito dos contratos a termo é afastado, dando lugar ao risco da Bolsa. 
Principais Agentes 
Esses mercados são largamente utilizados por dois agentes em especial: 
Especuladores: a atividade desses agentes visa oportunidades de lucro baseadas em expectativas quanto a cenários – em resumo, adquirindo os que apresentem possibilidade de prêmio positivo, ou também vendendo os de prêmio negativo.
Hedgers: o objetivo principal desses atores é evitar que flutuações nos preços do ativo de interesse causem prejuízos em datas futuras. Assim, assumem posições (compradas ou vendidas) de modo a mitigar ou até neutralizar esse risco.
Hedge perfeito: se ativo alvo e objeto forem idênticos; 
Portfólios diversificados: o grau de proteção do hedge depende da correlação entre ativo alvo (a ser protegido) e objeto (do instrumento futuro).
Os instrumentos futuros têm grande apelo para esses agentes em vista de alguns fatores: Operacionalidade: posições construídas a partir de contratos futuros em geral podem ser desfeitas ou revertidas com razoável facilidade, a depender da liquidez do instrumento em questão; Alavancagem: a partir de um mesmo montante de recursos é possível construir posições com expectativa de lucros sobremaneira maiores que o ativo objeto permitiria, à custa dos riscos inerentes à prática;
Custos de transação: as operações com ativos no mercado à vista, para a mesma expectativa de lucro, são comparativamente maiores. As margens
envolvidas costumam seguir a mesma lógica.

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