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PUERPÉRIO “pós-parto”involução dos órgãos reprodutores Expulsão da placenta – retorno ao estado não gestante Parto termina com a expulsão da placenta Alterações: regeneração endometrial, involução uterina, retorno ao ciclo estral, lactação, vulva, vagina, músculos abdominais e ligamentos pélvicos readquirem tensão Contrações miometriais: eliminação lóquios: muco, sangue, restos placentários, epitélio uterino e líquidos fetais; PGF2alfa - metrite puerperal (diferenciar de piometra) Eliminação bacteriana Retorno ao ciclo estral: Vacas leiteiras: 30-72 dias Vacas de corte: 46-104 dias Éguas: 6-13 dias – cio do potro Porcas: 3-5 dias estro anovulatório PARTICULARIDADES NAS ESPÉCIES Equinos: Involução uterina e eliminação dos loquios dura de 7-20 dias – pequenas quantidades, amarelo claro ou marrom avermelhado. Estro fértil: 7-21 dias ou “cio do potro” Bovinos: Anestro 3-7 semanas Fatores: raça, distocia, primíparas e lactação Eliminação dos loquios: 12 dias (1,5L) sanguinolento -> branco acinzentado Contrações uterinas: 2-3 dias Involução completa: 45 dias Ovinos? Eliminação loquios: dura 7 dias (muco-sanguinolento) e puerpério de 4-6 semanas Estro: ano, raça, nutrição, retenção de placenta, infecção uterina e lactação Caprinos: Semelhante ao ovino. Estro após 90 dias (não tem estro sazonal como as ovelhas) Suínos: Involução uterina: 30 dias Eliminação loquios: 3 dias, amarelo esbranquiçado ou esbranquiçado e viscoso Após desmame “normal” estro de 3-5 dias – desmame precoce -> encurta estros, causa cistos foliculares Caninos e felinos: Involução uterina: 4-5 semanas Cadela: eliminação de loquios de 10-12 dias com coloração verde escuro transparente Gatas: eliminação de loquios de 6-8 dias, com coloração amarelo âmbar, interrupção da lactação: estro PUERPERIO PATOLOGICO Afecções que ocorrem após o parto Período: expulsão da placenta; involução uterina; retorno da atividade cíclica ovariana. Hemorragia: Placenta: carnívoros Ruptura cordão umbilical Extração forçada da placenta Hematoma vulvar (porcas) Hemorragia ligamento largo, cavidade peritoneal: éguas Laceração da cérvix Lesões iatrogênicas: instrumentos, feto... Diagnostico: arterial? Venoso? Tecidual? Inspeção por vaginoscopia Tratamento depende da lesão. Cirúrgico: OSH ou histerorrafia. Reposição da volemia; Ruptura uterina: Vaca e ovelha – ligados a distocia Durante o tratamento de distocia Sinais clínicos: variáveis -> lesão Lesão palpável Presença de alças intestinais no utero Peritonite: começa horas após o parto Tratamento: lesões pequenas: ocitocina, atb e monitoramento. Orifícios grandes: peritonite? Ruptura do ligamento vaginal Laceração de vagina Vacas e éguas Distocia, assistência Extensão lesão: superficial -> retroperitoneal Tratamento: Animal em estação + epidural, higienização e antissepsia Reconstruir lacerações Tratar intestino antes para parar de cair fezes na vagina – contaminação Pode usar náilon (mas não indicado) Grau 1: mucosa vaginal/vulvar; reparo imediato Grau 2: espessura da parede vaginal/vulvar – unir tecido de origem semelhante Grau 3: parede vaginal, vulvar, retal e esfíncter perineal Prolapso uterino Vaca, ovelha, cabra, égua, porta Geralmente pós-parto: durante o parto (suínos) – risco de morte súbita Etiologia: dieta não adequada, tônus uterino diminuído. Esforços aumentados/ pressão intra-abdominal aumentado: timpanismo, decúbito Tração excessiva no parto Retenção de membranas fetais Posição: quadrupedal: membros pélvicos mais elevados que os torácicos ou posição “nova Zelândia” Limpeza e antissepsia Remoção de tecidos desvitalizados, restos placentários Sutura mucosa; ruptura/perfurações: amputação/excisão Redução: gelo ou açúcar Sutura: Buhner ou Flessa (atravessa tônus vulvares – melhor) Suinos: difícil, solução fisiológica via laparotomia Atb e analgesia Botão serve como capton Prolapso de vesícula urinaria Ruptura região ventral da vagina Comum em éguas Tratamento: esvaziar VI; limpeza e redução do prolapso vesical e sutura a vagina. Utilizar atb ** eversão da VU: uretra curta e larga; Prolapso retal Esforços expulsivos Tratamento: redução; redução com boca de fumo ou amputação das áreas necróticas Decúbito pós-parto Sinal clinico de vaca caída Etiologia: transtornos metabólicos, nutricionais, traumas, enfermidades infecciosas, transtornos digestivos Transtornos metabólicos ou nutricionais: hipocalcemia e/ou hipomagnesemia, acetonemia (mais comuns), debilidade, senilidade, deficiência de vitamina E/selênio Traumatismo: lesão de nervos: obturador, glúteo, femoral e compressões medulares. Luxação pelve/articulações; fraturas; miosite, tendinite e isquemia muscular; hemorragia Enfermidades infecciosas: metrite séptica, peritonite, pericardite, artrite, pododermatite, pielonefrite Transtornos digestivos: enterites, intoxicações, indigestão Tratar a causa Paralisia obstétrica materna Novilha de parto difícil, prolongado, tração excessiva, lesão no nervo ciático e obturador Sinais clínicos: animal consciente, alerta, apetite, defeca, urina, temperatura e movimentos ruminais normais. Tentativas improdutivas de levantar, ataxia e abdução exagerada dos membros pélvicos, déficit de proprioceptivo Prognostico: reservado/desfavorável Tratamento: AINES, vit. B1B6; manter animal em estação (cama macia e profunda) e fisioterapia. Retenção de membranas fetais Incidência em 15% bovinos Falha na separação de cotilédones fetais e carúnculas fetais: ate 12h(24h) vaca; 30min na égua; 8h em pequenos ruminantes; 30min em carnívoros Perdas econômicas: tratar alteração, descarte do leite (atb) Etiologia: infecciosa no pré ou pós-parto; nutricional (deficiência de vit E//selênio e acetonemia); hormonal (após indução do parto com corticoides PG e parto prematuro (gêmeos)); inercia uterina; hereditária; raças leiteiras Sinais: restos placentários na rima vulvar; odor variável; secreção sero-sanguinolenta; hipertermia, inapetência e baixa na produção de leite Tratamento: delicada tração manual; secreção da parte exposta; ocitocina nas primeiras 24h (após isso não é mais eficiente); lavagem uterina com solução fisiológica aquecida. Atb parenteral Eclampsia ou tetania puerperal Etiologia: hipocalcemia; hipoglicemia/hipomagnesemia/hipofosfatemia Diferente da eclampsia em humanos Caninos e felinos: lactação. grandes ninhadas; hipofunção da tireoide (dieta com Ca:P); hiperventilação? Sinais clínicos: cadela nervosa, ofegante, inquietação, chora, salivação, 41-42°C (hipertermia é principal SC), pupilas dilatadas, rigidez na marcha -> inconsciência e óbito. Em gatas: inquietação, ataxia, vomito, convulsões, 42°C -> hipotermia, choque e morte Além disso pode haver óbito por arritmia cardíaca Tratamento: dosagem da glicose, Mg, P, Ca Gluconato Ca 10% IV/10min -> monitoração. Cadela (5-20mL) e gatas 2-5mL Dieta: suplementação 300-500 mg Ca + vit D (SID) Remover temporariamente filhotes e suplementar (substitutos do leite) Prevenção: dieta. NEONATOLOGIA NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS Interação materno fetal – barreira placentária Tipos de placenta: Epitélio corial (equino/suínos) pouca/nenhuma transferência de medicamentos Endotelial (carnívoros) e hemocorial (roedores passagem de medicamentos da mãe para o feto Sinepteliocorial (ruminantes) migração de células (trofoblasticas) e transporte de substancias. Medicamentos no período perinatal Lesões: funcional(bioquímica) e estrutural (morfológicas) Lesões reversíveis: sem consequência tardia, estruturais ou funcionais. Diminuição do peso ao nascimento Lesões: incompatíveis com a vida: abordo, natimorto, reabsorção Compatíveis com a vida: teratogênica ou toxicas Alterações toxicológicas: indivíduos formados; retardo no crescimento, desenvolvimento, alterações anatômicas, patológicas ou bioquimicas.
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