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OVH OVE Salpingectomia

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OBSTETRÍCIA 13/08/2019
OVH, OVE, SALPINGESTOMIA PARCIAL E HIPERPLASIA VAGINAL
Geralmente aplicadas a pequenos animais
Ovariohisterectomia
Indicações:
Raças pequenas: 6 meses
Raças grandes: 8-9 meses
Incidência de neoplasias mamárias:
0,5%antes do primeiro estro
8% após primeiro estro
26% após 2 ou mais ciclos estrais
Hoje sabe se o neoplasma está instalado, não faz diferença castrar ou não (impedimento da doença depois que ela aparece não adianta)
Celociese – animal apresenta galactorreia 
Técnicas cirúrgicas:
1 pinça: coloca uma pinça no limite entre o corno uterino e o ovário para impedir o retorno venoso. (tem vasos cavos e uterinos, a pinça bloqueia apenas os vasos uterinos). Ligadura ocorrera diretamente no cavo
2 pinças: são colocadas duas pinças no vaso cavo (semelhante a de 1 pinça). Faz ligadura simples no sulco e remove a segunda. Coloca a pinça de baixo e depois a de cima (sempre da profundidade à superfície) – cuidar animais obesos! Sepega no pedículo, ele rompe
3 pinças:
3 pinças modificada: dificuldade é conseguir ter espaço para colocar as 3 pinças, então coloca-se a ultima pinça depois do ovário. Como realizar? Existe uma alteração em cão, onde nesse pode se romper o ligamento suspensório e no gato não. No cão é na cicatriz umbilical e no gato é 1 cm caudal da cicatriz umbilical. Primeiro, se localiza o ovário e útero. (observar VU e rins, levanta-se um pouco a vesícula e embaixo tem o corpo uterino. Ou localiza-se o rim, e caudal ao rim, acha-se o ovário – cuidar as “gorduras do rim”. Ovário direito é intracavitário. Como romper o ligamento suspensório? Primeiro e segundo dedo pega o lig suspensório, depois com o dedo indicador e posiciona o ligamento e faz um movimento com o pulso. A ruptura do ligamento, e desfaz a inserção dele no peritônio- exteriorização (doi muito). Animais onde não se rompe o ligamento tem melhor pos operatório e menos dor. 
Primeira pinça é mais proximal (faz a janela) e a terceira pinça fica depois do ovário. A mão não dominante segura o ovário e a dominante segura a pinça.
Fazer ligadura em 8 (lembra a transfixante). Ou faz a primeira ligadura circular.
Primeiro pinçar, seccionar e depois fazer a ligadura.
Limite das pinças é a cérvix. Se a ligadura ficar em cima da cérvix, há mais risco da ligadura “dançar” e há risco em deixar animal incontinente. Cuidar o risco de ligar a uretra.
Omentalizar? Mais fácil desfazer aderência no coto uterino ou VU.
Técnica do gancho: instrumento reto com gancho, introduzir em um orifício com 1cm e “pesca” o útero. Desvantagens: trabalha com o cavo muito distendido, se faz ligadura sem pratica, a ligadura pode afrouxar.
Complicações:
Hemorragias: difícil saber se é hemorragia por cavo
CAVO esquerdo: rebater o colón descendente, expor fossa paralombar (formada pelas costelas, musculaturas na cavidade abdominal) esquerda -> caudal ao rim
CAVO direito: rebater o duodeno descendente e expor a fossa paralombar direita -> caudal ao rim
Coto uterino: entre VU e colón -> retroflexão da VU
Evitar tracionar a ligadura (com pinça) para verificar hemorragia -> afrouxamento
Sempre colocar a pinça na horizontal. Se colocar em pé, pode pegar ureter junto e causar hidronefrose.
Ficar longe de coxim de gordura. Faz sangramento chato, faz ligadura e começa a sangrar de novo...
Celiorrafia rotineira. (descrever a técnica cirúrgica inteira, até o tipo de fio). Pode utilizar catigute porém ele é muito reativo. Melhor sintético -> poliglactina. Se houver infecção instalada, utiliza-se nylon.
Dicas:
Esvaziar VU:
NÃO COMPRIMIR MANUALMENTE!
Levar passear antes para urinar
Sondar ou cistocentese
Ligadura do colo uterino sem pinçamento:
Útero friável (piometra e infecções): ligar as veias uterinas, bilateralmente; aplicar 2 suturas envolvendo o colo e seccionar entre elas
Hemorragia Ligamento Largo do útero:
Pouco significativa
Acumula muita gordura em animais obesos, podendo haver sangramentos
Vasos calibrosos: ligadura em massa (pega todo o tecido e faz ligadura circular)
Efeitos indesejáveis da OVH
OBESIDADE: 26,2% - redução da atividade e aumento de apetite. Controlar dieta, manter/aumentar exercícios físicos
Vulvite e piometra em coto uterino
Incontinência urinaria: ausência de estrógeno; 8 anos após a castração; tratamento: reposição hormonal; aderências ou granulomas – intervir
Síndromes Eunucoides: menor agressividade, interesse pelo trabalho e resistência
Complicações
Hemorragia por vasos mal ligados – ligar duplamente pediculos e colo
Clampeamento/ligadura de ureteres – pinçamento pedículos ovarianos e colo uterino; perda do cavo, pinçamento indiscriminado na goteira lombar e VU repleta.
SINDROME DO OVARIO REMANESCENTE (SOR)
Não remoção de todo ovário cirurgicamente – complicações iatrogênicas
Sinais clínicos
Exploração cirúrgica – difícil: estro; videocirurgia
Prevenção: manter contato digital na aplicação das pinças e verificar se o ovário foi todo removido
OVH TERAPÊUTICA
Tratar alterações que estão presentes
Distocia: Comprometimento uterino
Observa o espaço de bifurcação dos cornos até a uretra. Remove 1/3 e deixa 2/3, pois há risco de lesionar os nervos e ocorrer problema com uretra
Vacina anti-cio: eleva a taxa de progesterona de 6-8 meses. Animais que recebem essa injeção tem hiperplasia do endométrio + acumulo de líquidos e as bactérias da vagina migram, podendo ocorrer piometra. Animais idosos também podem ter piometra devido aos cios.
Técnica cirúrgica: igual à da OVH
OVARIECTOMIA
SALPINGECTOMIA PARCIAL
Indicações:
Técnica de parkland modificada
Incisão de pele, SC e parede abdominal na região umbilical
Divulsao da tuba uterina
Pinça de halsted: 0,5 -1cm
Exer
Tecnica: ovário, disseca a tuba, coloca 2 pinças de halsted (+/-1cm), secciona e remove, faz ligadura das 2 extremidades com fio
Famigerada laqueadura.

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