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2a Prova Reprodução

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Reconhecimento da gestação e placentação 
• Fecundação 
o Fusão de material genético de 2 gametas - espermatozóide (pai) e 
óvulo (mãe) 
• Desenvolvimento embrionário 
o Fase inicial 
▪ Zigoto: embrião em uma única célula 
▪ Inicia-se o processo de clivagem: divisões mitóticas 
extremamente rápidas, com a formação de inúmeras células 
pequenas, os blastômeros 
• 1a clivagem: 11 a 20h após a fecundação 
• 2a clivagem: padrão rotacional de divisão dos blastômeros 
(2 a 3 dias da fecundação) 
o Fase inicial 
▪ 3 a 5 dias 
• Até o estágio de 8 células: arranjo frouxo, com espaço 
abundante entre os blastômeros 
▪ Embrião com 16 células: compactação dos blastômeros 
▪ Embrião com 32 células: mórula - massa interna e massa externa 
o Processo de compactação 
▪ Mórula -> mórula compacta 
• Camada externa das células se diferencia; íntima conexão 
entre blastômeros 
o Processo de blastulação 
▪ Mórula compacta -> blastocisto 
• Células do trofoblasto passam a secretar fluido para a 
cavidade do embrião: blastocele 
• Blastômeros internos posicionam-se em um polo do 
embrião, formando a massa celular interna (que dá origem 
ao embrião/feto) 
• 
 
• 
• Eclosão do blastocisto 
o Fundamental para que o embrião consiga aderir à parede do útero; 
lise ZP pela estripsina do trofoblasto e enzimas do endométrio + 
crescimento + contração do blastocisto 
• Bloqueio da luteólise 
o Na fêmea gestante 
o Concepto previne a secreção de PFG2α 
▪ Ação: direta nas células endometriais; estimula síntese de 
proteínas; inibe produção de PFG2α 
o Concepto altera a distribuição PFG2α 
▪ Inibe luteólise 
o Concepto secreta substância que compete com a PFG2α no CL 
• Placenta 
o Funções 
▪ Alimentação do feto 
• Água (difusão bilateral); subst inorgânicas (difusão 
direcional da mão para o feto); subst orgânicas; açúcares 
(glicose + frutose); lipídeos (digeridos por enzimas 
placentárias); aminoácidos: rapidamente transferidos 
▪ Filtração 
• Impermeável a: soluções coloidais; elementos celulares 
• Permeável a: todos os medicamentos anestésicos; 
narcóticos e barbitúricos 
▪ Secreção interina 
• Prostágenos, estrógenos, e gonadotrofinas: preparação do 
parto; indução ou supressão da lactação 
▪ Imunossupressão 
• Passagem de imunoglobulinas: epiteliocorial (impermeável); 
endoteliocorial (parcialmente permeável); hemocorial 
(muito permeável) 
o Classificação 
▪ 1- Quanto a modificação da porção materna na hora do parto 
• Deciduada (dissolução prévia de uma ou mais camadas 
uterinas)ou adeciduada 
▪ 2- número de camadas teciduais materna 
• Epiteliocorial: todas as 6 camadas presentes 
• Sinepiteliocorial ou sindesmocorial: células do 
trofectoderme se fundem a células do endométrio = células 
binucleadas; 5-6 camadas celulares entre mãe e feto 
• Endoteliocorial: epitélio uterino e estroma materno; 4 
camadas entre mãe e feto 
• Hemocorial: 3 camadas maternas ausentes 
▪ 3- distribuição e padrão dos vilos coriônicos 
• Córion frondoso 
• Córion liso 
• Difusa: maior parte do saco coriônico está uniformemente 
unida ao endométrio 
• Cotiledonária: cotilédones fetais unem-se à carúnculas 
maternas 
• Cotilédones: arranjos isolados de vilos coriônicos 
• Carúnculas: proeminências endometriais ovais 
aglandulares 
• Zonária: vilos em faixa, semelhante a cinta ao redor do 
equador do saco coriônico 
• Discoidal: área do córion em formato de disco se une ao 
estroma endometrial 
Diagnóstico de gestação 
 
Não retorno ao estro 
• Manifestação clínica: edema vulvar, muco vaginal, inquietação, diminuição 
do apetite RTM e RTH 
• Falso positivo: falha na luteólise, cisto ovariano, cio silencioso 
Palpação retal 
• Suínos: método moroso e pouco prático; não seguro antes dos 30d de 
gestação; avaliação de cérvix, útero e avaliação da artéria uterina média 
(frêmito) 
• Equinos: contenção do animal; técnica; remoção das fezes; aplicar pressão 
leve; lubrificação 
o 20 dia de gestação: vesícula embrionária 30-40 mm, bom tônus 
uterino 
o 30 dias de gestação: vesícula embrionária 40-50 mm, pequena 
quantidade de líquido flutuante na porção ventral, tônus mais flácido 
próximo à saliência embrionária 
o 40 dias de gestação: vesícula embrionária 65 mm, tônus uterino 
diminuído, tônus cervical excelente 
o 50 dias de gestação: vesícula fetal com, pelo menos, 8 cm de 
diâmetro, tônus uterino diminuído, acúmulo de fluido no corpo e 
cornos uterinos 
o 60 dias de gestação: vesícula fetal com 10-13 cm de diâmetro, útero 
começa a ser deslocado cranial / ventralmente. Ovários aproximam-
se. A Vesícula urinária pode ser confundida com líquido fetal. 
o 60-100 dias de gestação: útero aumenta de tamanho, deslocado 
ventralmente no abdomen. Ovários estão deslocados ventralmente e 
unidos medialmente 
o 100 dias de gestação: Bola de futebol 
o 100-120 dias de gestação: feto pode ser facilmente palpado. Útero 
em topografia abdominal 
o Após 150 dias de gestação: ligamento largo 
o Após 210 dias de gestação: útero na cavidade pélvica 
• Bovinos 
o Tempo de gestação 
o 28 D: vesícula amniótica = 2 cm / vesícula alantoideana = 18 cm 
o 35 D: feto = 1.8 cm / vesícula amniótica = 3 cm 
o 45 D: palpação do alanto-córion e presença do CL adjacente ao corno 
uterino dilatado (início de assimetria) 
o 4 M: feto palpável em 50% das vezes; frêmito da artéria uterina; 
tensão da cérvix 
o 5M: Feto não palpável 
Palpação abdominal 
• Pequenos animais 
o Muito cuidadosa: maior risco de absorção 
o 22 a 28 dias pós-ovulação: vesículas córioalantoideanos com 5 cm de 
diâmetro 
o 35 a 45 dias pós-ovulação: crescimento e alongamento das vesículas 
• Dificuldades: raças gigantes, obesas, abdômen tenso, feto único 
• Gatas 
o 15 dias pós-coito: vesículas de 1 cm de diâmetro 
o 28 dias pós-coito: vesículas de 2 cm de diâmetro 
Radiografia abdominal 
• Pequenos animais 
o Até 21 dias pós-ovulação: não identificação de distensão uterina 
o 21 a 42 dias pós-ovulação: útero distendido com conteúdo líquido 
o Início da mineralização óssea fetal: 42 a 46 dias pós-ovulação 
o Úmero, escápula e fêmur: após 45 dias P.O. 
o Rádio, ulna, tíbia, pelve: mais tarde ainda 
• Gatas 
o Não recomendada até 40 dias de gestação 
o 17 a 21 dias pós acasalamento: dilatação segmentada dos cornos (1,2 
a 2,5 cm) 
o Início da mineralização óssea fetal: 38 a 40 dias pós acasalamento 
o Media crown-rump: estimativa da idade gestacional 
• Fazer 2 projeções 
Ultrassonografia 
• Vantagens: seguro, acurado, não invasivo, prático, pode ser realizado a 
campo, técnica simples, diagnóstico precoce, barato 
• Imagens da fase inicial da gestação: presença de líquido intra-uterino; 
vesícula embrionária; batimento cardíaco; diferenciação de cabeça e 
tronco; cordão umbilical 
• 
• Efeito doppler 
o Emissão de ultrassons, que são refletidos por superfícies móveis 
o Avaliação do fluxo sanguíneo corrente e resistência 
o Fluxo da artéria uterina 
o Fluxo da artéria umbilical 
o Pequenos animais: auscultação cardíaca fetal; a partir de 25 dias de 
gestação; avaliação de estresse fetal 
Auscultação abdominal 
• Pequenos animais: a partir do 2° mês; FC fetal = 200 a 240 bpm; estresse 
fetal <170 bpm 
Laboratoriais 
• Matrizes biológicas utilizadas: soro, sangue, leite, urina, fezes... 
• 
 
• Dosagem de progesterona - éguas: limitada acurácia no diagnóstico; 
fêmeas não prenhes com P4 elevada no período equivalente ao 
reconhecimento materno; útil para diagnosticar hipoprogesteronemia 
• Dosagem de eCG - éguas: gestações gemelares X feto mula; falso negativo 
(época de colheita do exame); falso positivo (perda gestacional após 
formação das criptas endometriais) 
• Dosagens hormonais (cadelas) 
o Progesterona (não diagnostica gestação); Relaxina (produzida pela 
placenta, aumento significativo entre 20 e 30 dias); prolactina 
(aumento significativo em gestação média a final = 30 a 45 dias); 
homônimo folículo estimulante/FSH (abaixo de 150 ng/mL pós 
implantação, acima de 150 ng/mL em não prenhes); estrógeno(dosagem na urina, aumento significativo em prenhes após 21 dias do 
acasalamento); proteína C reativa, haptoglobina, glicoproteína ácida e 
fibrinogênio (elevam-se no momento da implantação embrionária, 
falso-positivo: infecções uterinas) 
Puerpério fisiológico e patológico 
Puerpério fisiológico 
• Conceito: modificações fisiológicas uterinas, que ocorrem imediatamente 
após o parto, preparando-o para uma futura prenhez 
• Fase 1 - delivramento 
o Do pós parto imediato à eliminação dos anexos fetais 
o Mecanismo de ação 
▪ Atividade contrátil do miométrio; perda de aderência materno-
fetal -> espessamento e preguiamento da mucosa uterina; 
diminuição do lúmen e do volume total do útero 
o Durante a gestação final 
▪ Modificações celulares na parte fetal da placenta 
▪ Início da degeneração dos vilos coriônicos 
▪ Modificações homeostática 
o Após o parto 
▪ Menor fluxo sanguíneo para o útero 
▪ Menor pressão sanguínea nos vilos coriônicos 
▪ Vilos se desprendem das criptas carunculares 
▪ Liberação da placenta 
• Fase 2 - inovulação uterina 
o Volta do útero à condição não gravídica e apto para nova gestação 
o Mecanismo de ação 
▪ Reabsorção e dissolução tecidual (enzimas lisossomais 
armazenadas na gestação); apoptose celular 
o Contratilidade do miométrio 
▪ Resposta à ocitocina: 24h após o parto 
▪ Resposta à PGF2: 4 a 5 dias pós parto 
• Lóquios 
o Secreção presente na cavidade uterina, com restos celulares da 
superfície endometrial, que foram destruídos por degeneração 
gordurosa 
o Duração e coloração variáveis com a espécie e tempo pós parto 
o Característica e duração 
▪ 
• Importância do puerpério 
o Estritamente ligado à índices reprodutivos 
o Intervalo entre partos 
o Taxa de serviço 
o Número de serviços por concepção 
o Taxa de concepção 
o Taxa de prenhez 
o Essencial para a manutenção da fertilidade 
• Expulsão da placenta 
o 
• Duração do período 
o 
• Afecções do puerpério 
o Definição: afecções decorrentes ao parto, mas que ocorrem durante o 
período de expulsão da placenta, involução uterina e/ou retorno da 
atividade cíclica ovariana 
o Atonia uterina 
▪ Ausência de contrações uterinas no pós-parto 
▪ Consequência: não involução uterina e eliminação insuficiente de 
líquidos 
▪ Diagnóstico: palpação uterina e ultrassonografia 
• Flacidez uterina, aumento de volume e espessura uterinas 
• Ausência de corrimento vaginal no pós parto 
▪ Tratamento 
• Drogas ecbólicas: ocitocina e PGF2α 
• Antibioticoterapia + lavagem 
o Retenção uterina 
▪ Falha na expulsão da placenta no período aceitável para cada 
espécie 
▪ Sinais clínicos: restos placentários na rima vulvar; odor; 
corrimento serosanguíneo; hipertermia; inapetência, diminuição 
da produção leiteira; rejeição à cria 
▪ Tratamento: agentes ecbólicos (ocitocina); lavagem uterina (sol. 
fisiológica aquecida); antibioticoterapia; controle da 
endotoxemia; infusões pela artéria umbilical 
▪ Fatores predisponentes 
• Parição: animais pluríparas e idosas 
• Infecções do aparelho reprodutivo 
• Deficiência vitamínica (A, E, selênio) 
• Hiperproteinemia 
• Indução do parto, parto prematuro, gemelaridade 
• Hipocalcemia, atonia uterina, distocias 
▪ Medidas profiláticas: suplementação com vit E e selênio durante 
o período seco; administração de ocitocina no pós-parto 
imediato ou pós-cirúrgico; administração de prostaglandina no 
pós-parto imediato (questionável) 
▪ Complicações: metrite, endometrite, septicemia, laminite; cetose 
e deslocamento de abomaso; morte 
o Metrite puerperal 
▪ Inflamação de todas as camadas uterinas durante o período pós-
parto, com comprometimento sistêmico da fêmea 
▪ Etiologia: mecanismos de defesa uterina ineficientes no período 
pós-parto 
▪ Predisposição: retenção placentária; distocias; natimortalidade; 
gemelaridade; gestação prolongada; manejo sanitário 
inadequado; alterações de involução uterina; primíparas ou 
idade avançada 
▪ Sinais clínicos: corrimento vaginal fétido; cérvix dilatada; 
diminuição na produção de leite; hipertermia ou normotermia; 
anorexia; depressão; rejeição à cria; pequenos animais -> choque 
(hipovolemia/desidratação) 
▪ Diagnóstico: anamnese + exame físico; palpação retal (grandes 
animais) -> aumento uterino, assimetria de cornos; vaginoscopia; 
US uterino; hemograma; microbiológico de vagina 
▪ Tratamento: antibioticoterapia sistêmica e local; lavagens 
uterinas constantes; agentes ecbólicos (PGF2α); analgesia e 
suporte; pequenos animais -> retirada dos filhotes e manejo de 
órfãos 
o Prolapso uterino 
▪ Deslocamento do útero (inversão e exteriorização) logo após a 
expulsão fetal ou durante o período puerperal imediato 
▪ Etiologia: idade; extração forçada; fetos enfisematosos; lesões do 
canal do parto; retenção de placenta; hiperestrogenismo; atonia 
uterina por hipocalcemia, com contração abdominal 
▪ Sinais clínicos 
• Exteriorização de graus variados do útero pela rima vulvar 
(total ou parcial) 
• Alterações de estado geral: tenesmo, dor abdominal, 
choque hipovolêmico 
• Diferenciação com prolapsos de vagina / bexiga e neoplasias 
vaginais 
▪ Tratamento 
• Lavagem, lubrificação e proteção do tecido 
• Excisão de tecido necrótico 
• Anestesia epidural + sedação 
• Redução manual (decúbito e posicionamento adequado) 
• Redução cirúrgica: laparotomia + pexia ou OHE 
• Grandes animais: sutura de Bühner para retenção 
• ATB local e/ou sistêmica 
o Laceração de períneo 
▪ Grau 1: mucosa do vestíbulo + pele da comissura dorsal da vulva 
▪ Grau 2: mucosa e submucosa do vestíbulo + pele comissura 
dorsal da vulva + músculo do corpo perineal 
▪ Grau 3: todos anteriores + mucosa e submucosa retal, septo 
perineal e esfíncter anal 
▪ Fístula reto-vaginal: idem grau 3, porém sem envolver o períneo 
e esfíncter anal 
▪ Sinais clínicos: fezes em vagina; corrimento vaginal 
mucopurulento; deformações anatômicas de períneo; 
hemorragia de via fetal mole 
▪ Diagnóstico: histórico clínico + sintomatologia; inspeção e 
palpação vaginal e retal 
o Hipocalcemia puerperal 
▪ Etiologia: menor lactação e mineralização fetal -> maior absorção 
intestinal e reabsorção óssea 
▪ Importância do cálcio: coagulação sanguínea; permeabilidade de 
membrana; excitação neuromuscular; transmissão impulso 
nervoso; ativação sistemas enzimáticos 
▪ Fatores predisponentes: dieta inadequada 
(hipocalcemia/hipercalcemia, hipofosfatemia, hipomagnesemia); 
idade; tamanho da ninhada (grande); porte 
▪ Excesso de cálcio período pré-natal -> Diminuição progressiva da 
atividade da glândula paratireoide -> Déficit de atuação em 
momentos de grande necessidade Parto e primeiras semanas 
pós-parto (lactogênese) 
▪ Sinais clínicos 
• Cadela: hipertermia, espasmos musculares, polidipsia, 
taquicardia, convulsões, êmese, taquipneia 
• Gata e vaca: hipotermia/normotermia, hiperexcitabilidade, 
hipersensibilidade, incoordenação, paralisia flácida, 
resfriamento de extremidades, timpanismo (vaca) 
• Menor concentração de cálcio sérico -> bloqueio da 
transmissão da acetilcolina -> paralisia flácida 
▪ Cadelas: diminuição nas concentrações de cálcio -> maior 
permeabilidade muscular ao íons Ca -> despolarização facilitada -
> tetania 
▪ Complicações: falência cardiorrespiratória; hipertermia intensa 
(cadela); edema cerebral; morte 
▪ Diagnóstico: anamnese+ exame físico; Ca ionizado total < 0,8 
mmol/L (1,2 – 1,4) ou 4,0 mg/100 mL 
▪ Diagnóstico diferencial 
• Hipocalcemia: especialmente nos casos em que não há 
resposta ao tratamento com cálcio 
• Epilepsia 
• Meningoencefalite 
• Envenenamento (cafeína, stricnina...) 
▪ Tratamento 
• Gluconato de cálcio 10% (IV): 0,5 – 1,5 mL/kg 
• Lento e monitorização (ECG) 
• Reavaliar Ca ionizado após infusão 
• Carbonato de cálcio (VO): 100 mg/kg/dia 
• Separar a ninhada da mãe 
• Controlar a temperatura corpórea 
Biotécnicas na reprodução de animais selvagens 
Colheita de sêmen 
• Anatomia 
• Fisiologia/comportamento 
• Temperamento do indivíduo 
• Métodos 
o Técnicas ejaculatórias▪ Massagem manual 
• Colaboração do animal 
• Contenção física 
• Condicionamento: animal não pode ser anestesiado 
▪ Vagina artificial 
• Colaboração total do animal 
• Raramente utilizada 
• Relato em cervídeos 
▪ Eletroejaculador 
• Contenção química 
• Mais utilizada 
▪ Vibroejaculador 
• Colaboração do animal 
• Contenção física 
• Sem anestesia 
▪ Recuperação de sêmen pós-coito 
o Técnicas não ejaculatórias 
▪ Sêmen de epidídimo 
• Animais mortos 
• Recuperação de material genético 
• Bastante estudado em animais domésticos 
• Pouco utilizado ainda 
• Cervídeos / caprídeos 
▪ Massagem trans-retal 
• Pouco utilizado 
• Condicionamento 
• Elefantes 
o Contenção 
▪ Física 
▪ Química 
▪ Condicionamento 
Análise/preservação do sêmen 
• Características peculiares do sêmen 
o Volumes baixos 
▪ Diluidores 
o Coágulos: maioria das espécies de primatas 
▪ Enzimas proteolíticas: hialuronidase ou tripsina 
▪ Centrifugação em gradiente 
o “Substâncias indesejáveis” 
▪ Centrifugação 
• Decisão 
o Sêmen fresco 
o Sêmen resfriado 
o Sêmen congelado 
Sincronização/monitoramento do estro 
• Momento correto de inseminação/pareamento 
o Coletas seriadas de sangue 
o Matrizes alternativas 
▪ Fezes/urina 
Inseminação artificial 
• Número de doses 
• Cirúrgica 
o Laparoscopia / videolaparoscopia 
o Contenção química 
• Não-cirúrgica 
o Pipeta 
o Endoscopia 
o Colaboração do animal 
Colheita / Conservação de oócito 
• In vivo 
o Superovulação 
o Laparoscopia 
o Punção - US 
• Animais mortos 
o Coleta de ovários 
Transferência de embrião 
• Cirúrgico: deposição dos embriões no útero; bovídeos; cervídeos; 
primatas; canídeos; felinos 
Clonagem 
Fisiologia do parto e estática fetal 
Duração da gestação 
• 
Caminho do embrião 
• 
Parto 
• Composto por 3 fases: preparação ou pródromos; expulsão do(s) feto(s); 
expulsão da placenta 
• Desencadeamento fetal 
o O feto sinaliza o momento do nascimento 
o Desenvolvimento hipotalâmico fetal 
▪ Desenvolvimento de sinapses em núcleos hipotalâmicos 
▪ Aumento da função neuro-endócrina 
• Resposta à atuação do ACTH pelo córtex da adrenal 
▪ Responde a fatores estressantes fetais 
• Hipóxia, variação de pressão sanguínea, disponibilidade de 
glicose 
▪ Aumento da secreção de cortisol pela adrenal 
o 
o Estrógeno 
▪ Miométrio: responsividade à ocitocina 
▪ Cérvix: relaxamento 
▪ Útero: produção e liberação de prostaglandinas 
o Progesterona 
▪ Útero: perda da quiescência 
▪ Cérvix: perda do tampão mucoso 
o Prostaglandinas produzidas 
▪ PGF2α: contratilidade do miométrio; gap junctions entre as fibras 
musculares 
▪ PGE: auxilia nos mecanismos de relaxamento da cérvix e canal do 
parto 
▪ PGI2: potente vasodilatador; manutenção da perfusão vascular 
da placenta 
o 
• Pródromos do parto 
o Alterações na gestante (até 7 dias antes) 
▪ Inquietação, inapetência, isolamento 
▪ Ato de fazer ninho: carnívoros e suínos 
▪ Início de contrações uterinas (desconforto) 
▪ Relaxamento/dilatação cervical, edema vulvar 
▪ Relaxamento da musculatura pélvica: andar característico 
▪ Posicionamento fetal 
▪ desenvolvimento mamário e galactorréia: variável (até 2 
semanas antes) 
▪ Equinos: cálcio sérico > 40 mg/dL indica feto maduro 
▪ Cadelas: queda da temperatura corpórea 24 horas do parto 
▪ Ruptura da membrana corioalantoideana: final da primeira fase 
do parto 
• Expulsão do feto 
o Via fetal 
▪ Óssea 
▪ Mole 
• Pontos críticos: cérvix, anel himenal, vulva 
▪ Dilatação da via fetal 
• Insinuação das bolsas fetais pelo canal do parto, que se 
rompem e lubrificam a passagem 
• Sensação de dor e desconforto 
o Próximo ao momento do parto 
▪ Sínfise púbica: desmineralização; dissolução do tecido 
conjuntivo; prejudicada em fêmeas mais velhas 
▪ Conformação anatômica da pelve 
• Bovinos: ovalada, assoalho côncavo 
• Equinos: circular, assoalho convexo 
• Pequenos ruminantes, suínos, carnívoros: tende a circular 
o Controle das contrações uterinas 
▪ Primeiras contrações: irregulares e fracas 
▪ Sistema neuro-endócrino: hipotálamo e hipófise 
▪ Ocitocina: despolariza a membrana celular do miométrio 
▪ Inervação autônoma do miométrio (SNS) 
• Adrenalina: receptores α e β adrenérgicos 
o Reflexo de Fergurson 
▪ 
o Reflexos de contração 
▪ Involuntários 
▪ Associação da contração uterina com a abdominal 
o Tempo de expulsão 
▪ Cadela e gata: 15 minutos a 2 horas 
▪ Égua: 30 minutos 
▪ Porca: 15 minutos a 2 horas 
▪ Ruminantes: 1 a 3 horas 
• Expulsão da placenta 
o Perda da circulação placentária; deiscência e separação placentária; 
contrações uterinas; expulsão da placenta 
o Ruminantes: 12 horas 
o Carnívoros: alguns minutos após o nascimento 
o Égua: 15 minutos a 2 horas 
o Suínos: alguns minutos após o nascimento até 4h 
 
Estática fetal 
• 
 
• 
 
• 
 
• 
 
• 
 
• 
 
• 
 
• 
 
• 
 
Neonatologia veterinária 
Adaptação evolutiva 
• Herbívoros x carnívoros 
o Gestação mais prolongada 
o Melhor adaptação neonatal ao nascimento 
▪ Neurônios mielinizados 
▪ Sinapses mais adequadas 
▪ Visão, audição, aparelho locomotor, etc 
Período neonatal (período crítico) 
• Variável em cada espécie 
• Duas semanas pós-natal 
• Desenvolvimento de funções vitais extra-uterinas 
• Fase de transição 
• Amadurecimento fisiológico 
o 
Temperatura corpórea 
• Termorregulação 
o Alta relação superfície: massa corpórea 
o Oxidação do tecido adiposo marrom 
o Aumento da atividade metabólica 
o Reflexo tremor 
▪ Presente em grandes animais 
▪ Ausente em pequenos animais 
o Vasoconstrição periférica reduzida 
• Pequenos animais: pecilotérmicos 
o 1° dia 34,4-36°C 
o 2° ao 14° dia: 36-37°C 
• Grandes animais: homeotérmicos 
o 37-39°C 
Aparelho cardiovascular 
• 
Aparelho respiratório 
• 
Aparelho urinário 
• Baixa concentração urinária 
• Baixa taxa de filtração glomerular 
• Baixo fluxo plasmático renal 
Aparelho hepatobiliar 
• Perfil bioquímico enzimático alterado 
• Colestase funcional 
• Baixa atividade enzimática: citocromo P450 
• Baixo metabolismo hepático -> nefrotoxicidade 
• Hemácias: macrocitose, corpúsculo nuclear, policromasia, reticulócitos 
• Anemia progressiva: 30 dias de vida 
• Hematopoiese extra-medular 
• Série branca semelhante ao adulto 
Transição feto-neonatal 
• Adaptação respiratória 
• Respiração pulmonar: estímulos táteis e térmicos; privação de oxigênio 
pelo parto 
• Expansão pulmonar pelo ar: diminuição da resistência vascular; aumento 
do fluxo sanguíneo; elevação da oxigenação 
Chacoalhar ou não? 
• Remoção do fluido pulmonar somente das vias aéreas superiores 
• Eliminação do conteúdo gástrico proteção local para TGI 
• Traumas 
• Concussão cerebral: convulsões, déficit de aprendizado, distúrbios 
comportamentais... 
• Hemorragias intracerebral e subdural 
• Plano inclinado x pêndulo 
o Fragilidade da articulação coxo-femoral / boleto 
o Fluidos trato respiratório inferior: absorção 
o Conteúdo expelido: LA estomacal 
o Compressão torácica pelos órgãos abdominais 
Assistência imediata - hígidos 
• Grandes animais 
o 
• Pequenos animais 
o Remoção da membrana amniótica 
o Limpeza das secreções oro-nasais 
o Massagem / fricção torácica 
o Clampeamento do cordão umbilical 
o Avaliação clínica escore APGAR > 7 
▪ 
o Aquecimento e cuidados com o umbigo 
o Mamar o quanto antes 
o Avaliação clínica 
Assistência imediata - deprimidos 
• Distocia 
o 
 
o 
• Cesariana 
o 
 
o 
o Remoção da membrana amniótica antes de descolar a placenta 
o Limpeza das secreções oro-nasais 
o Massagem / fricção torácica 
o Clampeamento do cordão umbilical 
o Avaliação clínica : escore APGAR 
As primeiras 24 horas 
• Período de maior criticidade 
o Garantir o adequado fornecimento colostral 
o Garantir adequado aporte energético 
o Garantir controle ambiental 
• Tríade neonatal 
o 
o Manifestações clínicas 
▪ Perda do reflexo de sucção 
▪ Taquipneia 
▪ Bradicardia 
▪ Vocalização aguda intensa 
▪ Menor vitalidade 
▪ Rejeiçãomaterna 
▪ Hipóxia tecidual e acidose metabólica 
o Diagnóstico 
▪ Clínico 
▪ Laboratorial 
o Tratamento 
▪ Reaquecimento progressivo (1-3 horas) 
• Rápido: vasodilatação periférica 
▪ Reidratação 
• VO, IV, SC 
• Aleitamento, água + açúcar, fluidoterapia 
• Monitoramento constante 
o Acompanhar as funções vitais imediatamente ao parto e 
pontualmente 
o Potros: primeira micção (8,5h após o nascimento); primeira defecação 
(até 24h pós natais) 
• Grandes animais - cuidados gerais 
o Absorção do colostro 
▪ Bezerros e cordeiros 
• Até 36h de vida, pico máximo de abçorção: 6h 
• 6-10% PV em 24h 
▪ Potros 
• Até 24h de vida, pico máximo de absorção: 6-12h 
▪ Falha na transferência passiva colostral 
• Aumento da morbidade e mortalidade 
• Potros: septicemia, artrite séptica, pneumonia, enterite 
• Bezerros: depressão SNC, fraqueza, dispnéia, anorexia, 
artrite séptica, panoftalmite, meningite, diarréia 
• Tratamento - bezerros: soro ou plasma; ingestão forçada 
(colostro inter-espécies: meia-vida Igs) - máximo 2/3 litros; 
substitutos comerciais (IgG equina liofilizada) 
• Tratamento - potros 
• Ama de leite (égua ou cabra) 
• Dia 1 a 10: oferecer volume igual à 10% PV 
• > dia 10: oferecer volume igual à 25% PV durante a 
lactação 
• Substitutos comerciais 
• Evitar leite integral de vaca (2x mais gordura, 2/3 de 
carboidratos) 
o Onfalite / onfaloflebite 
▪ Definição: inflamação das estruturas umbilicais (veias, artérias, 
úraco, adjacências) 
▪ Etiologia: ambiente externo, FTPC 
▪ Sinais: dilatação umbilical, drenagem purulenta, assintomático, 
dor à palpação, disúria, polaciúria septicemia 
▪ Tratamento 
• Inflamação: ATB, suporte 
• Infecção: cirúrgico; prognóstico reservado 
o Úraco persistente 
▪ Definição: persistência da conexão tubular entre umbigo e bexiga 
▪ Etiologia: rompimento precoce, má ligadura do cordão, 
inflamação/infecção, manipulação 
▪ Sinais: gotejamento de urina, pêlos umidecidos 
▪ Diferencial: onfaloflebite 
▪ Tratamento: conservativo, cauterização, cirúrgico 
o Síndrome do mal ajustamento 
▪ Etiologia: não infecciosa, hipóxia periparto, distocia 
▪ Manifestação clínica: potros com 1 dia de vida; perda do reflexo 
de sucção, ranger de dentes, “cegueira”, vocalização anormal, 
anisocoria, dispneia, hipotermia, convulsões, coma e morte 
▪ Tratamento: controlar temperatura, convulsões, equilíbrio 
eletrolítico e ácido-básico, glicemia; antibioticoterapia 
▪ Prognóstico: bom, na ausência de sepse associada; recuperação 
em 2 a 7 dias 
• Pequenos animais 
o Falha na transferência passiva de Ac 
▪ Gatos recebem 25% Ac via placenta 
▪ Cães recebem somente 5 a 10% 
▪ Enzimas FA e GGT muito inferiores 
▪ Tratamento 
• Soro de animal adulto vacinado, 36°C 
o Assistência mediata 
▪ 1a semana 
• Reflexo de sucção (21 dias) 
• Reflexo ano-genital 
• Reflexo de flexão (até 4 dias de vida) 
• Dormem 90% do tempo 
• 10% do tempo mamam a cada 1-2 horas 
▪ 2a semana 
• Reflexo de extensão: após 6 dias de vida 
• Reflexo de retirada à dor: após 7 semanas 
• Apoio sobre membros torácicos e pélvicos e abertura do 
olhos e condutos auditivos: 10-11 dias 
▪ Temperatura corpórea 
• Estabilidade 
• 
• Controle 
▪ Período de transição (cães- 3a a 5a semana; gatos 10° ao 20° dia) 
• Orientação visual: ao redor de 4 semanas 
• Orientação auditiva: entre 25 e 28 dias 
• Fechamento de fontanelas x hidrocefalia: 4a a 5a semana 
• Vermifugação: 15/30/60 dias 
▪ Desmame (duração de 2 semanas) 
• Transição da dieta líquida de lactente para a dieta sólida de 
adulto 
• Início: entre 4a e 5a semana 
• Final: máximo na 7a semana 
• Progressivo e lento para permitir a adaptação TGI e geral 
• Água à disposição 
▪ Orfandade 
• Padrão de administração (aleitamento) 
• Quantidade 
• Estômago: 50 mL/kg 
• Excesso: vômito, diarréia, falsa-via 
• 
• Distribuição 
• 
• Erros de administração 
• 
Clonagem 
Objetivos: comercial (produção de indivíduos idênticos em larga escala), 
terapêutico (não é realidade), espécies em extinção (produção de indivíduos 
idênticos em larga escala) 
 
Métodos de clonagem 
• Gêmeos univitelinos 
• Separação de blastômeros 
o Rompimento da ZP 
o Separação de todos os blastômeros 
o Formação da ZP artificial em cada blastômero 
o Problemas: macrossomia e malformações congênitas 
• Bipartição ou bissecção embrionária 
o Maneira mais simples de clonagem 
o Indivíduos geneticamente idênticos, porém diferentes dos 
progenitores 
• Transferência nuclear 
Etapas da clonagem 
• Enucleação do oócito (citoplasma receptor) 
o Retirada das células do cumulus oophorus; criteriosa seleção 
(corpúsculo polar); desestabilização do citoesqueleto 
o Auxílio de micromanipulador 
• Transferência da célula doadora de núcleo para o oócito enucleado 
(reconstrução) 
o Transferência do núcleo da célula doadora para o citoplasma receptor 
o Tipos celulares: embrionárias (blastômeros), fetais e adultas 
(fibroblasto, granulosa, etc) 
o Microinjeção e fusão das membranas plasmáticas 
• Fusão da célula doadora com o citoplasma (eletrofusão) 
o Membranas plasmáticas se fundem 
• Ativação 
o Retomada da mitose e início do desenvolvimento embrionário 
o Métodos utilizados: físicos e/ou químicos (estímulo elétrico, etanol, 
cálcio, estrôncio, etc) 
o Melhores resultados com combinação de estímulos (físico e químico) 
• Cultivo dos embriões clonados 
o Embriões reconstruídos são cultivados por 7 a 9 dias em estufa CO2 , 
39°C com alta umidade 
o Condições idênticas às da FIV (meios quimicamente definidos ou co-
cultivo com células da granulosa) 
• Transferência para receptoras 
Maturação in vitro 
Implicações 
• Éticas 
Complicações 
• Problemas pré-implantação 
o Elevadas taxas de perda embrionária e fetal 
▪ Taxa de nascimento por embriões transferidos = 0 a 12% 
o Alterações cromossômicas 
o Alocação anormal no número de células no botão embrionário 
o Formação deficiente do fuso mitótico 
• Problemas pós-implantação 
o Abortamento (75% das gestações com < 6 meses) 
o Prolongamento da gestação 
o Gigantismo fetal 
o Anormalidades placentárias 
• Problemas Neonatais 
o Anormalidades anatômicas neonatais 
o Imaturidade fisiológica neonatal 
o Diminuição da taxa de sobrevivência neonatal 
• Gestação 
• Malformações

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