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Prévia do material em texto

Capa 
 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
Professora 
 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
Sumario 
 
 
 
 
 
 
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados.................................................................... 1 
2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais
 ........................................................................................... 13 
3 Domínio da ortografia oficial..................................................................................................................... 14 
3.1 Emprego das letras
 ............................................................................................................................... 14 
3.2 Emprego da acentuação gráfica
 ........................................................................................................... 14 
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual
 ........................................................................................... 34 
4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e outros 
elementos de sequenciação textual
 ............................................................................................................ 34 
4.2 Emprego/correlação de tempos e modos verbais
 ................................................................................. 34 
5 Domínio da estrutura morfossintática do período
 ..................................................................................... 65 
5.1 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração
 ...................................................... 65 
5.2 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração
 ..................................................... 65 
5.3 Emprego dos sinais de pontuação
 ........................................................................................................ 78 
5.4 Concordância verbal e nominal
 ............................................................................................................. 87 
5.5 Emprego do sinal indicativo de crase
 .................................................................................................. 105 
5.6 Colocação dos pronomes átonos
 ........................................................................................................ 116 
6 Reescritura de frases e parágrafos do texto
 ........................................................................................... 124 
6.1 Substituição de palavras ou de trechos de texto
 ................................................................................. 124 
6.2 Retextualização de diferentes gêneros e níveis de formalidade
 .......................................................... 124 
7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República)
 ......................... 130 
7.1 Adequação da linguagem ao tipo de documento
 ................................................................................. 130 
7.2 Adequação do formato do texto ao gênero
 ......................................................................................... 130 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom desempenho na 
prova. 
 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar em contato, 
informe: 
 
- Apostila (concurso e cargo); 
 
- Disciplina (matéria); 
 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
 
- Qual a dúvida. 
 
 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O professor 
terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
 
 
Bons estudos! 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 1 
 
 
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo 
capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). 
 
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que 
se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser 
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão 
grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter 
um significado diferente daquele inicial. 
 
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores 
através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identificação de sua ideia 
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamentações -, as argumentações - ou 
explicações -, que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. 
 
Normalmente, numa prova, o candidato deve: 
 
1- Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época 
(neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 
3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. 
4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
5- Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras. 
 
Condições básicas para interpretar 
 
Fazem-se necessários: 
- Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, 
denotação e conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. 
 
- Capacidade de observação e de síntese; 
- Capacidade de raciocínio. 
 
Interpretar / Compreender 
 
Interpretar significa: 
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. 
- Através do texto, infere-se que... 
- É possível deduzir que... 
- O autor permite concluir que... 
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. 
Prof.ª Zenaide Branco 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 2 
 
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que... 
 
Compreender significa 
- entendimento, atenção ao que realmente está escrito. 
- o texto diz que... 
- é sugerido pelo autor que... 
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... 
- o narrador afirma... 
 
Erros de interpretação 
 
- Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão 
no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. 
 
- Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um 
texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido . 
 
- Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar 
conclusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão. 
 
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, 
mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais. 
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou 
parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma 
conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relaçãocorreta entre o que se vai dizer e o 
que já foi dito. 
 
Observação – São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome 
relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. 
Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso 
a necessidade de adequação ao antecedente.
 
 
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase. 
- qual (neutro) idem ao anterior. 
- quem (pessoa) 
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. 
- como (modo) 
- onde (lugar) 
- quando (tempo) 
- quanto (montante) 
 
Exemplo: 
Falou tudo QUANTO queria (correto) 
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O). 
 

 Dicas para melhorar a interpretação de textos 
 
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há 
muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais 
chances terá de resolver as questões. 
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura. 
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas 
forem necessárias. 
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão). 
- Volte ao texto quantas vezes precisar. 
 
 
 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 3 
 
 - Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. 
 
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão. 
 
 - Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. 
 
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. 
- Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de 
continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações. 
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. 
 
- Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma 
confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas 
as demais questões! 
 
- Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a 
conclusão. 
- Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, 
etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto. 
 
Observe uma questão aplicada pelo ENEM. 
 
NEM SEMPRE É O CRIMINOSO 
QUEM VAI PARAR ATRÁS DAS GRADES 
 
(Com Ciência Ambiental, nº 10, abr./2007.) 
 
(ENEM/2007) Essa campanha publicitária relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa: 
(A) O comércio ilícito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, é uma ameaça para a 
biodiversidade nacional. 
(B) A manutenção do mico-leão-dourado em jaula é a medida que garante a preservação dessa 
espécie animal. 
(C) O Brasil, primeiro país a eliminar o tráfico do mico-leão-dourado, garantiu a preservação dessa 
espécie. 
(D) O aumento da biodiversidade em outros países depende do comércio ilegal da fauna silvestre 
brasileira. 
(E) O tráfico de animais silvestres é benéfico para a preservação das espécies, pois garante-lhes a 
sobrevivência. 
 
Para realizar a interpretação textual da figura acima, que apresenta linguagem verbal e não verbal, é 
necessário observar informações internas e externas ao texto, as quais contribuirão para a 
compreensão do seu sentido e de sua função. Em primeiro lugar, o enunciado da questão afirma que o 
texto “faz parte de uma campanha publicitária‖, informação esta que nos possibilita saber que o texto 
cumpre uma finalidade própria das campanhas: conscientizar as pessoas e estimulá-las a aderir a uma 
causa (no caso, combater o tráfico de animais silvestres). Em segundo lugar, a fonte indica o veículo em 
que o texto foi divulgado. O fato de saber que a publicação foi em uma revista com o nome Com Ciência 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 4 
 
(soa: “consciência) é uma dica de que se trata de uma revista lida por pessoas relacionadas com 
ciência e meio ambiente (público-alvo). 
Questões como esta requerem uma leitura, também, da imagem (linguagem não verbal), não só do 
texto. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como-interpretar-textos 
http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-melhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas 
http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-para-voce-interpretar-melhor-um.html 
http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/questao-117-portugues.htm 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
QUESTÕES 
 
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO 
– VUNESP/2013 - ADAPTADO) Leia o texto, para responder à questão 1. 
Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico ―pas de deux‖ (*): sentado, ao fundo do restaurante, o 
cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, 
marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: 
―Amigô?!‖, ―Chefê?!‖, ―Parceirô?!‖; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre. 
Eu disse ―cliente paulista‖, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer 
estereotipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das 
vezes, diante da pergunta ―débito ou crédito?‖.[...] Como pode ele entender que o fato de estar pagando 
não garantirá a atenção do garçom carioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua 
batalha entre burgueses e proletários, compreender o discreto charme da aristocracia? 
Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que 
esconde, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, saudades do imperador. 
[...] Se deixou de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis e rainhas do 20: 
levou gim tônicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, 
recebeu gordas gorjetas de Orson Welles e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com 
Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. Continua tão nobre quanto sempre foi, seu orgulho 
permanece intacto. 
Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e sem poesia, de camisa polo, meia 
soquete e sapatênis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir 
todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito 
- pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali 
esquecê-lo para todo o sempre. 
Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira 
de Cinzas, maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualdade é tão mais 
organizada: ―Ô, companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!‖. Acalme-se, 
conterrâneo. 
Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo, você é que foi 
ao restaurante para homenageá-lo. 
(Antonio Prata, Cliente paulista, garçom carioca. Folha de S.Paulo, 06.02.2013) 
(*) Um tipo de coreografia, de dança. 
 
1. O contexto em que se encontra a passagem – Se deixou de bajular os príncipes e princesas do 
século 19, passou a servir reis e rainhas do 20 (2.º parágrafo) – leva a concluir, corretamente, que a 
menção a 
(A) príncipes e princesas constitui uma referência em sentido não literal. 
(B) reis e rainhas constitui umareferência em sentido não literal. 
(C) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido não literal. 
(D) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal. 
(E) reis e rainhas constitui uma referência em sentido literal. 
 
2. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ – ADMINISTRADOR - UFPR/2013) 
Assinale a alternativa que apresenta um dito popular que parafraseia o conteúdo expresso no excerto: 
“Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar‖. 
(A) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”. 
(B) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”. 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 5 
 
(C) “Um dia da caça, o outro do caçador”. 
(D) “Manda quem pode, obedece quem precisa”. 
 
(TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 - ADAPTADO) Atenção: Para responder à questão 
3, considere o texto abaixo. 
O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos 
e desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a fronteira com a China. 
O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da lendária Rota da Seda, antigo caminho que 
ligava a China à Europa e era usado para o transporte de especiarias, pedras preciosas e, 
evidentemente, seda, até cair em desuso, seis séculos atrás. 
Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e 
acessórios de informática fabricados na China e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim 
e Roma. 
A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de 
camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi'an − cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida 
por seus guerreiros de terracota − era a capital da China. 
As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que 
acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia 
Central até o mar Cáspio e além. 
Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação 
marítima se expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica 
do país migrou na direção da costa. 
Hoje, a geografia econômica está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da 
China dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua produção para o 
interior do país. 
O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai − e 
de lá por navios que contornam a Índia e cruzam o canal de Suez – é algo que leva cinco semanas. O 
trem da Rota da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima ainda é mais barata do que 
o trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável. 
Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas agora algumas empresas 
planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências 
para proteger a carga das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos. 
(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473) 
 
3. (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) Depreende-se corretamente do texto: 
(A) A lendária Rota da Seda foi abandonada porque as caravanas de camelos e cavalos tinham 
dificuldade de enfrentar o frio extremo da região. 
(B) A expansão da navegação marítima colaborou para que, no passado, a atividade comercial da 
China migrasse na direção da costa. 
(C) O frete ferroviário deve ser substituído pelo transporte marítimo no inverno, já que a carga a ser 
transportada pode ser danificada pelas baixas temperaturas. 
(D) A partir da retomada da Rota da Seda, as fábricas chinesas voltaram a exportar quantidades 
significativas de especiarias. 
(E) A navegação chinesa se expandiu e o transporte marítimo atingiu o seu auge durante a época em 
que Xi‟an era a capital da China. 
 
(PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) Leia 
o poema para responder à questão 4. 
 
DA DISCRIÇÃO 
 Mário Quintana 
Não te abras com teu amigo 
Que ele um outro amigo tem. 
E o amigo do teu amigo 
Possui amigos também... 
 
(http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizade) 
 
 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 6 
 
4. De acordo com o poema, é correto afirmar que 
(A) não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim. 
(B) amigo que não guarda segredos não merece respeito. 
(C) o melhor amigo é aquele que não possui outros amigos. 
(D) revelar segredos para o amigo pode ser arriscado. 
(E) entre amigos, não devem existir segredos. 
 
(GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA – 
AGENTE PENITENCIÁRIO – VUNESP/2013) Leia o poema para responder às questões de números 5 
e 6. 
 
Casamento 
 
Há mulheres que dizem: 
Meu marido, se quiser pescar, pesque, 
mas que limpe os peixes. 
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto, 
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. 
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha, 
de vez em quando os cotovelos se esbarram, 
ele fala coisas como ―este foi difícil‖ 
―prateou no ar dando rabanadas‖ 
e faz o gesto com a mão. 
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez 
atravessa a cozinha como um rio profundo. 
Por fim, os peixes na travessa, 
vamos dormir. 
Coisas prateadas espocam: 
somos noivo e noiva. 
(Adélia Prado, Poesia Reunida) 
 
5. A ideia central do poema de Adélia Prado é mostrar que 
(A) as mulheres que amam valorizam o cotidiano e não gostam que os maridos frequentem 
pescarias, pois acham difícil limpar os peixes. 
(B) o eu lírico do poema pertence ao grupo de mulheres que não gostam de limpar os peixes, 
embora valorizem os esbarrões de cotovelos na cozinha. 
(C) há mulheres casadas que não gostam de ficar sozinhas com seus maridos na cozinha, enquanto 
limpam os peixes. 
(D) as mulheres que amam valorizam os momentos mais simples do cotidiano vividos com a pessoa 
amada. 
(E) o casamento exige levantar a qualquer hora da noite, para limpar, abrir e salgar o peixe. 
 
6. As aspas empregadas nos versos 8.º e 9.º servem para 
(A) indicar uma citação do autor. 
(B) explicar uma expressão. 
(C) salientar expressão de outra língua. 
(D) isolar falas de personagem do restante do texto. 
(E) intercalar ideia complementar ao texto. 
 
(SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder 
à questão 7, considere o texto abaixo. 
 
A marca da solidão 
Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os 
braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde 
quente. 
Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, dentro de cada uma delas, um diminuto caminho 
de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando pequenas plantas, ínfimos bonsais só 
1105460 E-book gerado especialmente para SAMIO DOS SANTOS SILVA
 
 7 
 
visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a marca da 
solidão na alma, o mundo cabe numa fresta. 
(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47) 
 
7. No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua 
atenção é 
(A) fresta. 
(B) marca. 
(C) alma. 
(D) solidão. 
(E) penumbra. 
 
(PREFEITURA DE SÃO CARLOS/SP – ENGENHEIRO – ÁREA CIVIL – VUNESP/2011 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 8. 
Bolsa rosa, contas no vermelho 
Não fosse por um detalhe crucial – de onde tirar o dinheiro –, a criação de um regime de 
aposentadoria para milhões de donas de casa brasileiras de baixa renda até poderiafazer sentido. Há 
diversos projetos de lei em tramitação na Câmara para reconhecer os direitos das mulheres dedicadas 
integralmente às tarefas domésticas. Mas eles ignoram o impacto econômico que isso teria nas contas 
públicas. A deputada Alice Portugal (PT-SC), defensora da criação dessa espécie de bolsa-cor-de-rosa, 
afirma que ―muitas vezes, após 35 anos de casamento, o marido vai embora, e ela (a mulher), que 
prestou serviços a vida inteira, não tem amparo‖. 
Caso a bondade seja aprovada, haverá custo adicional de 5,4 bilhões de reais por ano. 
(Exame, edição 988, ano 45, n.º 5, 23.03.2011) 
 
8. O tema desse texto é 
(A) o uso de bolsas cor-de-rosa pelas donas de casa brasileiras. 
(B) o desamparo das mulheres abandonadas pelos maridos. 
(C) a falta de dinheiro para pagar salários a mulheres de baixa renda no Brasil. 
(D) o alto custo das contas públicas brasileiras. 
(E) o impacto econômico da aposentadoria de donas de casa nas contas públicas. 
 
(PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP – GUARDA MUNICIPAL – VUNESP/2011 - 
ADAPTADA) Leia o texto para responder à questão 9. 
Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na porta do colégio. Como o 
matador Wellington de Oliveira era ex-aluno, passou à vontade pelo portão. Mas o debate sobre como 
garantir a segurança nas escolas públicas permanece aceso. Nas escolas da rede municipal do Rio, 
funcionários encarregados da merenda e de outras funções eram também incumbidos de zelar pela 
portaria. A ideia agora é dotar as escolas de porteiros responsáveis pela entrada e saída de visitantes 
devidamente identificados. Também haverá mais inspetores, de modo que cada colégio conte com um 
deles por andar. O mais difícil será amenizar a sensação de insegurança que restou. Recentemente, ao 
ouvirem a movimentação de estudantes no corredor, os alunos de uma das turmas da Tasso de Oliveira 
saíram correndo, no meio da aula, aos berros. ―Aquele dia marcou nossa vida para sempre‖, afirma Luís 
Marduk, diretor da escola. 
(Veja, 25.05.2011) 
 
9. De acordo com o texto, o ataque de Wellington de Oliveira 
(A) foi rapidamente esquecido pelos alunos da escola. 
(B) foi facilitado pelos funcionários da escola. 
(C) se deu mesmo com vigília da guarda municipal. 
(D) alterou a rotina da escola Tasso da Silveira. 
(E) tem reforçado a sensação de segurança. 
 
(CREFITO/SP – OPERADOR DE VÍDEO – VUNESP/2012 - ADAPTADA) Leia o poema de Carlos 
Drummond de Andrade para responder à questão 10. 
 
Quero me casar 
Quero me casar 
na noite na rua 
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 8 
 
no mar ou no céu 
quero me casar. 
Procuro uma noiva 
loura morena 
preta ou azul 
uma noiva verde 
uma noiva no ar 
como um passarinho. 
Depressa, que o amor 
não pode esperar. 
 
10. No poema, revelam-se os seguintes sentidos: 
(A) solidão, irritação e angústia. 
(B) vontade, medo e tranquilidade. 
(C) descaso, imprudência e agitação. 
(D) autoridade, investigação e impaciência. 
(E) desejo, busca e pressa. 
 
11. (TRF – 4ª REGIÃO – TAQUIGRAFIA – FCC/2010) Considere: 
Chama-se "situação de discurso" o conjunto das circunstâncias no meio das quais se desenrola um 
ato de enunciação (seja ele escrito ou oral). É preciso entender com isso ao mesmo tempo o ambiente 
físico e social em que este ato se dá, a imagem que dele têm os interlocutores, a identidade desses, a 
ideia que cada um faz do outro (inclusive a representação que cada um possui daquilo que o outro 
pensa sobre ele), os acontecimentos que precederam o ato de enunciação (especialmente as relações 
que tiveram antes os interlocutores, e principalmente as trocas de palavras em que se insere a 
enunciação em questão). 
(Ducrot, O.; Todorov, T. Dicionário enciclopédico das ciências da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 
2001, p. 297-8) 
 
Segundo o texto, é correto afirmar: 
(A) A análise discursiva deve se ater ao estudo dos enunciados. 
(B) Os enunciados produzem a enunciação. 
(C) A descrição da enunciação é determinada pela identidade dos interlocutores. 
(D) Dados exteriores aos enunciados são apendiculares à compreensão. 
(E) O conceito de situação de discurso engloba a enunciação e seu entorno. 
 
(MPE/AM – AGENTE TÉCNICO COMUNICÓLOGO – FCC/2013 - ADAPTADA) Atenção: Considere 
o poema abaixo para responder à questão 12. 
 
O rio 
Ser como o rio que deflui 
Silencioso dentro da noite. 
Não temer as trevas da noite. 
Se há estrelas nos céus, refleti-las. 
E se os céus se pejam de nuvens, 
Como o rio as nuvens são água, 
Refleti-las também sem mágoa 
Nas profundidades tranquilas. 
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro. Nova Aguilar: 1993. p. 285) 
 
12. O poeta 
(A) considera a participação dos seres humanos na natureza, por estarem submetidos a uma série 
ininterrupta de acontecimentos rotineiros. 
(B) se volta para o necessário respeito aos elementos da natureza, como garantia de uma vida 
tranquila, sem sobressaltos inesperados. 
(C) demonstra desencanto em relação aos problemas cotidianos, por sua habitual ocorrência a 
exemplo da natureza, sem qualquer solução possível. 
(D) alude à fatalidade do destino humano sujeito a contínuas alterações, semelhantes às impostas 
pela natureza a um rio, que flui incessantemente. 
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 9 
 
(E) propõe adaptação às circunstâncias da vida, sejam elas favoráveis ou não, as quais devem ser 
analisadas e, principalmente, aceitas. 
 
13. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) 
Um carteiro chega ao portão do hospício e grita: 
— Carta para o 9.326!! 
Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está em branco, e um outro pergunta: 
— Quem te mandou essa carta? 
— Minha irmã. 
 
— Mas por que não está escrito nada? 
— Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando! 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações). 
 
O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre 
A) da identificação numérica atribuída ao louco. 
B) da expressão utilizada pelo carteiro ao entregar a carta no hospício. 
C) do fato de outro louco querer saber quem enviou a carta. 
D) da explicação dada pelo louco para a carta em branco. 
E) do fato de a irmã do louco ter brigado com ele. 
 
14. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) 
Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica: 
— Por favor, quero falar com o dr. Pedro. 
— O senhor tem hora? 
O sujeito olha para o relógio e diz: 
— Sim. São duas e meia. 
— Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente. 
— O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me paga o aluguel do consultório... 
Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações). 
 
No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao homem para saber se ele 
(A) verificou o horário de chegada e está sob os cuidados do dr. Pedro. 
(B) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o pagamento do aluguel. 
(C) tem relógio e sabe esperar. 
(D) marcou consulta e está calmo. 
(E) marcou consulta para aquele dia e está sob os cuidados do dr. Pedro. 
 
15. (DETRAN/RN – VISTORIADOR/EMPLACADOR – FGV PROJETOS/2010) 
 
Painel do leitor (Carta do leitor) 
Resgate no Chile 
Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de 
permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. 
Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo 
e cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material 
que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, num gesto 
humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois ―socorristas‖ que, 
demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento.(Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel do leitor – 17/10/2010) 
 
Considerando o tipo textual apresentado, algumas expressões demonstram o posicionamento 
pessoal do leitor diante do fato por ele narrado. Tais marcas textuais podem ser encontradas nos 
trechos a seguir, EXCETO: 
(A) “Assisti ao maior espetáculo da Terra...” 
(B) “... após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.” 
(C) “Não se pode esquecer a ajuda técnica e material...” 
(D) “... gesto humanitário que só enobrece esses países.” 
(E) “... demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina...” 
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(DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABALHO – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto 
para responder às questões de números 16 a 18. 
Férias na Ilha do Nanja 
Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para 
verem que tempo faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras* – sem falar em 
bandidos, milhões de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras... 
Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os 
motoristas da contramão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, 
isto que já está sendo a negação da própria vida. 
E eu vou para a Ilha do Nanja. 
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e 
azuis, o silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores 
com suas barcas de sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha. 
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado) 
*fissuras: fendas, rachaduras 
 
16. No primeiro parágrafo, ao descrever a maneira como se preparam para suas férias, a autora 
mostra que seus amigos estão 
(A) serenos. 
(B) descuidados. 
(C) apreensivos. 
(D) indiferentes. 
(E) relaxados. 
 
17. De acordo com o texto, pode-se afirmar que, assim como seus amigos, a autora viaja para 
(A) visitar um lugar totalmente desconhecido. 
(B) escapar do lugar em que está. 
(C) reencontrar familiares queridos. 
(D) praticar esportes radicais. 
(E) dedicar-se ao trabalho. 
 
18. Ao descrever a Ilha do Nanja como um lugar onde, “à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio 
cresce como um bosque‖ (último parágrafo), a autora sugere que viajará para um lugar 
(A) repulsivo e populoso. 
(B) sombrio e desabitado. 
(C) comercial e movimentado. 
(D) bucólico e sossegado. 
(E) opressivo e agitado. 
 
19. (GOVERNO DO MARANHÃO – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – FGV PROJETOS/2012) 
Observe a charge a seguir. 
 
 
 
Assinale a alternativa inadequada em relação aos elementos da charge acima. 
(A) A noção de insegurança é dada, entre outras coisas, pelo arame farpado sobre os muros. 
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(B) A fala do personagem indica, também, a falta de coleta normal de lixo. 
(C) O tamanho das casas indica local de poucas possibilidades econômicas. 
(D) As reticências após “segurança pública” indicam reflexão sobre o tema. 
(E) Os termos do personagem indicam vocabulário militar. 
 
20. (DECEA – CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO – CESGRANRIO/2012 
 
Disponível em: <http://aviadordobrasil.blogspot.com.br/> Acesso em: 3 ago. 2012. 
 
Nos dois primeiros quadros do Texto III, as respostas do piloto produzem humor na tirinha. Esse 
humor é baseado em uma atitude repetida pelo piloto, o qual 
(A) simula desconfiar de orientações externas. 
(B) mostra ignorar procedimentos de aviação. 
(C) revela negligenciar a segurança do voo. 
(D) busca compreender linguagem técnica. 
(E) finge desconhecer o objetivo do pedido. 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “B”. 
Pela leitura do texto infere-se que os “reis e rainhas” do século 20 são as personalidades da mídia, 
os “famosos” e “famosas”. Quanto a príncipes e princesas do século 19, esses eram da corte, 
literalmente. 
 
2. RESPOSTA: “A”. 
Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a ideia do excerto (não há muita saída, não há 
escolhas) é: “Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”. 
 
3. RESPOSTA: “B”. 
Interpretação que requer, apenas, uma leitura atenciosa do texto para que se chegue à resposta 
correta: A expansão da navegação marítima colaborou para que, no passado, a atividade comercial da 
China migrasse na direção da costa. 
 
4. RESPOSTA: “D”. 
Pela leitura do poema identifica-se, apenas, a informação contida na alternativa: revelar segredos 
para o amigo pode ser arriscado. 
 
5. RESPOSTA: “D”. 
Pela leitura do texto percebe-se, claramente, que a autora narra um momento simples, mas que é 
prazeroso ao casal. 
 
6. RESPOSTA: “D”. 
Através da leitura do poema percebemos o porquê das aspas: servem para indicar as falas da 
personagem. 
 
7. RESPOSTA: “A”. 
Com palavras do próprio texto responderemos: o mundo cabe numa fresta. 
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8. RESPOSTA: “E”. 
Pela leitura do texto, fica evidente que ele aponta o impacto econômico que o pagamento de 
aposentadoria às donas de casa causará às contas públicas. 
 
9. RESPOSTA: “D”. 
Utilizando trechos do texto: Desde o dia do ataque, agentes da guarda municipal fazem vigília na 
porta do colégio... “Aquele dia marcou nossa vida para sempre”... 
 
10. RESPOSTA: “E”. 
Quero = desejo / Procuro = busca / Depressa = pressa 
 
11. RESPOSTA: “E”. 
Utilizemos trechos do texto para que consigamos responder à questão (não se esqueça: você pode – 
deve – fazer isso em seu concurso também!): ...conjunto das circunstâncias no meio das quais se 
desenrola um ato de enunciação (...). É preciso entender com isso ao mesmo tempo o ambiente físico e 
social em que este ato se dá. = enunciação e seu contexto, ambiente no qual a situação de discurso 
ocorre. 
 
12. RESPOSTA: “E”. 
Com palavras do texto podemos responder à questão: Ser como o rio... Não temer as trevas da noite 
... Refleti-las também sem mágoa. 
 
13. RESPOSTA: “D”. 
Geralmente o efeito de humor desses gêneros textuais aparece no desfecho da história, ao final, 
como nesse: “Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando”. 
 
14. RESPOSTA: “E”. 
“O senhor tem hora? (...) Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente” = a recepcionista quer 
saber se ele marcou horário e se é paciente do Dr. Pedro. 
 
15. RESPOSTA: “B”. 
Em todas as alternativas há expressões que representam a opinião do autor: Assisti ao maior 
espetáculo da Terra / Não se pode esquecer / gesto humanitário que só enobrece / demonstrando 
coragem e desprendimento. 
 
16. RESPOSTA: “C”. 
“pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras – sem falar em bandidos, milhões 
de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...” = pensar nessas coisas, certamente, 
deixa-os apreensivos. 
 
17. RESPOSTA: “B”. 
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui = resposta da própria autora! 
 
18. RESPOSTA: “D”. 
Pela descrição realizada, o lugar não tem nada de ruim. 
 
19. RESPOSTA: “B”. 
Dentre as alternativas apresentadas, a única que está inadequada quanto ao tema abordado pela 
charge é “a falta de coleta de lixo”. 
 
20. RESPOSTA: “E”. 
O humor é produzido através da fala do piloto, que leva os pedidos ao pé da letra: “Diga: sua altitude” 
(como ele a interpreta). 
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A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos 
há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essênciadaquilo que está sendo transmitido 
entre os interlocutores. Estes interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto 
escrito. 
É de fundamental importância sabermos classificar os textos com os quais travamos convivência no 
nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais. 
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos 
nossa opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato 
verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas situações corriqueiras 
que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação. 
 
As tipologias textuais caracterizam-se pelos aspectos de ordem linguística 
 
Os tipos textuais designam uma sequência definida pela natureza linguística de sua composição. 
São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações logicas. Os tipos textuais são o 
narrativo, descritivo, argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo. 
 
- Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, 
como também de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros: 
Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conversa, resolveram... 
 
- Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem características tanto físicas quanto 
psicológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados 
no presente ou no pretérito imperfeito: 
―Tinha os cabelos mais negros como a asa da graúna...‖ 
 
- Textos expositivos – Têm por finalidade explicar um assunto ou uma determinada situação que se 
almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela acontecer, como em: 
O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob 
pena de perder o benefício. 
 
- Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma modalidade na qual as ações são prescritas de 
forma sequencial, utilizando-se de verbos expressos no imperativo, infinitivo ou futuro do presente. 
Misture todos os ingrediente e bata no liquidificador até criar uma massa homogênea. 
 
- Textos argumentativos (dissertativo) – Demarcam-se pelo predomínio de operadores 
argumentativos, revelados por uma carga ideológica constituída de argumentos e contra-argumentos 
que justificam a posição assumida acerca de um determinado assunto. 
A mulher do mundo contemporâneo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de 
trabalho, o que significa que os gêneros estão em complementação, não em disputa. 
 
 
 
 
2 Reconhecimento de tipos de gêneros textuais. 
Prof.ª Zenaide Branco 
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Gêneros Textuais 
 
São os textos materializados que encontramos em nosso cotidiano; tais textos apresentam 
características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. 
Como exemplos, temos: receita culinária, e-mail, reportagem, monografia, poema, editorial, piada, 
debate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc. 
A escolha de um determinado gênero discursivo depende, em grande parte, da situação de 
produção, ou seja, a finalidade do texto a ser produzido, quem são os locutores e os interlocutores, o 
meio disponível para veicular o texto, etc. 
Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esferas de circulação. Assim, na esfera 
jornalística, por exemplo, são comuns gêneros como notícias, reportagens, editoriais, entrevistas e 
outros; na esfera de divulgação científica são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de 
enciclopédia, artigo ou ensaio científico, seminário, conferência. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-textual.htm 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbosa 
Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002. 
 
Ortografia 
 
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. É ela quem ordena qual 
som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos 
ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de aprender ortografia é realizar muitos exercícios, ver as 
palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há 
inúmeras exceções e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de etimologia (origem da 
palavra). 
 
Regras ortográficas 
 
O fonema s 
 
Escreve-se com S e não com C/Ç 
 
palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - 
pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / 
submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa 
/ recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir – consensual. 
 
Escreve-se com SS e não com C e Ç 
 
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados 
por tir ou -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / 
3 Domínio da ortografia oficial. 
3.1 Emprego das letras. 
3.2 Emprego da acentuação gráfica. 
Prof.ª Zenaide Branco 
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exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - 
compromisso / submeter – submissão. 
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + 
simétrico - assimétrico / re + surgir – ressurgir. 
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse. 
 
Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS 
 
vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. 
*os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique. 
*os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, 
carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço. 
*nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – 
retenção. 
*após ditongos: foice, coice, traição. 
*palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): marte - marciano / infrator - infração / absorto 
– absorção. 
 
O fonema z 
 
Escreve-se com S e não com Z 
 
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos 
nobiliárquicos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. 
*os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose. 
*as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. 
*nomes derivados de verbos com radicais terminados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / 
empreender - empresa / difundir – difusão. 
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho. 
*após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. 
*em verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + 
ar – pesquisar. 
 
Escreve-se com Z e não com S 
 
*os sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – 
beleza. 
*os sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): final - finalizar / 
concreto – concretizar. 
*como consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - 
cafezal 
 
 Exceção: lápis +inho – lapisinho. 
 
O fonema j 
 
Escreve-se com G e não com J 
 
*as palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso. 
*estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. 
*as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções): imagem, vertigem, 
penugem, bege, foge. 
 
 Exceção: pajem. 
 
*as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, relógio, refúgio. 
*os verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir. 
*depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir. 
*depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado com j: ágil, agente. 
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Escreve-se com J e não com G 
 
*as palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. 
*as palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, manjerona. 
*as palavras terminada com aje: ultraje. 
 
O fonema ch 
 
Escreve-se com X e não com CH 
 
*as palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, xucro. 
*as palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa. 
*depois de ditongo: frouxo, feixe. 
*depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval. 
 
 Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) 
 
Escreve-se com CH e não com X 
 
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, 
salsicha. 
 
As letras “e” e “i” 
 
*os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno cãibra. 
*os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. 
Escrevemos com “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui, contribui. 
 
 
Atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia 
“e” pela grafia “i”: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar 
(expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que 
anda a pé), pião (brinquedo). 
 
Dica: 
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à ortografia de uma palavra, há a possibilidade 
de consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), elaborado pela Academia 
Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo para a criação de dicionários, pois 
traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na Internet, o endereço é 
www.academia.org.br. 
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Informações importantes 
 
- Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, equivalentes: aluguel/aluguer, 
relampejar/relampear/relampar/relampadar. 
- Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra 
minúscula e sem “s” para indicar plural, sem espaço entre o algarismo e o 
símbolo: 2kg, 20km, 120km/h. 
 
 Exceção para litro (L): 2 L, 150 L. 
 
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o 
algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 14h23‟34‟‟(= quatorze horas, vinte e três 
minutos e trinta e quatro segundos). 
- O símbolo do real antecede o número sem espaço: R$1.000,00. No cifrão deve 
ser utilizada apenas uma barra vertical ($). 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. 
 
Questões sobre Ortografia 
 
01. (ESCREVENTE TJ SP – VUNESP/2013) Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão. 
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da corrupção e das fraudes. 
(A) a … concenso … acerca 
(B) há … consenso … acerca 
(C) a … concenso … a cerca 
(D) a … consenso … há cerca 
(E) há … consenço … a cerca 
 
02. (ESCREVENTE TJ SP – VUNESP/2013). Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão. 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. 
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. 
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. 
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. 
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos! 
 
03. (AGENTE DE VIGILÂNCIA E RECEPÇÃO – VUNESP – 2013). Suponha-se que o cartaz a 
seguir seja utilizado para informar os usuários sobre o festival Sounderground. 
Prezado Usuário 
________ de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, ________ desta segunda-feira 
(25/02), ________ 17h30, começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos que 
tocam em estações do metrô. 
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão e divirta-se! 
 
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se preencher as lacunas, correta e 
respectivamente, com as expressões 
(A) A fim ...a partir ... as 
(B) A fim ...à partir ... às 
(C) A fim ...a partir ... às 
(D) Afim ...a partir ... às 
(E) Afim ...à partir ... as 
 
 
 
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04. (TRE/AP - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2011) Entre as frases que seguem, a única correta é: 
(A) Ele se esqueceu de que? 
(B) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. 
(C) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. 
(D) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. 
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração. 
 
05. (TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2011) As palavras estão corretamente 
grafadas na seguinte frase: 
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso 
de passageiros nos aeroportos. 
(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua 
reputação de pessoa cortês. 
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza 
árvore do pátio. 
(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na 
superação dessa sua crise. 
(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente 
na concessão de privilégios ilegítimos. 
 
06. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) 
Analise a propaganda do programa 5inco Minutos. 
 
 
 
Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propaganda, adaptada, assume a seguinte 
redação: 
(A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso. 
(B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso. 
(C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso. 
(D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso. 
(E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso. 
 
07. (MPE/RJ – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FUJB/2011) Assinale a alternativa em que a frase 
NÃO contraria a norma culta: 
(A) Entre eu e a vida sempre houve muitos infortúnios, por isso posso me queixar com razão. 
(B) Sempre houveram várias formas eficazes para ultrapassarmos os infortúnios da vida. 
(C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que vermos a pobreza e a miséria fazerem 
parte de nossa vida. 
(D) É difícil entender o por quê de tanto sofrimento, principalmente daqueles que procuram viver com 
dignidade e simplicidade. 
(E) As dificuldades por que passamos certamente nos fazem mais fortes e preparados para os 
infortúnios da vida. 
 
08. (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA/RR – JORNALISTA – 
FUNCAB/2013- ADAPTADA) Grafam-se, respectivamente, com “ss” e com “ç” como os sufixos dos 
substantivos destacados em “[...] gerou diversas DISCUSSÕES éticas sobre as PERCEPÇÕES 
biossociais [...]” – os sufixos de: 
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(A) conten__ão (de gastos) – remi __ ão (da pena). 
(B) conce__ão (de privilégios) – ascen__ão (ao poder). 
(C) ce__ ão (de direitos) – extin__ão (do cargo). 
(D) apreen__ão (da carteira) – reten__ão (do veículo). 
(E) mo__ão (de apoio) – admi__ão (de funcionário). 
 
09. (GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS – TÉCNICO FORENSE - CESPE/2013 - adaptada) 
Uma variante igualmente correta do termo “autópsia” é autopsia. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
10. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A 
Polícia Militar prendeu, nesta semana, um homem de 37 anos, acusado de ____________ de drogas e 
____________ à avó de 74 anos de idade. Ele foi preso em __________ com uma pequena quantidade 
de drogas no bairro Irapuá II, em Floriano, após várias denúncias de vizinhos. De acordo com o 
Comandante do 3.º BPM, o acusado era conhecido na região pela atuação no crime. 
(www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em 23.06.2013. Adaptado) 
 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, 
respectivamente, com: 
(A) tráfico … mal-tratos … flagrante 
(B) tráfego … maltratos … fragrante 
(C) tráfego … maus-trato … flagrante 
(D) tráfico … maus-tratos … flagrante 
(E) tráfico … mau-trato … fragrante 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA “B” 
O exercício quer a alternativa que apresenta correção ortográfica. Na primeira lacuna utilizaremos 
“há”, já que está empregado no sentido de “existir”; na segunda, “consenso” com “s”; na terceira, 
“acerca” significa “a respeito de”, o que se encaixa perfeitamente no contexto. “Há cerca” = tem cerca 
(de arame, cerca viva, enfim...); “a cerca” = a cerca está destruída (arame, madeira...) 
 
2. RESPOSTA “D” 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tabeliães 
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. = cidadãos 
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. = certidões 
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos = degraus 
 
3. RESPOSTA “C” 
Prezado Usuário 
A fim de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, a partir desta segunda-feira (25/02), às 
17h30, começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos que tocam em 
estações do metrô. 
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão e divirta-se! 
A fim = indica finalidade; a partir: sempre separado; antes de horas: há crase 
 
4. RESPOSTA “E” 
(A) Ele se esqueceu de que? = quê? 
(B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para distribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes. 
(C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos excessivos nas críticas. 
(D) O juíz (juiz) nunca (se) negou a atender às reivindicações dos funcionários. 
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração. 
 
5. RESPOSTA “A” 
Fiz a correção entre parênteses: 
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso 
de passageiros nos aeroportos. 
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(B) Comete muitos deslises (deslizes), talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em 
cheque (xeque) sua reputação de pessoa cortês. 
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar (descansar) após o almoço sob 
a frondoza (frondosa) árvore do pátio. 
(D) Não sei se isso influe (influi), mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande 
impecilho (empecilho) na superação dessa sua crise. 
(E) O diretor exitou (hesitou) ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz (quis) ser 
taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos. 
 
6. RESPOSTA “C” 
A questão envolve colocação pronominal e ortografia. Comecemos pela mais fácil: ortografia! A 
palavra “por isso” é escrita separadamente. Assim, já descartamos duas alternativas (“A” e “E”). Quanto 
à colocação pronominal, temos a presença do advérbio “não”, que sabemos ser um “ímã” para o 
pronome oblíquo, fazendo-nos aplicar a regra da próclise (pronome antes do verbo). Então, a forma 
correta é “mas não A matem” (por que A e não LHE? Porque quem mata, mata algo ou alguém, objeto 
direto. O “lhe” é usado para objeto indireto. Se não tivéssemos a conjunção “mas” nem o advérbio “não”, 
a forma “matem-na” estaria correta, já que, após vírgula, o ideal é que utilizemos ênclise – pronome 
oblíquo após o verbo). 
 
7. RESPOSTA “E” 
Fiz as correções entre parênteses: 
A) Entre eu (mim) e a vida sempre houve muitos infortúnios, por isso posso me queixar com razão. 
B) Sempre houveram (houve) várias formas eficazes para ultrapassarmos os infortúnios da vida. 
C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que vermos (virmos) a pobreza e a miséria 
fazerem parte de nossa vida. 
D) É difícil entender o por quê (o porquê) de tanto sofrimento, principalmente daqueles que procuram 
viver com dignidade e simplicidade. 
E) As dificuldades por que (= pelas quais; correto) passamos certamente nos fazem mais fortes e 
preparados para os infortúnios da vida. 
 
8. RESPOSTA “C” 
A) contenção (de gastos) – remissão (da pena). 
B) concessão (de privilégios) – ascensão (ao poder). 
C) cessão (de direitos) – extinção (do cargo). 
D) apreensão (da carteira) – retenção (do veículo). 
E) moção (de apoio) – admissão (de funcionário). 
 
9. RESPOSTA “CERTO”. 
autopsia s.f., autópsia s.f.; cf. autopsia 
(fonte: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23) 
 
10. RESPOSTA “D” 
Questão de ortografia. Vamos às exclusões: Polícia trabalha com criminosos pegos em “flagrante”, 
no “flagra”; “fragrante” relaciona-se a aroma, fragrância. Assim, já descartamos os itens “B” e “E”. 
“Tráfego” tem relação com trânsito, transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consideramos ilegal, praticado 
por traficante. Descartamos o item “C” também. Sobrou-nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento 
dado à avó foi ruim, mau (adjetivo). Sendo assim, o correto é “maus-tratos”. 
 
Hífen 
 
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para ligar os elementos de palavras compostas 
(como ex-presidente, por exemplo) e para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram-me; vê-lo-ei). 
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma 
palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro). 
 
 
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Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográfica: 
 
1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos 
termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-
coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro. 
 
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, 
abóbora-menina, erva-doce, feijão-verde. 
 
3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-
número, recém-casado. 
 
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam por já estarem 
consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, 
queima-roupa, deus-dará. 
 
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas 
combinações históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, etc. 
 
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- quando associados com outro termo que é 
iniciado por“r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. 
 
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito. 
 
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-
graduação, etc. 
 
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. 
 
10. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-
hepático, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem. 
 
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a mesma vogal do segundo 
elemento: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc. 
 
Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, 
reabilitar. 
 
 
Lembrete da Zê! 
 
Ao separar palavras na translineação (mudança de linha), caso a última palavra a 
ser escrita seja formada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: escreverei 
anti-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na próxima linha escreverei: ―-
inflamatório” (hífen em ambas as linhas). 
 
Não se emprega o hífen: 
 
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em 
“r” ou “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, 
microssistema, minissaia, microrradiografia, etc. 
 
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-
se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, 
hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc. 
 
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3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” 
inicial: desumano, inábil, desabilitar, etc. 
 
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o segundo elemento começar com “o”: 
cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc. 
 
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção de composição: pontapé, girassol, 
paraquedas, paraquedista, etc. 
 
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, benquerido, etc. 
 
 
Para enriquecimento 
 
 
- Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas correspondentes átonas, aglutinam-se com o elemento 
seguinte, não havendo hífen: pospor, predeterminar, predeterminado, pressuposto, propor. 
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccioso, auto-observação, contra-ataque, semi-
interno, sobre-humano, super-realista, alto-mar. 
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma, antisséptico, antissocial, contrarreforma, 
minirrestaurante, ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus, autoajuda, autoelogio, 
autoestima, radiotáxi. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
 
Questões sobre Hífen 
 
01. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente: 
(A) Ele fez sua auto-crítica ontem. 
(B) Ela é muito mal-educada. 
(C) Ele tomou um belo ponta-pé. 
(D) Fui ao super-mercado, mas não entrei. 
(E) Os raios infra-vermelhos ajudam em lesões. 
 
02. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando-se o novo Acordo. 
(A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo. 
(B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal do campeonato. 
(C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu. 
(D) O recém-chegado veio de além-mar. 
(E) O vice-reitor está em estado pós-operatório. 
 
03. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente: 
(A) autocrítica, contramestre, extra-oficial 
(B) infra-assinado, infra-vermelho, infra-som 
(C) semi-círculo, semi-humano, semi-internato 
(D) supervida, superelegante, supermoda 
(E) sobre-saia, mini-saia, superssaia 
 
04. Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto. 
(A) infraestrutura / super-homem / autoeducação 
(B) bem-vindo / antessala /contra-regra 
(C) contramestre / infravermelho / autoescola 
(D) neoescolástico / ultrassom / pseudo-herói 
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(E) extraoficial / infra-hepático /semirreta 
 
05. Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen. 
(A) Foi iniciada a campanha pró-leite. 
(B) O ex-aluno fez a sua autodefesa. 
(C) O contrarregra comeu um contra-filé. 
(D) Sua vida é um verdadeiro contrassenso. 
(E) O meia-direita deu início ao contra-ataque. 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA “B” 
A) autocrítica 
C) pontapé 
D) supermercado 
E) infravermelhos 
 
 
2. RESPOSTA “A” 
A) O semianalfabeto desenhou um semicírculo. 
 
 
3. RESPOSTA “D” 
A) autocrítica, contramestre, extraoficial 
B) infra-assinado, infravermelho, infrassom 
C) semicírculo, semi-humano, semi-internato 
D) supervida, superelegante, supermoda = corretas 
E) sobressaia, minissaia, supersaia 
 
4. RESPOSTA “B” 
B) bem-vindo / antessala / contrarregra 
 
5. RESPOSTA “C” 
C) O contrarregra comeu um contrafilé. 
 
Letra e Fonema 
 
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, 
“conhecimento”). Significa literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a 
parte da gramática que estuda os sons da língua quanto à sua função no sistema de comunicação 
linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também, de aspectos relacionados à 
divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas palavras. 
Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. 
Particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética. 
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são 
reproduzidas por meio de símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de 
fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as 
palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de 
palavras: 
amor – ator / morro – corro / vento - cento 
 
Cada segmento sonoro refere-se a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a 
imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem 
acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os 
significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, 
etc. 
 
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, 
“conhecimento”). Significa literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a 
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parte da gramática que estuda os sons da língua quanto à sua função no sistema de comunicação 
linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também, de aspectos relacionados à 
divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas palavras. 
Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas 
particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética. 
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são 
reproduzidas por meio de símbolos gráficos, chamdos de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema 
ao menor elemento sonoro capaz de estabeleceruma distinção de significado entre as palavras. 
Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras: 
amor – ator / morro – corro / vento - cento 
Cada segmento sonoro refere-se a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a 
imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem 
acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os 
significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, 
/a/, /v/, etc. 
 
Fonema e Letra 
 
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na 
palavra sapo, por exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” 
representa o fonema /z/ (lê-se zê). 
 
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do 
fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio. 
 
- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, 
pode representar: 
- o fonema /sê/: texto 
- o fonema /zê/: exibir 
- o fonema /che/: enxame 
- o grupo de sons /ks/: táxi 
 
- O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. 
tóxico fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o 
 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 
 
galho fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o 
 1 2 3 4 1 2 3 4 5 
 
- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: 
Compra, conta. Nessas palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. 
Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o “n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na 
escrita pelas letras “a” e “n”. 
 
- A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. 
hoje fonemas: ho / j / e / letras: h o j e 
 1 2 3 1 2 3 4 
 
Classificação dos Fonemas 
 
Os fonemas da língua portuguesa são classificados em: 
1) Vogais 
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela 
boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba 
há necessariamente uma única vogal. 
Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser: 
- Orais: quando o ar sai apenas pela boca: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/. 
 
- Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais. 
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/ã/: fã, canto, tampa 
/ ẽ /: dente, tempero 
/ ĩ/: lindo, mim 
/õ/ : bonde, tombo 
/ ũ / : nunca, algum 
 
- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, bola. 
 
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, bola. 
 
Quanto ao timbre, as vogais podem ser: 
- Abertas: pé, lata, pó 
- Fechadas: mês, luta, amor 
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras: dedo (―dedu‖), ave (―avi‖), gente 
(―genti‖). 
 
Quanto à zona de articulação: 
- Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca): é, ê, i 
- Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino): ó, ô, u 
- Médias - A língua fica baixa, quase em repouso: a 
 
2) Semivogais 
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando 
com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de 
semivogais. A diferença fundamental entre vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não 
desempenham o papel de núcleo silábico. 
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico 
que se destaca é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão forte quanto ele. É a 
semivogal. Outros exemplos: saudade, história, série. 
 
3) Consoantes 
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao 
passar pela cavidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verdadeiros “ruídos”, incapazes de 
atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre 
consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: /b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. 
 
Encontros Vocálicos 
 
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. 
É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de 
encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato. 
 
1) Ditongo 
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser: 
- Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal: sé-rie (i = semivogal, e = vogal) 
- Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal: pai (a = vogal, i = semivogal) 
- Oral: quando o ar sai apenas pela boca: pai, série 
- Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais: mãe 
 
2) Tritongo 
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa 
só sílaba. Pode ser oral ou nasal :Paraguai - Tritongo oral, quão - Tritongo nasal. 
 
3) Hiato 
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez 
que nunca há mais de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia (po-e-si-a). 
 
 
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Encontros Consonantais 
 
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro 
consonantal. Existem basicamente dois tipos: 
1. os que resultam do contato consoante + “l” ou “r” e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-
dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se. 
2. os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, 
lis-ta. 
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: 
pneu, gno-mo, psi-có-lo-go. 
 
Dígrafos 
De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra. 
lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras. 
 
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras. 
bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras. 
Na palavra acima, para representar o fonema /xe/ foram utilizadas duas letras: o “c” e o “h”. 
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois 
+ grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos 
agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos. 
 
Dígrafos Consonantais 
 
Letras Fonemas Exemplos 
lh /lhe/ telhado 
nh /nhe/ marinheiro 
ch /xe/ chave 
rr /re/ (no interior da palavra) carro 
ss /se/ (no interior da palavra) passo 
qu /k/ (qu seguido de e e i) queijo, quiabo 
gu /g/ ( gu seguido de e e i) guerra, guia 
sc /se/ crescer 
sç /se/ desço 
xc /se/ exceção 
 
Dígrafos Vocálicos 
 
Registram-se na representação das vogais nasais: 
 
Fonemas Letras Exemplos 
/ã/
 
am
 
tampa
 
 an
 
canto
 
/ẽ/
 
em
 
templo
 
 en
 
lenda
 
/ĩ/
 
im
 
limpo
 
 in
 
lindo
 
õ/
 
om
 
tombo
 
 on
 
tonto 
/ũ/
 
um
 
chumbo 
 un
 
corcunda 
 
Observação: “gu” e “qu” são dígrafos somente quando seguidos de “e” ou “i”, representam os 
fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra “u” não corresponde a nenhum fonema. Em 
algumas palavras, no entanto, o “u” representa um fonema - semivogal ou vogal - (aguentar, linguiça, 
aquífero...). Nesse caso, “gu” e “qu” não são dígrafos. Também não há dígrafos quando são seguidos 
de “a” ou “o” (quase,

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