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DOENÇA DAS AVES NP2 DOENÇAS NEOPLASICAS: MAREK, LEUCOSE AVIÁRIA E RETICULOENDOTELIOSE ESTÁ RELACIONADA AS ESSAS 3 DOENÇAS: MAREK (vacinação obrigatória por legislação) Doenças neoplásicas causam alta mortalidade e condenação de carcaça – causam hiperplasia do alguma coisa da pele ou no fígado, BAÇO, bursa (órgãos hematopoiéticos). DOENÇA DE MAREK: É uma doença linfoproliferativa: infiltração mononuclear em nervos periféricos, gônadas, (predileção fantástica pela íris) íris, musculo e pele. Esta doença manifesta-se de 3 maneiras: neurológica, visceral e cutânea. Em 1960 a atenuação e utilização do vírus em vacinas representaram um dos maiores avanços no controle dessa doença; foi a primeira vacina efetiva contra câncer em todas as espécies. Agente etiológico: herpes vírus: DNA fita dupla, envelopado, de simetria icosaedrica dividido em 3tipos HV 1: somente esse é oncogenico; isolado em galinhas e codornas; uso para fabricação de vacinas atenuadas HV 2: não oncogênica – isolado de galinhas HV3 ou HVT – isolado de perus https://www.avisite.com.br/clipping/CevaWorld_02_Marek.pdf?fbclid=IwAR0BSSsTq08_4tO2kRegUNQb2xk1qVrvBGosRP_GNWiUbFYjj1kyQYTTads Distribuição mundial Susceptíveis: aves a partir de 6 semanas (+ comum entre 12 e 14 semanas) Antigamente a morbidade podia atingir 30% sendo que a mortalidade era em igual numero Hoje, após o emprego de vacinas esse numero foi reduzido para 5% em poedeiras e 0,1% em frangos (pega galinha caipira) Epidemiologia: transmissão congênita – galinha não manifesta porem passa o vírus para frente (em reprodutoras é pior, que passa para os ovos) Sinais clínicos: 3 formas – neurolinfomatosa, linfomatosa ocular e visceral Neurolinfomatosa: polineurite (infiltração mononuclear em nervos periféricos); paralisia das pernas, papo e asas (clássico é no nervo ciático) Sinais nervosos: paralisia completa, opistotono, torcicolo, asas caídas, afecção do nervo vago: papo pendular Linfomatose ocular: opacidade e deformação de íris; uveíte; irite; cegueira Linfomatose visceral: forma aguda em fígado, baço e rins E BURSA; TUMORES NO INSTESTINO, NO MESENTERIO TUMORES NA PELE NA REGIAO DOS FOLICULOS DAS PENAS. Nos frangos de corte há condenação das carcaças devido ao aspecto repugnante que se estabelece Sinais clínicos: depressão, anorexia, prostração, asas caídas, penas eriçadas, diarreia, desidratação, diminuição da produtividade Morte aguda- vírus muito virulento Sintomatologia nervosa – encefalite, incoordenação e paralisia transitória Comprometimento ocular: opacidade da íris e cegueira Formação de tumores (folículo da pena) Lesões macro: Hipertrofia e edema de nervos periféricos (ciáticos) Tumores linfoides brancos e macios em musculatura e vísceras (linfomas em vísceras) Lesão no folículo da pena Alterações oculares (opacidade da córnea) Lesoes micro: Lesão de caráter inflamatório, caracterizada por infiltração de linfócitos, edema, desmielinização e proliferação das células de Schwann, Neoplasias linfoproliferativas Degenerações inflamatórias nos nervos periféricos Diagnostico: histórico, sinais clínicos, histopatológico, isolamento e identificação viral (não são feitos na rotina, inoculação de leucócitos em cultura de células, ovo embrionado ou ave susceptível) Diferencial: leucose linfoide, encefalomielite aviaria (opistotono), Newcastle/influenza, encefalomalácia nutricional (vitamina E), botulismo e aspergilose cerebral Tratamento: não existe!!!! Controle: biosseguridade, higiene e manejo (queimas as penas) e vacinação VACINA TEM QUE TER CONTATO COM A DERME – SUBCUTANEA LEUCOSE AVIÁRIA Leucemia aviaria, são neoplasias malignas e benignas das galinhas causadas por retrovírus – RNA vírus. O RNA viral é liberado na célula hospedeira e por ação da transcriptase reversa é transformado em DNA. O DNA formado vai até o núcleo da célula e se integra ao DNA celular. Complexo Leucose aviária: existem 5 tipos de leucoses: leucose linfoide, mieloide, eritroblastose, mieloblastose e mielocitomatose. A incidência da doença do fígado grande ou leucose linfoide foram muito comuns em linhagens de matrizes leves (poedeiras). – Fígado tem que estar duplicado/triplicado do seu tamanho normal Etiologia: além de causar leucose linfoide, afetam negativamente: Idade para atingir a maturidade sexual Produção de ovos por femea alojada Peso de ovo Mortalidade total Peso corporal Retrovírus da leucose aviaria é dividido em subgrupos: A, B, C, D, E e J – o J é o mais comum. O subgrupo E é considerado endógeno de baixa patogenicidade Pode ser transmitido de forma horizontal e de forma vertical – forma congênita ou vertical hereditária. Sinais clínicos: Podem não apresentar nenhum sinal da doença, ou apresentar sinais gerais de ave doente, como inapetência fraqueza, aumento de fígado, manchas de uratos etc Geralmente ocorre mortalidade alta no inicio da maturidade e deve-se ainda estudar ação dos hormônios reprodutivos nesse aspecto (10-14 semanas) Aumento do fígado – tumores com colorações diferentes (branca ou cinza, difusos ou focais); leucose linfoide: tumores na bolsa ou tonsila, tumores mieloides: tumores nos ossos Diagnostico: histórico, histopatológico: fígado, bolsa de Fabricius, baço, timo, nervo ciático ou qqr órgão com tumor. Isolamento viral, ELISA, Imunohistoquimica, PCR: albúmen e mecônio para verificar transmissão vertical swab cloacal para verificar a presença do agente no lote Não existe vacina para leucose aviaria. Manejo e biossegurança – diminuir numero de vacinações no primeiro dia. Evitar estresse. Controle de doenças imunossupressoras. RETICULOENDOTELIOSE Etiologia: retrovírus distinto morfologicamente, imunologicamente e estruturalmente da leucose, são vírus de RNA simples, semelhante a replicação e transmissão à leucose aviária. Chamada de síndrome da ave refuga por uma forte imunodepressão Diagnostico: isolamento a partir do soro, células tumorais, e outros cultivos celulares e observar os efeitos citopáticos. Confirmar presença do agente com imunofluorescência e PCR
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